Você encontrará aqui publicações a respeito do evangelho bíblico. Muitos são postados por mim mesmo, mas outras mensagens vinculadas à verdade da mensagem da graça, publicada por homens que levam a verdade à sério serão achadas. Que este blog seja uma verdadeira mina de riquezas espirituais, a fim de que suas vidas sejam edificadas e o Nome Glorioso seja exaltado!
sábado, 29 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
MÃOS E LÁBIOS NA CELEBRAÇÃO (3)
Salmo
100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
NOSSAS
MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
É certo que não celebraremos a Ele sem essa
disposição de servi-Lo. Não podemos esquecer que Ele é Rei e nós somos Seus
súditos. Que privilégio nós temos! Somos súditos do Rei dos reis! Se não
servirmos conscientemente a esse Rei, é certo que forçosamente serviremos; se
não formos servos voluntários, seremos servos involuntários; se não formos
súditos amigos, seremos súdito inimigos; se não formos os súditos comprados na
salvação pelo sangue, seremos súditos comprados e separados para a realização
de seus supremos e gloriosos propósitos, assim como foram homens como
Nabucodonosor, Judas e outros milhares.
Mas não é o caso dos crentes, porque
eles sabem no coração que são súditos no coração e agem como Josué que ao ver
Aquele homem em frente ao muro de Jericó, caiu reverentemente aos seus pés,
como súdito. Os crentes sabem que foram postos posicionalmente como príncipes,
pois se tornaram filhos de Deus pelo novo nascimento, mas isso não os faz
arrogantes, pois aqui na terra eles querem se comportar como súditos. Eles
humildemente sabem que são homens mortais no meio de mortais; que são fracos no
meio das tremendas fraquezas e ovelhas no meio de perigosas feras da maldade.
Como não colocar nossas vidas como
súditos? Será que estamos endurecidos contra Ele, a ponto de não saudar Aquele
que reina para sempre no céu e na terra? Como poderemos celebrar nosso Rei
apenas num momento emocional? Será que súditos não estão comportando como leais
no reino Dele? Será que estamos vivendo em rebeldia contra Ele e unidos aos
Seus inimigos? Vivemos cercados de inimigos do Rei, os quais provam que são
inimigos nos pensamentos e nos atos. Mas não é o caso dos crentes, porque pela
fé saudamos nosso Rei todos os momentos, pois Ele está perto do Seu povo.
Para servi-Lo precisamos ter mãos limpas
e corações puros (Salmo 15), caso
contrário não seremos aceitos e nem sequer desejaremos servi-Lo. Na festa que o
rei Assuero ofereceu ao povo (Ester 1), sem dúvida tinha inimigos ocultos ali;
tinham elementos que queriam tirar a vida do rei (Ester 3), e o rei sendo
apenas um pobre ser humano não tinha capacidade de identificar seus inimigos, a
não ser por informação secreta. Mas não
é o caso do Rei da glória, porque Ele é Deus e vê todas as coisas. Enquanto
Moisés se aproximava do Senhor no Monte Sinai, sem saber do que ocorria lá
embaixo, eis que o Senhor já presenciava o povo de Israel reunido, celebrando
os bezerros de ouro que fabricaram.
Os crentes são diferentes, pois deve
haver santo temor em seus corações, por isso sabem que celebram ao Senhor com
santidade de vida. O mundo celebra suas festas com cervejas, músicas e outros
meios, mas os crentes celebram o Senhor com a vestimenta da santidade. Eles
procuram livrar de toda impureza, de toda sujeira da carne e deste mundo,
porque o Rei e Senhor deles é Santo. Os celebram o Senhor em espírito e em
verdade, porque lidam com coisas invisíveis e o trono de glória, apesar de invisível
aos olhos carnais deles, é um trono real. Por essa razão a celebração deles é
uma festa contínua, porque há essa contínua festa em suas almas regeneradas.
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O LOUVOR AO SENHOR (9 de 10)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
OS QUE PODEM LOUVAR AO SENHOR: “nós” (verso 18).
A ênfase
agora passa para os que realmente podem louvar ao Senhor e nisso nos alegramos,
porque se têm homens e mulheres que podem louvar ao Senhor neste mundo, é sinal
claro que Ele está operando maravilhas na terra; com certeza Ele tem dado vida
aos mortos, a fim de mudar-lhes o coração e abrir-lhes a boca. É óbvio que os
que louvam ao Senhor fazem isso porque estão vivos, por isso Deus, o Deus vivo
é o Deus deles. Essa verdade é tremendamente assustadora para este mundo que
jaz no maligno e para o reino das trevas; por outro lado essa verdade encanta
os céus, com os anjos e os remidos em festa.
Voltemos ao
texto, porque os detalhes dinamizam esses fatos. Acontece que a fé genuína
agrupa os que louvam: “nós”. Os santos de Deus estão unidos no verdadeiro
louvor; eles não o fazem com meras músicas, mas sim com o fato que eles
bendizem ao seu Deus. Ora, o mundo pode falar de Deus, mas não fala bem Dele,
porque não O conhece. Mas os crentes conhecem o Senhor, e à medida que avançam
no entendimento da verdade revelada eles também ampliam o conhecimento. É esse
real louvor que faz com que os crentes sejam diferentes, que eles tenham o
mesmo linguajar da fé e que brilhem no mundo com uma mensagem gravada em seus
corações. Não há mentira na reunião de louvor deles; eles não se associam com
alguma mentira; eles não se simpatizam com seitas religiosas, porque sabem que
qualquer mentira faz com que eles se associem com o louvor mundano. A verdade
do evangelho é a força dos santos; a mensagem da cruz é a base da salvação; a
humildade e temor ao Senhor cercam suas vidas e as provações e experiências na
jornada fazem com que o louvor seja ainda mais fortes e calorosos em fé, amor e
esperança.
Também, os
vivos louvam com verdadeiro sentido de louvor bíblico: “Bendiremos”. Eles não
são impulsionados por meros sentimentos gerados pela natureza carnal. Eles não
são empurrados pelas circunstâncias, porque a verdade salvadora brilhou em seus
corações, por essa razão eles são persistentes em confessar: “...nós porém
bendiremos...”. Quem poderá mudar isso? Quem pode emudecer homens e mulheres
que foram justificados perante Deus com a perfeita justiça de Cristo? Quem
poderá travar os lábios de corações cheios de prazer por santidade e desejos
por agradar a Deus? Quem poderá tirar os homens do ambiente da luz da verdade,
que brilha mais e mais até ser dia perfeito? Notemos como todo o ser do ladrão
convertido na cruz mudou. Antes tudo era formado pelo pecado para falar mal de
Deus, mas eis que imediatamente o louvor santo entrou em ação. Ele chama a
atenção do seu antigo colega e mostra a loucura na qual vivia. O convertido é
assim, porque é visto os sinais de louvores nos lábios e no viver.
Conversão
que não é vista em santo louvor nos lábios e no viver humilde, não é conversão
a Deus. O louvor é visto em atos, porque em tudo o convertido estará declarando
que Deus é verdadeiro e que o viver antigo dele era somente mentira. Olha a
igreja em Tessalônica, porque quando aqueles homens e mulheres se converteram
mostraram o louvor e adoração a Deus simplesmente lançando fora seus ídolos e
passando a viver para Deus. O louvor dos crentes é como uma lâmpada
continuamente acesa; seus olhos foram abertos, os ouvidos passaram a ouvir e
assim todo corpo se tornou luminoso uma vez que receberam a verdade. Havia isso
na igreja primitiva, porque em cada alma havia temor e juntos eles estavam
adorando, louvando e cantando hinos ao Senhor. E as perseguições só farão com
que os louvores brotem mais em fé sincera e perseverante.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
O LOUVOR AO SENHOR (8)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
É óbvio que Deus
não espera louvores dos mortos. A aparência não engana a Deus, o qual é Deus de
vivos. Ora, nós não esperamos que os mortos se ergam para falar conosco e
lembrar das boas coisas. Assim também não há qualquer esperança que alguém na
condição de espiritualmente morto venha abrir sua boca em louvor a Deus. Já
mostramos o quanto o próprio Salmo 115 revela o estado de ignorância deles: “Onde
está o vosso Deus?” Alguém que desconhece o Deus dos crentes, como poderá se
ajuntar aos crentes para louvar Aquele que nunca viu. Poderá, à semelhança dos
gregos, fazer uma estátua ao “deus desconhecido” (Atos 17), mas ao Deus que
lhes dá força, comida, chuva, saúde, etc. eles resistirão até à morte, a fim de
não atribuir-Lhe qualquer louvor.
