terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A GRANDE FESTA DA FÉ (4)



“Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os moradores da terra” (Salmo 100:1)
 A PESSOA DA CELEBRAÇÃO: “...ao Senhor...”
        Posso afirmar que a festa de celebração é uma festa diferente, porque a alegria é do coração e não da carne. Eis como os ímpios são tomados de prazer por suas festas da carne; Eis como eles se envolvem, gastam seus bens, usam seus corpos como cálice do mal e se envolvem corpo e alma naquilo que é para eles motivo de alegria e felicidade, como ocorrem no carnaval. É diferente a celebração dos crentes. Ela é feita na alegria, na dor, nas lutas e nas bonanças, etc. porque os santos celebram o Senhor no íntimo. Muitos crentes são pessoas simples, pobres, mas que amam Aquele que os salvou do mal; eles celebram em suas casas, na ora da refeição, do jantar, na enfermidade e nos momentos de alegria. Os que festejam são também soldados ilesos ou feridos na sangrenta batalha; eles se reúnem no local de culto e ali é perceptível que alguns sofrem provações, perseguições e lutam em suas dificuldades, mas são encorajados pelos irmãos para essa celebração.
        Quero agora tratar da pessoa da celebração, pois não estamos ligados ao nome da nossa denominação, nem celebramos nomes de homens como Paulo, Calvino, Lutero nem outros nomes. Eles foram homens usados por Deus, mas como Paulo diz, eram apenas servos que o Senhor aprouve usá-los em Seu Reino. Estamos vivenciando dias quando há uma procura incrível por celebridades religiosas, porque muitos pregam e ensinam coisas que a natureza carnal quer ouvir. Isso é de extremo perigo, porque reverencia o homem e tenta tirar a glória que pertence exclusivamente ao Senhor. Rompamos com esse sistema de natureza tão humanista; fujamos de tudo aquilo que nos leva a prestar culto a satanás,  porque ele se oculta por detrás de toda idolatria e humanismo.
        Celebremos ao Senhor! Certamente temos motivos mil para essa contínua celebração. Será que estamos tão surdos, cegos e mudos para não entender os grandes feitos do nosso Senhor? Será as maravilhas da criação e das tremendas reportagens bíblicas acerca dos Seus grandes feitos não vêm despertar nosso Senhor? Será que estamos mortos para Ele, mas vivos para este presente século? Acordemos agora, porque somos chamados a celebrar Sua humilhação e vinda ao mundo. Ora, Os anjos e santos celebraram; vozes angelicais ecoaram a canção da chegada daquele que se tornou Deus-Homem. Enquanto Jerusalém dormia; enquanto o sono do pecado dominava os grandes e os pequenos, eis que vozes celestiais anunciaram aos pastores que nasceu o Redentor!
        Qual é a nossa canção? Não há um regozijo em forma de cânticos brotando de nossos corações? Não lembramos que nós éramos um povo coberto de densas trevas? Não lembramos nós que Ele lembrou de nós em nossa miséria? Não foi por amor que Ele deixou Sua glória, a fim de buscar homens marcados para a morte eterna? Não foi Ele que tomou o rumo mais humilhante, jamais experimentado por qualquer pecador aqui, a fim de chegar até a cruz, para ser massacrado pela ira de Deus? Sim! Saudemos o Senhor já! Não esperemos uma data marcada para isso. Oh! Ele lembrou de mim! Ele veio por mim! Ele entrou na minha miséria e tomou o rumo de um verme, a fim de pegar esse verme e fazer dele um herdeiro do céu.

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