domingo, 30 de junho de 2013

DEBAIXO DO AMOR OU DEBAIXO DA IRA (1)




Por isso, quem crê no filho tem a vida eterna; o que todavia, se mantém rebelde contra o filho, não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. João 3:36.
 
Amigo leitor, deparamo-nos diante de um dos textos mais impressionantes da inspiração divina. Nessa passagem maravilhosa, vemos diante de nossos olhos a grande realidade da soberania divina, e da responsabilidade do pecador diante do Deus eterno, diante daquele que não pode mentir. Minha oração é que o Espírito Santo me use como um instrumento de muita utilidade no uso da Palavra para esclarecer essa realidade da salvação eterna do pecador.
  Nestes dias de tanta confusão, quando Satanás tem jogado nos olhos dos homens a poeira da ignorância e do orgulho, é mister que Deus nos faça como trombetas que tocam anunciando a batalha. Oro também que o glorioso Espírito Santo, o Deus de toda misericórdia venha abrir os olhos espirituais daqueles que estão dormindo o sono do pecado, o sono da morte e não conseguem ver os perigos terríveis que lhes cercam, porque ainda não se arrependeram e se converteram verdadeiramente ao Senhor. O que é que afirma o texto de João 3:36?
  Amigo ponha seus olhos espirituais sobre cada palavra desse verso! São jóias preciosas que o Espírito Santo está lhes mostrando! Peça agora que Ele lhe faça ver as coisas eternas, as quais os olhos da carne não conseguem vê-las! Nesse texto sagrado temos duas coisas bem claras diante de nossos olhos; só existem dois tipos de pessoas neste mundo: aquele que tem vida e aquele que não tem vida. Não é claro isso no texto em pauta? Baseamos isso na declaração contundente do Espírito Santo que afirma: “Quem crê no Filho tem a vida eterna”.
  Por esta afirmação podemos assegurar que só tem vida, a verdadeira vida, aquele que depôs sua confiança no Senhor Jesus, o filho Eterno do Deus Vivo. Vemos o outro lado, terrível, deprimente, caótico, apresentado no mesmo verso, que é o fato que aquele tipo de pessoa que não tem vida, e a razão que não tem vida é porque continua em sua atitude de rebelião contra o Filho de Deus. Então, vamos procurar deixar o assunto bem claro aos corações dos ouvintes, na esperança que hoje à  noite seja achado uma alma sequiosa da verdade. O verso em João 3:36 apresenta dois tipos de pessoas, o salvo e o não salvo; aquele que possui a vida, vida eterna, gerada nele por obra do Espírito e da Palavra, quando pôs sua confiança no Filho do Deus Vivo, e aquele que não possui vida.         Lógico e claro, que se alguém está procurando a verdadeira vida, é porque não a possui. Façamos, meu amigo, a distinção. Deus a faz! Não vamos misturar as coisas, por favor! Deus fez a separação entre a luz e as trevas, Ele não as misturou! Então, não misturemos a verdade com a mentira, é a mesma coisa que tentar misturar o óleo com água. Não ousemos ajuntar o que Deus separou, pois tornará em caos. Satanás, o grande manipulador das mentes dos homens, ele é quem procura criar toda essa confusão. Satanás aproveita o emaranhado das seitas religiosas para manter os homens presos. Ele não quer perder seus escravos.
  Satanás quer dizer para os homens que todos são filhos de Deus; que todos são bonzinhos; que não existe separação; que no final de tudo Deus vai aceitar todo mundo! Que não existe esse negócio de pecado. Veja em que situação se encontra este mundo atual. Satanás quer que os homens continuem dormindo em seus braços. Amigo inclinemo-nos diante da autoridade da palavra, e não deixemo-nos ser levados por essa lavagem cerebral pela qual homens, mulheres, jovens e crianças estão passando. Satanás usa falsos mestres para dizer aos homens que eles precisam pensar positivamente, e assim milhares são atirados ao fogo do inferno diariamente com esses famosos pensamentos positivos.