Mas o texto
não para nos mortos, porque vai falar também daqueles que descem para o abismo:
“Os que descem à região do silêncio”. Um amigo meu contestou minha posição no
texto quando expus que os mortos no Salmo 115 tratam-se de “mortos espirituais”.
Mas o ensino que vem em seguida prova essa verdade. O verso do Salmo 115 mostra
os mortos que estão ainda no mundo e mostra também os que descem para o
inferno. A “região do silêncio” sem dúvida trata do fato que não podemos ouvir
qualquer som proveniente nem do cemitério, nem do inferno. Os mortos
espirituais se mobilizam aqui no mundo; eles falam, veem, andam e prestam
serviços. Mas tudo isso finda com a morte física deles. Enquanto a morte
espiritual lhes paralisa aqui, eis que a morte eterna e física vem para
paralisar tudo o que aqui foi usado tão inutilmente.
Quantas
lições vêm para nosso ensino! Quantas verdades vêm nos humilhar e nos colocar
no pó! Eis aí um dos mais poderosos versos que trata da condição do homem em
seu estado de depravação total. Os homens não toleram ouvir essas coisas, nem
mesmo dentro das igrejas. Mas a verdade está bem exposta pelo Espírito Santo no
texto em pauta. Os que estão mortos espirituais, assim que vem a morte física
eles descem, enquanto os vivos que fisicamente morrem, eles sobem. Olhando na
aparência, parece que ambos vão na mesma direção, que não há diferença. Mas o
fato é que os que têm vida jamais vão descer, enquanto os mortos realmente são
levados para a sepultura física e para o além, de onde jamais poderão retornar.
Os santos de Deus não morrem; eles são mortos apenas fisicamente, mas quanto o
que eles são diante de Deus, isso faz com que o povo salvo jamais conheça a
morte, à semelhança do que ocorre com os perdidos aqui.
Outra lição
que devemos saber é que os que estão mortos em seus pecados, jamais poderão
louvar a Deus no além. Se aqui não fizeram isso, como fazer lá? O inferno é
lugar de gritos, lamentos, horrores, vergonha, dores incessantes e contínuas
manifestações de ódio. Os homens não mudam quanto a morte; a morte física não
faz cessar o ódio, ateísmo, maldade e perversidade deles. Os homens não
carregam na morte os bens que aqui tiveram, mas carregam sua natureza ligada ao
pecado. Mas os vivos sobem em louvor.
Isso ocorre aqui e ocorrerá essa festa santa, assim que os santos de Deus
estiverem para sempre livres desse corpo corruptível, no qual vivem aqui.
Não é um
momento maravilhoso, para que todos possam considerar essas verdades? Não é um
momento para que homens sejam despertados da condição tão vil e degradante,
onde o pecado lhes colocou? Não é um momento para humilhação? Não é um momento
para que pecadores se arrependam e se convertam a Cristo? Não é um momento
maravilhoso, para que os santos se dediquem ainda mais ao Senhor que tanto lhes
amou?
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MÃOS E LÁBIOS NA CELEBRAÇÃO (2)
Salmo
100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
NOSSAS
MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
Caro leitor, lembremos que fomos criados
para servir Àquele que nos serviu e nos serve; isso significa que é um privilégio
para nós servirmos o Senhor. Que não sintamos nenhum embaraço nem qualquer peso
nessa atividade; que saibamos que isso há de envolver todo nosso ser, todo
nosso viver e todos os nossos dias, caso contrário não O serviremos como deve
ser. Deus não aceita serviço nosso, como se fôssemos empregados; que não
trabalhemos algumas horas, esperando feriados. Devemos santificar nossas vidas
como escravos e é isso que faz todo viver valer a pena e trazer real
significado na vida aqui. Saibamos as razões disso.
Ora, foi o pecado que nos atirou na
escravidão ao mundo e ao diabo. Milhares no mundo hoje creem que estão livres;
pensam que a vida é um cenário de um mundo que curte real liberdade.
Aparentemente parece verdade, mas é com a palavra de Deus que somos orientados
na verdade. Foi para com os judeus que nosso Senhor afirmou que eles eram
escravos do pecado e não pessoas livres (João 8:34). Mesmo conhecendo as
Escrituras do Velho Testamento, eles estão mais enganados do que as próprias
nações conhecidas com gentílicas e pagãs. Os judeus não sabiam que a escravidão
ao pecado é incomparavelmente pior do que a escravidão que Israel sofreu no
Egito. Nosso Senhor trata da escravidão que nos colocou como contínuos servos do
pecado, do diabo e do mundo, além do fato que colocou a raça inteira sob a
condenação eterna, devido a culpa diante de Deus.
Os crentes devem saber dessa verdade,
caso contrário a vida fica cheia de orgulho. Deus sempre fez com que Seu povo
lembrasse de seus caminhos de outrora. Ele fez assim com Israel, a fim de que a
nação tivesse temor e dependesse Dele. Mas Ele também faz isso com os crentes
hoje; nos faz lembrar da nossa condição como mortos no pecado e em plena
disposição por servir ao príncipe deste mundo. Estamos lidando com coisas
espirituais, as quais são tremendamente piores do que aquilo que é apenas
visível, por esse fato nosso Senhor rasga o coração e mostra o quanto é
terrível a condição do homem no pecado e como serve a satanás com ardente
prazer (João 8:44). Paulo também fala sobre isso em Romanos 6 e usa o mesmo
termo (doulos) “servos, escravos”. Paulo mostra ali que consagramos os membros
do nosso corpo à serviço da iniquidade que avançávamos de mal a pior. Tudo isso
é para que saibamos que não existe meio termo; que não há um grupo que nem
serve a Deus nem serve ao pecado, como muitos pensam.
Que nosso Senhor, em profunda compaixão
devido a nossa ignorância, venha nos livrar de qualquer cegueira espiritual.
Precisamos entender o que significa “Servi ao Senhor com alegria...”. Que não
fujamos de nossas responsabilidade; que não nos esquivemos de render nosso ser
a Ele com a confissão: “Tudo entregarei!”. Estamos acostumados a pensar como o
mundo pensa, a agir como o mundo age; a pensar que podemos manipular o Senhor,
assim como os mundanos fazem com seus ídolos sem vida. Que nos calemos diante
Dele, porque está bem claro que se não servirmos a Ele, iremos servir ao
pecado. Que o Senhor nos livre disso; que jamais nos comportemos como este
mundo vil se comporta diariamente.
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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
MÃOS E LÁBIOS NA CELEBRAÇÃO (1)
Salmo
100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
INTRODUÇÃO:
O primeiro verso nos levou a celebrar o
Senhor; mostrou que não estamos longe Dele, que nosso Deus é diferente da
divindade pagã e idólatra. Mostrei os motivos porque devemos celebrar nosso
Deus continuamente. Mas o Salmo 100 não passa numa mera celebração, porque
estamos lidando com o todo-poderoso; estamos lidando com a fé e ela se envolve
em tudo aquilo que nós os crentes devemos. Não fomos chamados a ficar parados;
não estamos neste mundo desfrutando de férias, mas sim postos para alavancar
nossas vidas em servir com prazer nosso Deus. É sobre esse assunto que vamos
tratar nesta mensagem. Não devemos parar na mera festa, porque devemos lembrar
que somos servos do Deus vivo e verdadeiro; devemos mostrar que nossas vidas
são diferentes, que mostramos alegria em servi-lo com nossas mãos e com nossos
lábios, porque, o que adiantará celebrar ao nosso Deus, sem que estejamos dia a
dia lhe servindo e cantando louvores a Ele?
