Pregação Triste lugar de repouso | Provérbios 21:16 Pr. David Sena

“A CAUSA E O EFEITO DA SALVAÇÃO VISTOS NO HOMEM” (2)

“Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa, e pelo temor do Senhor os homens evitam o mal” (Provérbios 16:6)

A CAUSA DA SALVAÇÃO: “Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa…”

Eis aí o evangelho exposto em apenas uma frase e é exposto de forma dinâmica por obra do Espírito Santo. Quem pensa que o evangelho do Velho Testamento é diferente do evangelho do apresentado no Novo Testamento está enganado. A mensagem é a mesma. Quem faz a confusão toda é satanás, especialmente como vem fazendo em nossos dias, porque tem trazido uma graça barata, uma salvação fácil, fazendo com que a obra da cruz se tornasse banalizada, como vemos ocorrendo ultimamente.

Acontece que o termo “graça”, tão usado na bíblia é compreendido como se fosse atitude de Deus em presentear as pessoas que creem, com uma salvação. De fato, a salvação é gratuita no sentido que Cristo pagou algo que o homem no pecado jamais poderia pagar. Em Colossenses afirma que Ele rasgou o escrito de dívida que era contra os crentes, encravando-o na cruz (Colossenses 2:14).

Entendemos isso e compreendemos que a gratuidade da salvação em Cristo é fato e os salvos são gratos ao Senhor. Mas esse ensino é apenas uma parte do glorioso ensino da graça e que Deus não nos autorizou a baratear a graça, transformando a salvação num mero pacote de presente que Deus dá aos homens. Tenho visto muitos que se apoderaram dessa fácil salvação para afirmar que são salvos para sempre e que agora, aconteça o que acontecer, vivam do jeito que quiserem viver, e mesmo assim estão marcados para entrar no céu. Já lidei com pessoas perversas, abomináveis que viviam em suas práticas malignas e ainda afirmavam que eram salvas.

Sem dúvida isso é efeito de uma mensagem marcada por mentiras e que querem facilitar o acesso de mais pessoas nas igrejas. A mensagem humanista, por muitos anos tem trazido assolação às igrejas e prejudicado o testemunho cristão no mundo, acarretando em sério prejuízo à causa de Deus e ao nome de Deus. Hoje ouvimos e presenciamos casos de escândalos envolvendo o cristianismo, motivando assim o mundo a usar de escárnio contra a causa santa.

Quando não conhecemos quem é o Deus da bíblia e a história da tão grande salvação, eis que partimos para crer nos homens, na capacidade dos homens e na suposta vontade livre deles. De onde provém a salvação? De Deus! Vemos isso no texto lido de Provérbios 16:6: “Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa…”. Somente essa primeira parte do verso já é suficiente para mostrar o que significa ser um crente, salvo e herdeiro de Deus. Veja bem o quanto a bíblia ressalta o termo misericórdia e quanto o evangelho moderno lança fora esse termo, preferindo “graça” em lugar de “misericórdia”. Mas o fato é que não entenderei o que realmente significa graça, se primeiramente não entender o que é misericórdia. Qual dos dois termos é mais usado em toda extensão das Escrituras? Claro que é misericórdia e não graça. Precisamos conhecer o que o homem no pecado, para que possamos conhecer qual é o modo de Deus agir com o homem. A maior parte das Escrituras está voltada para a lei e na lei eu saberei quem é o homem e como Deus age com misericórdia para com ele.

“A CAUSA E O EFEITO DA SALVAÇÃO VISTOS NO HOMEM” (1)

“Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa, e pelo temor do Senhor os homens evitam o mal” (Provérbios 16:6)

INTRODUÇÃO:

É maravilhoso ver e aprender como a bíblia mostra sua unidade em todos os seus ensinos e aqui entra os dois assuntos dos mais importantes, no que tange à doutrina da salvação. Não há confusão na Palavra de Deus, tudo ali segue uma perfeita unidade. Quem ama a Palavra de Deus percebe logo que o livro de Deus é um milagre e que não houve nem haverá no homem capacidade para escrever o que está escrito, porque está infinitamente longe da capacidade do homem sequer inventar isso, além de sabermos que a natureza caída do homem nem sequer consegue escrever o que está escrito nesses sessenta e seis livros.

