terça-feira, 30 de novembro de 2021

“A MAIS LOUCA DECISÃO DO HOMEM” (2)


“Amou a maldição; ela o apanhe; não quis a bênção; aparte-se dele” (SALMO 109:17)

AMOU A MALDIÇÃO.

        Procurei não ser prolixo na introdução, mas quis deixar o assunto bem atrativo para meus leitores. Precisamos saber o que significa “amar a maldição”.  Vou repetir aqui que esse termo em nossos dias além de não ser compreendido é rejeitado porque a mentalidade que transmite a ideia de conexão com demônios e azar. Mas temos que nos ligar com a verdade bíblica, porquanto o assunto é eminentemente um fato que teremos que encarar. Ora, estamos lidando com a poderosa palavra de Deus e no Salmo 109 o Espírito Santo está tratando sobre esse assunto: “Amou a maldição...”. Certamente a bíblia nos guiará em toda verdade, ela não nos deixará pusilânimes, se humildemente encararmos a linguagem que Deus tem no texto.

        Afinal, quando foi que amamos a maldição? Amar a maldição é um assunto de escolha no dia a dia? Maldição está ligada a alguma palavra ou frase que falo? O Salmo é um livro bem prático e muito confrontador, mas nenhum Salmo pode ser compreendido sem uma análise à luz daquilo que é ensinado em toda Escritura. A primeira lição que deve despontar perante nosso entendimento é que nosso viver prova se somos abençoados ou somos malditos. O nosso andar, falar, pensar, sentir, agir, o que somos no lar e até mesmo na vida religiosa, tudo isso vai indicar se somos benditos ou malditos.

        Sem delongas devo entrar no assunto, mas vendo tudo à luz da doutrina da queda do homem. À luz do ensino da queda, ou o homem é bendito, ou é maldito, não há meio termo. Quando foi que o homem amou a maldição? Claro que foi na queda. Tomemos esse assunto porque ele é de grande relevância em toda bíblia. Observemos como Paulo trata esse assunto em Romanos 3, 4, 5 e 6; como ali o Espírito Santo mostra como judeus e gentios estão caídos na mesma maldição e terrores do pecado. Sem essa visão bíblica acerca da queda, como iremos entender esse assunto? Nós sempre no íntimo tentamos abrandar nossa situação; achamos que a queda foi algo simples, que ocorreu naquela ocasião, mas que agora todos nós estamos livres. Achamos que temos pecado, mas que o assunto não é tão alarmante.

        Mas a verdade é que a história é contada a partir dali e que nós, não importa a raça, a cor, a religião, os costumes, etc. todos nós estávamos ali em Adão e a decisão de nosso pai foi a nossa decisão. Contemos também com a prova maior – a morte. Ela está aí bem presente em nosso corpo mortal e ela não se apoderou de nós quando ficamos mais velhos. A morte veio como resultado do pecado e nós experimentamos suas atividades de horrores em nós mesmos e em toda raça espalhada na face da terra. O que realmente aconteceu ali debaixo da árvore? Não foi ali a louca decisão que tomamos de amar a maldição e rejeitar a bênção? Claro! A decisão de amar a maldição foi clara, porque deixamos para trás o bondoso Criador e todas as maravilhas da perfeição, da comunhão com Ele e das bênçãos de desfrutar das suas maravilhas num paraíso Edênico. Entendemos isso? Não é fato que nos levantamos com orgulho e na audácia de querer desafiar o próprio Deus? Não é fato que elegemos satanás como nossa divindade e que tornamos submissos a ele, a fim de desfrutar suas mentirosas e ilusórias promessas?

SALVAÇÃO, SANTIDADE, JUIZO (4)


TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

TREMENDA SALVAÇÃO: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim...”

        Notemos bem no texto quão grande salvação envolve a vida do crente, porquanto Deus está lidando com almas e não com aquilo que o mundo promete e que tanto a natureza carnal gosta e busca. Esse é o propósito do santo evangelho que emana do céu aos perdidos aqui. Jesus entrou na casa de Zaqueu e disse depois que houve salvação ali (Lucas 19:1-10). A salvação envolveu a alma daquele pobre pecador, de tal maneira que os grilhões que o faziam escravos, todos foram soltos, a fim de libertar Zaqueu, e seu modo de proceder foi profundamente mudado, que Ele passou a desejar servir. Quão grande salvação! Notemos também a vida dos habitantes de Tessalônica, os quais se converteram, pois Deus vivificou suas almas e doravante eles não quiseram mais saber de seus ídolos, porque queriam servir ao Deus vivo e verdadeiro (1 Tessalonicenses 1).

