sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O QUE DEVO LER? UMA PERGUNTA PARA OS NOSSOS TEMPOS




Mackintosh
         A pergunta que constitui o título do presente artigo é de significativo peso e de uma grande importância prática. Ela encerra muito mais do que talvez estaríamos dispostos a admitir. Um conhecido refrão diz: «Diz-me com quem andas, e dir-te-ei quem és.» Também poderíamos dizer, com igual verdade: «Mostra-me a tua biblioteca e dir-te-ei como te encontras». As nossas leituras, geralmente, podem tomar-se como o grande indicador da nossa condição moral, intelectual e espiritual. Os nossos livros constituem o nosso alimento intelectual e espiritual, a substância da qual se nutre o homem interior. Daqui a seriedade de toda esta questão das leituras do crente. Na verdade, devemos confessar abertamente aos nossos leitores que este assunto nos tem trazido bastante preocupados ultimamente; e nos sentimos constrangidos —por fidelidade ao Senhor e às almas dos nossos leitores— a oferecer umas palavras de advertência a respeito de um tema que não podemos senão considerá-lo de verdadeira importância para todos os cristãos.
         Observamos, com profunda consternação, um crescente desinteresse pela leitura de livros sólidos, especialmente entre os jovens crentes, ainda que por desgraça não se limita somente a eles. Jornais, novelas religiosas, obras sensacionalistas, todo o tipo de literatura venenosa e desprezível é devorada com avidez; enquanto que os livros de importantíssimas e preciosíssimas verdades jazem intactos e abandonados nas estantes.
         Cremos que tudo isto é muito lamentável. Consideramo-lo como um alarmante sinal de uma condição espiritual decadente. É certamente difícil conceber como alguém que possui ainda que seja uma pitada de vida divina pode achar prazer em toda essa imundícia  (1) poluente que abunda hoje em dia e que tristemente vemos nas mãos de muitos que ocupam o mais alto terreno da religião cristã. O inspirado Apóstolo exorta a todos os cristãos com estas palavras: “Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo. ” (2) Como podemos crescer se descuidamos a Palavra de Deus e, por outro lado, devoramos periódicos e livros supérfluos, sem valor? Como é possível que um cristão se encontre numa saudável condição de alma quando apenas dedica alguns poucos momentos para folhear com pressa um ou dois versículos da Escritura, enquanto que se aplica durante horas a leituras triviais e efêmeras? Podemos estar seguros de que as nossas leituras refletem quem somos e como estamos. Se a nossa leitura é fútil e frívola, ela prova que o nosso estado também o é. Se o nosso cristianismo é de caráter sólido e diligente, ele será claramente evidenciado pelas nossas leituras habituais e voluntárias, pelo tipo de leitura que procuramos para a nossa recreação e refrigério.
         Pode ser que alguns arguem: «Não podemos estar lendo sempre a Bíblia e bons livros». A isto contestamos, de forma resoluta e enfática: a nova natureza nunca terá interesse por ler qualquer outra coisa. Pois bem; pergunto: A quem desejamos alimentar: à velha natureza ou à nova? Se à nova, então podemos estar seguros de que os periódicos e a literatura leviana não podem ser utilizados para tal fim. É absolutamente impossível que um cristão verdadeiramente espiritual e sério possa achar algum prazer com tais leituras. Pode suceder que um cristão, pelo tipo de atividades que desenvolve —quer seja no campo comercial, profissional ou público— se veja obrigado a remeter-se aos periódicos. Mas, isto é algo completamente diferente a achar o seu verdadeiro deleite e recreação nesse tipo de leitura. Não encontrará o maná oculto nem o grão da terra de Canaã nos jornais. Não achará a Cristo nas revistas mundanas.
         É algo miserável e desgraçado ouvir um cristão dizer: «Como podemos estar sempre lendo a Bíblia?» ou «Que tem de mal ler uma revista ou uma historieta?» Estas perguntas demonstram de forma lamentável que a alma se tem afastado de Cristo. Isto é o que faz tão sério o nosso tema. Antes de que um qualquer cristão tenha sido capaz de formular esse tipo de perguntas, teve de ter ocorrido uma alarmante e agravante declinação espiritual. Por isso, não servirá de muito expor se as coisas estão bem ou estão mal, pois não há capacidade para julgar corretamente; faltam as atitudes espirituais para sopesar as coisas. Isto deve-se a que toda a condição moral e espiritual se acha mal. “Há morte na panela! (3) Do que realmente se necessita é de uma completa restauração da alma. Têm de “trazer farinha ”(4) ou, por outras palavras, aplicar um remédio divino para contra-arrestar  (5)a enfermidade.

