sexta-feira, 28 de agosto de 2020

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (10 de 10)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
ATITUDES CORRETAS DO PECADOR ANTE A PORTA ABERTA.
        Da parte do pecador a atitude correta é humilhar, reconhecendo o perigo em que se encontra. É fato que nem toda atitude de humilhação vem de Deus; é fato que nem todos que parecem arrependidos, realmente estão querendo entrar pela porta da graça aberta. Uma atitude aparentemente humilde do lado de fora pode ser o preparo para um coração ainda mais endurecido e obstinado. Mas a humildade perante a verdade revelada mostra que a pessoa parou de brincar e resistir a Deus.
        Mas importa que haja humilhação e disposição para entrar. Se a dureza de coração é motivo de festa para os demônios, então é certo que o arrependimento é motivo de festa para os anjos. Homens e mulheres se arrependendo de suas maldades é uma das grandes maravilhas da graça compassiva de Deus em atuação no mundo, como aconteceu ali na cidade dos perversos Ninivitas. Não seria maravilhoso ver isso em nossos dias tão maus, os quais assemelham aos dias de Sodoma? Quando Cristo é visto como a única porta aberta para que os pecadores escapem do perigo eterno é sinal de que o Senhor desceu à terra e está atuando no meio dos homens. Dias assim são dias de refrigério, dias da Sua visitação. Não temos esperança fora dessas riquezas celestiais na terra, caso contrário veremos hoje no mundo as mesmas condições do tempo quando Noé construía sua arca.
        Quando homens se humilham é sinal de que Deus está apresentando aos homens a Sua perfeita provisão; que Seu Cordeiro é a porta aberta da vida eterna; que só entrando por Ele o pecador pode achar o caminho seguro e o descanso que a alma tanto precisa. Não há esperança fora Dele. Grandes nomes bíblicos atestam essa verdade em suas vidas e Deus mesmo está afirmando que do modo como salvou Moisés, Abraão e milhares de  pecadores, também pode salvar perdidos agora. A porta está aberta! Essa é a mais preciosa notícia que pecadores podem ouvir agora! Vejo hoje quantos estão procurando, não a porta aberta para escapar da ira vindoura. O que vejo hoje são homens e mulheres querendo de Deus portas abertas do sucesso pelos caminhos de Caim e até mesmo religiões foram abertas para desafiar os desejos carnais dos homens.
        Meu amigo, você tem permanecido indiferente? Não há cegueira pior do que a cegueira da alma. Não há sono mais perigoso do que o sono do mundo; não há paz mais perigosa do que achar que a vida aqui está indo muito bem e que se houver juízo ele tardará, ou mesmo que nunca virá. Quantos foram surpreendidos e morreram no pecado! Quantos morreram sem que jamais pudessem ouvir a pregação da palavra! Outros morreram ouvindo a mensagem, mas preferiram endurecer seus corações.
        Amigo, é provável que você anda confiante em si. Muitos acham numa igreja um bom “colchão” onde podem descansar e dormir o sono letal da alma. Muitos tranquilizam na mera religião formal, porque disseram que creem, mas o crê em nada difere da incredulidade mórbida do mundo pagão e materialista. Tais pessoas jamais chegaram a examinar a si mesmas. Quão terrível é o peso de um coração obstinado e rebelde! Às vezes muitos são surpreendidos com a reta final na jornada e percebem que cairão no abismo; a reação deles parece ser de arrependidos, mas o fato que Deus manda Seu juízo mesmo antes da pessoa cair na perdição. Os sinais de falsa conversão aparecem logo, porque como Saul eles passam a buscar proteção humana e tendem a se esconder em lugares errados.
        Não tem esperança fora do Salvador que foi enviado do céu à terra. Não há lugar de escape para ninguém neste mundo, caso não corra só para os potentes braços de amor que recebe pecadores com infinda compaixão. Fora dele o barco da vida vai furar quando o dilúvio da ira divina vier.

A GRANDE DESCOBERTA (3)


                              
 “...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
HOUVE UMA AVALIAÇÃO DE TUDO O QUE OUVIRAM.
         A luz brilhou no coração daqueles discípulos e aqueles homens puderam perceber que o Senhor era diferente, que Sua mensagem era franca, sincera, verdadeira e imutável em Seus propósitos. Em nada alterava Sua missão em face da atitude antagônica dos judeus. Mais do que isso, a mensagem era completamente tomada de argumentos eternos, os quais iam infinitamente além das expectativas mundanas. Aqueles judeus eram homens naturais; a compreensão religiosa deles só envolvia com as coisas desta vida, por isso acharam loucas e inaceitáveis a mensagem pregada e ensinada pelo Senhor, não só no capítulo 6, como em todos os Seus discursos.
         Aquela multidão revelou a atitude que sempre tomavam em relação ao Senhor. As coisas espirituais só são entendidas pela administração do Espírito de Deus. As coisas eternas não se harmonizam com coisas passageiras. O sistema mundano vai pensar no pão daqui, na agua que mata a sede física. Mas as coisas eternas dominam sobre tudo o que é desta natureza passageira; as coisas espirituais dominam as coisas naturais, porque estas vieram daquelas. Para aqueles judeus o sistema da lei prevalecia, porque viam a letra da lei e não o espírito; viam as sombras, mas eram cegos, pois não viam a realidade das coisas. Queriam um profeta especial que trouxesse melhoras para Israel, e não sabia que perante eles estava o perfeito profeta – o próprio Deus com a mensagem celestial para eles. Examinemos um pouco mais os desejos que ocupavam o coração daquele povo que estava cercado dessa auréola de bênçãos, mas que a rejeitou de forma abrupta.
         Eles queriam palavras que redundassem em bênçãos terrenas, como o caso dos pães. Seus pais no deserto rejeitaram o maná, mas agora estava perante eles o próprio pão da vida, mas eles trataram o Senhor da pior forma. No deserto abominaram o pão dos anjos, mas agora, queriam realmente fulminar e extinguir o a excelência da provisão que dá vida eterna. Várias foram as vezes que ousaram não só a desafiar o Senhor, como também assassiná-Lo e ali na cruz tomaram todos os seus pavorosos armamentos do coração, a fim de atingir o Senhor. O próprio Senhor Jesus, na terrível experiência na cruz falou deles no Salmo 22, como touros, leões, feras terríveis vindos sobre Ele.
         É triste ver o que aconteceu com os judeus. Eles eram altamente privilegiados com as excelências das revelações de Deus; os oráculos divinos foram transmitidos por homens daquela nação; o Verbo divino desceu do céu e como homem pisou o solo da Judéia; os mais extraordinários milagres ocorreram entre eles; os fatos mais poderosos feitos pelos heróis da fé aconteceram através de homens judeus; a mensagem do evangelho foi entregue primeiramente a eles e muito mais. Mas foram rebeldes, obstinados e resistentes ao Espírito Santo. Não importa se eram homens naturais, isso não era desculpa, porque tiveram oportunidades incríveis, jamais concedidas aos outros povos, mas se ensurdeceram e recusaram ouvir as palavras vindas diretamente do próprio Verbo encarnado.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A GRANDE DESCOBERTA (2)