NOSSAS
MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
É maravilhoso saber que com habilidade e
perfeição fomos feitos por Deus. Se olharmos para os membros de nossos corpos,
veremos que tudo foi feito com arte, milagre e perfeição, mas com a intenção de
que vivêssemos para servir nosso Deus. Mas na criação não fomos feitos para
sermos escravos, mas sim para servir ao Senhor em forma de sacerdotes. Temos
mãos para servir, pés para obedecer, vozes para cantar e comungar com Ele,
olhos para presenciar Sua glória, ouvidos para ouvir Sua voz e enfim tudo para
declarar os louvores ao Senhor. E isso foi dado a nós os homens. Não esperamos
dos animais o louvor ao Senhor, pois não foram feitos com essas habilidades
dadas aos que podem pensar, sentir e desejar ter as afeições de Deus e por
Deus. Os sacerdotes veem na criação os motivos de louvores ao Senhor e fazem
com que tudo seja movido nesse louvor, como vemos nos últimos Salmos.
Também, nosso Deus nada faz que mostre
da parte Dele qualquer sinal de tirania e perversidades. Isso ocorre da parte
do pecado, manifestado no diabo e nos homens. Nosso Deus mostra ser o modelo em
servir; há alegria na presença dele; há prazer na Sua comunhão; há riquezas,
maravilhas perfeições em Suas obras, e elas nos motivam a servi-lo com prazer. Nosso
Senhor veio do céu e tornou-se Homem, a fim de servir aos homens e tudo isso
mostrou em grau perfeito e infinito. A história da nossa redenção é uma
demonstração de como esse Deus veio nos servir, a fim de oferecer as
excelências de Sua graça. Assim, como podemos negar servi-Lo com alegria?
Afinal, o que temos aqui, mesmo no que tange as coisas naturais? Nada! Tudo o
que é bom, perfeito, justo e santo veio de Deus e não de nós. Consideremos bem
que tudo o que não presta neste mundo veio de nós. Se quisermos ter o nome de “criadores”,
lembremos bem que criamos o mal com extrema habilidade.
Assim, entraremos no Salmo 100 com a
intenção de tornarmos servos; queremos fazer isso com dedicação e motivados com
temor e tremor. Aliás, já servimos tanto ao pecado; já vivemos toda nossa vida
usando nossas mãos em servir o mal e as ilusões deste mundo que jaz no maligno.
Não é hora para acordamos? Não é hora para essa vida consagrada e dedicada ao
Senhor?
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O LOUVOR AO SENHOR (7)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
Os mortos
têm seus corações cheios dos louvores mundanos; eles se preparam e gastam para
suas festas; eles têm em suas agendas os compromissos para saudar seus ídolos e
eles fazem isso em aniversários, casamentos, bailes e outras festas promovidas
pelo mundo. Por que fazem isso? Porque seus corações estão cheios de louvores.
Nada pode alertar os mortos acerca dos perigos eternos, afinal, eles estão
vivos para essas coisas e completamente mortos para Deus. Além disso, os mortos
prestam serviço aos seus ídolos. Veja como eles trabalham, lutam e se desgastam
por essas coisas. Todos os seus sonhos de uma vida melhor aqui, todos os seus
projetos têm como meta aproveitar ao máximo daquilo que os ídolos prometem.
Eles creem que essas ilusões são verdadeiras; eles estão prontos a confiar num
pedaço de pau, achando que vai ouvir suas preces. Percebemos isso em Jeremias
44, quando o povo mais pobre de Israel se ajuntou para realizar oferendas à
rainha dos céus, porque criam que estavam sofrendo, devido ao fato que
negligenciaram essa deusa.
Também,
quanto aos mortos, não há neles qualquer sinal de decisão para Deus. Para seus
ídolos, sim! Eles dão crédito em qualquer mentira inventada acerca dos seus
ídolos e se não houver algum ídolo por perto, eles arrumarão um. Eu me lembro
de visitar uma senhora idosa e vi quando ela e o filho tinham colocado um
frasco com azeite numa janela e se posicionaram de certa distância, orando pelo
óleo ungido. Nada havia de verdade nisso; nada havia de qualquer fundamento
bíblico; era tudo inventado, tirado de conclusões ilógicas, sem qualquer
sentido. Não havia naquilo qualquer sinal de devoção e afeição a Deus e suas
verdades reveladas, pois estavam dando crédito ao nada. Tudo aquilo indicava
que aqueles corações estavam mortos e distanciados do Deus da bíblia.
Também, no
tocante aos mortos, não há nenhuma inteligência devotada a Deus, aos ídolos,
sim! É algo alarmante quando vemos os homens gastando seus talentos e
habilidades, a fim de servir aos seus ídolos. Muitos se tornam competentes
doutores, cientistas, médicos, advogados, juízes, negociantes e exercem muitas
outras atividades aqui, tendo em vista o louvor a Deus? Não! Todos servem aos
seus ídolos. Notemos como os cientistas creem na evolução; como estão prontos a
lutar para que o mundo inteiro dê crédito às lorotas e invenções da chamada
ciência. Sempre achamos que os homens mais cultos deste mundo vão apreciar a
verdade, mas como nos enganamos! A verdade é que eles são iguais e sabem como
pintar seus ídolos no coração de forma diferente de como fazem os mais simples
e incultos.
Afinal, o
Deus dos crentes espera louvores deles? Claro que não! Deus não é levado pela
aparência, nem cultura nem riquezas dos homens. Tantos faz plebeus como como os
grandes deste mundo, todos caíram em Adão e seguem o mesmo caminho do pecado.
Notemos o mundo como avança na maldade; estamos vivenciando a época da
tecnologia, quando temos mais confortos aqui. Mas isso mudou os homens? Não é
verdade que a iniquidade avança, levada pelo mais abundante orgulho que satanás
infundiu nos corações. Mas o mundo sempre foi assim, desde a queda. Após a
criação os homens não eram incultos. A criação ergueu homens inteligentes,
capazes, artistas com poder de dominar a criação. Vemos como a descendência de
Caim prosperou naquilo que queria ter de um mundo feito por eles. É o pecado
que desmancha toda obra da criação; é o pecado que faz os homens se tornando
piores que animais; é o pecado que põe o homem numa condição abaixo da criação
feita sem capacidade de pensar. Não é triste isso? Pois é, foi assim que a
descendência de Caim foi se rebaixando tanto, de tal maneira que trouxe o
amargo juízo do dilúvio, a fim de destruir toda raça, com exceto Noé e família.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
O LOUVOR AO SENHOR (6)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
Podemos
afirmar também que nos mortos há outro poder que lhes leva a prestar louvores.
Em Efésios Paulo diz que há nos homens um poder do espírito que opera nos
filhos da desobediência. Nós os crentes éramos assim. Veja como os homens
recebem poder para fazer músicas; como há poder neles para realizar festas de
carnaval; como são hábeis para seus sambas e outras festas. Observemos como as
multidões são atraídas por grupos de rock e de outros que tocam e cantam nas
baladas. Se muitos não podem estar com eles, certamente vão assistir através da
tv e outros meios de comunicação. Como eles vão louvar o Senhor?
Ora, os
mortos são os modelos para seus filhos, porque em fazem isso em seus lares e
incentivam os pequeninos a participar desses movimentos que louvam a mentira e
os prazeres carnais. E mesmo as melhores canções do mundo são recheadas de
mentiras; eles falam de amor, mas por detrás de tudo isso há neles o anseio por
práticas de adultérios e fornicações. Como louvar os ídolos e demônios e ao
mesmo tempo louvar o Deus invisível, santo e glorioso? Toda tentativa é inútil.