A bíblia narra a salvação do homem e sua narrativa vai infinitamente além do tempo, fazendo da bíblia um livro atemporal, pois vem antes da criação em Gênesis e vai além de Apocalipse, adentrando à eternidade. Isso significa que a mente finita e tão limitada do homem não pode chegar ao entendimento da Palavra de Deus. Sendo a Palavra Dele, então temos ali os pensamentos santos, justos e os propósitos de Deus em relação aos homens. Quem pode entender a mente do Senhor? É comum ver os homens ímpios atacando a bíblia e dando suas conclusões absurdas em relação aos ensinos bíblicos.

Também lembramos que é um livro cujos ensinos são espirituais. Não que temos que espiritualizar as Escrituras. O que quero dizer é que os ensinos, sendo inspirados pelo Espírito Santo, significa que as lições da Palavra de Deus são de valores eternos, os quais transcendem esta vida terrena, a qual finda com a morte. Resumindo, a bíblia mostra o plano traçado por Deus para a salvação do homem caído.

Basicamente todos os livros transmitem esse plano salvador. Quem imaginava que o livro de Provérbios traz os ensinos da salvação? Ora, ninguém pode praticar o que o livro de Provérbios ensina se não for um crente em Cristo. Todo estilo de vida sábia apresentado ali só pode ser praticado por alguém que tem o temor do Senhor: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 1:7) e como pode o homem ter o temor de Deus se não for convertido a Ele de coração?

Pois é exatamente o que transmite o texto que tomo para levar a todos esta mensagem: “Pela misericórdia e pela verdade se expia a culpa, e pelo temor do Senhor os homens evitam o mal”. O que temos nesse verso? Em resumo temos salvação e santidade e vida cristã deve apresentar essas duas verdades: Salvação que resulta em santidade. Temos ali a causa da salvação e o que resulta essa salvação no viver. Fora disso tudo não passa de mentiras, como mostram e sempre mostraram as seitas e os falsos mestres. O fato é que as duas verdades combinam: Se o homem pode obter a expiação das suas culpas, então é fato que ele poderá andar como homem deve comportar diante de Deus e dos homens.

Assim, creio que esse texto nos ajudará na compreensão de como a vida do crente deve manifestar neste mundo, durante a peregrinação, até nossa entrada na glória. Que o Senhor nos ilumine na compreensão prática da verdade, a fim de que sejamos luzes a brilhar enquanto aqui vivermos.

TEMA: O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (12 de 12)

“Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-á a paga” (Isaías 59:15-18)

O GRANDE CONQUISTADOR TOMANDO POSIÇÃO DE ATAQUE.

O que aconteceu? Podemos nós explicar a estupenda vitória do nosso Senhor e Salvador? Assentado agora à direita do Pai Ele tem todos os inimigos debaixo dos Seus pés. Oh! Como o mundo com todos os poderes das trevas se acha em posição de aflição e desespero! Toda luta e plano do diabo, para fazer funcionar seu império no propósito de destruir o reino de Deus já foi posto como inútil. Qual é o inimigo do Senhor que está sob os pés do grande conquistador dos eleitos? Satanás, anjos, demônios, morte, inferno e homens, enfim todos que ousam desafiar o trono celestial já são considerados para sempre derrotados e vencidos. A vitória da cruz e do sepulcro já fez ouvir seu sonido. Cristo é agora o terror para todos os seus adversários. Tem alguém que ousa desafiar desafiar o grande conquistador dos eleitos?

Para finalizar, veremos agora como o texto em Isaías comprova Sua gloriosa conquista perante todos: “...e cobriu-se de zelo, como de um manto”. Que palavras impressionantes! O Senhor não desceu do céu por brincadeira; não deixou Sua glória para tentar um plano A e se não desse certo usaria um plano B. Ele veio para vencer; desceu do céu em humilhação sim, mas veio para destruir os inimigos, conquistar plena e eterna salvação para Seus escolhidos e retornar ao céu de forma triunfante. Ele entrou no mundo com esta disposição de obediência ao Pai: “O zelo da tua casa me consumirá” (João 2:17). Sua entrega foi dominada pelo amor; Sua obediência ao Pai estava infinitamente acima de qualquer interesse terreno. Ele se tornou Homem mas jamais foi vencido pelas vaidades terrenas, pois suportou tudo e diz Hebreus que aprendeu obediência pelas coisas que sofreu. Assim foi rasgando a via rumo à cruz, pondo de lado e para traz de Si toda oposição terrena e diabólica.

