sexta-feira, 29 de novembro de 2013

“NÃO HÁ PAZ PARA OS PERVERSOS”




Sucedeu que, vendo Jorão a Jeú, perguntou: Há paz, Jeú? Ele respondeu: Que paz, enquanto perduram as prostituições de tua mãe Jezabel e as suas muitas feitiçarias?” (2 Reis 9:22)
         Caro leitor, eis que o momento da vingança do Senhor contra a casa de Acabe havia chegado, conforme a profecia de Elias (1 Reis 21). Quem seria o instrumento para isso? O próprio capitão do exército de Israel – Jeú. Com esta o rei Jorão não contava. Nessa história podemos ver lições claras sobre o comportamento dos ímpios. Enquanto a mão vingadora de Deus ainda está distante, tudo parece bem. O perverso Jorão, sob o comando pervertido de Jezabel estava certo que seu reino era intocável. Ele fez com que todos os seus súditos fossem elementos tão perversos como ele. Jeú não era um crente, não era um homem de fé. Ele foi erguido como instrumento de punitivo da parte de Deus, porque Deus simplesmente soltou a “fera” que estava enjaulada em seu coração – alcançar a posição de rei.
         Caro leitor veja na vida do perverso Jorão como parecia calmo e tranquilo por fora. Mas, sua paz era fortificada de forma horizontal. A vigilância constante exibia um coração atemorizado: “Há paz, Jeú?”. Por que essa pergunta? Ela reflete sempre o fato o perverso não tem paz, mesmo que esteja aparentemente bem reforçado. Jorão procurava estar sempre reforçado ao seu derredor; jamais olhava para o Deus de Elias, nem sequer cogitava isso. Ele esperava de seus súditos que estes lhes fornecessem amparo e proteção contra seus inimigos. Os inimigos de Jorão eram os homens, porque em seu coração não acreditava no Deus de Israel – o Todo Poderoso. Mas, a sua pergunta revelava um coração agitado, perplexo, aflito e desesperado: “Há paz, Jeú?”.
         Quando Deus entra em cena para executar sua vingança, não precisa mais de um Elias, porque até mesmo um ímpio como Jeú serve. Eis sua resposta: “...Que paz, enquanto perduram as prostituições de tua mãe Jezabel e as suas muitas feitiçarias?”. Eis aí resposta bem clara e definida. Jorão aceitou com prazer a vida tortuosa da pervertida Jezabel – sua mãe. Ela era culpada pela terrível idolatria em todo território de Israel; ela era terrivelmente culpada da morte de muitos inocentes; ela era culpada de tanta maldade e mesmo a morte de Acabe – seu marido, não mudou seu comportamento, pois continuava liderando as prostituições e o culto aos demônios. Jorão era terrivelmente culpado, porque mesmo não fazendo o que sua mãe fazia, permitiu que a maldade continuasse e avançasse em Israel.
         Agora chegou o fim; agora Deus está usando os perversos para tomar o trono de um perverso. Agora chegou o momento para que toda falsa paz seja removida, a fim de mostrar que nada pode impedir o Senhor quando ordena Sua santa vingança contra elementos culpados. Quando o fim chega, a falsa paz do ímpio desaparece, como gelo derretido ante o calor. Homens no pecado manifestam o terror oculto em seus corações quando confrontam com Deus. Nesse momento desaba o teto de suas vidas e suas armas não passam de brinquedo.
         Meu caro leitor é bem certo que não há paz para o perverso! Se a alma não se arrependeu e se humilhou perante o Salvador bendito, essa pergunta sempre será ouvida: “Há paz, Jeú?”. Milhares estão procurando essa paz até mesmo em movimentos evangélicos; milhares querem se esconder, pensando que podem ficar disfarçados perante Deus; muitos acham apoio entre pastores infiéis, os quais por causa de dinheiro prometem paz e prosperidade. Mas, como pode haver paz no pecado? Como pode haver paz se a alma estiver em harmonia com mentiras, imoralidades, idolatrias e outras práticas?
         Caro leitor, a verdadeira paz vem da cruz, porquanto ali o Cordeiro de Deus se entregou por nossos pecados, a fim de que homens perversos pudessem escapar para sempre da Ira de Deus. Portanto, só tem um lugar para que você possa se acolher – em Cristo Jesus o Salvador bendito!

