sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Estudo em Filipenses - Parte 8 - Pr David Sena

MÃOS E LÁBIOS NA CELEBRAÇÃO (3)



Salmo 100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
NOSSAS MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
        É certo que não celebraremos a Ele sem essa disposição de servi-Lo. Não podemos esquecer que Ele é Rei e nós somos Seus súditos. Que privilégio nós temos! Somos súditos do Rei dos reis! Se não servirmos conscientemente a esse Rei, é certo que forçosamente serviremos; se não formos servos voluntários, seremos servos involuntários; se não formos súditos amigos, seremos súdito inimigos; se não formos os súditos comprados na salvação pelo sangue, seremos súditos comprados e separados para a realização de seus supremos e gloriosos propósitos, assim como foram homens como Nabucodonosor, Judas e outros milhares.
        Mas não é o caso dos crentes, porque eles sabem no coração que são súditos no coração e agem como Josué que ao ver Aquele homem em frente ao muro de Jericó, caiu reverentemente aos seus pés, como súdito. Os crentes sabem que foram postos posicionalmente como príncipes, pois se tornaram filhos de Deus pelo novo nascimento, mas isso não os faz arrogantes, pois aqui na terra eles querem se comportar como súditos. Eles humildemente sabem que são homens mortais no meio de mortais; que são fracos no meio das tremendas fraquezas e ovelhas no meio de perigosas feras da maldade.
        Como não colocar nossas vidas como súditos? Será que estamos endurecidos contra Ele, a ponto de não saudar Aquele que reina para sempre no céu e na terra? Como poderemos celebrar nosso Rei apenas num momento emocional? Será que súditos não estão comportando como leais no reino Dele? Será que estamos vivendo em rebeldia contra Ele e unidos aos Seus inimigos? Vivemos cercados de inimigos do Rei, os quais provam que são inimigos nos pensamentos e nos atos. Mas não é o caso dos crentes, porque pela fé saudamos nosso Rei todos os momentos, pois Ele está perto do Seu povo.
        Para servi-Lo precisamos ter mãos limpas e corações puros (Salmo 15), caso contrário não seremos aceitos e nem sequer desejaremos servi-Lo. Na festa que o rei Assuero ofereceu ao povo (Ester 1), sem dúvida tinha inimigos ocultos ali; tinham elementos que queriam tirar a vida do rei (Ester 3), e o rei sendo apenas um pobre ser humano não tinha capacidade de identificar seus inimigos, a não ser por informação  secreta. Mas não é o caso do Rei da glória, porque Ele é Deus e vê todas as coisas. Enquanto Moisés se aproximava do Senhor no Monte Sinai, sem saber do que ocorria lá embaixo, eis que o Senhor já presenciava o povo de Israel reunido, celebrando os bezerros de ouro que fabricaram.
        Os crentes são diferentes, pois deve haver santo temor em seus corações, por isso sabem que celebram ao Senhor com santidade de vida. O mundo celebra suas festas com cervejas, músicas e outros meios, mas os crentes celebram o Senhor com a vestimenta da santidade. Eles procuram livrar de toda impureza, de toda sujeira da carne e deste mundo, porque o Rei e Senhor deles é Santo. Os celebram o Senhor em espírito e em verdade, porque lidam com coisas invisíveis e o trono de glória, apesar de invisível aos olhos carnais deles, é um trono real. Por essa razão a celebração deles é uma festa contínua, porque há essa contínua festa em suas almas regeneradas.


O LOUVOR AO SENHOR (9 de 10)


               
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
OS QUE PODEM LOUVAR AO SENHOR: “nós” (verso 18).
        A ênfase agora passa para os que realmente podem louvar ao Senhor e nisso nos alegramos, porque se têm homens e mulheres que podem louvar ao Senhor neste mundo, é sinal claro que Ele está operando maravilhas na terra; com certeza Ele tem dado vida aos mortos, a fim de mudar-lhes o coração e abrir-lhes a boca. É óbvio que os que louvam ao Senhor fazem isso porque estão vivos, por isso Deus, o Deus vivo é o Deus deles. Essa verdade é tremendamente assustadora para este mundo que jaz no maligno e para o reino das trevas; por outro lado essa verdade encanta os céus, com os anjos e os remidos em festa.
        Voltemos ao texto, porque os detalhes dinamizam esses fatos. Acontece que a fé genuína agrupa os que louvam: “nós”. Os santos de Deus estão unidos no verdadeiro louvor; eles não o fazem com meras músicas, mas sim com o fato que eles bendizem ao seu Deus. Ora, o mundo pode falar de Deus, mas não fala bem Dele, porque não O conhece. Mas os crentes conhecem o Senhor, e à medida que avançam no entendimento da verdade revelada eles também ampliam o conhecimento. É esse real louvor que faz com que os crentes sejam diferentes, que eles tenham o mesmo linguajar da fé e que brilhem no mundo com uma mensagem gravada em seus corações. Não há mentira na reunião de louvor deles; eles não se associam com alguma mentira; eles não se simpatizam com seitas religiosas, porque sabem que qualquer mentira faz com que eles se associem com o louvor mundano. A verdade do evangelho é a força dos santos; a mensagem da cruz é a base da salvação; a humildade e temor ao Senhor cercam suas vidas e as provações e experiências na jornada fazem com que o louvor seja ainda mais fortes e calorosos em fé, amor e esperança.
        Também, os vivos louvam com verdadeiro sentido de louvor bíblico: “Bendiremos”. Eles não são impulsionados por meros sentimentos gerados pela natureza carnal. Eles não são empurrados pelas circunstâncias, porque a verdade salvadora brilhou em seus corações, por essa razão eles são persistentes em confessar: “...nós porém bendiremos...”. Quem poderá mudar isso? Quem pode emudecer homens e mulheres que foram justificados perante Deus com a perfeita justiça de Cristo? Quem poderá travar os lábios de corações cheios de prazer por santidade e desejos por agradar a Deus? Quem poderá tirar os homens do ambiente da luz da verdade, que brilha mais e mais até ser dia perfeito? Notemos como todo o ser do ladrão convertido na cruz mudou. Antes tudo era formado pelo pecado para falar mal de Deus, mas eis que imediatamente o louvor santo entrou em ação. Ele chama a atenção do seu antigo colega e mostra a loucura na qual vivia. O convertido é assim, porque é visto os sinais de louvores nos lábios e no viver.
        Conversão que não é vista em santo louvor nos lábios e no viver humilde, não é conversão a Deus. O louvor é visto em atos, porque em tudo o convertido estará declarando que Deus é verdadeiro e que o viver antigo dele era somente mentira. Olha a igreja em Tessalônica, porque quando aqueles homens e mulheres se converteram mostraram o louvor e adoração a Deus simplesmente lançando fora seus ídolos e passando a viver para Deus. O louvor dos crentes é como uma lâmpada continuamente acesa; seus olhos foram abertos, os ouvidos passaram a ouvir e assim todo corpo se tornou luminoso uma vez que receberam a verdade. Havia isso na igreja primitiva, porque em cada alma havia temor e juntos eles estavam adorando, louvando e cantando hinos ao Senhor. E as perseguições só farão com que os louvores brotem mais em fé sincera e perseverante.

