quarta-feira, 31 de maio de 2023

GRANDE DESPERTAMENTO DIANTE DOS PERIGOS (13)


“Todavia estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias pelo teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra” (Salmo 73:23-25)

MANIFESTAÇÃO DE FÉ E CONSAGRAÇÃO: “Quem tenho eu no céu...”

       Vamos agora à parte final dos comentários acerca da incrível experiência vivida por Asafe, como Deus o livrou do terrível perigo de cair nas armadilhas deste mundo com suas ambições e prazeres que somem com o tempo. Vemos como logo o Senhor tomou Seu servo pela mão direita para livrá-lo dos perigos, foi conduzindo no amadurecimento, mostrando a direção que ele deveria tomar, seguindo Seus conselhos e no final recebe-lo na glória. Veja como o cristianismo mostra um avança na verdadeira prosperidade desde o pó até à perfeição na glória.

       De repente tudo mudou, pois Asafe passa a dar um vibrante testemunho daquilo que envolveu todo seu ser. Sua experiência foi marcante e não foi um sonho, ou uma visão que teve, ou mesmo algo que mexeu com suas emoções. Aquele homem tinha seus pés no chão, pois vivia na realidade do que era envolver-se com o sistema sacerdotal e com a presença santa de Deus. Asafe viu como o glorioso Senhor do santuário, o Deus que transmite temor e temor é um Deus gracioso, bondoso, paciente e benigno para com todos os Seus santos. Isso trouxe a Asafe um conceito de vida piedosa, porque passou a ver esta vida presente do ponto de vista da eternidade e é isso que muda tudo.

O que aconteceu? De repente tudo mudou. Sumiu o mundanismo e carnalidade e veio a visão de fé. Não é exatamente isso que deve envolver a vida dos crentes neste mundo? Não devemos nós voltar à palavra com avidez e temor, a fim de sabermos o que somos, a maneira com Deus lida conosco em Sua soberana vocação e como está nos preparando para a glória eterna? Amado leitor, estamos pisando num mundo que hoje penetrou basicamente em todos os detalhes da nossa vida secular, familiar, religiosa, emocional, mental e física. Em tudo vemos o invisível acusador nos cercando e tramando armadilhas para nos derrubar.

O que devemos fazer? Tem outra solução fora do livro sagrado que nos foi entregue? Quando nos debatemos diante da força ativa deste mundo que tenta nos corromper, quantas vezes corremos em busca de soluções carnais. O mundo secular hoje nos mostra que tem resposta na religião, na psicologia e noutras atividades de um mundo que jaz no maligno. Tenho visto como a palavra de Deus, se não for repudiada e desprezado como “pão vil e desprezível”, ela é usada para as superstições ou autoajuda.

Mas aprendemos com Asafe que a fé vê Deus como Ele é, como a glória e a razão de tudo, que fomos comprados por Ele e para Ele. Veja as palavras de Asafe: “Quem mais tenho eu no céu?...”. Notemos como ele, ao ver o amor, o cuidado, o zelo, o seu guia, amigo, confortador e muito mais, a conclusão foi: “Quem mais tenho eu no céu?...”.

Que conclusão piedosa! Não precisamos ver isso em nossos dias? Não é exatamente essa joia preciosa com o nome de “piedade” que devemos buscar? Não é verdade que faltam homens piedosos em nossos dias? (Salmo 12:1). É errado desejar o céu? Não! É errado querer ver nossos queridos que foram para lá? Não! É errado buscar as perfeições eternas, quando estivermos de posse de um corpo glorificado, longe de todos esses ditames do pecado e da dor? Claro que não! Mas tudo isso, toda essa diplomacia da graça se perde ante a glória desse Senhor e Salvador que se manifestou a nós pecadores. Ele veio ao mundo para nos comprar para Si mesmo. Ele veio e todo seu zeloso e infindo amor foi para mostrar o quanto o salvo é precioso para Ele e como Ele é precioso deve ser para o salvo. Foi essa verdade que tomou posse da vida de Paulo, de tal maneira que reconheceu que sua vida terrena não era mais preciosa do que conhecer a Cristo: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Filipenses 1:21)

terça-feira, 30 de maio de 2023

GRANDE DESPERTAMENTO DIANTE DOS PERIGOS (15)

 

 

“Todavia estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias pelo teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra” (Salmo 73:23-25)

CONSCIÊNCIA DA LIDERANÇA FIEL DO SENHOR: “...me guias com o teu conselho e me recebes na glória”.