O que aconteceu? Todos estão sendo destruídos. “Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição”. Podemos entender isso? Ele sofreu horrores, foi ultrajado com os mais infames ultrajes; sofreu as piores afrontas e maus tratos. Como um cordeiro ficou mudo perante Seus atrozes inimigos; uniram contra Ele judeus e gentios para levá-lo à morte com sofrimentos indescritíveis. Mas o que virá? “Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição”. Os homens desconhecem os resultados terríveis que virão sobre eles. Judeus sofreram e ainda sofrem os resultados de terem se obstinado contra o Filho de Deus. Poderosas autoridades foram atirados no inferno e será assim com milhões que agora se obstinam contra o Rei da glória.

Finalmente o grande conquistador dos eleitos entra no território inimigo para conquistar os Seus. Sua presença amedronta as trevas e Suas conquistas são vistas no mundo inteiro com pecadores sendo atraídos pela graça salvadora e mostrando suas vidas diferenciadas pela graça santificadora. Ele voltará em breve para por ponto final no reino de satanás.  “...furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos”

TEMA: O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (11)

“Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-á a paga” (Isaías 59:15-18)

O GRANDE CONQUISTADOR TOMANDO POSIÇÃO DE ATAQUE.

Até agora o que vimos foi nosso Senhor usando os instrumentos de defesa. Mas o texto vai mais longe ao mostrá-lo:1. Assumindo a posição triunfante: “... e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança…”. Que obra fantástica! O Senhor tudo fez sozinho para defender e salvar Seu povo. Ele entrou sozinho na arena bendita para enfrentar as terríveis hostes do inferno, do mundo e do diabo. O que Ele fez foi por sobre Si vestes de vingança. Ele amou Seu povo, pois foi o povo escolhido Nele pelo Pai (Efésios 1:4); Ele tinha no coração o amor eterno pelos escolhidos (Jeremias 31:3); Ele tudo fez para vir e conquistar os eleitos. Tinha inimigos à frente? Claro! Tinha satanás que tudo faria para não perder homens e mulheres que estavam em suas mãos (1 João 5:19); tinha a morte que trabalha em tomar as almas e lançá-las às goelas do inferno, além da justa ira de um Deus justo que exigia justiça perfeitamente cumprida.

O que o Senhor fez foi enfrentar e destruir satanás, derrotando-o por completo; se entregou na cruz para enfrentar a ira justa de Deus e o fez com perfeição, o Justo sofrendo sobre todas as malditas injustiças dos eleitos, sendo ali na cruz fuzilado pela ira de Deus, sentindo por determinado tempo as angústias do inferno que Seu povo sentiria e quebrou todos os grilhões da morte, desfazendo suas armas, anulando toda sua força que empreenderia contra os crentes.

Assim, o grande Conquistador dos eleitos venceu a morte e assentou-se ao lado do Pai. Que brado de triunfo foi ecoado no céu! Ele desceu em humilhação, dando a impressão que facilmente todo império das trevas o venceria para sempre. Mas o fato é que Sua batalha na humilhante jornada até à cruz e ressurreição abalou o reino inimigo para sempre. “Sozinho foi que o Salvador sofreu lá no jardim; o amargo fel ali bebeu, sofreu, penou por mim!”.

Após sua humilhação subiu ao céu proclamando no universo criado Sua eterna vitória e Sua conquista, de tal maneira que pode chegar ao céu e apresentar Sua perfeita obra: “Eis-me aqui e os filhos que tu me deste” (Hebreus 2:12). Assim assentou-se à direita do Pai, mostrando assim que Seu serviço foi consumado de forma perfeita e agradável ao Pai. Estava ali ao lado do Pai, em Seu lugar de glória que sempre teve, mas agora, em face de tamanha conquista, Deus o Pai fez com que o mundo e o universo ficasse ciente que o grande Conquistador dos eleitos tivesse Seu nome acima de todo nome: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome” (Filipenses 2:9). Perante esse nome santos e anjos prostram e o adoram, enquanto os inimigos estão apavorados.

TEMA: O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (10)

 

“Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-á a paga” (Isaías 59:15-18)

O CAPACETE DA SALVAÇÃO: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça e pôs o capacete da salvação na cabeça…”

Podemos avançar um pouco mais vendo o magnífico trabalho feito pelo grande conquistador dos eleitos, porque pôs o capacete da salvação na cabeça. Que figura de linguagem impressionante! Vemos o nosso Redentor, nos momentos mais cruciais, quando sozinho, tomando a postura de um soldado enfrentando sozinho os inimigos.