Estudo em Filipenses - Parte 7 - Pr David Sena

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O LOUVOR AO SENHOR (8)


       
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        É óbvio que Deus não espera louvores dos mortos. A aparência não engana a Deus, o qual é Deus de vivos. Ora, nós não esperamos que os mortos se ergam para falar conosco e lembrar das boas coisas. Assim também não há qualquer esperança que alguém na condição de espiritualmente morto venha abrir sua boca em louvor a Deus. Já mostramos o quanto o próprio Salmo 115 revela o estado de ignorância deles: “Onde está o vosso Deus?” Alguém que desconhece o Deus dos crentes, como poderá se ajuntar aos crentes para louvar Aquele que nunca viu. Poderá, à semelhança dos gregos, fazer uma estátua ao “deus desconhecido” (Atos 17), mas ao Deus que lhes dá força, comida, chuva, saúde, etc. eles resistirão até à morte, a fim de não atribuir-Lhe qualquer louvor.
        Mas o texto não para nos mortos, porque vai falar também daqueles que descem para o abismo: “Os que descem à região do silêncio”. Um amigo meu contestou minha posição no texto quando expus que os mortos no Salmo 115 tratam-se de “mortos espirituais”. Mas o ensino que vem em seguida prova essa verdade. O verso do Salmo 115 mostra os mortos que estão ainda no mundo e mostra também os que descem para o inferno. A “região do silêncio” sem dúvida trata do fato que não podemos ouvir qualquer som proveniente nem do cemitério, nem do inferno. Os mortos espirituais se mobilizam aqui no mundo; eles falam, veem, andam e prestam serviços. Mas tudo isso finda com a morte física deles. Enquanto a morte espiritual lhes paralisa aqui, eis que a morte eterna e física vem para paralisar tudo o que aqui foi usado tão inutilmente.
        Quantas lições vêm para nosso ensino! Quantas verdades vêm nos humilhar e nos colocar no pó! Eis aí um dos mais poderosos versos que trata da condição do homem em seu estado de depravação total. Os homens não toleram ouvir essas coisas, nem mesmo dentro das igrejas. Mas a verdade está bem exposta pelo Espírito Santo no texto em pauta. Os que estão mortos espirituais, assim que vem a morte física eles descem, enquanto os vivos que fisicamente morrem, eles sobem. Olhando na aparência, parece que ambos vão na mesma direção, que não há diferença. Mas o fato é que os que têm vida jamais vão descer, enquanto os mortos realmente são levados para a sepultura física e para o além, de onde jamais poderão retornar. Os santos de Deus não morrem; eles são mortos apenas fisicamente, mas quanto o que eles são diante de Deus, isso faz com que o povo salvo jamais conheça a morte, à semelhança do que ocorre com os perdidos aqui.
        Outra lição que devemos saber é que os que estão mortos em seus pecados, jamais poderão louvar a Deus no além. Se aqui não fizeram isso, como fazer lá? O inferno é lugar de gritos, lamentos, horrores, vergonha, dores incessantes e contínuas manifestações de ódio. Os homens não mudam quanto a morte; a morte física não faz cessar o ódio, ateísmo, maldade e perversidade deles. Os homens não carregam na morte os bens que aqui tiveram, mas carregam sua natureza ligada ao pecado.  Mas os vivos sobem em louvor. Isso ocorre aqui e ocorrerá essa festa santa, assim que os santos de Deus estiverem para sempre livres desse corpo corruptível, no qual vivem aqui.
        Não é um momento maravilhoso, para que todos possam considerar essas verdades? Não é um momento para que homens sejam despertados da condição tão vil e degradante, onde o pecado lhes colocou? Não é um momento para humilhação? Não é um momento para que pecadores se arrependam e se convertam a Cristo? Não é um momento maravilhoso, para que os santos se dediquem ainda mais ao Senhor que tanto lhes amou?

MÃOS E LÁBIOS NA CELEBRAÇÃO (2)



Salmo 100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
NOSSAS MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
        Caro leitor, lembremos que fomos criados para servir Àquele que nos serviu e nos serve; isso significa que é um privilégio para nós servirmos o Senhor. Que não sintamos nenhum embaraço nem qualquer peso nessa atividade; que saibamos que isso há de envolver todo nosso ser, todo nosso viver e todos os nossos dias, caso contrário não O serviremos como deve ser. Deus não aceita serviço nosso, como se fôssemos empregados; que não trabalhemos algumas horas, esperando feriados. Devemos santificar nossas vidas como escravos e é isso que faz todo viver valer a pena e trazer real significado na vida aqui. Saibamos as razões disso.
        Ora, foi o pecado que nos atirou na escravidão ao mundo e ao diabo. Milhares no mundo hoje creem que estão livres; pensam que a vida é um cenário de um mundo que curte real liberdade. Aparentemente parece verdade, mas é com a palavra de Deus que somos orientados na verdade. Foi para com os judeus que nosso Senhor afirmou que eles eram escravos do pecado e não pessoas livres (João 8:34). Mesmo conhecendo as Escrituras do Velho Testamento, eles estão mais enganados do que as próprias nações conhecidas com gentílicas e pagãs. Os judeus não sabiam que a escravidão ao pecado é incomparavelmente pior do que a escravidão que Israel sofreu no Egito. Nosso Senhor trata da escravidão que nos colocou como contínuos servos do pecado, do diabo e do mundo, além do fato que colocou a raça inteira sob a condenação eterna, devido a culpa diante de Deus.
        Os crentes devem saber dessa verdade, caso contrário a vida fica cheia de orgulho. Deus sempre fez com que Seu povo lembrasse de seus caminhos de outrora. Ele fez assim com Israel, a fim de que a nação tivesse temor e dependesse Dele. Mas Ele também faz isso com os crentes hoje; nos faz lembrar da nossa condição como mortos no pecado e em plena disposição por servir ao príncipe deste mundo. Estamos lidando com coisas espirituais, as quais são tremendamente piores do que aquilo que é apenas visível, por esse fato nosso Senhor rasga o coração e mostra o quanto é terrível a condição do homem no pecado e como serve a satanás com ardente prazer (João 8:44). Paulo também fala sobre isso em Romanos 6 e usa o mesmo termo (doulos) “servos, escravos”. Paulo mostra ali que consagramos os membros do nosso corpo à serviço da iniquidade que avançávamos de mal a pior. Tudo isso é para que saibamos que não existe meio termo; que não há um grupo que nem serve a Deus nem serve ao pecado, como muitos pensam.
        Que nosso Senhor, em profunda compaixão devido a nossa ignorância, venha nos livrar de qualquer cegueira espiritual. Precisamos entender o que significa “Servi ao Senhor com alegria...”. Que não fujamos de nossas responsabilidade; que não nos esquivemos de render nosso ser a Ele com a confissão: “Tudo entregarei!”. Estamos acostumados a pensar como o mundo pensa, a agir como o mundo age; a pensar que podemos manipular o Senhor, assim como os mundanos fazem com seus ídolos sem vida. Que nos calemos diante Dele, porque está bem claro que se não servirmos a Ele, iremos servir ao pecado. Que o Senhor nos livre disso; que jamais nos comportemos como este mundo vil se comporta diariamente.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

MÃOS E LÁBIOS NA CELEBRAÇÃO (1)