Mesmo que estejam numa igreja com o fervor de músicas aparentemente evangélicas
e carregadas de letras aparentemente bíblicas, seus corações, entretanto não estarão
firmados no Senhor. Eles não terão paciência em ouvir uma mensagem longa, que
trata do pecado e da necessidade de arrependimento. Não há quem possa louvar o
Senhor se o coração permanece endurecido pelo pecado. No tocante ao mundo há
louvor e prazer. No tocante ao Deus da bíblia há completo silêncio e antipatia.
Também,
louvor a Deus é feito em ações de graças. Como poderão oferecer tributos a
Deus, quando seus tributos são dados aos seus ídolos? Tributar a Deus é um ato
da fé bíblica, a qual ordena que a carne obedeça a Deus. As emoções carnais são
vencidas pela fé que promove a verdadeira emoção que agrada a Deus. A carne
sempre injeta fermento em tudo, a fim de que tudo pareça grande e belo. A mente
carnal habita na escuridão e não consegue discernir a verdade, por isso prefere
que a mentira controle todos os seus atos de louvor. Mas a fé vem para
impulsionar a mente a pensar nos atos compassivos e bondosos de Deus: “É Ele
quem perdoa as tuas iniquidades e quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmo
103).
Notemos bem
que o louvor ao Deus é oferecido a ele por mentes sábias, que agora pela graça
habita na luz. Isso é o que significa tributar louvores ao Senhor. É todo ser
oferecido ao Senhor, caso contrário não é louvor. É espantoso ver como o
sistema chamado evangélico em nossos dias desconhece os fatos bíblicos! O mundo
vê o Deus dos crentes como eles entendem acerca dos seus ídolos; eles são
levados pelos falsos mestres a pensar que Deus é facilmente dominado e
manipulado por eles; eles acham que Deus é alguém que está necessitado dos
favores emocionais dos homens. Com isso eles não percebem o quanto satanás
assenta em seus cultos e diverte com seus cantos e barulhos. Com isso, os
manipuladores das mentes e das emoções fazem com que elementos perigosos
saqueiam os bens da multidão que se sente tão alegre. Os homens mortos em seus
pecados estão aptos para oferecer seus tributos às mentiras e se houver uma
religião que lhes favoreça em suas carnalidades, eles estão prontos a gastar
com tal religião.
Encerro esta
página hoje para chamar a atenção dos meus leitores, quanto aos perigos que
envolvem este mundo hoje. Se os crentes não estiverem cercados e envolvidos com
a verdade revelada, certamente serão levados pela maré religiosa destes dias
maus. Voltemos para a Palavra, caso contrário nos perderemos nesta babel de um
mundo que tudo faz para trazer à baila seu anticristo.
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A GRANDE FESTA DA FÉ (9 de 9)
“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
CONVOCADOS
À CELEBRAÇÃO: “...todos os moradores da terra”
Na linguagem judaica, todos os moradores
de Jerusalém eram convocados para celebrar o nome do Senhor. Haviam festas
especiais, completamente desconhecidas das outras nações. Havia em Israel dias
especiais durante o ano de celebrações, que alegravam a todos. Quando Israel voltou
do cativeiro, nos dias de Neemias e Esdras, o povo tomado de santa alegria
devido ao regresso, pode fazer a festa dos tabernáculos e o fizeram com um
misto de choro e regozijo. O que ocorreu foi um avivamento na nação. Quem podia
conter essa celebração? Deus trabalhou mudando corações de reis e outros homens
perigosos, a fim de que o povo dele voltasse para sua terra. Houve em Israel
cânticos verdadeiros, entoados pelos cantores (Neemias 9); todo louvor foi uma
confissão de pecado e de corações renovados para agradar o Senhor seu Deus.
Nunca houve em Israel dias como aqueles.
Quando o mundo celebra suas festas de
paixões, luxúrias e prazeres, eis que a igreja tende a ficar isolada; quando
satanás obscurece tudo com mentiras e confusão religiosa, eis que há uma celebração
enganosa, semelhante àquelas que fazia Israel nos dias de Isaías. Era a
população tentando manipular a mente e emoção de Deus; era o povo satisfeito em
face de tanta prosperidade, adorando seus ídolos e vivendo em seus pecados. É
lógico que Deus avisava por meio dos seus profetas, que o juízo chegaria com
tremenda e insuperável força, conforme fez nos dias de Jeremias.
Em nossos dias há um júbilo que parece
ser de Deus, mas é a festa satanás bem disfarçada; é a adoração ao pai da
mentira, quando ele tem se mostrado disfarçado de anjo de luz; é o momento
quando o mistério da iniquidade opera e os homens utilizam os meios religiosos,
a fim de encobrir suas consciências culpados com atividades “evangélicas”.
Mas a verdade é que todos os moradores
da terra deveriam celebrar o Senhor. Não era para ter músicas mundanas nas
casas, nas ruas, nos supermercados, etc. Era para todos celebrar a presença
santa e gloriosa do Deus invisível; era para que todos os chefes de família mostrassem
seu serviço sacerdotal, encaminhando esposas e filhos, a fim de celebrar o Deus
que criou a família, que supre os homens de bondade, alimento, agua e toda
provisão que eles precisam. Os sons de júbilo deveriam ser ouvidos por onde
passássemos, ao invés dos júbilos dados ao diabo. Os homens foram criados com
poder para pensar, sentir e tomar decisões santas para Deus. Os homens estão
cercados no mundo inteiro pelo poder radiante que envolve toda criação nos céus
e na terra; em tudo vemos as marcas indeléveis da divindade e do poder desse
grande Deus. Sendo assim, como não celebrar o nome Dele?
Em tudo deveria haver júbilo de corações
alegres e não mais júbilo carnal; em face da presença do Senhor tudo deveria
estar cercado de temor e respeito ao maravilhoso Deus. Mas é pela Sua graça que
todos os que são chamados a celebrar são pessoas salvas, os crentes em Cristo,
pois eles compõem a nação remida, o povo salvo. Santos de Deus, ajuntemo-nos
para o Dia do Senhor. Queremos celebrar Sua glória, cantar os hinos da redenção e proclamar com fervor
o fato que Ele lembrou de nós em Sua compaixão. Santos de Deus, ajuntemo-nos
para esperar sua vinda e assim nos levar para nosso lar celestial. Pecadores
arrependidos devem celebrar. “Ó arrependidos, hoje festejai, como os anjos
fazem com fervor!”
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
A GRANDE FESTA DA FÉ (8)
“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A
POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
Também entendemos que nosso júbilo não é
carnal, pois nos alegramos com base em fato, enquanto o mundo se fundamenta em
mentiras. Tudo satanás faz com os homens no mundo inteiro, a fim de que eles
não vejam que brincam, cantam, festejam, etc. sem perceber que estão se
afundando no lodaçal de engano. A luz que eles têm ao derredor brilha apenas
por alguns palmos à frente, depois é tudo escuridão. Satanás fecha o cerco com
sua forma de manipular as mentes, controlar as emoções e em tudo manter os homens
cegos, a fim de não perceber a verdade, acerca dos perigos que rondam esses
milhões de almas no mundo inteiro. Os júbilos deles acabam quando fida a
música, quando cessa o ruflar dos tambores. Eles não enxergam quem é o terrível
monarca mundano que os mantém algemados em seu império de escuridão.