O Que é a Verdadeira Oração? (1)




JoãoBunyan 
Oração é o derramar de modo sincero, consciente e afetuoso o coração ou alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito Santo, buscando as coisas que Deus prometeu, ou que são conforme a Sua Palavra, para o bem da igreja, com submissão, em fé, à vontade de Deus.
Nessa descrição há sete coisas. Primeiro, de modo sincero; segundo, de modo consciente; terceiro, de modo afetuoso, derramando a alma diante de Deus, por meio de Cristo; quarto, no poder ou ajuda do Espírito Santo; quinto, buscando as coisas que Deus prometeu, ou que são conforme a Sua Palavra; sexto, para o bem da igreja; sétimo, com submissão em fé à vontade de Deus.
Com relação à primeira destas: é um derramar de modo sincero a alma diante de Deus. A sinceridade é uma graça que permeia todas as demais que Deus nos dá, e todas as atividades do cristão, e influenciando-as, pois do contrário Deus não as estimaria. Assim ocorre na oração, como particularmente disse David, falando deste tema: “A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha língua. Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Salmos 66:17,18). A sinceridade faz parte da oração, pois sem ela Deus não a consideraria como tal. “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jeremias 29:13). A falta de sinceridade fez que Jeová recusasse as orações daqueles descritos em Oseias 7:14, onde é dito: “E não clamaram a mim com seu coração” (isto é, com sinceridade), “mas davam uivos nas suas camas”. Mas oram para simular, para exibirem-se hipocritamente, para serem vistos dos homens e aplaudidos por eles. A sinceridade é o que Cristo recomendou em Natanael, quando este estava debaixo da figueira: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo”. Provavelmente este bom homem tinha estado derramando sua alma a Deus em oração debaixo da figueira, fazendo-o em espírito sincero e não dissimulado, diante do Senhor. A oração que contém este elemento como um de seus ingredientes principais, é a oração que Deus ouve. Assim, “a oração dos retos é o Seu deleite” (Provérbios 15:81).
Por que a sinceridade deve ser um dos elementos essenciais na oração que Deus aceita? Porque a sinceridade induz a alma a abrir o coração diante de Deus com toda simplicidade, a apresentar-lhe o caso de forma franca, sem equívocos; a condenar-se claramente, sem dissimulação; a clamar a Deus desde o mais profundo do coração, sem palavras ocas e artificiais. “Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como novilho ainda não domado” (Jeremias 31:18). A sinceridade é a mesma num canto sozinha, assim como quando está diante do mundo. Não sabe levar duas máscaras, uma para comparecer diante dos homens, e outra para os breves momentos que passa sozinho. Ela se oferece ao olho perscrutador de Deus, e anseia estar com Ele no dever da oração. Não tem apreço pelo esforço de lábios, pois sabe que o que Deus vê é o coração, de onde brota a oração, para ver se a mesma vem acompanhada com sinceridade.
 (extraído de NO CAMINHO DE JESUS)
        





“Procurando o bem do seu povo.”