                              
Salmo 100:2: “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos diante Dele com cânticos”
        INTRODUÇÃO:
        O primeiro verso nos levou a celebrar o Senhor; mostrou que não estamos longe Dele, que nosso Deus é diferente da divindade pagã e idólatra. Mostrei os motivos porque devemos celebrar nosso Deus continuamente. Mas o Salmo 100 não passa numa mera celebração, porque estamos lidando com o todo-poderoso; estamos lidando com a fé e ela se envolve em tudo aquilo que nós os crentes devemos. Não fomos chamados a ficar parados; não estamos neste mundo desfrutando de férias, mas sim postos para alavancar nossas vidas em servir com prazer nosso Deus. É sobre esse assunto que vamos tratar nesta mensagem. Não devemos parar na mera festa, porque devemos lembrar que somos servos do Deus vivo e verdadeiro; devemos mostrar que nossas vidas são diferentes, que mostramos alegria em servi-lo com nossas mãos e com nossos lábios, porque, o que adiantará celebrar ao nosso Deus, sem que estejamos dia a dia lhe servindo e cantando louvores a Ele?
                        NOSSAS MÃOS PRONTAS PARA SERVI-LO: “Servi ao Senhor com...”
        É maravilhoso saber que com habilidade e perfeição fomos feitos por Deus. Se olharmos para os membros de nossos corpos, veremos que tudo foi feito com arte, milagre e perfeição, mas com a intenção de que vivêssemos para servir nosso Deus. Mas na criação não fomos feitos para sermos escravos, mas sim para servir ao Senhor em forma de sacerdotes. Temos mãos para servir, pés para obedecer, vozes para cantar e comungar com Ele, olhos para presenciar Sua glória, ouvidos para ouvir Sua voz e enfim tudo para declarar os louvores ao Senhor. E isso foi dado a nós os homens. Não esperamos dos animais o louvor ao Senhor, pois não foram feitos com essas habilidades dadas aos que podem pensar, sentir e desejar ter as afeições de Deus e por Deus. Os sacerdotes veem na criação os motivos de louvores ao Senhor e fazem com que tudo seja movido nesse louvor, como vemos nos últimos Salmos.
        Também, nosso Deus nada faz que mostre da parte Dele qualquer sinal de tirania e perversidades. Isso ocorre da parte do pecado, manifestado no diabo e nos homens. Nosso Deus mostra ser o modelo em servir; há alegria na presença dele; há prazer na Sua comunhão; há riquezas, maravilhas perfeições em Suas obras, e elas nos motivam a servi-lo com prazer. Nosso Senhor veio do céu e tornou-se Homem, a fim de servir aos homens e tudo isso mostrou em grau perfeito e infinito. A história da nossa redenção é uma demonstração de como esse Deus veio nos servir, a fim de oferecer as excelências de Sua graça. Assim, como podemos negar servi-Lo com alegria? Afinal, o que temos aqui, mesmo no que tange as coisas naturais? Nada! Tudo o que é bom, perfeito, justo e santo veio de Deus e não de nós. Consideremos bem que tudo o que não presta neste mundo veio de nós. Se quisermos ter o nome de “criadores”, lembremos bem que criamos o mal com extrema habilidade.
        Assim, entraremos no Salmo 100 com a intenção de tornarmos servos; queremos fazer isso com dedicação e motivados com temor e tremor. Aliás, já servimos tanto ao pecado; já vivemos toda nossa vida usando nossas mãos em servir o mal e as ilusões deste mundo que jaz no maligno. Não é hora para acordamos? Não é hora para essa vida consagrada e dedicada ao Senhor?

O LOUVOR AO SENHOR (7)


                                  
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        Os mortos têm seus corações cheios dos louvores mundanos; eles se preparam e gastam para suas festas; eles têm em suas agendas os compromissos para saudar seus ídolos e eles fazem isso em aniversários, casamentos, bailes e outras festas promovidas pelo mundo. Por que fazem isso? Porque seus corações estão cheios de louvores. Nada pode alertar os mortos acerca dos perigos eternos, afinal, eles estão vivos para essas coisas e completamente mortos para Deus. Além disso, os mortos prestam serviço aos seus ídolos. Veja como eles trabalham, lutam e se desgastam por essas coisas. Todos os seus sonhos de uma vida melhor aqui, todos os seus projetos têm como meta aproveitar ao máximo daquilo que os ídolos prometem. Eles creem que essas ilusões são verdadeiras; eles estão prontos a confiar num pedaço de pau, achando que vai ouvir suas preces. Percebemos isso em Jeremias 44, quando o povo mais pobre de Israel se ajuntou para realizar oferendas à rainha dos céus, porque criam que estavam sofrendo, devido ao fato que negligenciaram essa deusa.
        Também, quanto aos mortos, não há neles qualquer sinal de decisão para Deus. Para seus ídolos, sim! Eles dão crédito em qualquer mentira inventada acerca dos seus ídolos e se não houver algum ídolo por perto, eles arrumarão um. Eu me lembro de visitar uma senhora idosa e vi quando ela e o filho tinham colocado um frasco com azeite numa janela e se posicionaram de certa distância, orando pelo óleo ungido. Nada havia de verdade nisso; nada havia de qualquer fundamento bíblico; era tudo inventado, tirado de conclusões ilógicas, sem qualquer sentido. Não havia naquilo qualquer sinal de devoção e afeição a Deus e suas verdades reveladas, pois estavam dando crédito ao nada. Tudo aquilo indicava que aqueles corações estavam mortos e distanciados do Deus da bíblia.
        Também, no tocante aos mortos, não há nenhuma inteligência devotada a Deus, aos ídolos, sim! É algo alarmante quando vemos os homens gastando seus talentos e habilidades, a fim de servir aos seus ídolos. Muitos se tornam competentes doutores, cientistas, médicos, advogados, juízes, negociantes e exercem muitas outras atividades aqui, tendo em vista o louvor a Deus? Não! Todos servem aos seus ídolos. Notemos como os cientistas creem na evolução; como estão prontos a lutar para que o mundo inteiro dê crédito às lorotas e invenções da chamada ciência. Sempre achamos que os homens mais cultos deste mundo vão apreciar a verdade, mas como nos enganamos! A verdade é que eles são iguais e sabem como pintar seus ídolos no coração de forma diferente de como fazem os mais simples e incultos.
        Afinal, o Deus dos crentes espera louvores deles? Claro que não! Deus não é levado pela aparência, nem cultura nem riquezas dos homens. Tantos faz plebeus como como os grandes deste mundo, todos caíram em Adão e seguem o mesmo caminho do pecado. Notemos o mundo como avança na maldade; estamos vivenciando a época da tecnologia, quando temos mais confortos aqui. Mas isso mudou os homens? Não é verdade que a iniquidade avança, levada pelo mais abundante orgulho que satanás infundiu nos corações. Mas o mundo sempre foi assim, desde a queda. Após a criação os homens não eram incultos. A criação ergueu homens inteligentes, capazes, artistas com poder de dominar a criação. Vemos como a descendência de Caim prosperou naquilo que queria ter de um mundo feito por eles. É o pecado que desmancha toda obra da criação; é o pecado que faz os homens se tornando piores que animais; é o pecado que põe o homem numa condição abaixo da criação feita sem capacidade de pensar. Não é triste isso? Pois é, foi assim que a descendência de Caim foi se rebaixando tanto, de tal maneira que trouxe o amargo juízo do dilúvio, a fim de destruir toda raça, com exceto Noé e família.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

O LOUVOR AO SENHOR (6)