O júbilo dos salvos não é carnal, pois eles
se alegram com base em fatos. Os crentes foram tirados da mentira, então, como
poderão alegrar novamente na mentira? Agora eles sabem quem era o famoso
homicida que lhes mantinha como prisioneiro e que foram libertados pelo Deus
vivo e verdadeiro. Agora eles vivem da verdade; agora o terreno onde pisam é
cheio de luz; agora o caminho por onde transitam vai brilhando mais e mais à
medida que eles avançam. Esses homens que celebram com júbilo não estão parados
na escuridão, sob uma sensação falsa de liberdade. Eles caminham como
peregrinos aqui, avançando para a Pátria abençoada. Há júbilo em seus corações,
jubilo que jamais tiveram; eles avançam em gozo e alegria, porque não estão
sozinhos; a fé que eles têm é verdadeira fé; a graça lhes abriu os olhos para
que eles possam ver quem está à frente; eles se alegram mesmo tendo que
enfrentar perigos e dores na peregrinação.
Também o Espírito gravou isso em nosso
ser, nosso coração foi mudado. A fé testemunha que os fatos bíblicos são reais;
a fé nos disciplina a avançar confiante pela estrada e cada momento deve ser
carregado dessa santa festa. Mas por dentro temos a grande Testemunha interior:
O Consolador que veio morar nos crentes; Aquele que veio suportar nossas
fraquezas e tomar sobre si nossas reais dificuldades (Romanos 8:26). Há nos
crentes, luz por fora e luz por dentro. A casa interior brilha intensamente, de
tal maneira que se houver trevas por fora, essa luz do coração jamais apagará.
Há essa linda canção de amor nos corações dos santos, pois eles amam o Senhor; eles confiam Nele e
oferecem com esse júbilo essa celebração.
Há temor em nosso júbilo; há reverência
com total liberdade no Espírito. É o mundo que é levado na escravidão. O que
parece liberdade para que eles saltitem de prazer, na realidade é sonho e
vaidade. Mas os crentes não, pois nada corta a liberdade deles. Eles têm
júbilo, sem ter desordem; eles têm júbilo sem corrupção; eles têm júbilo, mas
carregam compaixão; eles têm júbilo com justiça e assim podem julgar o que é
errado; eles não vão render qualquer júbilo aos homens, aos ídolos, etc. Eles
serão provados e aprovados. Eles querem glorificar o Deus deles, por isso não
se espera dos salvos que negarão ao Senhor.
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O LOUVOR AO SENHOR (5)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
5. Não há nos mortos espirituais o poder da
genuína fé que concede triunfo nas lutas e provações, então, como poderão
louvar a Deus? Louvor a Deus não é meramente visto nas emoções de um culto
cheio de fervor, mas sim no viver; como reagimos nas duras provas e como
dependemos de Deus e Lhe obedecemos. A intensidade do louvor funciona quando
Deus desentope os “tubos” do coração e os lábios rendem ao Senhor a adoração
devida a Ele. Não foi assim com Jó? Pois quando percebeu que havia perdido
tudo, pode cair ao pó e prestar aquele culto tão agradável a Deus e tão odiado
por satanás: “O Senhor deu, o Senhor tomou. Bendito seja o nome do Senhor”.
6. Os homens mundanos e incrédulos são
apegados aos seus bens materiais, como poderão louvar a Deus com seus bens? O
deus mamon é o deus mais importante deste mundo, porque todos os outros deuses
são buscados tendo em vista facilitar o acesso aos bens. Quem serve a esse
senhor, como poderá prestar serviço de louvores ao dono da prata e do ouro? Os
mundanos sempre estão à procura de como podem acrescentar mais àquilo que eles
têm; a religião deles visa buscar um estilo de vida melhor aqui. Um Esaú vai
querer as bênçãos da primogenitura, porque quer alcançar prosperidade para si e
para sua geração, e não importa para ele se vender o direito de primogenitura,
trocando-o por um prato de lentilhas. A religião moderna e intitulada de “evangélica”
mostra como está ligada a esse sistema antigo, mas sempre atual no governo do
pecado, como ocorreu na queda.
7. Como elementos não salvos, com seus corações
jamais mudados, poderão louvar ao Senhor, se tem em seus lábios o louvor
promovido pra o diabo? Não há como. Tentar fazer isso é um dos trabalhos mais
ardilosos de satanás; o resultado disso é o que vemos hoje, com lábios cheios
de louvores, mas o coração distante do Senhor. Satanás faz de tudo, como sempre
fez no passado, trocar os nomes dos ídolos por nomes de Deus, Jesus, Espírito
Santo, etc. O pai da mentira sempre foi assim, cheio de habilidade em manipular
as coisas, a fim de manter os homens iludidos no caminho da perdição. Como
louvar ao Senhor, quando os lábios proferem louvores aos seus ídolos? Quando suas
bocas mostram amargura, ódio, vingança e revolta? Como louvar ao Senhor quando
os lábios jamais conheceram a confissão a Cristo Jesus, crendo Nele como Salvador
e Senhor?
8. É fato que nunca poderão louvar ao Senhor,
mesmo que tudo seja feito por meio dos homens. Estão mortos! Podem ornamentar
um local de cultos; podem trazer os mais diversificados instrumentos musicais e
brilhar lindas cores de sucesso, nada disso atrai o coração Daquele que exige
ações de graças, partindo de corações que foram regenerados. Os santos do Novo
Testamento nada tinham de instrumentos, mas carregavam consigo o temor ao
Senhor para reunir em culto de louvores e ações de graças Àquele que se
entregou por eles. O louvor a Deus deve estar cercado pela luz da verdade
bíblica nos corações e por fora também, porquanto o Deus vivo exige adoradores
que Lhe adorem em espírito e em verdade.
O texto do
Salmo 15 deixa claro que Deus não espera louvores de elementos não salvos. Logo
no começo mostra que eles nem sabem onde está o Deus dos crentes; eles procuram
seus deuses aqui. Eles são incrédulos e não crentes; a teologia verdadeira é
alta demais para ser atingida por eles: “No céu está o nosso Deus e tudo faz
como Lhe agrada”. Qual a mensagem para os homens incrédulos? É aquilo que o
movimento evangélico moderno apregoa, quando convida os homens para louvar a
Deus? Claro que não! O Deus vivo convida homens e mulheres não crentes ao
arrependimento: “Arrependei-vos e convertei-vos, para que sejam cancelados os
vossos pecados” (Atos 3:19)
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domingo, 23 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
O LOUVOR AO SENHOR (4)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
Olhemos a
impossibilidade das pessoas não salvas de louvar a Deus. Já vimos o fato que
elas estão mortas em seus pecados e esse fato já seria suficiente para nosso
entendimento. Mas parece ser de vital importância que consideremos alguns fatos
a mais.
1. Desconhecem a verdade a respeito de seus
pecados e nunca chegaram a invocar o Nome do Senhor para serem salvos. Então,
como dar-Lhe louvor? Queremos ver pecadores louvando ao Senhor? Então há de
começar quando seus lábios forem abertos para invocar o nome Dele, a fim de
serem salvos, conforme diz Paulo em Romanos 10:13: “Todo o que invocar o nome
do Senhor será salvo”. Quando não há isso veremos os homens reunidos para
louvar o mundo, seus ídolos, seus prazeres e outras coisas semelhantes.
2. Se não podem louvar a Deus como criador,
como louvá-Lo como Salvador e Senhor? O mundo natural é fotografia perfeita da
grandeza do Criador; o que vemos é uma manifestação do Deus de milagres. Fomos
criados para louvar o Senhor. Os animais criados sem a imagem e semelhança de
Deus são motivos para que os homens exerçam esse sacerdócio na terra. Mas como
farão isso? Os homens se trajam no íntimo de sacerdotes do diabo, pois pelos
seus lábios e todos os membros dos seus corpos oferecem louvores aos homens e
aos seus deuses. Há nos homens não salvos uma alegria por louvar aquilo que é
apenas vaidade e nem mesmo as aflições trarão qualquer estímulo para dar a Deus
os louvores a Ele devido. O povo mais pobre de Jerusalém, que não foi levado
cativo para babilônia, mesmo diante das mensagens do profeta Jeremias, estava
decidido a trabalhar e servir a famosa deusa rainha do céu (Jeremias 44).