       Caro leitor, o texto no Salmo 73 mostra que Asafe passou pela experiência dramática das tentadoras ofertas de satanás. Especialmente no que tange as riquezas vemos que atrás disso onde o pai da mentira se esconde, mostrando linda paisagem de felicidade e glórias. As riquezas dizem ao coração do homem que o mundo será dele se tiver dinheiro. Foi isso o que dominou a vida de homens como Caim, Esaú, Acã e Geazi, Balaão e o discípulo de Eliseu, com amargas consequências. Veja bem que tais elementos Deus os entrega aos seus desejos, mas não é assim que Ele faz com Seus santos.

No texto vemos como Asafe entendeu quando disse: “...me guias com o teu conselho e me recebes na glória”. Ele compreendeu o que estava acontecendo, vendo a mão diretiva de Deus e seus conselhos, guiando Seu filho e servo pelo caminho correto do contentamento e da santidade, e percebeu que a perfeição e riqueza dada por Deus viria na glória. Veja como o Deus dos crentes age na vida de cada um deles. Aqui nesta vida Ele guia, protege, cuida, supre as suas necessidades, ensina e faz avançar num mundo perigoso e mortal, mas assim que o crente passa pelo vale da sombra da morte, seus olhos são abertos para ver seu Deus lhe recebendo na glória.

Note bem que aqui tudo parece ser sofrimentos, lutas, dificuldades, dores, etc. mas é o caminho pelo qual os santos percorrem. Muitos são bem sucedidos, mas sabem que tudo terá o fim. Os salvos devem saber que a glória não está aqui, mas sim após a morte. Eu mesmo presenciei o sofrimento da minha esposa, até que a morte chegou e a levou, para o sofrimento meu e de meus filhos. O normal é que filhos esperem a morte do pai, mas muitas vezes vemos pais em pranto sepultando um filho, como o caso de Jó, quando perdeu todos os filhos de uma vez (Jó 1).

Assim, a morte será a experiência dramática de que no mundo tudo é enganador. Foi isso o que nosso Senhor falou do mundo para Seus discípulos: “No mundo passais por aflições, mas tendes bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). Estejamos certos que nosso Deus, por meio da Sua palavra inspirada nos dá a certeza de que não há contínua bonança na nossa peregrinação. Cuidemos porque quando paramos para admirar o mundo, imediatamente entramos num ambiente de sonhos e vaidades, o que é tremendamente perigoso para nós.

Com tanto sofrimento que passei, chorando quase sem parar com a morte da minha esposa, por outro lado foi um tempo que pude ver como este mundo passa. Todas as nossas ambições são desfeitas; todo plano de viver junto com a esposa até que ficássemos velhinhos, foi derretido na morte dela. Naquele mesmo ano três ou quatro pastores perderam suas esposa e Deus me mostrou o quanto Ele é soberano e faz o que faz para Sua glória e para nosso bem eterno.

Quando somos entregues à morte, Ele marca o encontro para nos receber: “...e depois me recebes na glória...”. Que bondade e ternura do Senhor! Notemos como Ele nos conduz de forma incansável para nos ensinar, proteger contra inimigos, e quando chega o momento final Ele está pronto para nos receber na glória. Nos guia aqui e nos recebe lá. Que interesse pelos Seus santos! Que amor inigualável! Que amigo fiel!  Os santos são recebidos na glória, e não nesta vanglória terrena. O melhor daqui é venenoso e o ponto final daqui é o abismo. Nosso Senhor não manda os anjos para nos receber, mas sim Ele mesmo vem calorosamente mostrar a entrada triunfante na Nova Jerusalém e a grande congregação dos remidos é vista numa felicidade jamais comparada.