(Ester 10:3)  Spurgeon
MARDOQUEU era um verdadeiro patriota, e por isso, ao ser elevado à mais alta posição no reinado de Assuero, usou a sua influência para promover a prosperidade de Israel. Nisto é um tipo de Jesus, o qual, no Seu trono de glória, não procura o Seu, mas emprega o Seu poder para o bem do Seu povo. Seria bom que cada Cristão fosse um Mardoqueu para a Igreja, esforçando-se por obter, em conformidade com a sua capacidade, a prosperidade da mesma. Alguns são colocados em postos de riqueza e de influência, que esses honrem o Senhor nessas elevadas posições da Terra, e testifiquem de Jesus diante dos grandes homens. Outros têm o que é muito melhor, isto é, uma íntima comunhão com o Rei de Reis. Que esses intercedam diariamente pelo débil do povo do Senhor, pelo que dúvida, pelo tentado e pelo desconsolado. Se intercederem incessantemente pelos que estando em trevas, não se atrevem a aproximar-se do trono da graça, serão muito estimados. Os crentes instruídos podem servir grandemente ao Seu Senhor se empregarem os seus talentos para o bem de todos e se investem as suas riquezas de sabedoria celestial a favor de outros, ensinando-lhes as coisas de Deus. O muito pequeno no nosso Israel pode, pelo menos, procurar o bem-estar do seu povo; e, se não pode dar mais do que o seu desejo, este será bem recebido. A carreira mais cristã e mais feliz para um crente, é de vez, deixar de viver para si memo. Aquele que abençoa outros, não deixará, ele mesmo, de ser abençoado. Por outro lado, o procurarmos a nossa própria grandeza é um malvado e infeliz plano de vida, pois o seu curso será penoso e o seu fim, fatal.

Meu amigo, esta é a ocasião de te perguntar se estás procurando, com todas as tuas forças, fomentar a prosperidade da Igreja na região onde vives? Espero que não a estejas prejudicando com amargores e escândalos, nem debilitando-a com o teu esquecimento. Amigo, une-te com os pobres do Senhor; compartilha as suas cruzes, faz-lhes todo o bem que possas e tu não perderás a tua recompensa.


Tradução de Carlos António da Rocha

O CAMINHO DA CRUZ

Queres conhecer o caminho da cruz? 

João Bunyan 

“Queres conhecer o caminho da cruz? Olha lá para adiante. Vês um caminho estreito? É por ali que hás de ir. Por ele passaram os Patriarcas da fé, os profetas, Cristo e os apóstolos: É um caminho tão direito como uma linha reta. Há desvios por onde se perca um forasteiro? Sim, tem muitas encruzilhadas, e muitos atalhos bastante largos; mas a regra para distinguir o verdadeiro caminho é este: sempre reto e apertado.”

AVISO

AOS MEUS QUERIDOS LEITORES
NOS DIAS 30 DE NOVEMBRO E 1 E 2 DE DEZEMBRO NÃO ENVIAREI NOVAS MENSAGENS. ESTAREI EM CONFERÊNCIAS NUMA IGREJA NO INTERIOR DE SÃO PAULO.
ALMEJO QUE O BLOG SEJA PARA MEUS LEITORES UMA MESA FARTA, COM AQUILO QUE SUAS ALMAS PRECISAM PARA O FORTALECIMENTO NA FÉ, EM DIAS TÃO PERVERTIDOS E CHEIOS DE MENTIRAS.
ROGO SUAS ORAÇÕES, PARA QUE A PALAVRA DE DEUS SEJA GLORIFICADA E MOSTRE SUA FORÇA EM SALVAR ALMAS E EXALTAR O NOME BENDITO.
COM AMOR EM CRISTO, SEU CONSERVO
DAVID SENA

O ÚNICO DIGNO DE NOSSO AMOR (3)