A VIDA CRISTÃ TRIUNFANTE (17)




“Guia-me pelas veredas da justiça por amor do Seu nome.” (verso 3)
A CERTEZA DA VIDA TRIUNFANTE (primeira)
                A partir do verso 3, o Espírito de Deus passa a mostrar nossa peregrinação terrena. Nos dois versos anteriores Ele mostrou o que é o crente, salvo pela graça. E a mesma fé que lhe colocou na honrosa posição de alguém pertencente a Deus, aceito mediante o sangue redentor, essa fé será a arma poderosa para as grandes conquistas neste mundo. Ele pode então dizer: “Nada me faltará.” Pudemos ver também no verso 2, que a Palavra de Deus é aquilo que Deus deixou para nosso sustento, alegria, fortalecimento e para que gozemos a cada instante da preciosa paz de Deus durante nossa travessia por este mundo enganador.
                Agora no verso 3, poderemos compreender o que realmente significa nosso andar triunfante por este mundo.  Temos de enfrentar esta vida aqui. Somos seres humanos e habitamos ainda na terra. Somos cidadãos dos céus, mas enfrentamos a realidade que ainda transitamos neste mundo como qualquer outra pessoa. O salmo 37 foi escrito para mostrar que somente os santos de Deus têm permissão para habitar na terra que é possessão de Deus. Habitamos no mundo e aqui temos que enfrentar as mesmas coisas que todos os homens enfrentam. Aqui temos de trabalhar, estudar, comer, dormir, etc.
Mas todos os que são crentes são cônscios da maldade deste mundo; todos sabemos que neste mundo ainda reina o pecado. As provas estão aí: A morte anda livre ceifando vidas a todo instante; Satanás tem seu império de trevas, e é chamado de “príncipe deste mundo” (João 14:30), e ele ainda não foi amarrado no abismo; seus servos estão aos milhares trabalhando a todo vapor, em todos os lugares deste mundo, e o resultado está aí bem patente diante de nossos olhos. Nós os crentes residimos num lugar perigosíssimo, aqui não é nossa habitação eterna. Vemos a prosperidade do mal, da injustiça, da perversidade, do ódio, da impiedade, e tudo aumenta a cada dia. Os verdadeiros crentes neste mundo são vistos como intrusos.
É realmente um esforço inútil pensarmos que o mundo vai melhorar e que podemos fazer de qualquer nação aqui uma nação cujo Deus é o Senhor. O povo crente, os salvos, eles que formam a nação santa, propriedade exclusiva de Deus. (1 Pedro 2:9) Todos os crentes exibem a justiça de Cristo, por isso o mundo odeia o povo de Deus, justamente porque não pode aceitar a justiça perfeita de Deus. Jesus mesmo diz em João 15:19 que o mundo ama aquilo que é do mundo, por esse fato é que todo verdadeiro crente é perseguido até mesmo por parentes. “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça...” (Mateus 5:10). Vemos diante de nós a realidade de um mundo tentador carregado de atrações que arrastam os desejos da carne, dos olhos e da soberba da vida. Um lugar indesejável para santos de Deus. Habitamos num corpo carnal onde sentimos as mesmas inclinações para toda prática de iniquidade, como todos os homens sentem. Nenhum crente está imune aos perigos deste mundo, mas é em face dessa verdade que o Pastor nos “guia pelas veredas da justiça”
(continua)     