                                   
 “...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
HOUVE UMA AVALIAÇÃO DE TUDO O QUE OUVIRAM.
        Na introdução procurei mostrar o que foi que motivou os discípulos à essa confissão incrivelmente oportuna, especialmente para esta época que chegou a nós com os charmes da prosperidade. O nosso Senhor sempre se destacou em graça e verdade, essas duas prerrogativas Dele jamais faltaram em suas abordagens. Graça sem a verdade não passa de mera simpatia; verdade sem a graça não passará de orgulho que fere. Nosso Senhor uniu as duas coisas. Em Seu rosto brilhava a radiante luz da simpatia e da empatia, mas as Suas palavras revelavam a Sua glória. Nosso Senhor jamais colocou a verdade de lado, a fim de usar de falsidade com os homens; jamais vendeu a verdade, a fim de agradar a multidão. Ele procurou andar sempre à luz da presença íntima e amiga do Seu Pai, além de ser guiado no poder absoluto do Espírito Santo. Por esse fato estava disposto a ficar sozinho. Foi nessa circunstância, quando a multidão se afastou para não ouvir seu “duro discurso” que Pedro e outros disseram: “Para onde iremos nós?”
        A graça e a verdade tão mostradas no viver, nas obras e nas palavras do Senhor não atraíram seus corações, mas atingiram em cheio a vida dos discípulos. Aqueles homens andaram com o Senhor, três deles presenciaram a glória de Cristo. Eles compreenderam por obra do Espírito de Deus que aquele homem com quem andavam não era um mero homem, nem um mero profeta, mas era o próprio Deus, o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (João 1:14). Aqueles homens conseguiram entender tudo isso, pela fé eles venceram as ofertas mundanas e optaram pelas palavras de vida eterna.
        Quanto precisamos entender essas coisas! Muitos pegam o livro de João, ficam maravilhados com os ensinos, mas não conseguem perceber a glória dos ensinos de vida eterna nas palavras do Filho de Deus. A multidão de judeus corria em busca das obras do Senhor, mas odiavam seus ensinos. O mundo é sempre assim, pois chega a gostar da religião, desde que esta lhe faça promessa de milagres para uma vida abençoada aqui. Nada contra as bênçãos materiais, elas vêm de um Deus bondoso, fiel que se compadece dos homens. Mas se as bênçãos terrenas não se tornarem um tipo de “tapete” que leve até as maravilhas da vida eterna, elas resultarão em maior ódio contra a verdade. Chegará o momento que as bênçãos terrenas serão atribuídas aos ídolos, conforme disseram os judeus pobres, os quais não foram levados à Babilônia (Jeremias 44).
        Examinemos mais de perto o que realmente aquela multidão queria da parte do Senhor. Certamente eles não estavam nem um pouco interessados nas palavras de vida eterna, por isso recusaram e foram embora. Façamos uma comparação com o que acontece com o sistema evangélico, porque o que vemos é boa parte correndo em busca do deus riquezas e essa divindade tem sido indiretamente a mais apregoada em nossos dias. Se não houver uma busca pela verdade da vida que dura para sempre, os homens ansiosamente procurarão aquilo que dura pouco tempo. A multidão de judeus viu o milagre da multiplicação dos pães e achavam que era aquilo que o Senhor faria sempre. Mas assim que ouviram as Palavras do Senhor da glória, eles recuaram, recusaram e foram embora.

Pregação - Purificai-vos, limpai-vos - Isaías 1:16 - Pr. David Sena

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

A GRANDE DESCOBERTA (1)


                                      
“...Senhor, para quem iremos ? O Senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos conhecido que o Senhor é o santo de Deus” (João 6:68,69)
INTRODUÇÃO:      
        Amado leitor, de novo tomo esse texto para mais uma mensagem, porque profundas e oportunas são suas lições. Falo “de novo” porque antes já tinha pregado nesse texto com a pergunta: “Quereis também retirar-vos?”. João 6 é um dos mais profundos capítulos da bíblia, por isso não podemos olhar as palavras do Senhor de um modo superficial. Nosso Senhor mesmo diz aos judeus que suas palavras não são meras letras, mas espírito e vida. Sendo assim elas estão infinitamente acima da nossa pobre compreensão natural das coisas.
        Aliás, o ensino do capítulo inteiro mostra que as palavras do Senhor são palavras de vida eterna. Foi assim que o Senhor começou falando aos judeus, os quais corriam em busca Dele, a fim de obter cestas de comida, enquanto Ele mesmo se apresenta como o pão da vida. A pergunta feita pelos discípulos mostra que eles obtiveram resposta no próprio ensino mostrado pelo Senhor em todo capítulo: “Tu tens as palavras de vida eterna”. Vamos checar com um pouco mais de profundidade as palavras dos discípulos, porque eles vêm de encontro a maior necessidade que temos hoje em nossa sociedade que está sempre à busca de novidades.
        Outra verdade é que somente os que ficaram na presença do Senhor foram os que entenderam que Suas palavras foram palavras de vida eterna. Os discípulos que fizeram a confissão acima perceberam que estavam perante o Filho de Deus e que as palavras de vida estavam infinitamente acima dos desejos corrompidos e passageiros dos homens neste mundo. Perante eles estava alguém bondoso, maravilhoso e pronto a mostrar Seu poder que sustenta, dando provisões aos homens. Aliás, Ele já havia feito isso milhares de vezes. Ele bem que poderia dar pão, água e todo sustento buscado ansiosamente pelos homens.
        Porém, aquela ocasião do capítulo 6 era radicalmente diferente. Nosso Senhor fez a luz da Sua divindade brilhar em Suas palavras. Ele não ficou em pé e transfigurou-Se, como ocorreu no Monte das oliveiras. A glória Dele brilhou em Suas palavras: “As palavras que vos digo são espírito e vida”. Isso não interessa para a mente carnal, mas interessa sim aos que são salvos. Por essa razão estou me dirigindo aos que têm os mesmos gostos espirituais que tiveram os discípulos que não fugiram, mas permaneceram perante o Senhor. Tais pessoas não estão ocupadas com comida, bebida e outros confortos tão prometidos pelo mundo. Eles querem realidades espirituais. Eles querem ver o caminho que não acaba com a morte física, mas sim o caminho que perpassa esta vida e penetra nas regiões celestes.
        Na abertura dessa nova mensagem eu pergunto ao meu leitor: O que você realmente quer? Deseja ouvir aquilo que tanto agrada a natureza carnal e egoísta, assim como queriam os judeus? Se for esse seu desejo, certamente você dará as costa e ignorará esta mensagem. Mas, se você, igualmente Pedro e outros anseia por conhecer coisas eternas, certamente você as achará. Elas são de duração eterna e são tesouros que o mundo desconhece. Os crentes são os príncipes do céu, por isso querem se enfeitar com os riquíssimos adornos dados a nós na palavra da verdade.