        Mas também essa salvação é tão tremenda que o Senhor não somente lida com as almas, como também o Salvador se apresenta para ser o amigo fiel ao lado do salvo. Vemos isso em Mateus 11:28, pois ali Ele convida o aflito: “vinde a mim!” Fantástico! Ele não somente é o Salvador que liberta as almas da opressão e da miséria do pecado, como também se põe ao lado dos salvos. Incrível lição que vem a nós numa linguagem bem fácil de entender, porque nosso Senhor se posiciona como alguém infinitamente manso: “...sou manso e humilde de coração”. Sabemos como o povo sempre sofreu com a liderança de homens malignos neste mundo. A sociedade religiosa de Israel naqueles dias sofria com a imposição cruel dos fariseus, os quais subjugavam o povo com pesados fardos, os quais eles mesmos tocavam. Eram eles realmente os hipócritas dos hipócritas.

        Mas ali estava alguém que veio ao mundo para sofrer como se fosse um boi de carga, o qual veio ao mundo para carregar nossos fardos. Que companhia incrível! Veja que Ele convida para tomar o jugo dele. Noutras palavras, ele está dizendo: “Ande comigo e aprenda comigo”. Mas, o que acontece é que uma junta de bois divide o fardo para puxar a carga. No caso de Cristo Ele diz que seu jugo é suave e seu fardo é leve. Que amor glorioso do Senhor pelos perdidos. Estamos num mundo onde só há amargura, decepção e falta de amor. Mas Ele veio para andar conosco, carregar nossos fardos e nos ensinar sobre Sua humildade, coragem e disposição de servir, enquanto andarmos em direção à cidade celestial.

        Notemos bem como Ele sempre encorajou servos dele, como Moisés, Josué e Paulo. Quantas vezes o Senhor apareceu a Paulo para dizer-lhe que não deveria temer, porque Ele estava ao seu lado para protege-lo. Aprendemos sobre a vida de Enoque, de Abraão, Noé e outros, os quais no meio dos perigos aprenderam a andar com Deus e foram vitoriosos. Podemos nós andar neste mundo sem esse companheiro tão fidedigno? Podemos nós achar que vamos passar ilesos sem sua companhia? Não há seres mais presunçosos do que nós, quando decidimos a fazer o que quisermos fazer sem Cristo. O “aprendei de mim” ressoa aos nossos ouvidos sempre, pois temos um amigo fiel que compadece de nossas fraquezas e nunca nos abandonará em quaisquer circunstâncias.

Pregação Tempo de Humilhação - 1 Pedro 5:6 | Pr. David Sena

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

“A MAIS LOUCA DECISÃO DO HOMEM” (1)

 

“Amou a maldição; ela o apanhe; não quis a bênção; aparte-se dele” (SALMO 109:17)

INTRODUÇÃO: 

        Incrível esse Salmo 109 e se todos vocês observarem, verão que é um Salmo jamais procurado e venerado. Mas sua mensagem é tão importante quanto qualquer mensagem achada noutro Salmo. Impressionante como o humanismo corre a bíblia inteira para achar os textos bíblicos que os homens mais gostam e veneram. Estão sempre querendo ouvir: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”. Querem ouvir o Salmo 37, o Salmo 91 e outras passagens que expõem promessas que serão usadas em suas atividades supersticiosas. Mas nunca veremos uma busca pelo Salmo 109 e outros semelhantes, porque eles não têm nada que os homens consideram relevantes para esta época. É a tendência da época escolher o que gosta e os evangélicos modernos estão sempre dizendo: “Gostamos dessa mensagem, mas desta outra não”.