3 - Série de pregações - Todos debaixo do pecado - Romanos 3:11 | Pr. Da...

sexta-feira, 19 de maio de 2023

“AJUNTANDO TESOUROS” (2)

 

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traças e ferrugem não corroem, e onde ladrões não escavam e roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:19 – 21)

COMO AJUNTAR TESOUROS SOBRE AS TERRA. “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra...”

       Agora é minha missão expor o que significa ajuntar tesouro sobre a terra, conforme nosso Senhor fala aos discípulos no Sermão do Monte. Precisamos entender que a linguagem do Senhor é espiritual e como sempre está ligada ao homem interior em suas intenções. Vemos isso na dinâmica dos ensinos do Senhor, especialmente em João. Quando Ele fala aos judeus no capítulo 6, estes não entenderam porque mostrava a realidade espiritual e eterna dos Seus poderosos ensinos, por isso, com exceção dos discípulos, todos se retiraram. Vemos o mesmo no capítulo 5, onde nosso Senhor diz aos fanáticos judeus que eles entendiam a letra da lei e não as verdades eternas da lei. Por isso, os que leem a bíblia devem conhecer a linguagem divina naquilo que está ensinando.

       Voltando ao texto em Mateus, devemos seguir os mesmos princípios para a compreensão exata dos propósitos do reino de Deus. Nosso Senhor está atacando o farisaísmo hipócrita da religião judaica daqueles dias. Aqueles elementos pertencentes aquele sistema ajuntava tesouros na terra e não no céu. Nosso Senhor vai direto ao âmago do assunto; nosso Senhor, no Sermão do Monte (em como todos os seus ensinos) vai direto ao coração do homem, enquanto os fariseus envolviam o povo no viver externo, criando mais hipócritas e herdeiros do inferno duas vezes.

       Por isso importa que avaliemos e julguemos as coisas do ponto de vista do coração, daquilo que Deus vê e que importa a Ele e não a nós. Nós olhamos a beleza, a humildade, a religião, a vida social, a aparência, etc. tudo do ponto de vista externo e não como Deus vê. Foi isso o que Ele falou com Samuel, quando este foi enviado à casa de Jessé, a fim de ungir o rei de Israel. Os mais belos e fortes jovens apareceram perante ele e Samuel achava que um deles, devido a virilidade deles. Mas o que Deus disse ao Seu servo que Ele não via a aparência, mas sim o coração (1 Samuel 16).

       Então, seguindo esses princípios, cuidemos com o perigo de julgar os que têm algum tesouro terreno, ou mesmo tem sido bem sucedido financeiramente aqui. Por que? Nosso Senhor não está condenando aqui. O perigo não está nas riquezas terrenas, mas sim naquela divindade que ocupa o trono do coração. Os interesses de Judas por riquezas terrenas em si não eram errados. Seu problema foi mostrado no percurso quando andava com os discípulos e ele mostrava o que tinha no coração pelos seus atos e pelas suas palavras. Abraão tinha riquezas? Tinha sim. Era errado isso? Não! Por que não! Porque Abraão não amava suas riquezas, elas não estavam controladas pelo deus da riqueza no coração.