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (9 de 10)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
ATITUDES CORRETAS DO PECADOR ANTE A PORTA ABERTA.
        Creio que a aplicação dessas verdades deve encher nossas mentes e emoções, ao término dessa mensagem. Todos os homens, visto que estão na condição de culpados diante de Deus e assim estão do lado de fora, expostos aos terríveis perigos, precisam saber que Deus chama a todos para que se acolham nesse abrigo da segurança do Seu amor em Cristo. Enquanto os homens estiverem vivos, eles podem e devem saber que a porta está aberta. Deus não abriu a porta do paraíso somente para Abel; Caim também pode ver que a porta estava escancarada. A arca de Noé era a mensagem dirigida a todos os homens, a fim de que fossem e fizessem arca semelhante para a salvação de suas famílias.
        O que mantém os pecadores do lado de fora? Não é o orgulho? Claro! Não há nada mais poderoso do efeito do pecado no homem do que Sua atitude para com Deus. Deus é para o pobre e miserável homem caído o inimigo principal e da pior espécie. Todo chamar de Deus aos pecadores é motivo para que eles deem um salto para trás; o convite de Deus aos homens é motivo de horror e de zombaria. Os homens, mesmo vendo os sinais de juízo chegando, eles não darão crédito, até que sejam envolvidos e tomados, como uma serpente constritora faz com sua presa. Mas o convite de amor continua; os gritos de aviso devem perpetuar, até que a própria mão compassiva seja estendida e salve alguns. Quais são as atitudes corretas do pecador ante a porta aberta?
        Em primeiro lugar ele deve se humilhar, reconhecendo o perigo no qual se encontra. Os sons que vêm do céu à terra devem abalar o homem, pois quem sabe alguns atenderão a chamada e correrão para entrar. Para os homens, o nascimento deles foi a porta de entrada neste mundo e eles ousam sair deste mundo pela perigosa morte física. Para eles o presente século onde vivem é o mais lindo e aprazível lugar para viver. Enquanto a mensagem de Deus ordena que todos fujam do perigo, eles vão perguntar: “Onde está o perigo? Não o vemos!” O abismo está perto deles e como cegos eles caminham bem à beira do precipício, sem qualquer noção de que a qualquer momento cairão nele. Mesmo ouvindo as palavras de Deus por meio de Moisés, ainda assim Coré, Datã e Abirão ficaram presos em sua soberba, achando que o que Deus falou não seria cumprido, até que a terra rasgou-se debaixo deles no terremoto, levando todos vivos para o inferno.
        Em segundo lugar, os pecadores também não devem brincar com a tolerância de Deus. Uma obediência adiada é a mais perigosa que existe, porque se subtende que a atitude é de vileza e esperteza. Não obedecer já é sinal que não quer ir nunca. Isso para Deus significa que o coração será punido com endurecimento. Deus às vezes fica sem anunciar a data do juízo. Ele fez isso com a mensagem de Jonas aos Ninivitas, mas em geral ele não fala, porque não é obrigado a falar. E mesmo que falasse, o pecador teria a audácia de esperar até perto para decidir se entra ou não. Os juízos anunciados por Deus requerem que todos levem a sério. Quando Deus anunciou a mensagem aos ninivitas, não fosse a intervenção misericordiosa de Deus, aquele povo zombaria de Jonas e até mesmo se levantaria para matar o profeta.
        Meu amigo, não brinque. Cuidado porque a tolerância de Deus logo é transformada em ira, e a ira de Deus quando chega, ela tem um poder terrível de transformar um coração mole em coração extremamente endurecido. Quando isso ocorre o pecador usará seus minutos, horas, dias e meses em novas oportunidades para gastar com seus pecados.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (8)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
DEUS FECHA A PORTA
        Quando Deus fecha a porta para muitos não há mais solução. Para milhares Deus usa o tempo e circunstâncias, a fim de mostrar o quanto Ele é longânimo e compassivo, porém chega o tempo quando Ele mesmo fecha a porta, como ocorreu no caso de Noé, de Esaú que foi criado por pais piedosos, por Faraó que contemplou as manifestações de juízo de Deus, de Judas que até mesmo andou com os discípulos e foi chamado de apóstolo, sem mencionar outros nomes que aparecem na bíblia para ilustrar essa lição. Talvez você mesmo que lê esta página tem visto esse letal endurecimento na vida de pessoas conhecidas. Eu mesmo já vi vários casos.
           É claro que com muitos Ele usa de compaixão. Nabucodonosor foi um caso da preciosa graça. Deus poderia ter eliminado aquele cruel e altivo monarca de uma vez, mas preservou sua vida, a fim de que abrisse a boca e confessasse a grandeza do Altíssimo, numa confissão que ficou gravada para os séculos, como a vemos no livro de Daniel. Com muitos o Senhor faz com que vejam sua miséria, para depois abraça-los em Sua graça salvadora, como foi o caso de Isaías ao contemplar a glória de Deus, conforme vemos no capítulo 6 do livro do mesmo Isaías.
        Muitos pensam que Deus vai usar Sua compaixão na hora da morte, mas nem sempre acontece. Arrependimento e salvação vêm de Deus. Acazias foi acometido de uma enfermidade mortal vinda da ira de Deus e mesmo sofrendo as dores atrozes, morreu em seu pecado. Às vezes acontece que muitos parece que se arrependeram, justamente porque ficaram com medo do juízo, mas medo e fuga não significam salvação. Muitos em Jerusalém, com medo da ira vindoura correram para ouvir João Batista, mas aquilo era apenas algo do momento. Acabe, por um período de tempo pareceu ser um homem arrependido, mas foi apenas o medo das ameaças de Deus. Não demorou muito para que a fera que parecia morta ergueu sua cabeça e mostrou seus dentes e garras (1 Reis 21 e 22).
        Há real diferença entre o arrependimento que é fruto de uma alma em remorso e o arrependimento que vem de Deus. O primeiro funciona como fumaça, porque logo some no espaço. O segundo, pode esperar que vai resultar em fruto. Muitos que brincam com o pecado sempre estão pedindo perdão a Deus, porém, esses pedidos são frutos de remorso e medo. Não demora e no dia seguinte as aguas turbulentas da natureza maligna volta ao seu estado normal. Não vai demorar muito que tal pessoa manifestará sua fúria contra os crentes e contra Deus. Quando Deus fecha a porta não há lugar de arrependimento. O homem arrependimento se humilha perante Deus, o homem que teve apenas um tempo de remorso logo se erguerá contra a verdade e manifestará sua fúria.
        Nada podemos esperar do homem, senão que ele irá prosseguir em sua jornada de rebelião na face da terra. Se os homens não enxergam a glória de Deus na criação, como reconhecerão Sua glória na salvação? Se a bondade de Deus na terra não é reconhecida por causa da cegueira do pecado, como esperaremos que verão a glória de um Deus compassivo, misericordioso e pronto para salvar? Os homens no pecado assentam para comer e beber, levantam para divertir e saem para declarar guerra contra Deus. Eles querem romper os caminhos que estão fechados.
        Onde está a resposta? Ora, está em Deus. Todas as funções de bondade, salvação, compaixão, libertação e de dar vida pertence ao que é soberano. Nenhum homem tem chave que possa abrir a porta que Deus trancou. Aliás, se os homens puderem eles vão usar 7 chaves para deixar a porta do coração ainda mais trancada, a fim de que Deus com Sua luz não entre ali.

