sexta-feira, 29 de maio de 2015

ADORAÇÃO OU PROFANAÇÃO? (4)




“O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo; sim, obra maravilhosa e um portento; de maneira que a sabedoria dos seus sábios perecerá, e a prudência dos seus prudentes se esconderá. Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos conhece? Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe”. ISAÍAS 29:13-16
APARÊNCIA DE ADORAÇÃO: “Pois que este povo se aproxima...”
        Caro leitor, quando a adoração é apenas uma formalidade externa e não do coração, eis que tal adoração se torna algo irritante e chato para a carne, porquanto não a pessoa não está focada em Deus. Por essa razão muitos vão aos cultos, mas o que acontece é que seus corações não estão no culto; estão fisicamente, mas longe do Senhor na alma. Essa atitude é realmente desprezível, porque a pessoa está fazendo aquilo como uma obrigação, forçado porque faz parte de uma igreja e se vê forçado a estar ali. É como o marido que está com sua esposa, mas seu interesse está realmente voltado à outra mulher. Uma adoração assim não é adoração, mas sim profanação, porque realmente nada vem de um coração cheio de amor, de gratidão e de prazer em Deus e por Deus, o qual nos chamou para Ele mesmo, a fim de que vivamos para Sua glória.
        Estar perante Deus sem uma atitude de verdadeira adoração, em espírito e em verdade (João 4:24) é realmente uma adoração a ídolos, pois o coração da pessoa está naquilo que tanto ama, seu tesouro não é Deus, mas sim aquilo que está abrigado em seu coração, na mente e nas emoções. Quando não amamos ao Senhor, certamente estaremos a odiá-Lo; o culto a Ele será um peso, um fardo difícil de carregar; é uma traição ao Senhor da glória, porque a pessoa está tramando encontrar-se com aquilo que tanto deseja. A pessoa está na igreja, mas o coração está lá fora, com um compromisso marcado com aquilo que o mundo lhe ofereceu. Quando não é adoração, o Senhor não faz parte do viver, nem na igreja, nem no lar, nem no serviço, em lugar nenhum.
        Caro leitor, devo avançar um pouco mais nesse assunto que creio ser de tremenda importância às nossas vidas. Quando não é adoração o adorador tenta mostrar por fora algo que não é do coração. Seu cântico não será movido por um coração grato, santificado e humilde. Por fora tudo será manipulado e maquiado, porquanto nada será feito na verdade. Ao persistir nisso eis que a adoração buscará enfeitar-se mais daquilo que gosta. Foi assim com Israel com o bezerro de ouro (Êxodo 32), porque eles se ajuntaram para realizar a festa deles, como eles exatamente queriam. Nada havia em seus corações de amor a Deus, de gratidão a Ele pelo fato que haviam sido tirados da escravidão pelo poderoso e forte braço do Senhor. Aquilo que eles pensavam ser adoração, realmente era uma terrível profanação e culto aos demônios. Por detrás disso tem o egoísmo, o desejo de agradar a si mesmo. Por isso os profanadores tendem a trazer o mundo com seus costumes, lixar bem tais costumes e adorna-los de conceitos bíblicos, dando uma aparência de piedade.
        Caro leitor, que o Senhor em Sua compaixão venha nos livrar dessa maldade; que venha nos manter em santa humildade e contrição perante Ele, para que jamais venhamos a afastar Dele e da simplicidade do culto que devemos dar-Lhe em amor e sincera gratidão. Cuidemos bem, porque quando não é adoração, então é profanação. Quanto perigo para milhares que são levados pelo engano de seus próprios corações!

quinta-feira, 28 de maio de 2015

O ALTÍSSIMO PREÇO PAGO (15)




“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais. Mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha” I Pedro 1:18,19).
AVALIANDO A NOSSA CONFISSÃO DE FÉ         (verso 18)
        Caro leitor, o verso 18 nos leva a avaliar bem nossa confissão, para ver se somos crentes em Cristo ou apenas pessoas tentam com suas obras ganhar um lugar no céu. O verso 18 nos leva à uma santa meditação, nos empurra até ao altar de holocausto, a fim de que vejamos nossa miséria e penúria. Já pude mostrar o quanto somos enganados instintivamente para acreditar que podemos pagar alguma coisa para Deus. Mas o texto vai mais longe, porque alem de mostrar a completa inutilidade de nossos atos e revelar nossa extrema pobreza perante o reino do céu, eis que o Espírito de Deus também nos mostra nossa vil condição no pecado, porque nos leva à nossa origem natural: “...da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais”.
        Eis que de repente ficamos emudecidos, porque agora a Palavra de Deus mexeu com nosso orgulho natural. De repente a salvação não é vista como um mero presente, como apenas um ingresso que acredito ter recebido para entrar no céu. Oh! Quantas almas enganadas! Veja amigo, a salvação bíblica foi uma compra completamente fora de nosso alcance. Nós éramos pobres escravos sem qualquer recurso, em plena miséria, prontos para ser jogados no inferno, depois de servirmos a satanás aqui. A salvação veio para nos resgatar dessa vil condição; veio para nos desarraigar desse lugar de trevas, onde a presença da morte nos amedrontava, onde estávamos presos e acorrentados em prisões e correntes invisíveis (Salmo 107:10). Nessa obra salvadora não há diferença, não há alguns que são melhores, não há pecadores que precisam de pagamento cujo preço é maior. A redenção foi uma só e o pagamento foi um só, porque foi uma só redenção, um só preço pago igualmente.
        Também, o texto aprofunda mais quando as palavras ditas pelo Espírito Santo atingem nossa família: “...que vossos pais vos legaram”. No engano do pecado sempre estamos conduzidos pela mentira de que viemos de um nascimento nobre; que nossos pais geraram filhos maravilhosos e que recebemos deles maravilhosa herança de virtudes, amor e santidade. Quanto engano! Quando olhamos o mundo com a visão terrena, de fato pode haver diferença. Mas estamos vendo nossas vidas do ponto de vista Daquele que em nada faz acepção de pessoas. Um Saulo é tão pecador quanto um Barrabás; um Nicodemos é tão caído como um Judas, pois para Deus este mundo é visto em sua totalidade como uma só família – a família adâmica.
        Então, quão necessário é que agora nos humilhemos, que curvemo-nos perante a verdade revelada a nosso respeito! Quem sou eu? Sou melhor? Não! Um Paulo diria em confissão que é ele o “principal dos pecadores”. Agora é o momento de confissão, de choro, de angústia, de tristeza, porque nós fomos elevados às alturas pelo orgulho; satanás conseguiu colocar sua coroa de vanglória em nossas cabeças. Agora é o momento para que ouçamos aquilo que vem tapar nossas bocas, acabar com nossas festas e nos levar ao pó. Quem somos nós? De onde viemos? O que recebemos de nossos pais? O que nosso viver natural pode produzir? O que podemos dar a Deus? Antes de subir, não é melhor descer? Como funciona a “Escola da Graça”? Ela é diferente, porque as lições do nosso Professor nos leva ao pó, nos fazem corar de vergonha, porque primeiramente nos mostra que nossa origem é antiga, muito antiga. Nossa história é narrada por Deus desde aquele dia, quando ali no Éden, num ambiente santo negamos a Deus e confessamos que éramos do pecado e do diabo.