       Então, onde está o perigo de ajuntar tesouros na terra? Envolve apenas dinheiro, propriedades, terras, carros, etc.? Não! A lição é mais profunda do que aquilo que acostumamos a ver e entender segundo a nossa concepção. Cuidemos, porque satanás é perito em entender as coisas erradas e julga-las segundo suas concepções mentirosas.

quarta-feira, 17 de maio de 2023

“AJUNTANDO TESOUROS” (1)

 

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traças e ferrugem não corroem, e onde ladrões não escavam e roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mateus 6:19 – 21)

INTRODUÇÃO:

Amigo leitor, como são preciosas as lições que podemos extrair do capítulo 6 de Mateus! Estamos dentro do Sermão do Monte, o qual começa no capítulo 5 e segue até o capítulo 7. O que o Senhor está fazendo ao ampliar o assunto sobre o Reino do céu, Ele fala sobre a prática da verdadeira religião, que é algo do coração e não da hipocrisia, proveniente das atividades da justiça própria dos fariseus.

Aqueles religiosos eram habilidosos na arte de usar a lei de Deus para estabelecer o sistema religioso deles e subjugar o povo com cargas que eles mesmos não carregavam. E os fariseus eram mestres na arte de mostrar por fora o que nada tinham no coração. Bem camuflados eles praticavam maldades sem que o povo presenciasse o que eles faziam. Obviamente, nem todos os fariseus eram assim, pois haviam homens sérios no movimento e muitos deles se converteram ao cristianismo.

Mas nos interessa a lição que o Senhor nos entrega nesses 3 versos do capítulo 6. Nosso Senhor mostra que há um perigo em ajuntar tesouros na terra. O que significa isso? O que o nosso Senhor está querendo ensinar? Ele está proibindo ajuntar dinheiro? Não! Ele não fala nada de elementos tangíveis na terra, mas sim de coisas que estão no coração. Podemos ter dinheiro, sem que o dinheiro seja um tesouro que opera no coração. Cristo está tratando da forma como vemos o mundo e como essa forma de viver pode ser vista externamente como um ajuntar de tesouros na terra.

Realmente não está tratando de assuntos financeiros, mas sim de preocupações com valores terrenos. Quando a justiça é feita para ser vista pelos homens, então estamos ajuntando tesouros na terra. Quando a justiça é feita para ser vista por Deus, então ajuntamos tesouros no céu. Quando estamos ajuntando tesouros na terra, então, tudo o que constitui tesouros terrenos estarão envolvidos e é isso o que está querendo dizer quando pergunta: “Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a alma?”

Notemos também que o contrário sucede com os que ajuntam tesouros no céu, porque será perceptível que as riquezas terrenas não serão consideradas como tesouros, mas sim como coisas úteis, as quais no devido tempo serão tiradas. Notemos bem que no caso dos tesouros eternos, tudo estará ligado ao coração da pessoa, pois se o coração dela está no céu é porque o tesouro dela estará lá e aqui na terra lutará para ajuntar mais lá. Notemos bem que ao ajuntar tesouros no céu a pessoa utiliza os bens terrenos para isso em suas atividades e para ter recursos aqui a pessoa usará dos seus tesouros que estão guardados no céu.

Outra lição notável que emerge da passagem, é que o que é terreno é fruto do que é celestial, porque sabemos que o visível veio do invisível. Segue-se que os tesouros terrenos vão perecer, os do céu são imperecíveis. Sendo assim, pessoas podem trabalhar por aquilo que perece e por isso vão deixa-las para sempre, enquanto outros trabalham por aqui que jamais vão perecer. Descobre que há um grupo que tem sabedoria e outro grupo sem qualquer bom senso nos exercícios de suas atividades terrenas.

Minha esperança é que este tema seja de grande utilidade na vida dos genuínos crentes, a fim de viver ainda mais nas expectativas das riquezas eternas preparadas para eles no céu. Para os que ainda não foram salvos, que venham a se converter de todo coração a Cristo, através dessa tremenda verdade.



sexta-feira, 12 de maio de 2023

GRANDE DESPERTAMENTO EM FACE DOS PERIGOS (14 de 15)


“Todavia estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita. Tu me guias pelo teu conselho e depois me recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em que eu me compraza na terra” (Salmo 73:23-25)

MANIFESTAÇÃO DA VERDADEIRA FELICIDADE E SANTIDADE: “não há outro...”