“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        Podemos afirmar também que nos mortos há outro poder que lhes leva a prestar louvores. Em Efésios Paulo diz que há nos homens um poder do espírito que opera nos filhos da desobediência. Nós os crentes éramos assim. Veja como os homens recebem poder para fazer músicas; como há poder neles para realizar festas de carnaval; como são hábeis para seus sambas e outras festas. Observemos como as multidões são atraídas por grupos de rock e de outros que tocam e cantam nas baladas. Se muitos não podem estar com eles, certamente vão assistir através da tv e outros meios de comunicação. Como eles vão louvar o Senhor?
        Ora, os mortos são os modelos para seus filhos, porque em fazem isso em seus lares e incentivam os pequeninos a participar desses movimentos que louvam a mentira e os prazeres carnais. E mesmo as melhores canções do mundo são recheadas de mentiras; eles falam de amor, mas por detrás de tudo isso há neles o anseio por práticas de adultérios e fornicações. Como louvar os ídolos e demônios e ao mesmo tempo louvar o Deus invisível, santo e glorioso? Toda tentativa é inútil. Mesmo que estejam numa igreja com o fervor de músicas aparentemente evangélicas e carregadas de letras aparentemente bíblicas, seus corações, entretanto não estarão firmados no Senhor. Eles não terão paciência em ouvir uma mensagem longa, que trata do pecado e da necessidade de arrependimento. Não há quem possa louvar o Senhor se o coração permanece endurecido pelo pecado. No tocante ao mundo há louvor e prazer. No tocante ao Deus da bíblia há completo silêncio e antipatia.
        Também, louvor a Deus é feito em ações de graças. Como poderão oferecer tributos a Deus, quando seus tributos são dados aos seus ídolos? Tributar a Deus é um ato da fé bíblica, a qual ordena que a carne obedeça a Deus. As emoções carnais são vencidas pela fé que promove a verdadeira emoção que agrada a Deus. A carne sempre injeta fermento em tudo, a fim de que tudo pareça grande e belo. A mente carnal habita na escuridão e não consegue discernir a verdade, por isso prefere que a mentira controle todos os seus atos de louvor. Mas a fé vem para impulsionar a mente a pensar nos atos compassivos e bondosos de Deus: “É Ele quem perdoa as tuas iniquidades e quem sara todas as tuas enfermidades” (Salmo 103).
        Notemos bem que o louvor ao Deus é oferecido a ele por mentes sábias, que agora pela graça habita na luz. Isso é o que significa tributar louvores ao Senhor. É todo ser oferecido ao Senhor, caso contrário não é louvor. É espantoso ver como o sistema chamado evangélico em nossos dias desconhece os fatos bíblicos! O mundo vê o Deus dos crentes como eles entendem acerca dos seus ídolos; eles são levados pelos falsos mestres a pensar que Deus é facilmente dominado e manipulado por eles; eles acham que Deus é alguém que está necessitado dos favores emocionais dos homens. Com isso eles não percebem o quanto satanás assenta em seus cultos e diverte com seus cantos e barulhos. Com isso, os manipuladores das mentes e das emoções fazem com que elementos perigosos saqueiam os bens da multidão que se sente tão alegre. Os homens mortos em seus pecados estão aptos para oferecer seus tributos às mentiras e se houver uma religião que lhes favoreça em suas carnalidades, eles estão prontos a gastar com tal religião.
        Encerro esta página hoje para chamar a atenção dos meus leitores, quanto aos perigos que envolvem este mundo hoje. Se os crentes não estiverem cercados e envolvidos com a verdade revelada, certamente serão levados pela maré religiosa destes dias maus. Voltemos para a Palavra, caso contrário nos perderemos nesta babel de um mundo que tudo faz para trazer à baila seu anticristo.

A GRANDE FESTA DA FÉ (9 de 9)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
CONVOCADOS À CELEBRAÇÃO: “...todos os moradores da terra”
        Na linguagem judaica, todos os moradores de Jerusalém eram convocados para celebrar o nome do Senhor. Haviam festas especiais, completamente desconhecidas das outras nações. Havia em Israel dias especiais durante o ano de celebrações, que alegravam a todos. Quando Israel voltou do cativeiro, nos dias de Neemias e Esdras, o povo tomado de santa alegria devido ao regresso, pode fazer a festa dos tabernáculos e o fizeram com um misto de choro e regozijo. O que ocorreu foi um avivamento na nação. Quem podia conter essa celebração? Deus trabalhou mudando corações de reis e outros homens perigosos, a fim de que o povo dele voltasse para sua terra. Houve em Israel cânticos verdadeiros, entoados pelos cantores (Neemias 9); todo louvor foi uma confissão de pecado e de corações renovados para agradar o Senhor seu Deus. Nunca houve em Israel dias como aqueles.
        Quando o mundo celebra suas festas de paixões, luxúrias e prazeres, eis que a igreja tende a ficar isolada; quando satanás obscurece tudo com mentiras e confusão religiosa, eis que há uma celebração enganosa, semelhante àquelas que fazia Israel nos dias de Isaías. Era a população tentando manipular a mente e emoção de Deus; era o povo satisfeito em face de tanta prosperidade, adorando seus ídolos e vivendo em seus pecados. É lógico que Deus avisava por meio dos seus profetas, que o juízo chegaria com tremenda e insuperável força, conforme fez nos dias de Jeremias.
        Em nossos dias há um júbilo que parece ser de Deus, mas é a festa satanás bem disfarçada; é a adoração ao pai da mentira, quando ele tem se mostrado disfarçado de anjo de luz; é o momento quando o mistério da iniquidade opera e os homens utilizam os meios religiosos, a fim de encobrir suas consciências culpados com atividades “evangélicas”.
        Mas a verdade é que todos os moradores da terra deveriam celebrar o Senhor. Não era para ter músicas mundanas nas casas, nas ruas, nos supermercados, etc. Era para todos celebrar a presença santa e gloriosa do Deus invisível; era para que todos os chefes de família mostrassem seu serviço sacerdotal, encaminhando esposas e filhos, a fim de celebrar o Deus que criou a família, que supre os homens de bondade, alimento, agua e toda provisão que eles precisam. Os sons de júbilo deveriam ser ouvidos por onde passássemos, ao invés dos júbilos dados ao diabo. Os homens foram criados com poder para pensar, sentir e tomar decisões santas para Deus. Os homens estão cercados no mundo inteiro pelo poder radiante que envolve toda criação nos céus e na terra; em tudo vemos as marcas indeléveis da divindade e do poder desse grande Deus. Sendo assim, como não celebrar o nome Dele?
        Em tudo deveria haver júbilo de corações alegres e não mais júbilo carnal; em face da presença do Senhor tudo deveria estar cercado de temor e respeito ao maravilhoso Deus. Mas é pela Sua graça que todos os que são chamados a celebrar são pessoas salvas, os crentes em Cristo, pois eles compõem a nação remida, o povo salvo. Santos de Deus, ajuntemo-nos para o Dia do Senhor. Queremos celebrar Sua glória, cantar os        hinos da redenção e proclamar com fervor o fato que Ele lembrou de nós em Sua compaixão. Santos de Deus, ajuntemo-nos para esperar sua vinda e assim nos levar para nosso lar celestial. Pecadores arrependidos devem celebrar. “Ó arrependidos, hoje festejai, como os anjos fazem com fervor!”

       









segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (8)