        Mas não importa, o Salmo 109 é a palavra de Deus, por isso precisa ser pregado. Este Salmo fala de benção e maldição, mas eu sei que o povo hoje quer ouvir de bênção, mas não de maldição. Segundo alguns, o que devemos pregar hoje é somente graça e o povão quer ouvir de “graça sobre graça”. Mas, por que não de maldição também? Há uma incrível concordância nos ensinos bíblicos. As doutrinas funcionam como sangue correndo pelas veias e que mostram como a Palavra de Deus é viva e eficaz, além de penetrante. Tomemos o Salmo 109 e coloquemos perante a luz do evangelho bíblico e veremos como o Espírito Santo fala a mesma linguagem que o homem no pecado precisa ouvir. Fala sobre maldição? Fala sim! E sua explicação é clara! Os homens precisam ouvir das bênçãos em Cristo e também da maldição.

        Este Salmo foi escrito por Davi, mas claramente vemos que é um Salmo profético, pois mostra a atitudes dos inimigos do Senhor contra Ele. É claro que Davi enfrentou a hostilidade dos inimigos dele também, especialmente quando sem qualquer motivo Saul mobilizou seus soldados para capturarem Davi. E lembramos bem o quanto Davi em determinada situações tipifica o Messias.

        Tomo esse Salmo para mostrar o ódio natural do homem contra o Senhor, mesmo em face de tanto amor que Ele demonstrou aos pecadores, para salvar dos pecados. Em seguida veremos o que acontece quando os homens continuam firmados nessa louca decisão. De novo estamos presenciando a louca decisão do homem em rejeitar a mensagem de Deus, para sua destruição eterna. Ora, estamos diante da poderosa verdade acerca do estado depravado do homem no pecado. Porventura, o homem ama a maldição? Sim! E continuará amando sempre. Quando eles falam de amar a bênção, eles estão referindo às bênçãos terrenas.

        Do monte do Calvário emana a bênção da salvação, pois Cristo foi feito maldição em lugar do Seu povo. Então, tem maldição para os que rejeitam a salvação, porque amam o mundo e querem se extravasar em seus pecados. Não querem a bênção, porque ela está em Cristo. Se as bênçãos vierem por meio de um pastor, de um herege, de algum ídolo, então eles querem receber. Mas não querem a fonte das bênçãos que é Cristo. O que há de esperar com isso? Tomemos esse Salmo e examinemos essas maravilhas da graça e os horrores da lei.

SALVAÇÃO, SANTIDADE, JUIZO (3)



TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

TREMENDA SALVAÇÃO: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim...”

        Estou tentando mostrar no texto de Isaías como é grandiosa a salvação bíblica. O que temos no verso 3 de Isaías 55 é um convite ao banquete  da salvação. Lembramos que Jesus mesmo usou parábolas para reavivar esse assunto nas mentes dos judeus.  Ele fala sobre o rei que mandou convidar amigos e estes mostraram suas desculpas. O rei ficou irado e mandou que seus servos fossem por ruas, becos, etc. e chamasse a todos para o banquete. Notemos que a mesa do Senhor está repleta; é gloriosa e graciosa Sua salvação. Mas Ele chama o faminto e o sedento e o propósito é que a alma seja vivificada: “...ouvi, e a vossa alma viverá”. Eis aí a mensagem de salvação, conforme vemos em toda Escrituras e muito mais em prática no Novo Testamento.

        Vou enfatizar aqui o fato que o evangelho moderno em nada é comparável ao evangelho segundo Isaías. O que temos hoje é uma mensagem socialista; tudo hoje tem em vista o bem social e pessoal dos homens no que se refere à vida aqui. O humanismo é a mensagem que impregnou o evangelho moderno. Paulo fala do evangelho que Ele pregava e que era a mensagem da glória de Cristo. E onde estiver a glória de Cristo, ali os homens hão de se humilhar e cair ao pó. Notemos a simplicidade da mensagem do evangelho, porque Deus chama os famintos. Nós sabemos o quanto a fome é assustadora e o que significa ficar sem o alimento devido aos nossos corpos. Jesus chama os famintos, porque estes vão à busca do pão. Jesus se apresenta como o pão da vida (João 6). Todos correm à busca de um churrasco e outras iguarias, mas atrás de um simples pão somente os famintos vão querer.

