quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

O LOUVOR AO SENHOR (7)


                                  
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem à região do silêncio, nós, porém, bendiremos ao Senhor desde agora e para sempre. Aleluia” (Salmo 115:17,18)
AQUELES QUE NÃO LOUVAM AO SENHOR: “os mortos”
        Os mortos têm seus corações cheios dos louvores mundanos; eles se preparam e gastam para suas festas; eles têm em suas agendas os compromissos para saudar seus ídolos e eles fazem isso em aniversários, casamentos, bailes e outras festas promovidas pelo mundo. Por que fazem isso? Porque seus corações estão cheios de louvores. Nada pode alertar os mortos acerca dos perigos eternos, afinal, eles estão vivos para essas coisas e completamente mortos para Deus. Além disso, os mortos prestam serviço aos seus ídolos. Veja como eles trabalham, lutam e se desgastam por essas coisas. Todos os seus sonhos de uma vida melhor aqui, todos os seus projetos têm como meta aproveitar ao máximo daquilo que os ídolos prometem. Eles creem que essas ilusões são verdadeiras; eles estão prontos a confiar num pedaço de pau, achando que vai ouvir suas preces. Percebemos isso em Jeremias 44, quando o povo mais pobre de Israel se ajuntou para realizar oferendas à rainha dos céus, porque criam que estavam sofrendo, devido ao fato que negligenciaram essa deusa.
        Também, quanto aos mortos, não há neles qualquer sinal de decisão para Deus. Para seus ídolos, sim! Eles dão crédito em qualquer mentira inventada acerca dos seus ídolos e se não houver algum ídolo por perto, eles arrumarão um. Eu me lembro de visitar uma senhora idosa e vi quando ela e o filho tinham colocado um frasco com azeite numa janela e se posicionaram de certa distância, orando pelo óleo ungido. Nada havia de verdade nisso; nada havia de qualquer fundamento bíblico; era tudo inventado, tirado de conclusões ilógicas, sem qualquer sentido. Não havia naquilo qualquer sinal de devoção e afeição a Deus e suas verdades reveladas, pois estavam dando crédito ao nada. Tudo aquilo indicava que aqueles corações estavam mortos e distanciados do Deus da bíblia.
        Também, no tocante aos mortos, não há nenhuma inteligência devotada a Deus, aos ídolos, sim! É algo alarmante quando vemos os homens gastando seus talentos e habilidades, a fim de servir aos seus ídolos. Muitos se tornam competentes doutores, cientistas, médicos, advogados, juízes, negociantes e exercem muitas outras atividades aqui, tendo em vista o louvor a Deus? Não! Todos servem aos seus ídolos. Notemos como os cientistas creem na evolução; como estão prontos a lutar para que o mundo inteiro dê crédito às lorotas e invenções da chamada ciência. Sempre achamos que os homens mais cultos deste mundo vão apreciar a verdade, mas como nos enganamos! A verdade é que eles são iguais e sabem como pintar seus ídolos no coração de forma diferente de como fazem os mais simples e incultos.
        Afinal, o Deus dos crentes espera louvores deles? Claro que não! Deus não é levado pela aparência, nem cultura nem riquezas dos homens. Tantos faz plebeus como como os grandes deste mundo, todos caíram em Adão e seguem o mesmo caminho do pecado. Notemos o mundo como avança na maldade; estamos vivenciando a época da tecnologia, quando temos mais confortos aqui. Mas isso mudou os homens? Não é verdade que a iniquidade avança, levada pelo mais abundante orgulho que satanás infundiu nos corações. Mas o mundo sempre foi assim, desde a queda. Após a criação os homens não eram incultos. A criação ergueu homens inteligentes, capazes, artistas com poder de dominar a criação. Vemos como a descendência de Caim prosperou naquilo que queria ter de um mundo feito por eles. É o pecado que desmancha toda obra da criação; é o pecado que faz os homens se tornando piores que animais; é o pecado que põe o homem numa condição abaixo da criação feita sem capacidade de pensar. Não é triste isso? Pois é, foi assim que a descendência de Caim foi se rebaixando tanto, de tal maneira que trouxe o amargo juízo do dilúvio, a fim de destruir toda raça, com exceto Noé e família.

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