quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

TEMA: O GRANDE CONQUISTADOR DOS ELEITOS (10)

 


Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça. Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto. Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários e o devido aos seus inimigos; às terras do mar, dar-lhes-á a paga” (Isaías 59:15-18)

O CAPACETE DA SALVAÇÃO: “Vestiu-se de justiça, como de uma couraça e pôs o capacete da salvação na cabeça…”

Podemos avançar um pouco mais vendo o magnífico trabalho feito pelo grande conquistador dos eleitos, porque pôs o capacete da salvação na cabeça. Que figura de linguagem impressionante! Vemos o nosso Redentor, nos momentos mais cruciais, quando sozinho, tomando a postura de um soldado enfrentando sozinho os inimigos.

Em 1 Crônicas 12 vemos ali como Deus enviou grandes soldados para formar o vencedor exército do rei Davi. Alguns homens daqueles soldados valiam por cem, duzentos ou trezentos homens. Mas no caso do Senhor, ao enfrentar sozinho o mais aterrorizante exército, Ele foi sozinho. Tudo foi feito pelos inimigos, mas eis que eles foram derrotados, devido ao fato que o nosso Senhor estava perfeitamente munido. Já vimos que Ele usou a “couraça da justiça”, a fim de derrotar os inimigos e suas hostes de iniquidade.

E o “capacete da salvação?” Por que Ele precisou usar? Ele jamais precisou de um salvador, porque foi enviado para salvar e com perfeita salvação. Sabemos que nós os crentes somos exortados a tomar o “capacete da salvação”, figura de linguagem usada por Paulo em Efésios 6:17, a fim de encarar satanás que continuamente quer destruir nossa convicção de fé na tão grande salvação que nos foi dada por Cristo. Mas Cristo não usou o “capacete da salvação” como nós o usamos.

Todo seu objetivo foi armar-se do santo propósito de salvar Seu povo e trazer-lhe a tão grande salvação. Os inimigos deveriam ver isso marcado na fronte do Senhor. Tudo os inimigos fizeram para escarnecer dele, vituperá-lo e para que fosse ultrajado, sendo visto ali na cruz como se fosse um repugnante e vil. No Salmo 22:6 vemos que ali sozinho o Senhor se considerou como verme, porque não obteve o socorro do Seu Deus. Mas a resposta é que tudo ocorreu para que Aquele que jamais conheceu pecado nos livrasse do pecado; tudo foi feito para que Aquele Justo conquistasse perfeita justiça para homens imperfeitos como nós. Assim, toda arma que foi apontada e cravada nele só realçou a grandiosa obra da salvação e jamais “o capacete” caiu da sua cabeça, até derrotar para sempre todos os seus inimigos.

E agora? Os salvos usam o indestrutível “capacete da salvação”, mostrando aos inimigos que todos os eleitos são para sempre triunfantes e que não há qualquer poder que possa destruir essa obra gloriosa e triunfante conquistada ali na cruz. Juntos citemos a inspirada poesia:

De boas palavras transborda o meu coração. Ao rei consagro o que compuz; a milha língua é como a pena de habilidoso escritor. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens…” (Salmo 45:1,2)

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