        O convite segue aos que têm fome e sede de justiça, tudo porque a mensagem de Deus revela a justiça de Deus. Enquanto os homens acharem que tudo está bem com eles, que são religiosos e podem mostrar que estão satisfeitos no mundo e com o mundo, eles nunca reconhecerão que estão nus no pecado e que a ira de Deus paira sobre suas cabeças. Os homens modernos em suas paixões cobriram a condição de suas almas; a multidão está contente e se diverte nas promessas deste mundo maligno, por isso despreza o simples “prato de hortaliças” conforme Deus fala em provérbios. Mas a mensagem vem desnudar o homem, vem mostrar que sua condição de injusto, terrível devedor de Deus, estando sob a ameaça de ser atirado à penalidade eterna a qualquer momento.

        Então, vemos que é a justiça própria, o achar-se satisfeito consigo mesmo é que faz o homem desprezar o simples pão da vida, assim como os judeus desprezaram o Senhor da glória e gritaram por sua crucificação. Não é nada fácil arrancar as vestes da justiça própria do homem no pecado. A todo o momento ele foge e se esconde nas trevas, porque não quer que sua vergonha seja exposta. Mas no pão da vida que é Cristo tudo nele envolve justiça perfeita. Em Isaías Ele é chamado de o Justo e Sua obra é justificar o injusto (Romanos 4). Que salvação fantástica! Ele veio para arrancar os trapos imundos do homem no pecado, a fim de lavá-lo, purifica-lo pelo sangue e assim cobri-lo com a branca veste da justiça Dele. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21)

 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

SALVAÇÃO, SANTIDADE, JUIZO (2)


TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

TREMENDA SALVAÇÃO: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim...”

        Talvez em todo Velho Testamento não um convite à salvação tão maravilhoso e claro aos pecadores como esse que vemos em Isaías 55:3. Os leitores atentos vão perceber que na salvação de Deus todas as barreiras são tiradas e Deus arranca os limites de Israel para chegar a todos os homens no mundo inteiro. Os termos “todos” e “todos vós” aparecem em abundância nesses capítulos que vão do 41 até o final desse impressionante livro. Eis aí a mensagem de salvação dirigida a todos os homens, porque foi essa a promessa de bênção que Deus deu a Abraão (Gênesis 12). Assim o Senhor enche o Velho Testamento desses encantos da graça salvadora que invade nosso pobre entendimento, para brilhar com intensidade no Novo Testamento.

        O que ocorre em Isaías é que Deus está ocupado em exibir o Salvador e Sua tão grande salvação, como vemos no capítulo 53. Será que conhecemos o coração cheio de compaixão de nosso Deus? Será que podemos entender que em toda Escritura Ele está mostrando a razão da revelação escrita? Será que podemos ver o Cordeiro que viria um dia, a fim de ocupar o lugar dos eleitos? Nós vivemos neste mundo ocupados com coisas triviais, especialmente nestes dias quando o cristianismo se misturou com os pensamentos humanistas e com os interesses mundanos. Mas nada muda a verdade, Cristo não veio mudar o mundo, as famílias, a situação financeira das pessoas, como vemos na mensagem tão  propagada em nossos dias. Ele veio chamar os pecadores ao arrependimento, por isso tem Sua mesa repleta da fartura da graça que salva os perdidos com tremenda salvação.

        Nessa passagem de Isaías, como que, Deus estende sua mesa e chama todos os famintos e sedentos para que eles se assentem para comer e beber das farturas de uma conquista de Cristo Jesus. Não é a mesma mensagem vista nas palavras de Cristo e dos apóstolos? Nós vemos como em Cristo há plena suficiência; não é a salvação misturada das atividades dos homens e dos feitos de Deus. Não vemos uma salvação onde o homem é chamado a dar sua contribuição, a fim de ser salvo. Vemos uma salvação total de Deus. Da parte dos pecadores eles são achados famintos, sedentos, despidos de justiça própria e agindo como age um mendigo em seus farrapos. Essa é a mensagem do Sermão do Monte e é a mensagem constante acerca da velha história do grande salvador.