SALVOS PARA AS BOAS OBRAS (13 de 13)



“Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios  2:10)
A ORIGEM DAS BOAS OBRAS:     “... as quais Deus, de antemão preparou para que andássemos nelas”
        Findo esta mensagem, na esperança de poder levar essa verdade de forma prática no viver do salvo. Procurei dar ênfase à predestinação, porque o texto exige que entrasse nesse assunto tão importante: “...as quais Deus, de antemão...” Vimos que tudo foi planejado de tal maneira como Deus o Pai quer. Entramos nos depósitos dos tesouros da graça e presenciamos apenas um pouco daquilo que é joia preciosa para o ornamento do povo de Deus.
        E também vimos que as boas obras retornarão em glória para Deus e em benefícios eternos. Esse é o valor supremo das atividades dos santos neste mundo. Tudo o que é feito pelo poder da graça através de cada crente será visto como algo durável para sempre. Foi sempre assim. Olhemos o que os santos fizeram no passado; olhemos para as obras de fé e entenderemos que eles miravam para além do véu. Notoriamente as boas obras abençoam o mundo, mas também condenam o mundo. O que Moisés fez ao abandonar o Egito trouxe a preciosa lição para o mundo acerca do Deus de Israel. Olhemos bem que aquele gigante na fé fez uma troca que somente os salvos podem trocar: os tesouros do mundo pelos tesouros eternos. Parecia loucura, mas com essa troca Moisés passou pelo Egito pelo última vez, a fim de testemunhar que o Deus de Israel era o Deus vivo e verdadeira e que ele mesmo, Moisés estava se dirigindo para alcançar os bens duradouros.
        Os santos neste mundo sempre estão falando. Os que morreram estão falando hoje como se eles estivessem vivos em nosso meio. Os que ainda estão neste mundo estão deixando o aroma precioso de suas obras. A santidade de vida diz que eles não amam mais o mundo e que suas ações aqui mostram o Deus que eles servem. As obras dos crentes não podem ser destruídas, não são apagadas, elas permanecem. Suas orações, súplicas, intercessões e ações de graças subiram até o céu e estão guardadas ali no coração de Deus. Muitos jamais tiveram suas orações respondidas aqui. A maneira justa que eles viveram e vivem propaga a justiça que eles receberam e que as vestes brancas serão exibidas na eternidade e especialmente quando o Senhor descer do céu com os milhões e milhões dos convertidos (Apocalipse 19).
        Quão triste é ver o quanto o mundo ignora, despreza e ameaça os santos de Deus, mesmo com o fato que as boas obras dos crentes são as bênçãos mais preciosas de Deus para homens aqui. O Egito esqueceu de José, com seus atos que salvaram o mundo da fome; os moradores de Canaã esqueceram do viver do justo Abraão, sem mencionarmos aqui o modelo perfeito das boas obras – o Senhor Jesus.
        Mas posso ir mais longe para dizer que Deus sempre tomará os santos com firmes e amorosas disciplinas nesta vida. Muitos santos, de repente recebem um inesperado pacote de provações, mas tudo vem a nós na medida certa, a fim de que sejamos colocados no caminho certo das boas obras. O mundo faz de tudo para que os crentes, especialmente em nossos dias venham a abraçar as obras do mundo e assim vemos como muitos chamados de crentes simplesmente saíram do caminho do dever. Isso é extremamente perigoso. Cada crente foi posto na trilha certa onde deve seguir com humildade e obediência. Sair dos nossos deveres requer da parte de Deus os açoites da disciplina que nos levam a santidade.
        Sendo assim, voltemos aos valores das boas obras. Firmemos na simples responsabilidade que nos foi dada. Sejamos fieis ao Senhor como pais, maridos, filhos, esposa, mãe, empregados, na igreja, porque a meta é a glória de Deus em toda nossa maneira de viver.
        Lembremos que nem o mundo não premia as nossas boas obras. O mundo em sua loucura há de premiar os ímpios em atividades até mesmo perigosas. Mas as obras dos santos ficarão para serem reveladas na glória eterna.

Pregação - Uma ovelha disciplinada - Salmos 23:4 - Pr. David Sena

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

SALVOS PARA AS BOAS OBRAS (12 de 13)



“Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios  2:10)
A ORIGEM DAS BOAS OBRAS:     “... as quais Deus, de antemão preparou para que andássemos nelas”

        Analisemos um pouco mais o que significa “...as quais Deus, de antemão preparou...”. Na página anterior procurei mostrar o quanto essa verdade é vista na predestinação. Aliás, esse é talvez o tema sobre o qual é mais discutido em nossos dias. Mas reafirmo aqui que a predestinação explica tudo, porquanto tudo o que se refere à vida do crente em Cristo já foi planejada de antemão. Noutras palavras, tudo o que se referia à vida dos eleitos, em todos os detalhes Deus já planejou. Isso para mim é particularmente maravilhoso. Encaremos isso na lógica da graça, porque se toda boa obra está ligada ao nosso viver em Cristo, então é certo que tudo foi planejado de antemão no próprio Filho.
        Notemos bem que não foram preparados de antemão nossos atos pecaminosos, pois todos eles já estavam embutidos em Adão, ali na queda. Não se esperam atos em Cristo daqueles que não estão Nele. Os que vivem no pecado e vão para o castigo eterno não foram predestinados para isso, mas sim destinados. Lembremos bem que não foi Deus o autor da destinação, mas sim da predestinação. A destinação foi obra da nossa voluntária queda e as obras no pecado provam esse fato constantemente. Então, jamais culpemos Deus por nossos malignos atos, pois de Suas santas mãos jamais sairão maldades; pureza, santidade e justiça emanam das palavras do Deus que falou e tudo veio a existir. Os homens no pecado nunca tiveram, não têm e jamais terão qualquer base para acusar Deus de qualquer ato de maldade.
        Visto que estou tratando das boas obras, preciso retornar ao assunto. Elas funcionam de tal maneira que retornem em benefícios eternos. As boas obras dos salvos, visto que elas vieram da eternidade, então têm valores para a eternidade. Deus vê as obras dos salvos como motivo de adoração, como ações de graças e glórias somente e tão somente a Ele. As boas obras dos salvos são os únicos elementos que funcionam de fato para o bem das pessoas ao nosso derredor. São as boas obras que funcionam como luz para o mundo em trevas e como sal para um mundo apodrecido no pecado. Sem as boas obras as atividades mundanas evocam o juízo de Deus. Com as boas obras a presença graciosa e misericordiosa é mantida no mundo às vezes por muito tempo.
        As boas obras são as excelências que aparecem do heroísmo dos crentes. Elas nem sempre são vistos pelo mundo, mas o que importa é que Deus as vê. Milhares de santos que passaram por este mundo partiram para o céu sem que fossem notados aqui, mas seus atos ficaram marcados para serem vistas na eternidade. Muitos santos funcionam ocultamente, enquanto outros aparecem mais. Isso não importa, porque a glória será destinada sempre a Deus. Uma lâmpada pode brilhar, mas para isso têm os elementos que levam a energia até a lâmpada. Uma torneira é vista pelo fato que dela sai agua, mas são ignorados os canos que transportam agua até ela. Os atos dos santos são recebidos por Deus e guardados para a ocasião própria.
        Os santos, somente os atos deles têm valor que dura para sempre, porque refletem os atos puros e santos de Cristo. E isso é tanto significado que o próprio Deus compara esses atos usando a figura de linho fino, expondo sua brancura (Apocalipse 19). Que o Senhor venha encher o coração do Seu povo de alegria e prazer nessas verdades eternamente preciosas. Os crentes foram salvos mediante a excelência da boa obra de Cristo na cruz, a fim de que agora todos eles façam brilhar suas vidas neste mundo, honrando ao Senhor enquanto aqui viver, até que sejam levados para brilhar pela eternidade na glória celestial.