       Finalmente o que vemos na experiência de Asafe é que Deus lhe deu uma visão clara das verdades eternas e é exatamente sobre isso que precisamos saber. Se os crentes desviam da palavra de Deus, imediatamente eles se voltam para as vaidades tão fantasiosas deste mundo. Saiamos da visão eterna e da glória que há de vir e então seremos engolfados pelos sonhos nos quais vivem os mundanos, para que não vejam os perigos que lhes cercam. Ora, assim como fez com Asafe, nosso Deus quer nos livrar disso.

       Notemos que foi exatamente isso o que ocorreu no capítulo 6 de João, pois o Senhor estava passando lições eternas diante de pessoas que estavam interessadas que Jesus lhes daria um reino de abastança material aqui. Mas nosso Senhor cortou isso, mostrando que Seu ministério estava voltado às coisas eternas, que Ele veio dar vida aos mortos e que para isso foi que o Pai lhe enviou ao mundo. Assim que terminou de falar, logo os judeus simplesmente deram às costas, porque não queriam ouvir. O Senhor voltou-se para os doze e lhes disse: “Quereis vós também retirar?”. Mas, qual foi a resposta dos discípulos: Senhor, para onde iremos nós? Tu tens palavras de vida eterna”.

       Então, é sobre isso que vemos os interesses de Deus ao guiar Seu povo pela via rumo ao lar celestial. Veja como isso vai contra os interesses do evangelho moderno que direciona a multidão para aquilo buscar em Deus as comodidades oferecidas pelo mundo. O que nós os crentes precisamos? Não temos um Deus que sabiamente cuida de nós? Não temos um Deus que não nos deixa passar sem aquilo que precisamos. Veja se há algum crente que alguma vez passou fome? Veja como o Senhor se posiciona à frente de Asafe e mostra a glória que há de vir e como o mundo é paupérrimo e lixo quando comparado às maravilhas e perfeições da Nova Jerusalém.

       O que nosso Senhor realmente quer nos mostrar? Primeiramente, Ele mostra com clareza o amor inigualável Dele por nós. Somos chamados a deleitar Nele, ter prazer Nele e confiar que o amor Dele por nós nunca falha: “Não te deixarei, nunca, jamais te desampararei” (Hebreus 13:5). Ele faz isso do modo Dele e o que Ele requer de nós é que sejamos continuamente contritos. Quantas vezes reclamamos, choramos e resmungamos, achando que as coisas vão de mal a pior, sem perceber que estamos em pecado na vida e que para nos livrar disso o Senhor prepara seu “chicote de amor” para nos açoitar.

Outra lição que Deus quer nos ensina é que precisamos de maturidade para encarar tudo à luz daquilo que é espiritual. Nem sempre Deus está segurando nossa mão direita, pois precisamos deixar de ser meninos. Nem sempre Deus quer que fiquemos dependentes de outros para avançar. Ele nos solta para andarmos sozinhos, a fim de confiar somente Nele. A graça nos deu asas para voar às alturas e assim ficarmos pela fé mais distantes deste mundo. Então, Deus nos ensina a acionar nossas asas e avançarmos.

Amados peregrinos e forasteiros, nós fomos comprados por Ele e para Ele. Ele está acima de tudo; tudo passa mas Ele não. Prossigamos firmes na fé, mesmo tendo um mundo cada vez mais perigoso e cheio de promessas tentadoras Aquele que preservou Asafe de uma queda é o mesmo que cuidou de José na casa de Potifar e também na prisão. A graça não falha, ela não pode ser presa e nem se retrai ante as insinuações do mundo. Há um Deus de bondade que vai à frente, cuidando de cada detalhe de nossas vidas e com Sua misericórdia nos cerca, enquanto atravessarmos este vale da sombra da morte. E quando passarmos pelo vale de dores e solidão ele estará conosco e como bônus nos esperará para nos saudar com Sua visível presença na glória!