        Veja as palavras do Senhor: “Inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim...”. Impressionante ordem vinda do Salvador. Ora, sabemos que os homens são surdos para Deus, mas quando a graça ordena, a surdez é tirada e os pecadores passam a ouvir. Quando a graça ordena, eis que tudo funciona. A palavra de Deus por meio do evangelho opera assim. Não há algo mais grandioso na face da terra do que ver homens e mulheres com seus ouvidos inclinados para ouvir a voz de Deus. Foi essa a mensagem do Senhor: “...quem ouve a minha palavra...” (João 5:24). Em Apocalipse 3:21 Ele diz: “...se alguém ouvir a minha voz...”. É sinal do milagre da nova criação, porque tudo funcionou assim na primeira criação, pois Deus falou e tudo veio a existir. Agora, pelo evangelho tudo funciona assim: “...inclinai os vossos ouvidos e vinde a mim...”. Eis a mensagem de Deus de uma tremenda salvação aos perdidos no mundo inteiro.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

SALVAÇÃO, SANTIDADE, JUIZO (1)

 

          

TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

INTRODUÇÃO:

        Amado leitor, conhecer a palavra de Deus nas aventuras da tão grande salvação é o mais alto privilégio do crente, porque ele conhecerá o Senhor em Sua jornada salvadora, santificadora e cheia dos Seus juízos na face da terra. Como me vejo tão pequeno para tratar sobre um assunto tão grandioso! Milhões e milhões de seres humanos andaram por este planeta e milhões habitam nele agora. Qual é a história dessa magnífica atuação de Deus no meio dos homens? Milhões e milhões são os que foram salvos e não sabemos quantos Ele ainda há salvar. Eu e você, caro irmão, somos um pontinho bem diminuto nessa longa história das atuações magníficas de Deus entre os homens.

        Pretendo ter como fundamento para esta mensagem esses 4 versos bíblicos a fim de tratar sobre os 3 assuntos: Salvação, santidade e juízo. Já dá para perceber que não darei uma mensagem expositiva, o que pretendo é realçar a importância dos termos “vinde” e “apartai-vos” de Jesus e como isso é de grande significado para nossas vidas. Os santos precisam conhecer a tão grande salvação, a tão grande santidade e o tão grande Juízo. Entremos nessa escola da graça e conheçamos a grandiosidade de um Deus que usou de compaixão para conosco. Sei que ainda conhecemos quase nada acerca do Salvador. Não tenho dúvida que a jogada da nova era teve em vista colocar a glória de Cristo lá embaixo, por essa razão quase nada se vê de temor e tremor em nossos dias. Nessa ignorância vemos como os homens hoje se sentem felizes por terem nas igrejas o divertimento mundano que tanto procuram. Mas quero trazer hoje esses 3 pilares que erige a grandeza do nosso Senhor Jesus.  

        O que devemos fazer? Não é bom que investiguemos as duas palavras “vinde” e “apartai”? Elas mostram o que é misericórdia e o que significa juízo. As duas verdades devem ser examinadas por nós. O cristianismo atual não conhece o que significa graça, por essa razão essa palavra tem sido usada para os propósitos libertinos dos que exaltam o programa da nova era. Usemos a bíblia; deixemos que o próprio Deus fale por nós. Banalizaram a salvação bíblica, mas Deus a mantém enaltecida, gloriosa e refulgente. Não fomos chamados para mudar a mensagem, Deus requer que Seus servos sejam fieis na entrega dessa mensagem: “Antes vos entreguei o que também recebi”.

        Minha esperança é que esta mensagem jorre aos corações dos santos radiante prazer por Cristo, de tal maneira que eventualmente eles vão querer conhecer e amar muito mais Aquele que amou Seu povo e que chama individualmente Seus eleitos à esta tão grande salvação. Amados irmãos em Cristo, temos a palavra de Deus conosco e ela nos consola e nos habilita a andar peregrinando por um mundo perigoso. Tomemos a espada do Espírito para o grande combate pela verdade, justiça, evangelho puro e, com efeito grande vitória. Nosso grande General está à frente para nos ensinar, guiar, consolar e revestir do Seu poder.

        Se você ama a salvação, há de ver como ela é tremenda. Se ama santidade, verá também como ela é tremenda. Se tens prazer pelo juízo santo e justo, então  dará louvor ao grandioso e maravilhoso Senhor nosso Deus.