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (7)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
DEUS FECHA A PORTA
        Outra maneira como Deus fecha a porta é quando a própria pessoa é entregue ao pecado. Em Provérbios 5:22 o Espírito de Deus diz: “Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido”. Dependendo da iniquidade cometida Deus ordena que prisões e grilhões visíveis cerquem e tirem ímpios da sociedade, a fim de que ele pare de perturbar a ordem pública. Dependendo do país, às vezes é necessária a pena de morte para determinados delitos.
        Mas, as mais perigosas prisões são as que vêm das mãos do próprio Deus, porque elas são invisíveis, e o texto de Provérbios 5:22 nos mostra isso. Um homem no pecado é amarrado, algemado e agrilhoado  pela iniquidade que o domina. Um homem dominado pelo sexo não ficará livre dessa armadilha por si mesmo. Nem mesmo duras lições podem libertá-lo de suas maldades, porque as iniquidades fascinam o ego. As prisões são vistas pelo fato que elas manifestam em suas palavras, em suas mãos e nos pés. Nas palavras porque elas serão caracterizadas pelas abominações que saem do coração. Nas mãos porque o ímpio sempre as usará para aquelas funções e nos pés porque eles trilharão os caminhos que os levarão aos seus prazeres.
        O perigo maior no que tange ao pecado da imoralidade é que ele pode tomar uma dimensão que chega às profundidades da perversidade. Deus solta os ímpios para que eles demonstrem que podem chegar às perversidades da destruição de famílias, às práticas terríveis do estupro e outras atividades que afligem a sociedade. Olhe o ímpio, cujo coração foi trancafiado por Deus e que não pode mais ouvir a voz do Senhor. Eis que não mais esperança; ele continuará descendo às profundezas de seus pecados, rirá de suas maldades, trabalhará para gastar seus bens com seus pecados, até que a morte venha e o silencie de uma vez por todas.
        Também, quando Deus fecha a porta, o ímpio não consegue ver seu próprio orgulho; ele fica cercado pelo seu próprio egoísmo e achará que não haverá julgamento nem punição. Deus simplesmente trancou o coração de Judas por dentro, assim sua condenação e perdição ficaram bem definidas e foram tomando forma até que o fim chegou. Milhões de elementos são castigados pelos seus próprios pecados, até que sejam postos cercados pelo fogo da ira de Deus. As maldades dos habitantes dos moradores de Canaã eram tantas que o próprio Deus declarou que a própria terra onde habitava queria vomitá-los de lá. Nessa condição não há mais como ouvir conselhos e nem mesmos as ameaças constantes poderão acordá-los
        Quando Deus fecha a porta por dentro, então o próprio pecado se torna mais atraente, de tal maneira que impulsiona ainda mais seu orgulho. Quando Deus trouxe os castigos sobre Davi devido ao seu pecado com Bate-Seba e com a morte de Urias, eis que imediatamente foi tirada a graça protetora de Deus do palácio. Não demorou para que as maldades ocultas do coração dos próprios filhos do rei fossem manifestadas por meio de estupro e assassinato. Quando Deus tira Sua luz graciosa do meio dos homens, eis que as trevas encobrem tudo e é nas trevas que o espírito da maldade entra para seus terríveis atos.
        Vemos acontecendo esses atos de destruição em nosso país (Brasil). Não se pode conceber tanta maldade, crueldade, covardia, etc. que ocorrem dia a dia. Esses atos que estão perto de todos são provas claras que Deus tem tirado sua mão; que Ele está dando cordas aos ímpios, a fim de que amadureça ainda mais o juízo que não tardará.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (6)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
DEUS FECHA A PORTA
        Tenho mostrado o quanto a porta dessa arca da salvação está aberta. É a linguagem que ilustra o coração do grande Deus em Sua impressionante compaixão pela raça caída. Mas tenho que pregar também que Ele fecha a porta. Foi por muito tempo que a porta da arca ficou aberta, mas foi de forma rápida que a porta foi fechada definitivamente. Creio que são muitos os meios que Deus usa para trancafiar a porta da graça, de modo tal que não haverá mais possibilidade de ser aberta. Ele faz isso na Sua santa ira e provou isso com Israel, porquanto na insistência rebelde em não querer prosseguir no caminho rumo a Canaã, sob a liderança de Deus, eis que gritaram, querendo voltar para o Egito, após ouvir o relatório incrédulo dos 10 espias. Mas quando Deus em Sua ira jurou que eles não entrariam na terra prometida e que ficariam rodeando pelo deserto durante 40 anos até que perecessem todos, eis que resolveram mudar de ideia, mas foi tarde demais (Números 14)
        Venho afirmar aqui que um dos instrumentos que Deus usa a fim de fechar definitivamente a porta é a morte física.  Vejo hoje o quanto milhares brincam com isso, pois acham que a morte está distante. Especialmente em nossos dias, vemos como jovens e adultos brincam com o pecado e se tornam surdos quantos aos perigos que ameaçam suas vidas neste mundo. As palavras de Jesus: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma” nem sequer fazem a alma tremer. O caminho dos ímpios sempre vai mostrar que há mais distância à frente para ser percorrido. É impressionante ver a quantia de jovens morrendo por causa de drogas, assassinatos e especialmente por causa da vaidade em cuidar exageradamente dos corpos. A morte vindo repentinamente é a forma como que Deus fecha o caixão e o tranca de vez por todas. Um jovem morreu quando festejava o sucesso de ter passado no vestibular, mas na brincadeira alguém jogou um vaso em sua cabeça. Moças têm perdido a vida na mesa de cirurgia, a fim de manter seus corpos belos.
        Também Deus tira sua bondade convencedora: “Se hoje ouvirdes a minha voz, não endureçais o vosso coração”. Muitos não sabem que o mesmo Deus de compaixão também é o Deus que simplesmente endurece o coração de tal maneira que o homem não consegue ouvir mais. Nem sempre a morte vem imediatamente; muitas e muitas vezes Deus deixa o ímpio prosseguir numa jornada bela e cheia de novidades. Mas o que Ele faz é simplesmente encerrar o ímpio num coração fechado e lacrado para que não haja mais qualquer sinal de arrependimento. Foi assim que Ele tratou Caim e até mesmo impediu que outros o matassem; a vida dele foi prolongada, a fim de criar o sistema de um mundo tão cobiçado. O mesmo ocorreu com Esaú, pois mesmo diante de tantas oportunidades abertas, simplesmente teve seu coração completamente impedido que a luz entrasse, por isso partiu para sua ambiciosa pretensão terrena.
        Ora, esse endurecimento é feito com um material proveniente do próprio coração – o orgulho. Até mesmo alguns crentes se tornam obstinados e endurecidos de tal maneira que Deus, muitas vezes trata com eles com rigor e até com a morte. Que homem piedoso foi o rei Asa. Mas quando não ouviu a voz de Deus e pactuou com um rei perverso para obter livramento, simplesmente ficou com raiva e não recusou admitir sua atitude errada.
        O que fazer diante dessa majestade que tanto compadeceu de nossa miséria e estendeu seus braços para nos arrancar da maldição? Não é melhor que humilhemos perante Ele? Só tem uma atitude da parte do homem que causa admiração em Deus –profunda humilhação e arrependimento.
       