Se alguém não ama ao Senhor, seja anátema!        Maranata” (1 Coríntios 16:22)
         Caro leitor, perscrutemos juntos essa incrível declaração de Paulo no final de sua carta aos Corintos. Precisamos conhecer o que realmente significa pertencer a Cristo; o que significa fazer parte da noiva do Senhor, daquela que foi comprada com sangue. Quanta zombaria com o Nome do Senhor em nossos dias! Quanta profanação ao Nome bendito! Quanto louvor que é nascido da natureza maligna, tão encharcada do mundanismo! Tudo isso porque esta atual geração desconhece o Senhor da glória (Tiago 2:1). Cristo Jesus veio ao mundo e na cruz comprou um povo para Si, um povo zeloso de boas obras (Tito 2:14). O povo de Deus ama seu Senhor e prova isso no viver. O povo de Deus, mesmo cheio de fraqueza e cercado de tantos inimigos cruéis, os quais lutam para frustrar a fé cristã, ainda assim ama o Senhor. Paulo afirma no texto que se alguém não ama o Senhor essa pessoa é anátema, maldita de Deus.
         Vamos prosseguir mostrando por que o Senhor é o único digno de nosso amor. Já pude mostrar que Ele é o único que envolveu o coração do Pai em afeto: “Este é meu Filho amado”. Jesus também deixou claro que o Pai Lhe amava e Seu prazer estava no amor do Seu Pai. Mesmo caminhando pela jornada tão árdua rumo à cruz, habitando aqui num corpo corruptível e na profundidade da humilhação de ser homem e servo (Filipenses 2:7,8), nosso Senhor vivia embalado nesse constante amor do Pai eterno. Esse era seu contexto de alegria e de satisfação; sua satisfação era a realização plena da vontade do Pai e para isso Ele se entregou voluntariamente e caminhou obediente e triunfantemente rumo ao plano estabelecido na eternidade, de ser o Cordeiro de Deus, e assim comprar com Seu sangue os eleitos (João 17:2).
         Então, embasados dessa verdade, afastemo-nos desse Jesus da nova era; desse Jesus tão bem desenhado pelo diabo e tão cortejado pelo coração mundano, supersticioso e corrompido dos homens no pecado. Caro leitor, que fitemos a cruz; que saiamos dessa atmosfera religiosamente mundana; que encaremos o privilégio de pertencer a Cristo. A religiosidade moderna mostra o quanto o homem é maravilhoso e digno da atenção de Deus! Mas, a verdade aparece nas Escrituras para mostrar que nós seres humanos somos imundos (Isaías 64:6) e que em nós mesmos nada tem que possa trazer qualquer satisfação ao coração de Deus. Não há qualquer recurso em nós; não há qualquer mérito, a não ser a dignidade do inferno. Então, ser crente em Cristo é privilégio eterno; é algo que deve extravasar nossos corações de alegria, de profunda gratidão. Ora, o que houve em nós para alcançar tal posição? Nada! Estávamos mortos (Efésios 2:1), éramos defuntos espirituais e foi necessário o braço forte do Senhor para nos arrancar dessa tumba mundana e obscura; éramos fregueses que o inferno cobiçava ansiosamente.
         Então, caro leitor, o amor de Deus pelos salvos não é amor recíproco. Os santos não são amados porque houve algo neles que atraísse a atenção de Deus. Os homens no pecado querem se enfeitar, a fim de parecerem bondosos, religiosos, fraternos e santos, mas tudo isso não passa de serem ornamentos externos, os quais nada possuem de valor para Deus. Os santos são alvos do amor eterno de Deus porque foram ligados a Cristo. É se alguém está em Cristo que é nova criatura (2 Coríntios 5:17). Nada tem a ver com qualquer mérito nosso; nada tem a ver com nossos cânticos, orações e fervor espiritual. Caro leitor, não esqueçamos dessa verdade, porque nada, nem a mais forte expressão de vida cristã santa e separada para Deus há de acrescentar qualquer quantidade de amor a mais. Os santos foram aceitos no Amado (Efésios 1:6 versão corrigida).
         O viver do crente deve está arraigado nessa verdade e a prova desse amor do Senhor pelos Seus santos foi mostrada na cruz. Ali está tudo o que precisamos saber, a fim de que mostremos em nossas vidas que foi a misericórdia do Alto que nos visitou. Alguém inocente, puro e santo ocupou o lugar de homens tão vis, imundos e dignos do inferno. Todas essas verdades reveladas devem transbordar nossos corações, a fim de que cada crente possa mostrar que realmente ama a Cristo, somente a Ele.

