quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

QUANDO DEUS PERSEGUE SEUS INIMIGOS (1 de 28)



Mas com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade; com trevas perseguirá o Senhor os Seus inimigos” (Naum 1:8).
         Amado leitor, cabe a mim expor a Palavra da verdade perante todos; não posso escolher pregar o que acho que deve ser pregado; nem pregar aquilo que os homens querem ouvir. A ordem do Rei aos Seus arautos é que eles preguem a palavra. Quanta ignorância a respeito de Deus em nossos dias! Como satanás tem se aproveitado para difundir uma divindade humanizada e bem adaptada aos caprichos do homem moderno, tão mundano, egoísta e pervertido!
         O assunto que estarei trazendo para todos nos próximos dias em nada é agradável à nossa natureza, tão acostumada a beber das águas contaminadas das heresias modernas e tão acostumada a saciar seu estômago com os manjares humanistas salpicados de versos bíblicos. Certamente é minha responsabilidade trazer a todos o conhecimento do verdadeiro Deus. Não há dúvida que esta atual geração precisa ouvir que o Deus que se revelou é grande Senhor; que a Ele pertence a salvação (Jonas 2:9); que Ele é glorioso Nele mesmo, Auto suficiente, Soberano em tudo.
         Ora, não preciso divagar em assuntos confusos; não tenciono discutir temas que satisfazem a curiosidade dos homens. Fui chamado para pregar o evangelho da glória de Cristo (2 Coríntios 4:4). Onde brilha a verdade da cruz não há lugar para orgulhosos discursos, nem para temas discutíveis. Onde Deus é visto como Deus, assentado em Seu trono de glória, certamente o homem é posto em seu devido lugar – o lugar de verme, de um real merecedor do castigo eterno por sua culpa em Adão. Onde brilha a luz do evangelho da glória de Cristo, os homens silenciam, emudecem: “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra” (Habacuque 2:9).
         O livro escrito pelo profeta Naum trata da destruição da capital dos Assírios – Nínive. Anos haviam passado quando Jonas andou por toda aquela cidade anunciando que Deus certamente iria castigá-la, caso eles não se arrependessem. A compaixão de Deus foi derramada do céu sobre toda aquela população e ocorreu algo inaudito, diria até surreal, porque toda cidade se arrependeu. Naquela visitação misericordiosa do Senhor por aquele povo a mão de misericórdia do Senhor segurou Sua Ira e Deus adiou o castigo.
         Mas o livro de Naum mostra um cenário de Ira, não de compaixão, porque anos depois Deus trouxe o castigo sobre aquela corrompida, perversa e maligna população. O livro de Naum inicia-se com uma apresentação de Deus em Sua Ira, como o Senhor dos Exércitos. Deus é visto como Aquele que está em contínua atuação contra os Seus inimigos, por isso Nínive seria destruída. Os instrumentos da Ira divina são muitos. Deus surpreendeu aquela cidade com uma poderosa investida de um exército inimigo, invadindo e destruindo toda população, e assim para sempre a Assíria foi destruída.
         Caro leitor, esses anúncios a respeito das atuações de Deus contra nações no passado foram registrados para mostrar que é essa a soberana atuação de Deus contra os Seus inimigos. Por essa razão é que trago esse tema: COMO DEUS PERSEGUE SEUS INIMIGOS. Os homens modernos precisam saber que o Deus da bíblia é imutável; que aqueles que vivem em seus pecados são inimigos Dele. Homens modernos precisam saber que estão enfrentando e vão enfrentar esse Deus na Ira Dele e que Ele, com trevas persegue Seus inimigos.
         Todo meu objetivo tem em vista a nossa humilhação; que corações soberbos sejam derretidos; que vasos de barro sejam quebrados pelo Oleiro; que falsos crentes busquem verdadeiro arrependimento, porque Esse Deus é Deus de compaixão e dá vazão a essa misericórdia quando homens e mulheres se humilham agora, antes que sejam humilhados para sempre.
         Enfim, homens e mulheres conhecerão a realidade da cruz quando forem visitados pelo Salvador. Esse Deus que persegue Seus inimigos é o mesmo Senhor que se inclina para conversar com homens e mulheres arrependidos e humilhados.

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