ELE SABE BEM O QUE SE PASSA

J. H. Newman

Deus criou-me para fazer um serviço definido: confiou-me uma tarefa que não confiou a mais ninguém.
Eu tenho a minha missão. Talvez jamais a conheça nesta vida, mas na outra ser-me-á revelada.
Sou um anel de uma corrente, um vínculo de ligação entre pessoas.
Ele não me criou para o nada.
Executarei a Sua tarefa. E bem.
Serei um anjo de paz, um pregador da verdade no meu próprio lugar, ainda que apenas observando os Seus mandamentos.
Por isso, confiarei nEle. O que quer que seja, onde quer que seja, jamais posso ser deitado fora.
Se estiver doente, que a minha doença O sirva.
Se estiver angustiado, que a minha angústia O sirva.
Ele nada faz em vão. Ele sabe bem do que se trata.
Ele pode levar os meus amigos.
Ele pode lançar-me entre estranhos.
Ele pode fazer que me sinta desolado, fazer o meu espírito naufragar e esconder-me o futuro.
Em tudo isso. Ele sabe o que faz.

A TAREFA


William Cowper

Eu era um cervo ferido, que deixou o bando há muito tempo;
Meu lado arquejante estava carregado
Com muitas flechas profundamente cravadas, quando me retirei
Para procurar uma morte tranquila em sombras distantes.
Ali fui encontrado por alguém que tinha sido ferido,
Ele mesmo, pelos arqueiros.
Em Seu lado ele carregava as cicatrizes cruéis
Também nas suas mãos e em seus pés.
Com força gentil, tomando os dardos,
Arrancou-os, curou-me e me ordenou que vivesse.
Desde então, com uns poucos companheiros,
Em florestas remotas e silenciosas eu vago, longe daqueles
Antigos companheiros de cenários populosos.
Com poucos parceiros e não querendo nada mais.

O ÚNICO DIGNO DO NOSSO AMOR (10)




Se alguém não ama ao Senhor, seja anátema!        Maranata” (1 Coríntios 16:22)

         Caro leitor, como os homens demonstram menos amor por Cristo? Mostram sim, porque seus corações não foram transformados. O homem é visto no coração, não na aparência. Nós vemos tudo à luz da aparência; nós somos compelidos a julgar tudo à luz daquilo que os olhos podem ver, mas o Deus da bíblia em nada é impulsionado por aquilo que tanto agrada nossos olhos e nossa simpatia. Samuel ficou impressionado pela capacidade física dos irmãos de Davi, por isso sua conclusão lógica foi que um deles foi escolhido para ser rei em Israel (1 Samuel 16). Ora, eles eram fortes, capazes para a guerra e aptos para liderar as pelejas contra os inimigos. Mas, o profeta precisava ouvir da própria de Deus: “...Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Samuel 16:7).
         Ora, o homem natural é o homem velho, nascido em Adão, por isso nada tem a ver com Deus nem com o reino de Deus (João 3:3). Por mais rico, culto, belo e admirado que for o homem natural não pode amar o Senhor, pois não habita nele o Espírito de Deus, então não é ensinado por Deus e está infinitamente distante das coisas eternas preparadas por Deus em Sua graça e destinadas aos crentes em Cristo (1 Coríntios 2:15). Esperar do homem sem Cristo qualquer decisão de amor por Ele é o mesmo que esperar que um leão habite com um cordeiro e alimente-se de pastos.
         Outro detalhe que considero de extrema importância é que Deus revela Seu Filho aos pecadores que Ele chama e salva. Cristo é a preciosidade de Deus, o Pai! Cristo é objeto do infinito amor do Pai! Pertencer a Cristo é o privilégio mais glorioso e inaudito que existe. Pertencer a Cristo não é uma decisão de uma pessoa, mas sim uma decisão de Deus, o Pai. O próprio Senhor Jesus deixou isso bem claro aos judeus: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim...” (João 6:37). Então, se Cristo não foi apresentado ao homem, o Filho de Deus é completamente estranho ao coração não santificado pela graça; é um visitante indesejável. O nome de Jesus nos lábios do homem natural não passa de fantasia e superstição. O conhecimento de Cristo é o tesouro mais precioso que existe e os homens naturais estão infinitamente distantes desse tesouro e não dão qualquer importância, assim como um mina de ouro puro não tem qualquer significado para uma ave que ali pousar.
         Os homens mostram que amam menos a Cristo e provam isso quando no viver seus interesses naturais, carnais e mundanos estão acima do Senhor. Os homens no pecado vivem como minhocas escondidas na terra, fugindo do calor do sol. O mundo é o habitat dos homens sem Cristo. Os homens no pecado estão voltados aos seus próprios interesses terrenos; eles adoram a si mesmos e são individualistas nisso. O pecado no coração tem um altar erigido ali e o homem enganado é endeusado e vive como se ele mesmo fosse um deus, almejando toda atenção e desejando ter o mundo inteiro aos seus pés. Todos os ídolos servem como luzes nesse altar do coração e ali eles realçam bem seus desejos e abençoam seus intentos mundanos.
         Como esperar amor por Cristo de corações não salvos e transformados? É impossível! O amor por Cristo habita em corações gratos e tementes ao Senhor! O amor por Cristo é um amor devedor, porque sabe bem o quanto foi abraçado pela misericórdia de Deus! O amor por Cristo resulta em vidas que voluntariamente se separam para Ele e que querem agradá-Lo no viver. O homem natural tem objetivos completamente opostos dos crentes. O homem natural não pode tolerar a presença do Rei da glória, porque estará invadindo seu “território sagrado” e atrapalhando seus planos de amar o pecado e desejá-lo mais do que tudo.
         Caro leitor, Paulo afirma que se alguém não ama ao Senhor é anátema, maldito! Qual é a sua condição agora? Não há meio termo; não há como harmonizar um amor a Cristo e um amor ao mundo! Ou é Ele somente, ou então o homem é chamado de infiel e inimigo de Deus!