                        
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
        Também entendemos que nosso júbilo não é carnal, pois nos alegramos com base em fato, enquanto o mundo se fundamenta em mentiras. Tudo satanás faz com os homens no mundo inteiro, a fim de que eles não vejam que brincam, cantam, festejam, etc. sem perceber que estão se afundando no lodaçal de engano. A luz que eles têm ao derredor brilha apenas por alguns palmos à frente, depois é tudo escuridão. Satanás fecha o cerco com sua forma de manipular as mentes, controlar as emoções e em tudo manter os homens cegos, a fim de não perceber a verdade, acerca dos perigos que rondam esses milhões de almas no mundo inteiro. Os júbilos deles acabam quando fida a música, quando cessa o ruflar dos tambores. Eles não enxergam quem é o terrível monarca mundano que os mantém algemados em seu império de escuridão.
        O júbilo dos salvos não é carnal, pois eles se alegram com base em fatos. Os crentes foram tirados da mentira, então, como poderão alegrar novamente na mentira? Agora eles sabem quem era o famoso homicida que lhes mantinha como prisioneiro e que foram libertados pelo Deus vivo e verdadeiro. Agora eles vivem da verdade; agora o terreno onde pisam é cheio de luz; agora o caminho por onde transitam vai brilhando mais e mais à medida que eles avançam. Esses homens que celebram com júbilo não estão parados na escuridão, sob uma sensação falsa de liberdade. Eles caminham como peregrinos aqui, avançando para a Pátria abençoada. Há júbilo em seus corações, jubilo que jamais tiveram; eles avançam em gozo e alegria, porque não estão sozinhos; a fé que eles têm é verdadeira fé; a graça lhes abriu os olhos para que eles possam ver quem está à frente; eles se alegram mesmo tendo que enfrentar perigos e dores na peregrinação.
        Também o Espírito gravou isso em nosso ser, nosso coração foi mudado. A fé testemunha que os fatos bíblicos são reais; a fé nos disciplina a avançar confiante pela estrada e cada momento deve ser carregado dessa santa festa. Mas por dentro temos a grande Testemunha interior: O Consolador que veio morar nos crentes; Aquele que veio suportar nossas fraquezas e tomar sobre si nossas reais dificuldades (Romanos 8:26). Há nos crentes, luz por fora e luz por dentro. A casa interior brilha intensamente, de tal maneira que se houver trevas por fora, essa luz do coração jamais apagará. Há essa linda canção de amor nos corações dos santos,  pois eles amam o Senhor; eles confiam Nele e oferecem com esse júbilo essa celebração.
        Há temor em nosso júbilo; há reverência com total liberdade no Espírito. É o mundo que é levado na escravidão. O que parece liberdade para que eles saltitem de prazer, na realidade é sonho e vaidade. Mas os crentes não, pois nada corta a liberdade deles. Eles têm júbilo, sem ter desordem; eles têm júbilo sem corrupção; eles têm júbilo, mas carregam compaixão; eles têm júbilo com justiça e assim podem julgar o que é errado; eles não vão render qualquer júbilo aos homens, aos ídolos, etc. Eles serão provados e aprovados. Eles querem glorificar o Deus deles, por isso não se espera dos salvos que negarão ao Senhor.

O LOUVOR AO SENHOR (5)


            
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        5.     Não há nos mortos espirituais o poder da genuína fé que concede triunfo nas lutas e provações, então, como poderão louvar a Deus? Louvor a Deus não é meramente visto nas emoções de um culto cheio de fervor, mas sim no viver; como reagimos nas duras provas e como dependemos de Deus e Lhe obedecemos. A intensidade do louvor funciona quando Deus desentope os “tubos” do coração e os lábios rendem ao Senhor a adoração devida a Ele. Não foi assim com Jó? Pois quando percebeu que havia perdido tudo, pode cair ao pó e prestar aquele culto tão agradável a Deus e tão odiado por satanás: “O Senhor deu, o Senhor tomou. Bendito seja o nome do Senhor”.
        6.     Os homens mundanos e incrédulos são apegados aos seus bens materiais, como poderão louvar a Deus com seus bens? O deus mamon é o deus mais importante deste mundo, porque todos os outros deuses são buscados tendo em vista facilitar o acesso aos bens. Quem serve a esse senhor, como poderá prestar serviço de louvores ao dono da prata e do ouro? Os mundanos sempre estão à procura de como podem acrescentar mais àquilo que eles têm; a religião deles visa buscar um estilo de vida melhor aqui. Um Esaú vai querer as bênçãos da primogenitura, porque quer alcançar prosperidade para si e para sua geração, e não importa para ele se vender o direito de primogenitura, trocando-o por um prato de lentilhas. A religião moderna e intitulada de “evangélica” mostra como está ligada a esse sistema antigo, mas sempre atual no governo do pecado, como ocorreu na queda.
        7.     Como elementos não salvos, com seus corações jamais mudados, poderão louvar ao Senhor, se tem em seus lábios o louvor promovido pra o diabo? Não há como. Tentar fazer isso é um dos trabalhos mais ardilosos de satanás; o resultado disso é o que vemos hoje, com lábios cheios de louvores, mas o coração distante do Senhor. Satanás faz de tudo, como sempre fez no passado, trocar os nomes dos ídolos por nomes de Deus, Jesus, Espírito Santo, etc. O pai da mentira sempre foi assim, cheio de habilidade em manipular as coisas, a fim de manter os homens iludidos no caminho da perdição. Como louvar ao Senhor, quando os lábios proferem louvores aos seus ídolos? Quando suas bocas mostram amargura, ódio, vingança e revolta? Como louvar ao Senhor quando os lábios jamais conheceram a confissão a Cristo Jesus, crendo Nele como Salvador e Senhor?
        8.     É fato que nunca poderão louvar ao Senhor, mesmo que tudo seja feito por meio dos homens. Estão mortos! Podem ornamentar um local de cultos; podem trazer os mais diversificados instrumentos musicais e brilhar lindas cores de sucesso, nada disso atrai o coração Daquele que exige ações de graças, partindo de corações que foram regenerados. Os santos do Novo Testamento nada tinham de instrumentos, mas carregavam consigo o temor ao Senhor para reunir em culto de louvores e ações de graças Àquele que se entregou por eles. O louvor a Deus deve estar cercado pela luz da verdade bíblica nos corações e por fora também, porquanto o Deus vivo exige adoradores que Lhe adorem em espírito e em verdade.
        O texto do Salmo 15 deixa claro que Deus não espera louvores de elementos não salvos. Logo no começo mostra que eles nem sabem onde está o Deus dos crentes; eles procuram seus deuses aqui. Eles são incrédulos e não crentes; a teologia verdadeira é alta demais para ser atingida por eles: “No céu está o nosso Deus e tudo faz como Lhe agrada”. Qual a mensagem para os homens incrédulos? É aquilo que o movimento evangélico moderno apregoa, quando convida os homens para louvar a Deus? Claro que não! O Deus vivo convida homens e mulheres não crentes ao arrependimento: “Arrependei-vos e convertei-vos, para que sejam cancelados os vossos pecados” (Atos 3:19)

Pregação - A Festa da Fé - Salmo 100 Pr. David Sena

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O LOUVOR AO SENHOR (4)