AS PROVAS DA REBELIÃO DO HOMEM (4)




Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas  (Jeremias 2:13).
         Prezado leitor voltemos de todo coração ao texto, porque o que Israel fez nos dias de Jeremias é o que faz o homem no pecado em todos os lugares e em qualquer ocasião. Com o avanço da mentira vemos como os atos ímpios e perversos dos homens estão sendo encobertos com práticas religiosas e evangélicas em nossos dias. Por essa razão o texto de Jeremias 2:13 precisa ser trazido à lume; precisa ser exposto aos ouvidos das multidões dentro e fora da igreja; do púlpito pregadores devem erguer suas vozes e proclamar a solene verdade que homens e mulheres deixaram o manancial de águas vivas e estão tentando cavar para eles cisternas rotas.
         Meu trabalho hoje consiste em mostrar aos meus leitores como os homens no pecado abandonaram o Senhor; como nossa real história é contada de forma dramática desde o Éden e como agora no pecado homens e mulheres provam pelos seus atos que deram às costas ao Senhor da glória. Notemos bem como a bíblia mostra em linguagem simples, clara e franca revela pelos atos como os homens e mulheres fazem exatamente o que Israel fazia nos dias do profeta Jeremias.
         Tomo agora o termo mais usado nas Escrituras: “iniquidades”. Essa é a palavra mais usada em toda bíblia para designar os atos dos homens no pecado; o que eles fazem usando os membros dos seus corpos, a fim de praticar maldade contra seus semelhantes. Mas a palavra “iniquidade” focaliza a atitude dos homens num total e franco desrespeito à lei de Deus. No Novo Testamento é a tradução do vocábulo grego “anomia”, que literalmente significa “sem lei”.
         Essencialmente a prática de iniquidade é uma afronta à lei do Senhor; é uma atitude de rebelião contra o Rei da glória; é uma afronta ao reino de Deus; é uma declaração de guerra contra o Santo Senhor, criador do céu e da terra; é na prática uma declaração de que não aceita nem tolera a justiça, a santidade, a sabedoria e o juízo de Deus. A prática da iniquidade é o homem afirmando que é livre para pensar, agir e viver como ele deseja viver. É o homem declarando que não aceita a interferência de Deus.
         Vemos isso no Salmo 2. Ali Deus mostra como a população mundial está unida, em pé de guerra contra o Senhor, afirmando que estão dispostos a quebrar os laços e algemas. Eles querem uma sociedade onde não há censura e proibições. Os homens estão cônscios de que o reino é Deus, que Ele é soberano e santo, mas estão prontos a destruir Seu trono de glória. Foi provado isso na crucificação do Senhor. Ali estava a população mundial representada nos judeus e gentios ordenando o desaparecimento do Justo e Santo; no engano do pecado pensavam que o Autor da vida teria o mesmo fim que os homens normais têm.
         Caro leitor, aquilo que os homens no pecado cometem com suas palavras e atos, são práticas feitas propositalmente. São os homens dando às costas para Deus e declarando que preferem curtir suas maldades neste mundo; que anseiam viver em suas imoralidades e adultérios; que amam e preferem adorar seus ídolos; que detestam o Senhor da glória e estão dispostos a servir ao pecado, ao mundo e ao diabo; que sentem o prazer em caminhar pelas vias tortuosas em direção ao inferno. Em Adão consagraram suas bocas para as palavras torpes, indignas e vis; suas mãos são instrumentos para servir ao pecado e líder mentiroso deste mundo; suas mentes tramam e urdem a maldade e suas emoções são usadas extravasarem em seus prazeres.
         Caro leitor, somente o Senhor Jesus pode libertar pecadores dessa condição tão deplorável, separados da glória de Deus (Romanos 3:23). Quando o Senhor chama homens e mulheres da morte para a vida (João 5:24), seus olhos espirituais são abertos e eles passam a ver a verdade; passam a ver a desgraça do pecado; muitos choram e lamentam a condição tão triste, então se arrependem sinceramente a confessam seus pecados, crendo no Salvador Fiel e Justo, capaz de perdoar e purificar o homem de toda essa imundície.