“À PROCURA DE VERDADEIROS FRUTOS” (12)




Assim, porque és morno e nem és quente nem frio estou a ponto de vomitar-te da minha boca” (Apocalipse 3:16).
         Caro leitor, a igreja de Laodicéia é em especial a igreja apóstata dos últimos dias, porquanto falsos mestres têm trazido seus “móveis teológicos” e eles são bem confortáveis. Lançaram fora poderosas e axiais doutrinas, porque acham que o navio irá afundar, caso mantenham nele esses pesos da verdade, como a doutrina da depravação total, da eleição, da redenção pelo sangue, da santidade de vida, do inferno e lago de fogo, etc. Eles querem uma teologia mais adaptada à situação do homem moderno, por isso nada daqueles absolutos antigos, nem da velha história da cruz. Por isso milhares hoje estão dormindo sobre essas almofadas teológicas; não sabem que estão cochilando gostosamente sobre o vulcão da Ira de Deus, que logo irá entrar em erupção.
         Trago aqui as verdades eternais que o Laodicenses precisam ouvir. Quem sabe o Senhor use de compaixão com alguns deles! Quem sabe, algumas almas ser humilharão e clamarão por estarem sentindo os perigos que ameaçam suas almas! Ora, quem está falando na passagem de Apocalipse é o Senhor, então a mensagem não é minha, mas sim Dele. Vemos claramente que Ele chega não como Juiz, mas com Seu perfeito amor; chega com Seu tom amável e com cordialidade, porém sem deixar de lado o tom de urgente advertência. Como servo Dele devo trazer de volta a mensagem simples do evangelho, mas antes de tudo quero mostrar o que os mornos espirituais precisam ouvir.
         Digo em primeiro lugar que essas almas fixadas nas mentiras e que trilham pelo caminho largo; que carregam consigo uma paz que não é derivada da cruz – da redenção pelo sangue, elas não pertencem ao Senhor. Por qual razão? Porque jamais foram chamadas por Deus. O evangelho é de Deus e não do homem; o evangelho bíblico manifesta a glória de Cristo e não de gente famosa e eruditas. O Senhor utiliza profetas, homens chamados e habilitados para pregar a verdade. A pregação do evangelho é um ministério de misericórdia e aqueles que receberam a incumbência de pregar são chamados a falar a verdade e não inventar, nem sequer acrescentar qualquer pensamento à mensagem. Deus há de usar a verdade, apenas a verdade como instrumento de poder Dele, a fim de atrair pecadores ao arrependimento.
         Acrescento também que o Senhor conhece os que lhe pertencem (João 10:27). O Senhor conheceu Seu povo antes da fundação do mundo e já entregou todos os milhões e milhares nas mãos do Filho (João 17:2). Não há distância para o Senhor, pois Ele sabe perfeitamente onde Seus eleitos estão; até mesmo o tempo não limita Deus, porquanto Aquele que eterno não depende dos dias e anos como nós, a fim de que possa detectar a existência dos pecadores amados por Ele na eternidade. Ele lida neste mundo com essas almas conhecidas por Ele na eternidade e pelo bendito e poderoso evangelho Ele as chama à salvação. Em Lucas 19 vemos como Ele entrou em Jericó, ignorando a multidão sedenta por milagres e sinais, e foi direto para debaixo daquela árvore onde estava Zaqueu. Ninguém pode entender aquele acontecimento, nem mesmo Zaqueu, mas foi a salvação daquele homem que o Senhor tinha em mira (Lucas 19:9,10).
         Ó meu amigo, em que condição você se encontra neste momento? Como você pode provar que pertence ao Senhor? Você realmente ama a Palavra da verdade? Tem prazer e deleita-se nas maravilhas eternas reveladas nas Escrituras? Regozija-se no íntimo por saber que foi amado por Deus antes da fundação do mundo, e que no tempo próprio foi chamado pelo evangelho para a salvação eterna? Ou sua alma está morta? Saiba que mesmo que você tenha nome de evangélico, mas se você tem prazer pelo mundo e pelas ambições mundanas; se deseja Deus com interesses terrenos e transitórios, certamente você faz parte desse grupo que agora dorme um gostoso sono no colchão providenciado pela nova era.
         Mas, trago o evangelho para chamar você ao arrependimento; à uma entrega de coração a Cristo Jesus o Senhor.
        