3. São amigos do mundo com seus prazeres, como
vão adorar a Deus se são inimigos? A estranha mentalidade de amizade com o
mundo e ao mesmo tempo com Deus tem tomado corações evangélicos em nossos dias.
Há um prazer pela comunhão com as trevas hoje. Mas os mundanos estão ligados ao
mundo; seus corações sentem satisfação pelas notícias, na esperança de que
podem tornar este lugar o seu paraíso. Foi esse o pensamento de Caim e foi esse
o caminho que ele tomou. Esperar que os homens do mundo vão louvar a Deus?
Esperar que eles ficarão eufóricos com as novas do evangelho? Esperar que eles
vão usar suas vozes em louvores ao Deus vivo? Esperar que eles prestarão
serviço sacerdotal com seus lares, bens e corpo ao Senhor? Claro que não! Não
há riqueza nem pobreza que possa transformar a vida do homem em motivo de
louvores; nem mesmo as aflições da morte podem tirar deles essa devoção às
ilusões e vaidades terrenas.
4. Jamais conheceram a genuína confissão,
então, como poderão louvar a Deus? Quanta diferença há num coração que conheceu
a confissão de seus pecados! É ali que tudo começa. A confissão de um pecador é
a porta aberta e o ajuntamento inimigo saindo, dando lugar ao Rei da glória
(Salmo 24). Até mesmo uma pessoa crente, quando tem um pecado oculto, seus
lábios ficam travados, a fim de não oferecer a Deus os louvores. O homem sem
salvação é assim. Onde habita o pecado, a região ali é sem fruto de louvores;
onde há o pecado, ali tem confusão, ódio, vingança, impureza, mentiras, invejas
e outros males. Deus aceita louvores de corações purificados e mãos limpas
(Salmo 15). Louvor não é mera música cantada; louvor é mostrado nos atos de
vidas que temem ao Senhor e andam em Seus caminhos. Louvor é obra do Espírito
Santo habitando em corações purificados, a fim de que homens e mulheres adorem,
amem, sirvam e glorifiquem a Cristo em toda maneira de viver.
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A GRANDE FESTA DA FÉ (7)
“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A
POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
Celebremos o fato que Ele está completando
Sua igreja e há de buscá-la. Quão grande é o número dos Seus eleitos! Quando
vemos a história desde a queda, sabemos bem que aprouve o Senhor encher o céu
de homens e mulheres, os quais na eternidade foram escolhidos e que pelo sangue
do Cordeiro foram comprados. O evangelho bendito está chamando essas almas no
mundo inteiro, e logo chegará a manhã bendita, quando a população santificada
há de lotar a cidade santa com os milhões que são chamados pelo Filho de: “Benditos
do meu Pai”. A igreja tão cheia de esperança celebra essa festa e canta os
hinos de louvor de antemão, dizendo que todos estão prontos para saudar o Rei.
O texto do Salmo 100 mostra que devemos
agir com postura de vitoriosos nessa santa festa de celebração: “...Com
júbilo...”. No mundo há júbilo com suas festas que murcham com o tempo. Por
seis meses o rei Assuero fez o povo do seu reino conhecer a grandeza de um rei
sábio e generoso do império Persa (Ester 1). Saudamos a chegada de grandes
nomes da política, como jubilava a população que recebia os heróis de guerra
quando retornavam vencedores. Por que o povo de Deus deve silenciar-se? Por que
devemos ser tímidos em nossos corações? Não somos o povo que pertence ao Rei
dos reis e Senhor dos senhores? Não somos nós, pelo novo nascimento os filhos
do Rei? Não somos nós os bem-aventurados, por ter sido os escolhidos antes da
fundação do mundo? A igreja emudecida e tímida é motivo de zombaria de um mundo
derrotado, mas que insiste em festejar suas ilusões.
Nosso júbilo está no fato que o Senhor é
nosso Deus e que, com amor eterno veio nos salvar. Não houve nenhum motivo em
nós mesmos para isso; não pagamos para sermos Dele; não fomos alcançados por
sermos um povo diferenciado, porque é claro que viemos de um Adão caído no
pecado e provamos isso pela nossa vã maneira de viver. A igreja vive a história
de um amor unilateral, porque em nada amamos o Senhor; em nada nós tivemos
qualquer interesse por Ele. Consideramos sim o fato que Ele veio buscar e salvar
quando éramos perdidos. Quando ouvimos essa história de amor, nossa reação de
louvor e de amor a Ele foi algo que envolveu nosso ser completamente. Assim que
recebemos a vida que há Nele, então podemos nós manifestar os sinais dessa vida
manifestada na fé que avança na direção certa.
Então, há júbilo no coração salvo! Quando
os santos reúnem eles têm a canção no coração; seus hinos não podem ser
comparados aos romances mundanos; as letras são poesias feitas em demonstração
de um amor recíproco: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu”. Não esperamos
uma ocasião especial para jubilarmos, porquanto há alegria, regozijo e
exultação no coração devido Àquele que está perto de nós. Mas quando nos
reunimos em júbilo, eis que nossas vozes em canção fazem o mundo ficar
petrificado pela canção jubilosa que sai dos lábios santificados pela graça.
Esse júbilo o Senhor ouve e é adorado e glorificado pelo Seu povo. Esse é o
júbilo que anuncia ao mundo a salvação: “Glória, glória, demos ao Salvador!
Glória, glória, por Seu tão grande amor! Glória, glória, temos a paz com Deus!
Glória, glória, vamos cantar no céu!”
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
A GRANDE FESTA DA FÉ (6)
“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
O mundo não pode ver o Deus invisível,
como a fé O vê, por isso jamais este sistema enganador poderá celebrar ao Senhor.
Ultimamente, com o maçante do trabalho ateísta e diabólico da nova era, pois tudo
estão fazendo para fomentar superstições na mente do povo com pensamentos
cristãos. Eles criaram o chamado louvorzão, um culto completamente distante do
pensamento bíblico e dos sentimentos dos verdadeiros crentes. Com certeza tais
cultos não celebram o Senhor. O mundo religioso atual tem visado aquilo que
sempre ocupou a mente dos homens no pecado – prosperidade financeira. Os cultos
atuais em geral é uma celebração ao deus mamon, a divindade da riqueza. Como
celebrar com júbilo ao Senhor quando os corações estão tomados de amor pelo
desejo pelos bens terrenos? Como amar e servir ao Senhor, quando estamos
servindo a esse deus adorado, buscado e desejado pelos mundanos?
O Senhor da glória é visto pelos que
creem; pelos salvos, que foram a Ele em busca da salvação. O Senhor da glória é
desejado pelos que têm novo coração e que agora amam a justiça e santidade;
pelos que temem ao Senhor e vivem separados para Deus, procurando ficar livres
dessa contaminação mundana. Os que celebram o nome do Senhor são vistos
desejando conhecer verdades eternas; vivem em oração e em humildade. Os que
celebram o Senhor são os que marcham para o céu, a fim de fitarem a face santa
do Senhor da glória, pois serão semelhantes a Ele naquele dia. Não há como
confundir os que fazem essa festa santa com os que são meramente religiosos. Um
Judas logo há de mostrar seu intenso desejo de ter dinheiro e fama no mundo e
os que dizem que creem em Jesus, mas estão com coração dividido, logo sentirão
medo das ameaças de parentes e amigos.
Os santos de Deus são chamados a
celebrar o fato que Ele está, à cada dia destruindo Seus inimigos (Salmo 115). O
mundo que parece ser tão paradisíaco aos olhos dos mundanos, para os crentes é
local de guerra; é o local onde homens e anjos caídos mostram suas garras
ferozes contra o reino celestial (Salmo 2). Mas o Senhor foi elevado à glória,
a fim de ocupar a posição que está acima de qualquer nome elevado no céu e na
terra. Assim, vemos que inimigos e mais inimigos entre os homens estão sendo
eliminados e será assim até a batalha final, quando a totalidade dos inimigos
serão atirados no lago de fogo.