“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        Olhemos a impossibilidade das pessoas não salvas de louvar a Deus. Já vimos o fato que elas estão mortas em seus pecados e esse fato já seria suficiente para nosso entendimento. Mas parece ser de vital importância que consideremos alguns fatos a mais.
        1.     Desconhecem a verdade a respeito de seus pecados e nunca chegaram a invocar o Nome do Senhor para serem salvos. Então, como dar-Lhe louvor? Queremos ver pecadores louvando ao Senhor? Então há de começar quando seus lábios forem abertos para invocar o nome Dele, a fim de serem salvos, conforme diz Paulo em Romanos 10:13: “Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo”. Quando não há isso veremos os homens reunidos para louvar o mundo, seus ídolos, seus prazeres e outras coisas semelhantes.
        2.     Se não podem louvar a Deus como criador, como louvá-Lo como Salvador e Senhor? O mundo natural é fotografia perfeita da grandeza do Criador; o que vemos é uma manifestação do Deus de milagres. Fomos criados para louvar o Senhor. Os animais criados sem a imagem e semelhança de Deus são motivos para que os homens exerçam esse sacerdócio na terra. Mas como farão isso? Os homens se trajam no íntimo de sacerdotes do diabo, pois pelos seus lábios e todos os membros dos seus corpos oferecem louvores aos homens e aos seus deuses. Há nos homens não salvos uma alegria por louvar aquilo que é apenas vaidade e nem mesmo as aflições trarão qualquer estímulo para dar a Deus os louvores a Ele devido. O povo mais pobre de Jerusalém, que não foi levado cativo para babilônia, mesmo diante das mensagens do profeta Jeremias, estava decidido a trabalhar e servir a famosa deusa rainha do céu (Jeremias 44).
        3.     São amigos do mundo com seus prazeres, como vão adorar a Deus se são inimigos? A estranha mentalidade de amizade com o mundo e ao mesmo tempo com Deus tem tomado corações evangélicos em nossos dias. Há um prazer pela comunhão com as trevas hoje. Mas os mundanos estão ligados ao mundo; seus corações sentem satisfação pelas notícias, na esperança de que podem tornar este lugar o seu paraíso. Foi esse o pensamento de Caim e foi esse o caminho que ele tomou. Esperar que os homens do mundo vão louvar a Deus? Esperar que eles ficarão eufóricos com as novas do evangelho? Esperar que eles vão usar suas vozes em louvores ao Deus vivo? Esperar que eles prestarão serviço sacerdotal com seus lares, bens e corpo ao Senhor? Claro que não! Não há riqueza nem pobreza que possa transformar a vida do homem em motivo de louvores; nem mesmo as aflições da morte podem tirar deles essa devoção às ilusões e vaidades terrenas.
        4.     Jamais conheceram a genuína confissão, então, como poderão louvar a Deus? Quanta diferença há num coração que conheceu a confissão de seus pecados! É ali que tudo começa. A confissão de um pecador é a porta aberta e o ajuntamento inimigo saindo, dando lugar ao Rei da glória (Salmo 24). Até mesmo uma pessoa crente, quando tem um pecado oculto, seus lábios ficam travados, a fim de não oferecer a Deus os louvores. O homem sem salvação é assim. Onde habita o pecado, a região ali é sem fruto de louvores; onde há o pecado, ali tem confusão, ódio, vingança, impureza, mentiras, invejas e outros males. Deus aceita louvores de corações purificados e mãos limpas (Salmo 15). Louvor não é mera música cantada; louvor é mostrado nos atos de vidas que temem ao Senhor e andam em Seus caminhos. Louvor é obra do Espírito Santo habitando em corações purificados, a fim de que homens e mulheres adorem, amem, sirvam e glorifiquem a Cristo em toda maneira de viver.

A GRANDE FESTA DA FÉ (7)


                              
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
A POSTURA DA FÉ NA CELEBRAÇÃO: “...com júbilo...”
        Celebremos o fato que Ele está completando Sua igreja e há de buscá-la. Quão grande é o número dos Seus eleitos! Quando vemos a história desde a queda, sabemos bem que aprouve o Senhor encher o céu de homens e mulheres, os quais na eternidade foram escolhidos e que pelo sangue do Cordeiro foram comprados. O evangelho bendito está chamando essas almas no mundo inteiro, e logo chegará a manhã bendita, quando a população santificada há de lotar a cidade santa com os milhões que são chamados pelo Filho de: “Benditos do meu Pai”. A igreja tão cheia de esperança celebra essa festa e canta os hinos de louvor de antemão, dizendo que todos estão prontos para saudar o Rei.
        O texto do Salmo 100 mostra que devemos agir com postura de vitoriosos nessa santa festa de celebração: “...Com júbilo...”. No mundo há júbilo com suas festas que murcham com o tempo. Por seis meses o rei Assuero fez o povo do seu reino conhecer a grandeza de um rei sábio e generoso do império Persa (Ester 1). Saudamos a chegada de grandes nomes da política, como jubilava a população que recebia os heróis de guerra quando retornavam vencedores. Por que o povo de Deus deve silenciar-se? Por que devemos ser tímidos em nossos corações? Não somos o povo que pertence ao Rei dos reis e Senhor dos senhores? Não somos nós, pelo novo nascimento os filhos do Rei? Não somos nós os bem-aventurados, por ter sido os escolhidos antes da fundação do mundo? A igreja emudecida e tímida é motivo de zombaria de um mundo derrotado, mas que insiste em festejar suas ilusões.
        Nosso júbilo está no fato que o Senhor é nosso Deus e que, com amor eterno veio nos salvar. Não houve nenhum motivo em nós mesmos para isso; não pagamos para sermos Dele; não fomos alcançados por sermos um povo diferenciado, porque é claro que viemos de um Adão caído no pecado e provamos isso pela nossa vã maneira de viver. A igreja vive a história de um amor unilateral, porque em nada amamos o Senhor; em nada nós tivemos qualquer interesse por Ele. Consideramos sim o fato que Ele veio buscar e salvar quando éramos perdidos. Quando ouvimos essa história de amor, nossa reação de louvor e de amor a Ele foi algo que envolveu nosso ser completamente. Assim que recebemos a vida que há Nele, então podemos nós manifestar os sinais dessa vida manifestada na fé que avança na direção certa.
        Então, há júbilo no coração salvo! Quando os santos reúnem eles têm a canção no coração; seus hinos não podem ser comparados aos romances mundanos; as letras são poesias feitas em demonstração de um amor recíproco: “Eu sou do meu Amado e meu Amado é meu”. Não esperamos uma ocasião especial para jubilarmos, porquanto há alegria, regozijo e exultação no coração devido Àquele que está perto de nós. Mas quando nos reunimos em júbilo, eis que nossas vozes em canção fazem o mundo ficar petrificado pela canção jubilosa que sai dos lábios santificados pela graça. Esse júbilo o Senhor ouve e é adorado e glorificado pelo Seu povo. Esse é o júbilo que anuncia ao mundo a salvação: “Glória, glória, demos ao Salvador! Glória, glória, por Seu tão grande amor! Glória, glória, temos a paz com Deus! Glória, glória, vamos cantar no céu!”

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (6)


                              
“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        O mundo não pode ver o Deus invisível, como a fé O vê, por isso jamais este sistema enganador poderá celebrar ao Senhor. Ultimamente, com o maçante do trabalho ateísta e diabólico da nova era, pois tudo estão fazendo para fomentar superstições na mente do povo com pensamentos cristãos. Eles criaram o chamado louvorzão, um culto completamente distante do pensamento bíblico e dos sentimentos dos verdadeiros crentes. Com certeza tais cultos não celebram o Senhor. O mundo religioso atual tem visado aquilo que sempre ocupou a mente dos homens no pecado – prosperidade financeira. Os cultos atuais em geral é uma celebração ao deus mamon, a divindade da riqueza. Como celebrar com júbilo ao Senhor quando os corações estão tomados de amor pelo desejo pelos bens terrenos? Como amar e servir ao Senhor, quando estamos servindo a esse deus adorado, buscado e desejado pelos mundanos?
        O Senhor da glória é visto pelos que creem; pelos salvos, que foram a Ele em busca da salvação. O Senhor da glória é desejado pelos que têm novo coração e que agora amam a justiça e santidade; pelos que temem ao Senhor e vivem separados para Deus, procurando ficar livres dessa contaminação mundana. Os que celebram o nome do Senhor são vistos desejando conhecer verdades eternas; vivem em oração e em humildade. Os que celebram o Senhor são os que marcham para o céu, a fim de fitarem a face santa do Senhor da glória, pois serão semelhantes a Ele naquele dia. Não há como confundir os que fazem essa festa santa com os que são meramente religiosos. Um Judas logo há de mostrar seu intenso desejo de ter dinheiro e fama no mundo e os que dizem que creem em Jesus, mas estão com coração dividido, logo sentirão medo das ameaças de parentes e amigos.
        Os santos de Deus são chamados a celebrar o fato que Ele está, à cada dia destruindo Seus inimigos (Salmo 115). O mundo que parece ser tão paradisíaco aos olhos dos mundanos, para os crentes é local de guerra; é o local onde homens e anjos caídos mostram suas garras ferozes contra o reino celestial (Salmo 2). Mas o Senhor foi elevado à glória, a fim de ocupar a posição que está acima de qualquer nome elevado no céu e na terra. Assim, vemos que inimigos e mais inimigos entre os homens estão sendo eliminados e será assim até a batalha final, quando a totalidade dos inimigos serão atirados no lago de fogo.
        Isso dá descanso ao crente? Vendo pela fé a presença do Senhor, eis que os santos celebram essa presença. Foi por causa disso que milhares de homens e mulheres enfrentaram a morte com coragem, pois sabiam que os homens podem matar o corpo, mas não a alma. O que seria do povo de Deus, se não fossem esses fatos da transbordante vitória do Senhor? Ele advertiu Seus discípulos acerca de um mundo perigoso, por onde enfrentariam aflições. Por todo lado, em qualquer lugar deste planeta, eis que a morte mostra que não está brincando; que ela e o inferno não podem ser vencidos pelos homens. Não há motivos santos e claros para nós, a fim de que celebremos ao Senhor? Não é para que façamos isso em canções e em postura de mais do que vencedores?  