A VERDADEIRA SALVAÇÃO (2)



        

“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).   O VERDADEIRO PECADOR (primeira)
Em 1 JOÃO 1:9 temos quatro ensinos preciosos que deverão nortear nossos corações pelo caminho iluminado do Evangelho da Graça Salvadora. O tema central desse impressionante verso é “A verdadeira salvação”. Minha expectativa é que o leitor possa chegar à conclusão em seu coração a respeito do que é a nítida verdade acerca da tão grande salvação, conforme Deus apresenta em Sua Palavra, mui especialmente neste texto. Mais do que tudo, o meu desejo maior é que tal verdade possa levar-lhe a conhecer o que é salvação em sua vida; que possa desfrutar do banquete da graça providenciado pela misericórdia desse grande Deus que, por meio do Seu Filho Bendito trouxe aos pecadores eterna redenção. Nada vale para o homem se ainda vive nas trevas, longe do Deus vivo e andando como réu indo para a condenação. Trilhar este mundo sem ter certeza que já foi salvo da condenação eterna e que prova tal fato no viver, é puramente loucura, por isso importa que o leitor saiba se é salvo ou não é.
Minha primeira difícil tarefa nesta série de mensagens é mostrar quem é um verdadeiro pecador, porque o verso lido começa dizendo: “Se confessarmos os nossos pecados...” Não somente temos muita clareza na exposição da verdade na linguagem exposta de forma cristalina pelo Espírito Santo, como também temos uma verdade expressa em toda Escritura, que ninguém pode chegar à presença do Deus Salvador a não ser por meio da confissão. A confissão é na realidade a autêntica manifestação de fé. Esse é o ensino permeado por toda palavra de Deus. O pecador que vai ao Deus que salva, em busca dessa genuína e gloriosa salvação há de ser alguém que venha em decidida confissão de fé. Ora, não é assim que um sedento busca água para sanar sua tremenda sede? A sua confissão é que ele está morrendo de sede. Não é assim que o faminto busca o pão para tratar com a fome? A sua confissão é que ele está passando fome. Estamos lidando com o Deus da verdade; o Deus que é Luz, e que sendo assim nada há encoberto perante Sua presença. Ninguém pode ludibriar Deus. Ninguém pode afirmar que pertence a Deus, que foi a Cristo, que é alguém salvo, crente, pertencente ao Rei da Glória, e ainda continuar vivendo no mal; transitando no pecado; peregrinando na escuridão, andando na dúvida e ainda escravizado ao pecado. Cristo não é e nunca será ministro do pecado. Mesmo que alguém cite de cor esse verso de 1 João 1:9, mas, se estiver brincando com o pecado e achando que está em comunhão com Deus, pode estar certo que tal pessoa desconhece o Deus da bíblia, porquanto está trilhando o caminho da escuridão sem sequer saber onde tropeça. Está enganado e enganando a si mesmo. O fato é que não há salvação sem que primeiramente haja genuína confissão que parte de coração quebrantado, humilhado, aberto e sincero diante de Deus e de Sua Palavra revelada.
É triste dizer, mas é verdade que hoje baratearam o evangelho; estão tentando mostrar aos homens, que a “porta estreita” não é tão estreita assim, que ela é larga, suficiente para a multidão passar sem nenhum problema, carregando seu amor pela iniqüidade e ódio contra a santidade. Colocaram açúcar na água do evangelho para torná-lo mais agradável e saboroso para os homens. A porta de acesso a Deus que os pregadores apresentam aos homens hoje em dia não é mais a porta estreita que leva o pecador a trilhar o caminho da vida eterna, mas sim a porta larga e o caminho que atrai as multidões e satisfaz o instinto carnal e mundano dos homens. Mas é nosso dever voltar para a autoridade da palavra de Deus. O puro e genuíno evangelho proclama em alto e bom som que Cristo Jesus veio ao mundo buscar e salvar os perdidos.