Isso dá descanso ao crente? Vendo pela
fé a presença do Senhor, eis que os santos celebram essa presença. Foi por
causa disso que milhares de homens e mulheres enfrentaram a morte com coragem,
pois sabiam que os homens podem matar o corpo, mas não a alma. O que seria do
povo de Deus, se não fossem esses fatos da transbordante vitória do Senhor? Ele
advertiu Seus discípulos acerca de um mundo perigoso, por onde enfrentariam
aflições. Por todo lado, em qualquer lugar deste planeta, eis que a morte
mostra que não está brincando; que ela e o inferno não podem ser vencidos pelos
homens. Não há motivos santos e claros para nós, a fim de que celebremos ao
Senhor? Não é para que façamos isso em canções e em postura de mais do que vencedores?
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O LOUVOR AO SENHOR (3)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
2. Precisa das emoções para louvar a Deus, mas
eles desconhecem qualquer alegria no Senhor. Sabemos da importância da parte
emocional do homem para o louvor ao Senhor. Até mesmos os homens mais frios e
severos são também emocionais. Louvor ao Senhor sem esse fator tão importante,
realmente não é louvor. Não há quem possa pensar no amor de Deus, sem se
emocionar; não há como pensar na mensagem da cruz e na providência
misericordiosa do Senhor em nos salvar, sem contudo sentir isso no fundo da
alma. Nosso Senhor mostra em várias partes da bíblia as Suas emoções ao tratar
com os homens.
O que
podemos dizer acerca dos homens mortos em seus pecados? Eles têm emoções?
Claro! Mas, devido a presença do pecado elas estão entregues às suas vaidades.
As músicas mundanas sempre estão tratando de vaidades e mentiras; os homens têm
seus sentimentos dominados por amor, ira, ofensas e atividades perversas. Como
poderão louvar a Deus? A bíblia afirma que o homem é, por natureza inimigo;
sendo assim, como eles poderão adorar Aquele que está fora de suas vidas e de
seus entretenimentos? Como poderão louvar intensa e fervorosamente se o
espírito deles está morto? Como poderão oferecer louvor Àquele que requer
adoração em espírito e em verdade?
3. Precisa da vontade para louvar a Deus, mas
ela está submetida aos favores do deus deste mundo que lhe corteja e seduz. Nós
sabemos que Deus nos fez com esse poder para tomar decisões, em especial para
voltar-se para Deus em amor e santa obediência. Mas no pecado a vontade é
dirigida e consagrada ao pecado e não a Deus. Paulo afirma em Romanos: “Não há
quem busque a Deus”, sendo assim, como pode o morto dirigir-se ao Senhor em
louvor? O homem no pecado tem seu próprio senhor – o pecado, por isso não pode
servir outro senhor. Não há qualquer possibilidade de estar voltado para Deus e
para o pecado ao mesmo tempo. No que tange a Deus, a vontade do homem é
completamente insensível e indisposta. O morto não ouve o chamar, porque é
surdo, tendo seus pés paralisados para direcionar-se ao alto, no objetivo de
dar a Deus os louvores devidos unicamente a Ele.
Já pude
mostrar o homem, em seu estado de morto em seus delitos e pecados e que por
essa razão não pode louvar. Ele está apto para louvar satanás e seus ídolos num
carnaval, em suas festas de prazeres e em momentos de cultos religiosos. Tudo
no homem morto no pecado é escuridão, por isso tudo funciona como vaidade; toda
sua busca é por aquilo que gira em torno de seus interesses terrenos e
transitórios. Vejo hoje o perigoso trabalha da nova era, convocando todos para
louvar a Deus. Assim, todo sistema religioso envolvido com mentiras está se
harmonizando com tal “louvor”. Não é um momento dramático para a igreja e para
a causa do verdadeiro evangelho? Não é verdade que chegamos onde exatamente
satanás quis?
Qual é a
nossa esperança? Não está em que voltemos à palavra de Deus? Não é ela quem nos
ensina toda verdade? Pois é, chegamos onde devemos chegar. O Salmo 115 vem nos
mostrar que os mortos não louvam ao Senhor. Não temos que olhar a face de
ninguém; não temos que examinar os pulsos religiosos dos homens. No pecado eles
estão mortos e o Deus da bíblia não é Deus de mortos, mas sim de vivos, e são
os vivos que louvam ao Senhor. Que Ele venha em nossa compaixão; que Ele venha
mostrar Suas misericórdias em favor de um mundo movido pelo combustível da
mentira religiosa destes últimos dias, tão badalados pelas artes do império das
trevas. Que os verdadeiros crentes, vendo essa situação, venham a orar e
interceder por dias de refrigério na face da terra.
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
O LOUVOR AO SENHOR (2)
“Os mortos não louvam
ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao
Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
Entremos
agora nos detalhes desses versos tão reveladores. A primeira lição que emerge
do texto é constituída de poderosas doutrinas, justamente porque na Palavra de
Deus as doutrinas circulam como sangue circula em nosso corpo. Qualquer
mensagem sem doutrina logo mostrará ser destituída de valor para o povo de
Deus, como um alimento sem qualquer nutriente tão benéfico ao corpo. Linguagem
bela, retórica, poesias e outros elementos semelhantes têm sua devida
importância na pregação, mas se a mensagem for destituída dos santos ensinos
que enriquecem o povo de Deus, que valor terá? Não será como uma casa linda,
mas construída sem alicerce?
Nesses
pensamentos voltemos ao texto, porque de imediato percebemos que há um grupo
que não louva a Deus – os mortos. Ora, quem é que não sabe que mortos não podem
louvar? Mas o texto não está referindo ao defunto que está ali pronto para ser
sepultado, a um corpo inerte, sem vida. Liguemos a palavra de Deus a ela mesma.
É bem claro que o texto está mostrando aqueles que são espiritualmente mortos.
O contexto mostra que o que não temem ao Senhor são semelhantes aos ídolos
fabricados por eles, pois tem olhos, mãos, ouvidos, boca, nariz, pés, etc. mas
nada funciona em relação a Deus. Além disso, o texto nos chama a atenção para
os mortos e para os que “descem à região do silêncio”. Notemos bem que nem os
mortos que estão no mundo, nem tampouco os mortos que descem para o inferno
podem louvar ao Senhor. Acredito que o próprio texto e contexto nos ensinam o
que está tão condizente com a palavra de Deus em sua inteireza.
Sendo assim
lancemos a base, porque não podemos esperar que homens e mulheres
espiritualmente mortos vão louvar a Deus. Para o Deus da verdade só existe no
mundo os mortos e os vivos. Ou estou morto ou estou vivo para Deus, não há meio
termo. Se crermos na doutrina do pecado e que o pecado gerou a morte, então não
haverá motivos para descrermos. Eu sei que estamos tão acostumados a olhar os
homens do ponto de vista desta vida aqui, que terminamos em negar a Deus e Suas
verdades. Não nascemos espiritualmente vivos, porque nascemos no pecado; não
nascemos com nossos lábios dispostos a louvar a Deus, mas sim dispostos a
mentir contra Ele (Salmo 58:3). Então, olhando do ponto de vista da
personalidade, chegamos à conclusão que:
1. Precisa da mente para louvar a Deus, mas é
usada para computar as mensagens mundanas. Comparemos com aquilo que Paulo diz
acerca dos ímpios em Efésios que eles vivem na vaidade dos seus pensamentos.
