quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (5)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        Ah! Quantos motivos têm os santos de Deus, a fim de celebrar o Senhor, momento após momentos e dia após dia. Não somente podemos celebrar Sua descida do céu e Sua vinda até nossa condição aqui. Festejemos Sua vitória suprema, porque após o triunfo do Cordeiro na cruz, eis que triunfou sobre a morte, para logo ser exaltado pelo Pai à condição de ter o nome que está acima de todo nome. Ele foi coroado no céu e quão gloriosa foi a festa! “Coroai-O, ó remidos! Coroai o Rei dos reis!”. Como esses fatos fizeram o mundo e o reino do diabo tremer e mostrar como suas bases são feitas de barro!
        Celebremos a derrota eterna do diabo e dos demônios e isso significa a vitória do povo de Deus, porque mediante a grande conquista na cruz e no sepulcro, eis que os santos de Deus são todos eles marcados como triunfantes, para sempre, pois nada, nem os menores poderes, nem os maiores poderes podem afastá-los do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Foi com as marcas desse triunfo que santos na história enfrentaram os maiores terrores e bradaram a glória de Cristo perante os inimigos. Nem mesmo a chegada da morte pode emudecer os vitoriosos santos de Deus, porque na morte eles viam a glória. Como a escuridão, as dores, as provações e o mundo cruel podem silenciar a celebração dos santos? Como podem os inimigos travar corações que foram iluminados pela graça salvadora?
        Celebremos com humilhação; reconheçamos nossa miséria e que somos o que somos por causa do estupendo trabalho da graça em nós. Celebremos o fato que é a graça Dele que nos faz forte quando nos mostramos fracos. Nossa humildade não deve ser mostrada na aparência, porque o Rei não suporta atitudes hipócritas; que nossa celebração não seja enganosa, pois há o perigo de celebrar nossa própria carnalidade e não ao Senhor. Cuidemos com o mero culto externo, quando no íntimo estamos longe daquele que tudo vê. Que não sejamos descuidados em nosso coração; que não sejamos celebradores do mundo, carregados de contentamentos com as alegrias e festas terrenas. Todo nosso ser deve ser posto em disciplina, para consagração inteira ao Senhor.
        Celebremos Sua presença constante com Seu povo. Que não sejamos incrédulos em nosso modo de encarar a vida. Eis aí o mundo ao nosso derredor, pois nos convida a seguir seus padrões de celebração ao dinheiro, à fama e prazeres. A cobiça mundana não cessa de nos perturbar, como fazem as moscas. A todo instante somos chamados a descrer em Deus, por confiar no que os homens podem fazer por nós. Como celebraremos ao Senhor com atitude dessa? A nossa fé não é a altruísta fé? Não é a  fé que consegue vislumbrar o invisível? Quantas vezes em Sua palavra Ele afirma que está perto de nós? Ora, celebremos essa constante presença, pois temos um Amigo, o Capitão valente nos guiando e cuidando de nós aqui. O mundo é algo hoje, mas amanhã não é mais o mesmo, mas os crentes, devido a firmeza da fé nas inabaláveis promessas, devem ser eles os mesmos dia a dia, sempre triunfantes num mundo derrotado: “A Jesus Cristo contarei tudo que haja em meu peito a me perturbar; os meus cuidados meus sofrimentos, só Ele pode suavizar!”

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