Em 1 Crônicas 12 vemos ali como Deus enviou grandes soldados para formar o vencedor exército do rei Davi. Alguns homens daqueles soldados valiam por cem, duzentos ou trezentos homens. Mas no caso do Senhor, ao enfrentar sozinho o mais aterrorizante exército, Ele foi sozinho. Tudo foi feito pelos inimigos, mas eis que eles foram derrotados, devido ao fato que o nosso Senhor estava perfeitamente munido. Já vimos que Ele usou a “couraça da justiça”, a fim de derrotar os inimigos e suas hostes de iniquidade.

E o “capacete da salvação?” Por que Ele precisou usar? Ele jamais precisou de um salvador, porque foi enviado para salvar e com perfeita salvação. Sabemos que nós os crentes somos exortados a tomar o “capacete da salvação”, figura de linguagem usada por Paulo em Efésios 6:17, a fim de encarar satanás que continuamente quer destruir nossa convicção de fé na tão grande salvação que nos foi dada por Cristo. Mas Cristo não usou o “capacete da salvação” como nós o usamos.

Todo seu objetivo foi armar-se do santo propósito de salvar Seu povo e trazer-lhe a tão grande salvação. Os inimigos deveriam ver isso marcado na fronte do Senhor. Tudo os inimigos fizeram para escarnecer dele, vituperá-lo e para que fosse ultrajado, sendo visto ali na cruz como se fosse um repugnante e vil. No Salmo 22:6 vemos que ali sozinho o Senhor se considerou como verme, porque não obteve o socorro do Seu Deus. Mas a resposta é que tudo ocorreu para que Aquele que jamais conheceu pecado nos livrasse do pecado; tudo foi feito para que Aquele Justo conquistasse perfeita justiça para homens imperfeitos como nós. Assim, toda arma que foi apontada e cravada nele só realçou a grandiosa obra da salvação e jamais “o capacete” caiu da sua cabeça, até derrotar para sempre todos os seus inimigos.

E agora? Os salvos usam o indestrutível “capacete da salvação”, mostrando aos inimigos que todos os eleitos são para sempre triunfantes e que não há qualquer poder que possa destruir essa obra gloriosa e triunfante conquistada ali na cruz. Juntos citemos a inspirada poesia:

“De boas palavras transborda o meu coração. Ao rei consagro o que compuz; a milha língua é como a pena de habilidoso escritor. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens…” (Salmo 45:1,2)

TEMA: O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (9)

 

“Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-á a paga” (Isaías 59:15-18)

O PREPARO DO GRANDE CONQUISTADOR: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça…”

Caro leitor, o auge de toda oposição contra o Justo foi revelado na cruz, porque os princípios de justiça do mundo não suportam a perfeita justiça de Deus vista no Filho Dele. O mundo parece que vai bem em julgar e punir, mas quando o mundo vê a perfeita justiça, como foi vista em Cristo, eis que o mundo mostra ser o território insano de satanás. O mundo constituído de judeus e gentios mostrou que estava pronto a libertar um assassino – Barrabás e crucificar um Homem que provou ser perfeito e justo em suas obras e palavras. Veja que todo ataque do pecado é mobilizado contra a justiça.

O grande conquistador dos eleitos é, portanto chamado de O JUSTO. Esse é o título que Deus dá ao Seu Servo, conforme vemos em Isaías 53, além desse fato transbordar especialmente no glorioso livro de Isaías. Então, aprendemos que Ele amou a justiça: “Amaste a justiça e odiaste a iniquidade” (Hebreus 1:9). Veja o caráter perfeitamente santo e puro do Senhor e que difere do Jesus moderno. Duas verdades aprendemos do Senhor: Ele amou e Ele odiou. É impossível amar a justiça e amar a iniquidade. O grande conquistados dos eleitos é visto em Sua pureza em toda Escritura. Pedro afirma acerca dele como sendo: “...cordeiro sem defeito e sem mácula…” (1 Pedro 1:19).

Tendo essa noção bíblica tão distinta acerca do nosso Senhor, podemos entender o fato que Ele foi atacado e em tudo foi tentado para ver se era achado injustiça Nele. Tudo satanás e o mundo fizeram para atravessar essa couraça do Senhor. Em tudo foi visto sem pecado, sem mancha, sem qualquer atitude vil. Era Ele, de fato o Filho amado do Pai, apto para enfrentar o mundo, o diabo e todos os poderes das trevas, além da poderosa ira de Deus que cairia sobre Si.