Uma mente em plena escuridão, voltada apenas para esta vida aqui, para seus
sistemas religiosos; completamente estranho aos ensinos bíblicos e estranhos
quanto ao conhecimento do Deus da bíblia. Como podem louvar ao Deus vivo e
verdadeiro? Eles vão louvar seus ídolos; todo ser deles está equipado para o
que o mundo oferece. Pode até levar tais mortos para uma igreja, ensinar-lhes
os costumes, músicas e outros detalhes, mas tudo funcionará não como vivos, mas
sim como mortos para Deus. Quando sai da igreja eis que eles têm o amável e
louvável mundo ao seu dispor. Já lidei com mortos espirituais e sei o quanto
por fora eles podem parecer vivos, mas o coração é morto para a palavra de Deus,
e completamente indispostos neles a seguir a Cristo.
Meu amigo,
qual é a sua condição neste momento? Está vivo para o Deus da bíblia? Ama a
palavra de Deus? A luz da verdade salvadora brilha em sua mente, conquistou
suas emoções e domina sua vontade? Se for assim você está vivo e para sempre
será assim, porque a vida que há em Cristo desconhece o poder da morte. Por
essa razão você pode louvar o Senhor.
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A GRANDE FESTA DA FÉ (5)
“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
Ah! Quantos motivos têm os santos de
Deus, a fim de celebrar o Senhor, momento após momentos e dia após dia. Não
somente podemos celebrar Sua descida do céu e Sua vinda até nossa condição
aqui. Festejemos Sua vitória suprema, porque após o triunfo do Cordeiro na
cruz, eis que triunfou sobre a morte, para logo ser exaltado pelo Pai à
condição de ter o nome que está acima de todo nome. Ele foi coroado no céu e
quão gloriosa foi a festa! “Coroai-O, ó remidos! Coroai o Rei dos reis!”. Como
esses fatos fizeram o mundo e o reino do diabo tremer e mostrar como suas bases
são feitas de barro!
Celebremos a derrota eterna do diabo e
dos demônios e isso significa a vitória do povo de Deus, porque mediante a
grande conquista na cruz e no sepulcro, eis que os santos de Deus são todos
eles marcados como triunfantes, para sempre, pois nada, nem os menores poderes,
nem os maiores poderes podem afastá-los do amor de Deus que está em Cristo
Jesus. Foi com as marcas desse triunfo que santos na história enfrentaram os maiores
terrores e bradaram a glória de Cristo perante os inimigos. Nem mesmo a chegada
da morte pode emudecer os vitoriosos santos de Deus, porque na morte eles viam
a glória. Como a escuridão, as dores, as provações e o mundo cruel podem
silenciar a celebração dos santos? Como podem os inimigos travar corações que
foram iluminados pela graça salvadora?
Celebremos com humilhação; reconheçamos
nossa miséria e que somos o que somos por causa do estupendo trabalho da graça
em nós. Celebremos o fato que é a graça Dele que nos faz forte quando nos
mostramos fracos. Nossa humildade não deve ser mostrada na aparência, porque o
Rei não suporta atitudes hipócritas; que nossa celebração não seja enganosa,
pois há o perigo de celebrar nossa própria carnalidade e não ao Senhor.
Cuidemos com o mero culto externo, quando no íntimo estamos longe daquele que
tudo vê. Que não sejamos descuidados em nosso coração; que não sejamos
celebradores do mundo, carregados de contentamentos com as alegrias e festas
terrenas. Todo nosso ser deve ser posto em disciplina, para consagração inteira
ao Senhor.
Celebremos Sua presença constante com
Seu povo. Que não sejamos incrédulos em nosso modo de encarar a vida. Eis aí o
mundo ao nosso derredor, pois nos convida a seguir seus padrões de celebração
ao dinheiro, à fama e prazeres. A cobiça mundana não cessa de nos perturbar,
como fazem as moscas. A todo instante somos chamados a descrer em Deus, por
confiar no que os homens podem fazer por nós. Como celebraremos ao Senhor com
atitude dessa? A nossa fé não é a altruísta fé? Não é a fé que consegue vislumbrar o invisível? Quantas
vezes em Sua palavra Ele afirma que está perto de nós? Ora, celebremos essa
constante presença, pois temos um Amigo, o Capitão valente nos guiando e
cuidando de nós aqui. O mundo é algo hoje, mas amanhã não é mais o mesmo, mas
os crentes, devido a firmeza da fé nas inabaláveis promessas, devem ser eles os
mesmos dia a dia, sempre triunfantes num mundo derrotado: “A Jesus Cristo
contarei tudo que haja em meu peito a me perturbar; os meus cuidados meus
sofrimentos, só Ele pode suavizar!”
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
A GRANDE FESTA DA FÉ (4)
“Celebrai
com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
Posso afirmar que a festa de celebração
é uma festa diferente, porque a alegria é do coração e não da carne. Eis como
os ímpios são tomados de prazer por suas festas da carne; Eis como eles se
envolvem, gastam seus bens, usam seus corpos como cálice do mal e se envolvem
corpo e alma naquilo que é para eles motivo de alegria e felicidade, como
ocorrem no carnaval. É diferente a celebração dos crentes. Ela é feita na
alegria, na dor, nas lutas e nas bonanças, etc. porque os santos celebram o
Senhor no íntimo. Muitos crentes são pessoas simples, pobres, mas que amam
Aquele que os salvou do mal; eles celebram em suas casas, na ora da refeição,
do jantar, na enfermidade e nos momentos de alegria. Os que festejam são também
soldados ilesos ou feridos na sangrenta batalha; eles se reúnem no local de
culto e ali é perceptível que alguns sofrem provações, perseguições e lutam em
suas dificuldades, mas são encorajados pelos irmãos para essa celebração.
Quero agora tratar da pessoa da
celebração, pois não estamos ligados ao nome da nossa denominação, nem
celebramos nomes de homens como Paulo, Calvino, Lutero nem outros nomes. Eles
foram homens usados por Deus, mas como Paulo diz, eram apenas servos que o
Senhor aprouve usá-los em Seu Reino. Estamos vivenciando dias quando há uma
procura incrível por celebridades religiosas, porque muitos pregam e ensinam
coisas que a natureza carnal quer ouvir. Isso é de extremo perigo, porque
reverencia o homem e tenta tirar a glória que pertence exclusivamente ao
Senhor. Rompamos com esse sistema de natureza tão humanista; fujamos de tudo
aquilo que nos leva a prestar culto a satanás,
porque ele se oculta por detrás de toda idolatria e humanismo.
Celebremos ao Senhor! Certamente temos
motivos mil para essa contínua celebração. Será que estamos tão surdos, cegos e
mudos para não entender os grandes feitos do nosso Senhor? Será as maravilhas
da criação e das tremendas reportagens bíblicas acerca dos Seus grandes feitos
não vêm despertar nosso Senhor? Será que estamos mortos para Ele, mas vivos
para este presente século? Acordemos agora, porque somos chamados a celebrar
Sua humilhação e vinda ao mundo. Ora, Os anjos e santos celebraram; vozes
angelicais ecoaram a canção da chegada daquele que se tornou Deus-Homem.
Enquanto Jerusalém dormia; enquanto o sono do pecado dominava os grandes e os
pequenos, eis que vozes celestiais anunciaram aos pastores que nasceu o
Redentor!
Qual é a nossa canção? Não há um
regozijo em forma de cânticos brotando de nossos corações? Não lembramos que
nós éramos um povo coberto de densas trevas? Não lembramos nós que Ele lembrou
de nós em nossa miséria? Não foi por amor que Ele deixou Sua glória, a fim de
buscar homens marcados para a morte eterna? Não foi Ele que tomou o rumo mais
humilhante, jamais experimentado por qualquer pecador aqui, a fim de chegar até
a cruz, para ser massacrado pela ira de Deus? Sim! Saudemos o Senhor já! Não
esperemos uma data marcada para isso. Oh! Ele lembrou de mim! Ele veio por mim!
Ele entrou na minha miséria e tomou o rumo de um verme, a fim de pegar esse
verme e fazer dele um herdeiro do céu.
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