Pregação - Um pecador orientado - Final -Pr. David Sena

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (5)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
FOI DEUS QUEM ABRIU A PORTA
        A porta da salvação está aberta e ali vemos nessa santa “Arca” que é o Salvador o abundante dom de perdoar. Milhões e milhares partiram deste mundo, desde o dilúvio e jamais conheceram o grandioso perdão de Deus em Cristo. Não é o prazer de Deus em punir, mas sim em expor aos pecadores Seu perdão e salvação. Afinal, não salvou ele milhares? Que diferença há? Intrinsecamente nenhum! Somos todos iguais em Adão. O pecado atingiu igualmente a todos e todos são culpados. Então é certo que não há em Deus qualquer sinal de injustiça em perdoar um e ignorar outro. Que diferença havia no ladrão na cruz que foi salvo, do outro ladrão? Nenhuma! O amor compassivo e misericordioso de Deus é como o oceano, onde todos podem chegar e mergulhar. A arca de Noé certamente não caberia a multidão que morreu, mas o coração de um Deus cheio de misericórdia cabe todos os que se arrependem.
        Pense bem meu amigo, como é pura insensatez não correr para essa arca. Temos um Deus que em Cristo conquistou tudo, a fim de que o caminho para Ele fosse aberto, a fim de que todos possam achegar a esse Deus. O que somos aqui? Somos criaturas perdidas no pecado. Que diferença entre Caim e Abel? Nenhuma! Mas olhe a loucura de Caim! Como foi que desprezou o amor de Deus, o qual lhe apontou o caminho certo para o verdadeiro Paraíso. Chegue perto e você verá que Deus não está mentindo, zombando e recusando o perdido. Chegue e você irá descobrir que não falta absolutamente nada para sua entrada no reino de luz. Falei do grandioso perdão, que esse maravilhoso Deus está pronto a perdoar todos os nossos terríveis e hediondos pecados, tratar com eles de tal maneira que nunca mais vai lembrar sequer de um.
        Posse mencionar a fé. Até mesmo isso Ele conseguiu. Como crer num Deus invisível? Como por nossa confiança em palavras que tratam de coisas jamais tocadas, nem sentidas pelos homens aqui? Pois é, nosso Senhor faz uma cirurgia espiritual na visão do homem, de tal maneira que passe a ver as realidades eternais. Foi isso o que Ele fez no convertido ladrão na cruz. E o arrependimento? Até isso Ele outorga ao pecador (Romanos 2:4), pois Sua presença compassiva enche nosso coração de sentimentos santos de temor, de tal maneira que o homem não tem para onde correr, senão para Ele. Três mil almas se converteram assim no dia de Pentecostes, e quem fez esse majestoso trabalho na vida daqueles homens e mulheres? Foi Deus. Mas você pode dizer que tem seu coração tão duro e inquebrantável, mas o homem que roga a Ele verá que Deus mesmo conhece o coração do homem e Ele mesmo faz com que a alma se converta: “Converte-nos, Senhor e seremos convertidos!”
        Pode ver meu amigo que toda nossa loucura em fugir de Deus é porque não O conhecemos de fato. Quem somos nós? O pecado nos elevou à posição alta da arrogância e do engano de que podemos viver sem Deus no mundo. O próprio pecado impede que vejamos nossos atos nos levam ao juízo. Não há no pecado nenhum sentimento de culpa, de dívida, de que merecemos a condenação. A tarefa do pecado é fechar o cerco ao nosso derredor e proclamar que somos as pessoas mais felizes do universo, que não haverá juízo e que o caminho à frente está livre. Sem Deus no comando achamos que a felicidade está aqui na terra e que nos esperam dias de felicidades. Não foi assim com a população que morreu no dilúvio? Eles morreram em seus pecados e zombaram do pregador Noé, achando que o anúncio do juízo era coisa ridícula e indigna de aceitação.

SALVOS PARA AS BOAS OBRAS (11)


