quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O PODER SOBREPUJADOR DO PECADO




“Mas todos nós somos como imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento nos arrebatam” Isaías 64:6.
        É bom que tenhamos uma idéia do que o profeta está querendo dizer. Em dias quando os homens estão brincando com o pecado, é bom que nós saibamos o quanto é sério isso; é bom que conheçamos o poder atroz do pecado. Nós os crentes precisamos nos apossar da força da Graça para que não venhamos a cair. Pecadores não salvos precisam conhecer a redenção que há no sangue remidor.

        O profeta se une à situação espiritual do seu povo em sincera confissão. Afinal, ele passou a conhecer quem realmente é Jeová em Sua glória (cap.6). É uma confissão de uma alma que compreendeu a drástica situação de miséria e que correu a Deus em busca do Seu socorro salvador. A lição que temos neste verso nos mostrará o que significa o domínio do pecado no homem que ainda não foi salvo.

        Precisamos conhecer o poder sobrepujador do pecado no homem. Quando ele falou: “... e as nossas iniquidades...” houve um diagnóstico que o levou a descobrir os seus verdadeiros inimigos. As nossas iniquidades são os filhos do pecado. Nascemos com eles. Antes de serem descobertos pareciam nossos amigos, nossos consoladores. Parecem belos na infância humana, se multiplicam assustadoramente e são transformados em terríveis bestas-feras no decorrer dos dias.

        Então o profeta mostra em sua confissão o poder do pecado manifestado no viver: “...Como um vento...”. Pobre pecador! No pecado não passa de ser como palha sob o poder impetuoso do vento. No pecado o homem nada tem de liberdade porquanto o vendaval de suas iniqüidades o empurra para servir ao mal. As iniqüidades aparecem como um poder invisível. Assim como não pode controlar o vento, nenhum ser humano pode controlar o poder do pecado.

        As iniqüidades aparecem como um poder controlador. Às vezes o vento não se manifesta, e é assim que acontece com os homens no pecado. Seu viver nem sempre dá impressão de que haja servidão ao pecado. Porém, as iniquidades vêm com pouca força, mas suficiente para arrastar a fragilidade do pecador. Às vezes o vento aparece como um vendaval arrastando o homem para as suas práticas monstruosas de iniquidade exatamente como está acontecendo em nossos dias.
        Por fim vemos o poder das iniquidades e seu completo domínio: “... nos arrebatam”. Arrebatam para a prática de maldade, tornando meras pecaminosidades em perversões. Arrebatam endurecendo o coração, tornando-o orgulhoso, enganoso e desafiador de Deus.
        O que o homem no pecado deve fazer? Primeiro, o reconhecimento da sua própria miséria: “...Ó Senhor...somos o barro e tu nosso Oleiro...” (64:8). Em segundo lugar reconhecimento da ação misericordiosa de Deus em favor do Seu povo: “...Deus...que trabalha para aquele que Nele espera” (64:4). O pecador humilhado deve correr pela fé para o Glorioso Salvador, o Filho de Deus. Todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo!

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