PROSPERIDADE PERIGOSA




Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra” Salmo 119:67
Será que dá para ver que essa linguagem do salmista não combina em nada com a moderna teologia da prosperidade? Será que o povo de Deus, povo que ignora o conhecimento bíblico para correr atrás das novidades do presente século mau, pode deixar de lado um verso como este?
                 É bom que o povo de Deus saiba que há um perigo tremendo oculto naquilo que é prosperidade material. Quando a prosperidade vem das mãos do Santo e Sábio Senhor, podemos estar certos que aquelas provisões dadas em abundância não serão peso para o crente humilde. Abraão foi um riquíssimo crente na sua época, mas sabia bem que recebera tudo do Altíssimo e era capaz de administrar aquilo para a glória do seu Deus.
Jó reconhecia que sua tremenda prosperidade material era proveniente do Dono Absoluto do céu e da terra e podia transitar livremente na carruagem da humildade, do servir ao seu próximo e do amor obediente ao seu Deus. Quando lhe foi tirada a prosperidade pode dizer no meio da aflição, em tom de adoração: “O Senhor deu e o Senhor o tomou; bendito seja o Nome do Senhor!” (Jó 1:21).
Quando é que a prosperidade material pode ser perigosa? A prosperidade é perigosa se o coração estiver na prosperidade, se ela constitui o seu tesouro e passou a ser o ideal de seu viver. Então, ela surge para deificar o ego; para elevar a auto-dependência; para rasgar todo e qualquer sinal de piedade cristã; para atrair perigosos convidados para sua casa. A preguiça espiritual expulsará o vigor da oração e os cuidados deste mundo farão cancelar os compromissos com Deus e com o povo de Deus. Os joelhos ficarão pesados para correr a carreira rumo à santidade; os braços estarão cansados para empunhar a espada do Espírito contra as hostes da maldade; o amor há de ser abandonado e a preciosidade da esperança da glória perderá o real sentido para o cristão dando lugar aos prazeres mundanos e carnais. A religião será comprada e facilmente subornada para ter cultos da carne. O salmista entendeu isso: “Antes de ser afligido, andava errado”. Por esta razão Deus não ouve muitas das petições dos crentes. Às vezes pensamos que estamos pedindo algo com sabedoria e sentimo-nos irritados, quando não há qualquer indício de resposta. Deus permite que andemos pelo vale das aflições, em dificuldades materiais. Por quê? Ele sabe perfeitamente quão prejudicial para nós será aquilo que almejamos tanto possuir. Fatalmente andaremos errados. Somos “crianças” ainda para lidar com determinadas coisas que tanto almejamos possuir. Não sabemos negociar os negócios do Senhor até que Ele volte. Qual o melhor caminho para nós? O próprio salmista traz-nos no texto: “Mas agora guardo a tua Palavra”. Se alcançarmos isso de fato estaremos indo muito bem no caminho da sabedoria. Não tem um tesouro melhor do que este. É melhor guardar os tesouros eternos no coração, do que carregar os tesouros transitórios da vaidade para nossa ruína espiritual. As pessoas ao nosso derredor precisam mais dos tesouros eternos da Palavra de Deus, do que aquilo que satanás tanto lhes oferece.

O MAIS PODEROSO DESAFIO




Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão”? 1Coríntios 15:55
        Não resta dúvida que aqui está, não somente, uma prova da inspiração das Escrituras Sagradas, como também uma demonstração do que é o verdadeiro cristianismo, porquanto nenhuma religiosidade falsa poderá falar o que Paulo fala neste cap., nem tampouco desafiar a morte como o apóstolo está desafiando no final desta tão fulgurante passagem.
                A morte é a prova cabal do efeito do pecado. É o seu trágico e escabroso salário; é a evidente manifestação da força descomunal do pecado diante da qual não existe poder, nem humano, nem angelical capaz de dominá-la e vencê-la. A morte vive a brandir seus golpes à direita e à esquerda atingindo as almas para enlaçá-las e lançá-las no inferno. Ela ri das armas mais poderosas; ela zomba de todas as estratégias humanas tentando frustrar suas tentativas ou barrar seus intentos; ela despreza a força dos valentes; ela simplesmente não faz caso da beleza ou da idade; faz os poderosos tremerem; ignora as riquezas e se mostra indiferente a qualquer apelo emocional dos pobres. O mundo inteiro trabalha para ela; as multidões engordam para satisfazer seus anseios e toda agitação e burburinho deste mundo terminam em suas garras de terror.
                Paulo proclama o tremendo triunfo de Cristo sobre a morte no cap. 15 de 1 Coríntios. Cristo venceu a morte na Sua ressurreição para que Seu povo ficasse livre de uma vez por todas da sua tirania, do seu poder. Que perplexidade para a morte e para o inferno! Ambos perderam milhões e milhares de fregueses! O que parecia derrota de Deus revela agora a impotência desses arqui-inimigos ante a descomunal força da Graça de tal maneira que não há como reverter a situação!
                    Está aqui a glória do verdadeiro cristianismo, homens e mulheres, simples, pobres, sujeitos às fraquezas da carne, às perseguições satânicas e aos perigos traiçoeiros deste mundo, desafiam o mais poderoso inimigo eterno da raça humana – a morte: “Onde está, ó morte o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?” Não é um desafio insano, apenas movido por algo passageiro. Milhões de homens fizeram enfrentaram a morte com coragem por amor à sua pátria ou mesmo por defesa própria ou qualquer outro ato heroico. Eles desconheceram qualquer motivo eterno. Mas os santos de Deus o fazem porque sabem que seu Senhor venceu de uma vez por todas esse inimigo e sabem bem que não há nas mãos dessa tirana qualquer arma que possa destruí-los eternamente. A vitória eternal do Senhor é a vitória deles e aguardam o que virá depois, a ressurreição.
                Santos de Deus tem uma razão maior do que esta para desprezarmos este mundo e dedicarmos inteiramente ao serviço do nosso Senhor?