O grande conquistador dos eleitos veio enfrentar a oposição dos homens em Sua família, na sociedade religiosa e hipócrita de Israel; enfrentou a hostilidade de um povo cego e perverso, dominado pela letra da lei, mas que era cego no tocante as realidades eternas e justas de uma lei a qual Ele veio cumprir e fez isso na cruz. Todas as setas inimigas eram vencidas na Sua couraça e foi assim até à morte, em santa obediência ao Pai, a fim de alcançar seu objetivo, que era conquistar o povo eleito, conforme os planos feitos na eternidade.

O mundo vil deixou de odiá-lo? Claro que não! O mundo sente prazer no cristo inventado pelo diabo. Mas quanto ao Santo Servo de Jeová, o mundo O odeia e odiará. Quantos aos santos, visto que estão revestidos da justiça Dele, então serão hostilizados neste mundo: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim” (João 15:18)

TEMA: O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (8)

“Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-á a paga” (Isaías 59:15-18)

O PREPARO DO GRANDE CONQUISTADOR: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça…”

Amigo leitor, avancemos em conhecer o grande conquistador dos eleitos, porque tudo Ele fez para que Seu povo escapasse da perdição que envolvia suas almas. Como foi a história da cruz? Devemos saber que foi a mais bela história já contada. Essa história jamais envelhece e os remidos do Senhor amam ouvi-la sempre. “Contai-me a velha história do grande Salvador, de Cristo e Sua glória, de Cristo e Seu amor”. E nós temos em Isaías 59 uma linguagem que descreve em poucas palavras os detalhes dessa maravilhosa atuação do nosso bendito Salvador. Portanto convido a examinar comigo.

Primeiramente Ele tomou os instrumentos de defesa: A couraça da justiça: “Implantando a justiça”. É aqui que precisamos saber a diferença entre Jesus como homem e nós como homens. Ele jamais caiu, pois foi nascido sem pecado: “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus” (1 Coríntios 5:21). Veja bem que Ele tomou a couraça da justiça, mas de uma forma diferente de como os crentes usam a justiça no viver. Nós usamos a justiça Dele na defesa contra o diabo. Ele, entretanto tomou a couraça da Sua própria justiça. Ele é chamado pelo Pai de “Meu Servo, o Justo”. Cristo nunca precisou ser justificado, nós os crentes sim, pois precisamos da justiça para sermos aceitos perante Deus, conforme o ensino visto em Romanos 5.

Então, entendemos que nosso Senhor mostrou a força da Sua própria justiça ao enfrentar o mundo religioso, pois sempre confrontou com a verdade a hipocrisia dos que eram religiosos por fora, mas que por dentro eram elementos perigosos. Sempre nosso Senhor expôs a verdade de forma que todos pudessem saber os desígnios do reino de Deus. Ele jamais anulou Sua lei. Ele tirou os embaraços amarrados pelos homens soberbos, na boa, perfeita e justa lei de Deus. Além disso, Sua própria vida mostrou ser Ele aquele que cumpriu perfeitamente a lei. Sua vida foi santa e pura e jamais foi motivo para que alguém se escandalizasse vendo qualquer ato errado.

Nosso Senhor também mostrou Sua justiça definindo a verdade do ponto de vista da eternidade. Ignorando os desejos insanos e mundanos dos homens, nosso Senhor trouxe a verdade à lume e mostrou um Deus justo que requer justiça. Ele não inocentou ninguém, pois mostrou o pecado, mas sempre conduzindo o homem ao arrependimento, a fim de achar Seu perdão. Nosso justo Senhor enfrentou perigos mortais, pois fez com que todos encarassem sua culpa e não hesitou em ser um profeta leal na comunicação da verdade. Em sua vida nosso Senhor pôs de lado o conforto e se empenhou a seguir o caminho da cruz, enfrentando a superstição dos homens e mostrando nas Escrituras que tudo estava se cumprindo Nele.

Não esqueçamos que Ele entrou como homem para enfrentar toda oposição contra Si mesmo. Nosso Senhor pisou num mundo de injustiça e experimentou tais injustiças vindas contra Ele mesmo em violentos ataques. Seu caminho foi o caminho da justiça que Ele abriu para Seu povo e foi forte em Sua atuação, indo até à cruz. Nosso Senhor encarou satanás e seu mundo vindo contra Ele.