                              
“Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios  2:10)
A ORIGEM DAS BOAS OBRAS:     “... as quais Deus, de antemão preparou para que andássemos nelas”
        Chego à parte final dessa mensagem e vemos como as lições vão brilhando mais e mais, trazendo suas lições eternas, vindas da soberana atuação da graça. Quão incríveis são as maravilhas da graça! De início sabemos que nada de bom pode vir da natureza humana; nada podemos realizar dessas obras da graça, porque de nós mesmo nada brota, senão as maldades e perversões advindas do pecado. Se toda boa obra e todo dom perfeito vem do Alto, então é fato que toda má obra e dons imperfeitos vêm do homem caído em Adão. Assim, não há qualquer razão para que os crentes em Cristo venham gloriar neles mesmos. Se esperarmos dos filhos de Adão qualquer coisa boa, que agrade a Deus e que traga benefício ao mundo, certamente ficaremos cercados de decepções.
        O que aprendemos das boas obras é que elas foram preparadas de antemão para que andássemos nelas. Impressionante verdade! Notemos que antes de cada crente existir Deus mesmo preparou o caminho santo, glorioso, belo, justo e perfeito, para que eles pudessem trilhar esse caminho. O leitor atento pode observar bem que as boas obras é o nome do caminho pelo qual os santos trilham por ele. Outra lição que brilha como luz celestial é o fato que, sendo um caminho pelo qual os crentes andam, boas obras é um assunto inerentemente prático. Não são meras palavras, mas sim fatos que aparecem no viver do crente.
        Outro detalhe que desponta perante nossos olhos é o fato que é algo só para os crentes. Até parece redundância, mas o fato é que estou sendo enfático em afirmar que é preciso ter a vida que há no Filho. Tentemos por um ímpio nesse caminho e veremos que ele não consegue andar ali. Ele não pertence à classe da nova criação em Cristo. Ele não tem consigo a estrutura espiritual, não nasceu na família de Deus, por isso não consegue mover-se para cima. Ele não tem a fé que faz a alma vê o que está além do véu e também não participa da faculdade da graça cujas lições eternas foram preparadas somente para os salvos.
        Como podemos explicar esse preparo de antemão? Realmente são lições profundas e penetram além do tempo, nos guiando até à eternidade. Se quisermos ver a lógica divina em Suas obras graciosas temos que entrar no assunto da predestinação. Se quisermos saber do povo escolhido devemos entender a eleição, mas se quisermos saber do que envolve o viver do crente em todos os detalhes, certamente devemos entender o assunto sobre predestinação. Em Cristo os crentes foram escolhidos para serem salvos, livres do inferno e para serem herdeiros de Deus no céu. Na predestinação os salvos têm toda sua vida pré-programada.
        Notemos bem que quanto aos não salvos não há predestinação. Os vasos da ira foram destinados à perdição. Predestinação é assunto que envolve a vida de cada crente, onde nasceu, quando nasceu, que sexo, família, vida social, quantos anos viveria aqui, etc. Percebe-se que predestinação ensina que não temos controle sobre nossas vidas e existência.
        Sem querer aprofundar muito no assunto, devemos entender que a vida de cada crente tem como base “em Cristo”. Cristo é o perfeito modelo das boas obras e Ele mesmo veio preparar o caminho para que nós pudéssemos andar Nele. Na eleição nós Nele, na predestinação, Ele em nós. Nas boas obras vemos as virtudes eternas de Cristo nos salvos, vemos Seu viver transparecendo em cada crente; vemos o mundo presenciando que Cristo está vivo e que os santos transmitem Sua vida. Que privilégio que a graça nos outorgou!

terça-feira, 18 de agosto de 2020

SALVOS PARA AS BOAS OBRAS (10)



“Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios  2:10)
A ATUAÇÃO DA GRAÇA NO VIVER DESSE POVO: “... para as boas obras...”
        Outra verdade é que as boas obras deparam com a resistência natural. Parece inacreditável, mas o fato é que as obras graciosas feitas pelo povo de Deus não são reconhecidas pelo mundo. Elas não estão presas na contagem de gratidão aqui na terra, porque elas vêm do céu. Ora, se o mundo não tem qualquer gratidão pelas obras criadas por Deus e expostas na natureza, como hão de admirar os grandes feitos dos santos na terra? Qual foi o prêmio que homens de Deus receberam por praticarem coisas boas, excelentes e úteis? Nenhum! O Senhor Jesus só fez exclusivamente o bem, mas quais eram as disposições dos homens em relação ao bondoso e Justo Senhor? Sempre queria apedrejá-Lo e no fim levaram-No à crucificação.
        Então, não esperemos galardões pelas nossas obras aqui, a não ser quando Deus ordenar. As obras dos santos estão nos arquivos celestiais e Deus sabe bem como usá-las nos momentos certos. Foi assim que Ele fez com José e com Mardoqueu. Quero mostrar agora as bênçãos que as boas obras produzem neste mundo.
        Primeiramente elas resultam em bem-estar que a humanidade tanto precisa. Quando o cristianismo é real, bíblico e exemplificado em justiça e santidade, tendo em vista a glória de Deus, então é certo que resultará em bênção para a sociedade. Os favores da graça são venenosos para o pecado, mas para a humanidade ela traz uma atmosfera de confiança e tranquilidade. As obras feitas por Neemias quando voltou para edificar o muro em Jerusalém foram suficientes para espantar os perversos, remover a impiedade e instalar um ambiente de ordem. A postura firme e resoluta de Mardoqueu resultou na morte de um elemento assassino e trouxe paz para o reino persa (livro de Ester). Na corte babilônica Daniel foi um modelo de boas obras, por isso o rei Dario pôs toda confiança nele, a fim de trazer juízo contra os perversos e tranquilidade ao reino.
        Pensemos nas boas obras em nossos dias. Na verdade a sociedade agora está respirando um ambiente pervertido, mentiroso, traidor e cruel em todos os segmentos da sociedade, tudo porque falta o surgimento de mais homens e mulheres crentes que praticam obras dignas de arrependimento. O que temos hoje são mais e mais escândalos, por isso o mundo zombam e em seus atos diz que faz melhor que os crentes. Enquanto a igreja parecer com o mundo, ela estará apagada e prejudicando o mundo. Faltam homens e mulheres crentes, os quais querem agradar a Deus e não a carne; que querem ver a honra do nome de Deus na família e na igreja; que almejam vidas santas e para isso se separam do mundo e dos seus prazeres. 
        Mas as boas obras dos crentes funcionam como luz nas trevas, como o sal que impede a podridão, como árvores que dão fruto, como o bem que repreende a presença do mal. Foi com essas boas obras que Deus realizou grandes coisas neste mundo e abençoou o mundo em muitos lugares, durante a história da igreja. As boas obras não fazem com que os crentes não busquem galardão aqui. Os santos ajuntam riquezas no céu e não na terra, mas elas favorecem o bem estar físico, mental e espiritual de todos na terra.
        Termino esta página para dizer que as boas obras revelam o que será a glória na eternidade. Na realidade, as boas obras são as amostras das maravilhas e perfeições do céu na terra. As boas obras pedaços das joias santas, desprezadas pelo mundo, mas que tanto benefício traz ao mundo. As boas obras instilam justiça, pureza, tranquilidade, confiança, dignidade, autoridade e outros tantos benefícios. Quando foi que o mundo produziu isso? Nunca! Quando a igreja se humilha, ora e santifica, então as boas obras de Cristo no mundo começam a refletir em bênçãos inimagináveis para a sociedade.