O VERDADEIRO PECADOR (14)




“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).  PERIGOS NA AUSÊNCIA DA CONFISSÃO (terceira)

O que acontece com a pessoa que desconhece a verdadeira confissão bíblica? Seu caminho será o caminho da maldade. Sempre irá procurar justificar seus erros; sempre estará pronto a adaptar-se a qualquer religião que mais lhe agrade e que mais lhe ajude a manter no seu perigoso caminho. Sua mente fica entenebrecida e até mesmo vai usar a bíblia, usando textos fora do contexto, para armar-se contra a verdade. Quando desconhece a confissão genuína e verdadeira pode tornar-se um perverso. Quantos homens são violentos em relação às suas esposas, porque tem suas consciências pesadas e não querem admitir, por isso fogem do confronto bíblico.
Vou adiante a afirmar, que a ausência da confissão genuína pode levar alguém a se tornar como um verdadeiro monstro em figura humana. Uma pessoa pode se tornar assassina quando seu caminho é o caminho da escuridão; um jovem pode se tornar cruel no tratamento com seus pais e seus irmãos. Uma pessoa pode estar seguindo o caminho da mentira, da crueldade sexual; do roubo, da loucura e de outras atitudes semelhantes. O homem quando foge da luz do evangelho bíblico tomará o rumo da anormalidade, da bestialidade e se tornará pior do que os animais em seu viver. O domínio do pecado lhe levará a pensar que ele é feliz, que achou um paraíso aqui nesta vida, mas não verá que seu caminho é perigosíssimo, e que está escorregando para o abismo.  Ninguém pode estabelecer a vida em cima de coisas erradas. Aquilo que parece tão inofensivo não passa de ser como um filhote de leão que lhe atrai poderosas feras destruidoras. O caminho que lhe parece tão bonito e fácil não passa de ser o caminho largo que lhe leva a um lugar de desespero. Agora você pode rir e zombar da desgraça alheia, mas você chegará ao lugar onde verá quão desgraçada foi sua escolha.
         Quero expor argumentos, mostrando o que acontece quando a alma nunca conheceu a genuína confissão, conforme apresentada nas escrituras. Digo mais que a pessoa terá atitudes de fuga como Caim. Ó quão terrível é uma consciência pesada! A bíblia afirma que o caminho do homem carregado de culpa é tortuoso. A história de Judas é muito conhecida. Ele sempre foi enganado no seu próprio coração pensando que era um verdadeiro discípulo de Cristo. O que o homem é no coração vai revelar em seus atos. Judas sempre foi um amante do dinheiro. Tomou a decisão de seguir Jesus porque achava que o Nazareno era um político que um dia iria ocupar o trono de Israel como Rei, e assim teria uma posição no reinado, que afinal lhe levaria à fama nacional e mundial. Mas à medida que o tempo passava foi descobrindo que estava enganado em seus planos. Percebera que seguia um líder pobre e que nada de valor dava as ambições tão buscadas pelos homens mundanos.
Qual seria o melhor meio de ficar rico? Como poderia obter a riqueza em suas mãos? Como poderia sorrir tendo a felicidade aos seus pés? Ah! Veio muito fácil. Satanás trouxe e pôs em suas mãos todo dinheiro que ele queria ter. Acertou rapidamente na loteria! Mas, quão horrível foi quando o peso de uma consciência culpada caiu sobre si como uma tonelada. O dinheiro que tinha em suas mãos e que fora ganho de modo desonesto era agora, não sua felicidade, mas sim sua desgraça. Satanás que antes tanto lhe cortejava e lhe jogava confetes de lisonjas, ria perante aquele desventurado. A decepção ficou bem estampada em sua face. O que fazer? Certamente ele lançou fora todas as 30 moedas de prata como se fosse lixo; mas que direção Judas tomou? A direção do arrependimento? Não! Estava cheio de remorsos ao descobrir que tomara o caminho macabro da traição. Mas, não se direcionou pelo caminho da confissão. Seu coração era o mesmo, orgulhoso, por isso não hesitou em caminhar para o abismo, via o ato do suicídio.