O LOUVOR AO SENHOR (3)


           
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        2.     Precisa das emoções para louvar a Deus, mas eles desconhecem qualquer alegria no Senhor. Sabemos da importância da parte emocional do homem para o louvor ao Senhor. Até mesmos os homens mais frios e severos são também emocionais. Louvor ao Senhor sem esse fator tão importante, realmente não é louvor. Não há quem possa pensar no amor de Deus, sem se emocionar; não há como pensar na mensagem da cruz e na providência misericordiosa do Senhor em nos salvar, sem contudo sentir isso no fundo da alma. Nosso Senhor mostra em várias partes da bíblia as Suas emoções ao tratar com os homens.
        O que podemos dizer acerca dos homens mortos em seus pecados? Eles têm emoções? Claro! Mas, devido a presença do pecado elas estão entregues às suas vaidades. As músicas mundanas sempre estão tratando de vaidades e mentiras; os homens têm seus sentimentos dominados por amor, ira, ofensas e atividades perversas. Como poderão louvar a Deus? A bíblia afirma que o homem é, por natureza inimigo; sendo assim, como eles poderão adorar Aquele que está fora de suas vidas e de seus entretenimentos? Como poderão louvar intensa e fervorosamente se o espírito deles está morto? Como poderão oferecer louvor Àquele que requer adoração em espírito e em verdade?
        3.     Precisa da vontade para louvar a Deus, mas ela está submetida aos favores do deus deste mundo que lhe corteja e seduz. Nós sabemos que Deus nos fez com esse poder para tomar decisões, em especial para voltar-se para Deus em amor e santa obediência. Mas no pecado a vontade é dirigida e consagrada ao pecado e não a Deus. Paulo afirma em Romanos: “Não há quem busque a Deus”, sendo assim, como pode o morto dirigir-se ao Senhor em louvor? O homem no pecado tem seu próprio senhor – o pecado, por isso não pode servir outro senhor. Não há qualquer possibilidade de estar voltado para Deus e para o pecado ao mesmo tempo. No que tange a Deus, a vontade do homem é completamente insensível e indisposta. O morto não ouve o chamar, porque é surdo, tendo seus pés paralisados para direcionar-se ao alto, no objetivo de dar a Deus os louvores devidos unicamente a Ele.
        Já pude mostrar o homem, em seu estado de morto em seus delitos e pecados e que por essa razão não pode louvar. Ele está apto para louvar satanás e seus ídolos num carnaval, em suas festas de prazeres e em momentos de cultos religiosos. Tudo no homem morto no pecado é escuridão, por isso tudo funciona como vaidade; toda sua busca é por aquilo que gira em torno de seus interesses terrenos e transitórios. Vejo hoje o perigoso trabalha da nova era, convocando todos para louvar a Deus. Assim, todo sistema religioso envolvido com mentiras está se harmonizando com tal “louvor”. Não é um momento dramático para a igreja e para a causa do verdadeiro evangelho? Não é verdade que chegamos onde exatamente satanás quis?
        Qual é a nossa esperança? Não está em que voltemos à palavra de Deus? Não é ela quem nos ensina toda verdade? Pois é, chegamos onde devemos chegar. O Salmo 115 vem nos mostrar que os mortos não louvam ao Senhor. Não temos que olhar a face de ninguém; não temos que examinar os pulsos religiosos dos homens. No pecado eles estão mortos e o Deus da bíblia não é Deus de mortos, mas sim de vivos, e são os vivos que louvam ao Senhor. Que Ele venha em nossa compaixão; que Ele venha mostrar Suas misericórdias em favor de um mundo movido pelo combustível da mentira religiosa destes últimos dias, tão badalados pelas artes do império das trevas. Que os verdadeiros crentes, vendo essa situação, venham a orar e interceder por dias de refrigério na face da terra.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O LOUVOR AO SENHOR (2)



“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        Entremos agora nos detalhes desses versos tão reveladores. A primeira lição que emerge do texto é constituída de poderosas doutrinas, justamente porque na Palavra de Deus as doutrinas circulam como sangue circula em nosso corpo. Qualquer mensagem sem doutrina logo mostrará ser destituída de valor para o povo de Deus, como um alimento sem qualquer nutriente tão benéfico ao corpo. Linguagem bela, retórica, poesias e outros elementos semelhantes têm sua devida importância na pregação, mas se a mensagem for destituída dos santos ensinos que enriquecem o povo de Deus, que valor terá? Não será como uma casa linda, mas construída sem alicerce?
        Nesses pensamentos voltemos ao texto, porque de imediato percebemos que há um grupo que não louva a Deus – os mortos. Ora, quem é que não sabe que mortos não podem louvar? Mas o texto não está referindo ao defunto que está ali pronto para ser sepultado, a um corpo inerte, sem vida. Liguemos a palavra de Deus a ela mesma. É bem claro que o texto está mostrando aqueles que são espiritualmente mortos. O contexto mostra que o que não temem ao Senhor são semelhantes aos ídolos fabricados por eles, pois tem olhos, mãos, ouvidos, boca, nariz, pés, etc. mas nada funciona em relação a Deus. Além disso, o texto nos chama a atenção para os mortos e para os que “descem à região do silêncio”. Notemos bem que nem os mortos que estão no mundo, nem tampouco os mortos que descem para o inferno podem louvar ao Senhor. Acredito que o próprio texto e contexto nos ensinam o que está tão condizente com a palavra de Deus em sua inteireza.
        Sendo assim lancemos a base, porque não podemos esperar que homens e mulheres espiritualmente mortos vão louvar a Deus. Para o Deus da verdade só existe no mundo os mortos e os vivos. Ou estou morto ou estou vivo para Deus, não há meio termo. Se crermos na doutrina do pecado e que o pecado gerou a morte, então não haverá motivos para descrermos. Eu sei que estamos tão acostumados a olhar os homens do ponto de vista desta vida aqui, que terminamos em negar a Deus e Suas verdades. Não nascemos espiritualmente vivos, porque nascemos no pecado; não nascemos com nossos lábios dispostos a louvar a Deus, mas sim dispostos a mentir contra Ele (Salmo 58:3). Então, olhando do ponto de vista da personalidade, chegamos à conclusão que:
        1.     Precisa da mente para louvar a Deus, mas é usada para computar as mensagens mundanas. Comparemos com aquilo que Paulo diz acerca dos ímpios em Efésios que eles vivem na vaidade dos seus pensamentos. Uma mente em plena escuridão, voltada apenas para esta vida aqui, para seus sistemas religiosos; completamente estranho aos ensinos bíblicos e estranhos quanto ao conhecimento do Deus da bíblia. Como podem louvar ao Deus vivo e verdadeiro? Eles vão louvar seus ídolos; todo ser deles está equipado para o que o mundo oferece. Pode até levar tais mortos para uma igreja, ensinar-lhes os costumes, músicas e outros detalhes, mas tudo funcionará não como vivos, mas sim como mortos para Deus. Quando sai da igreja eis que eles têm o amável e louvável mundo ao seu dispor. Já lidei com mortos espirituais e sei o quanto por fora eles podem parecer vivos, mas o coração é morto para a palavra de Deus, e completamente indispostos neles a seguir a Cristo.
        Meu amigo, qual é a sua condição neste momento? Está vivo para o Deus da bíblia? Ama a palavra de Deus? A luz da verdade salvadora brilha em sua mente, conquistou suas emoções e domina sua vontade? Se for assim você está vivo e para sempre será assim, porque a vida que há em Cristo desconhece o poder da morte. Por essa razão você pode louvar o Senhor.