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (4)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
FOI DEUS QUEM ABRIU A PORTA
        Amigo leitor, Deus exibe ao mundo dos homens o supremo poder da Sua graça. Ele já provou o quanto foi forte na criação, mas agora em Cristo Ele prova ao mundo Sua impressionante força em Sua obra salvadora. As Escrituras proclamam essa grandiosa mensagem em toda sua extensão. Ele anuncia aos perdidos que veio livrar perdidos do juízo, da ira vindoura e da culpa eterna do pecado. Oh! Que os homens saibam dessa verdade que Cristo é o Supremo exemplo do amor de Deus, conforme João 3:16. O texto afirma que Ele amou o mundo dos perdidos, dos inimigos, dos que transgrediram contra Sua lei e que mereciam a punição eterna. O texto diz que toda provisão foi feita para que todo que Nele crê não pereça. Será que podemos explicar isso? O amor de Deus pelo perdido é incomparável, conforme Romanos 5:8.
        Então, diante dessa verdade, posso afirmar que a porta está aberta para cada pecador, assim como a porta da arca de Noé ficou aberta, antes que as gotas de chuva começassem a cair sobre a terra. A limpidez do céu era sinal da graça; o enegrecimento do céu com a chegada das grossas nuvens, era sinal do juízo. No que tange a redenção da alma, agora tudo brilha no céu; tudo ao derredor anuncia que Deus em Cristo tem o caminho aberto, sem quaisquer obstáculos, sem qualquer cobrança de pedágios, a fim de que o perdido corra para o lugar de escape. Não foi essa a mensagem compassiva de Deus através dos anjos para Ló e família? “Corra, fuja para o monte, escape com tua vida!”
        Oh! Como é impressionante ver Deus tolerando a maldade dos homens! A paciência do Senhor é algo indizível, porque anos passam, dando a impressão que Ele simplesmente cansou e não mais se importa com o que acontece aqui no mundo. Mas como podemos comparar a paciência Dele com a nossa? Nossa paciência dura no máximo horas ou dias, mas quanto a paciência do Senhor dura centenas de anos. Como o Santo Senhor consegue suportar por tanto tempo tanta maldade, afronta, blasfêmia e desaforo dos homens? A razão é que Ele está tomado dessa tão imensa salvação. As portas da justiça foram abertas e Deus convida pecadores a chegar, porque não tem limites Sua salvação
        Quer saber o tamanho disso? Nós, pobres pecadores tendemos a ignorar os fatos acerca de Deus. Sempre estamos lidar com as palavras Dele, à luz daquilo que vemos ocorrendo neste mundo. Que desliguemos essa luz! Que afastemos disso que acontece neste mundo dia a dia, pois tudo passa. Quando a vida parece calma, nós pensamos numa salvação que vem para nos livrar de coisas tempestuosas que possam vir sobre nós. Sempre estamos dizendo: “Deus te abençoe”, ou “amém!”. Sabe por quê? Porque avaliamos a salvação à luz daquilo que precisamos aqui. Que os pecadores saibam que a salvação do Senhor envolve coisas eternas e temporárias.
        Não é melhor envolver nossas vidas com a realidade da tão grande verdade salvadora? O Deus da bíblia é apresentado aos homens como Salvador, por causa da condição de perdidos, condenados, réus culpados que escolheram pecar por vontade própria. O Salvador não está enxergando a condição do homem com uma visão política, religiosa, social, etc. O mundo vê os homens assim, mas o nosso Senhor contempla um ajuntamento de elementos vis, arrogantes e desafiadores de Deus. Mas mesmo assim Ele se manifestou para salvar. Eis no céu o grande Salvador com tudo completo, perfeito e pronto para alcançar os mais vis pecadores. A porta está aberta e não importa quanta culpa tem, porque o pecador que entrar encontrará todo dom perfeito de uma salvação que perdura para todo sempre.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (3)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
FOI DEUS QUEM ABRIU A PORTA
        Prossigo em dizer que Deus expõe ao mundo o poder da Sua graça e não o Seu juízo. Onde há misericórdia, há também o juízo. Os trabalhos de Deus no mundo sempre mostras que Ele marcha triunfante em punir e salvar. Quão diferente do Deus da nova era! O que destaca na mensagem moderno é um Deus que vem do céu à terra trazendo suas  bagagens de bênçãos materiais aos homens. Mas não é essa a verdade apresentadas nas Escrituras e a arca mostrou essas duas atividades. Enquanto Noé fabricava a arca Deus estava expressando ao mundo inteiro daquela época o quão grandioso e terno é Seu coração. A arca pregou isso enquanto estava com sua porta aberta, porém a pregação de um Deus que pune os rebeldes foi mostrada quando a porta foi fechada por Deus. O mesmo Deus que do céu vem chuva de bênçãos, declara também que vêm chuvas torrenciais de terror.
        Visto que desejo mostrar a porta aberta, venho dizer a todos que Deus está exibindo ao mundo dos homens o poder da Sua graça salvadora. Não há como mudar isso; não há no mundo qualquer meio para mudar o homem. Sem o dilúvio e cercado de favores, o mundo dos dias de Noé pode mostrar onde o pecado pode chegar, se não houver uma intervenção da parte de Deus. O mundo daquele tempo foi tão forte na iniquidade que atraiu até mesmo os anjos em fortes desejos pelas mulheres. O rasgo do pecado é vertical e horizontal. A maldade dos homens causa assombro e nós vemos isso em nossos dias, quando o mundo inteiro presencia as covardias de milhões em matar, roubar e destruir. Deus não tem intenção de fazer os homens diferentes, pois o veneno do pecado já entrou e só resta que tudo seja destruído pelo fogo.
        Querem saber disso? Até mesmo a vinda do Filho de Deus ao mundo foi uma manifestação de amor e juízo. Para o mundo o Cristo deveria ser um tipo de um religioso que viria para mudar as mentes, trazer uma visão melhor da política, da religião e dos negócios e que trouxesse paz para todos. Mas quão diferente é a exposição bíblica dos pensamentos de Deus! Deus enviou Seu Filho para salvar indivíduos: “...para que todo o que Nele crê...      “. A vida do Senhor aqui na terra sempre mostrou amor e juízo. Tudo no Senhor era mistério, de tal maneira que somente Deus podia abrir os olhos e a mente para entender. Deus não exibiu um grandioso ser que trouxesse aplausos do mundo. Deus exibiu Seu Cordeiro! É a mesma mensagem que circula em toda escritura. O Deus de um crente agora é o mesmo Deus de Abel e de Noé.
        Ora, o mundo está interessa num homem que veio simbolizado num animal? Claro que não! Mas a mensagem religiosa publicada pelo mundo é que Jesus é o homem que o mundo enviou ao mundo, enquanto o Senhor da bíblia é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O primeiro o mundo gosta demais, mas o segundo é simplesmente odiado. Deus enviou Seu Cordeiro para ser esmigalhado por feras na cruz. A presença do amor de Deus na Pessoa de Seu Filho não é o tipo de amor aprazível aos corações mundanos. O amor de Deus pune o pecado, pois o Cordeiro veio para tirar o pecado do mundo.
        Então amigo, dê uma olhada no interior dessa “santa Arca”. Veja os pensamentos de Deus, que eles não são os nossos pensamentos, nem Seus caminhos os nossos caminhos. Essa “Arca” do amor de Deus está com sua porta escancarada para que homens e mulheres entrem e encontrem em Cristo a segurança, o refúgio certo onde podem escapar da fúria da ira de Deus que jaz sobre este mundo maligno.