A GRANDE FESTA DA FÉ (5)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        Ah! Quantos motivos têm os santos de Deus, a fim de celebrar o Senhor, momento após momentos e dia após dia. Não somente podemos celebrar Sua descida do céu e Sua vinda até nossa condição aqui. Festejemos Sua vitória suprema, porque após o triunfo do Cordeiro na cruz, eis que triunfou sobre a morte, para logo ser exaltado pelo Pai à condição de ter o nome que está acima de todo nome. Ele foi coroado no céu e quão gloriosa foi a festa! “Coroai-O, ó remidos! Coroai o Rei dos reis!”. Como esses fatos fizeram o mundo e o reino do diabo tremer e mostrar como suas bases são feitas de barro!
        Celebremos a derrota eterna do diabo e dos demônios e isso significa a vitória do povo de Deus, porque mediante a grande conquista na cruz e no sepulcro, eis que os santos de Deus são todos eles marcados como triunfantes, para sempre, pois nada, nem os menores poderes, nem os maiores poderes podem afastá-los do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Foi com as marcas desse triunfo que santos na história enfrentaram os maiores terrores e bradaram a glória de Cristo perante os inimigos. Nem mesmo a chegada da morte pode emudecer os vitoriosos santos de Deus, porque na morte eles viam a glória. Como a escuridão, as dores, as provações e o mundo cruel podem silenciar a celebração dos santos? Como podem os inimigos travar corações que foram iluminados pela graça salvadora?
        Celebremos com humilhação; reconheçamos nossa miséria e que somos o que somos por causa do estupendo trabalho da graça em nós. Celebremos o fato que é a graça Dele que nos faz forte quando nos mostramos fracos. Nossa humildade não deve ser mostrada na aparência, porque o Rei não suporta atitudes hipócritas; que nossa celebração não seja enganosa, pois há o perigo de celebrar nossa própria carnalidade e não ao Senhor. Cuidemos com o mero culto externo, quando no íntimo estamos longe daquele que tudo vê. Que não sejamos descuidados em nosso coração; que não sejamos celebradores do mundo, carregados de contentamentos com as alegrias e festas terrenas. Todo nosso ser deve ser posto em disciplina, para consagração inteira ao Senhor.
        Celebremos Sua presença constante com Seu povo. Que não sejamos incrédulos em nosso modo de encarar a vida. Eis aí o mundo ao nosso derredor, pois nos convida a seguir seus padrões de celebração ao dinheiro, à fama e prazeres. A cobiça mundana não cessa de nos perturbar, como fazem as moscas. A todo instante somos chamados a descrer em Deus, por confiar no que os homens podem fazer por nós. Como celebraremos ao Senhor com atitude dessa? A nossa fé não é a altruísta fé? Não é a  fé que consegue vislumbrar o invisível? Quantas vezes em Sua palavra Ele afirma que está perto de nós? Ora, celebremos essa constante presença, pois temos um Amigo, o Capitão valente nos guiando e cuidando de nós aqui. O mundo é algo hoje, mas amanhã não é mais o mesmo, mas os crentes, devido a firmeza da fé nas inabaláveis promessas, devem ser eles os mesmos dia a dia, sempre triunfantes num mundo derrotado: “A Jesus Cristo contarei tudo que haja em meu peito a me perturbar; os meus cuidados meus sofrimentos, só Ele pode suavizar!”

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (4)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        Posso afirmar que a festa de celebração é uma festa diferente, porque a alegria é do coração e não da carne. Eis como os ímpios são tomados de prazer por suas festas da carne; Eis como eles se envolvem, gastam seus bens, usam seus corpos como cálice do mal e se envolvem corpo e alma naquilo que é para eles motivo de alegria e felicidade, como ocorrem no carnaval. É diferente a celebração dos crentes. Ela é feita na alegria, na dor, nas lutas e nas bonanças, etc. porque os santos celebram o Senhor no íntimo. Muitos crentes são pessoas simples, pobres, mas que amam Aquele que os salvou do mal; eles celebram em suas casas, na ora da refeição, do jantar, na enfermidade e nos momentos de alegria. Os que festejam são também soldados ilesos ou feridos na sangrenta batalha; eles se reúnem no local de culto e ali é perceptível que alguns sofrem provações, perseguições e lutam em suas dificuldades, mas são encorajados pelos irmãos para essa celebração.
        Quero agora tratar da pessoa da celebração, pois não estamos ligados ao nome da nossa denominação, nem celebramos nomes de homens como Paulo, Calvino, Lutero nem outros nomes. Eles foram homens usados por Deus, mas como Paulo diz, eram apenas servos que o Senhor aprouve usá-los em Seu Reino. Estamos vivenciando dias quando há uma procura incrível por celebridades religiosas, porque muitos pregam e ensinam coisas que a natureza carnal quer ouvir. Isso é de extremo perigo, porque reverencia o homem e tenta tirar a glória que pertence exclusivamente ao Senhor. Rompamos com esse sistema de natureza tão humanista; fujamos de tudo aquilo que nos leva a prestar culto a satanás,  porque ele se oculta por detrás de toda idolatria e humanismo.
        Celebremos ao Senhor! Certamente temos motivos mil para essa contínua celebração. Será que estamos tão surdos, cegos e mudos para não entender os grandes feitos do nosso Senhor? Será as maravilhas da criação e das tremendas reportagens bíblicas acerca dos Seus grandes feitos não vêm despertar nosso Senhor? Será que estamos mortos para Ele, mas vivos para este presente século? Acordemos agora, porque somos chamados a celebrar Sua humilhação e vinda ao mundo. Ora, Os anjos e santos celebraram; vozes angelicais ecoaram a canção da chegada daquele que se tornou Deus-Homem. Enquanto Jerusalém dormia; enquanto o sono do pecado dominava os grandes e os pequenos, eis que vozes celestiais anunciaram aos pastores que nasceu o Redentor!
        Qual é a nossa canção? Não há um regozijo em forma de cânticos brotando de nossos corações? Não lembramos que nós éramos um povo coberto de densas trevas? Não lembramos nós que Ele lembrou de nós em nossa miséria? Não foi por amor que Ele deixou Sua glória, a fim de buscar homens marcados para a morte eterna? Não foi Ele que tomou o rumo mais humilhante, jamais experimentado por qualquer pecador aqui, a fim de chegar até a cruz, para ser massacrado pela ira de Deus? Sim! Saudemos o Senhor já! Não esperemos uma data marcada para isso. Oh! Ele lembrou de mim! Ele veio por mim! Ele entrou na minha miséria e tomou o rumo de um verme, a fim de pegar esse verme e fazer dele um herdeiro do céu.