O CONSTANTE CHAMADO (9)




“O Espírito e a noiva dizem: vem! Aquele que ouve diga: vem! Aquele que tem sede: venha e receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
A ATUAÇÃO INDIVIDUAL DA IGREJA: “Aquele que ouve diga...”
        Caro leitor, devo continuar mostrando como o salvo deve ter essa constante atuação em chamar continuamente os perdidos: “...vem...”. É claro que sua voz deve emitir graça,  compaixão e prontidão, a fim de mostrar a todos o que Cristo fez por ele. Os santos receberam tudo de graça e pela graça devem expor a todos. A vida do crente deve estar armazenada desses bens eternos e os perdidos no mundo devem perceber isso, devem olhar essas “casas de vidro”. De seus corações não pode faltar a água da vida (João 7:38). A graça de Cristo não deve parar, jamais de fruir bênçãos sobre bênçãos, graça sobre graça neste mundo perdido, enchendo o mundo de dulçor e de verdadeiro amor que nos foi proporcionado da cruz.
        Algo está errado no viver, quando somos inúteis neste mundo, quando dizemos que somos crentes, que fomos salvos, que iremos morar no céu, mas a vida é vazia. Para que serve tal árvore desprovida de fruto? Para que vale uma lâmpada queimada? O mundo está cheio de maldades, de bênçãos, e carregado está de penúria, tristeza, egoísmos e outros terríveis resultados advindos do pecado. Para que pessoas que afirmam que são do céu, mas nada trazem de lá? São nuvens desprovidas de água, são meras fumaças para intoxicar as multidões que já perecem.
        Também, a vida de oração e de intercessão do salvo deve levá-lo a buscar de Deus esse dom do amor. Os crentes são os únicos neste mundo que conhecem o caminho vertical, que podem subir constantemente ao céu, justamente porque possuem as asas da fé. Se estão no mundo para representar o reino de Deus, então porque não buscar recursos do Altíssimo para as almas aqui? Por que não ir lá e voltar abastado das maravilhas da graça e da compaixão? Também, os santos são fortes no coração, por isso podem sim, carregar as almas até à presença de Deus em amor, assim como Moisés levou Israel à presença compassiva de Deus. Não podemos nós introduzir ninguém no céu, mas podemos levar os pecadores lá pela oração, atraindo assim as doces compaixões de Deus ao mundo tão ameaçado pela ira de Deus.
        Então, amado leitor, em tudo o crente deve estar constantemente dizendo: “vem”. Nunca o portal do nosso coração deve estar fechado; nunca nosso ser deve ser um caminho obstruído; nunca nossos bens e deveres terrenos devem cancelar esse santo compromisso que tem o Espírito Santo através de nossas vidas. Essa é a voz que nunca cala, porque ela vem do coração ao mundo. Os santos de Deus são imortais, porque em Cristo vivem para sempre. Nosso Deus, o Deus dos vivos é seu Deus. Então, como calar? A igreja é a agência missionária do Senhor e cada crente é a boca aberta dessa agência bendita. É satanás quem tenta calar a igreja e usa até mesmo a morte para isso.
        Muitas vezes nosso constante falar não parece ser cravejado de amor, mas sim de juízo. Mesmo a mensagem que transmite os terrores vem dizer aos pecadores que a porta ainda está aberta e que os arrependidos podem entrar. O amor da mensagem da graça não é menos amor quando fala dos juízos. Os santos são ousados no testemunho, são corajosos como leão, são intrépidos e dispostos a manter a justiça como o caminho reto, onde homens e mulheres devem trilhar. A mensagem da graça não empurra os pecadores ao inferno, mas pode alertá-los do perigo gravíssimo. A mensagem continua  mesmo silenciosa, mas a santidade mantém essas vozes ativas.
        Meu caro leitor, seu viver tem provado isso? Você é um verdadeiro crente? Tem a confissão da sua salvação ligada no coração? As almas lá foram podem ouvir a essa voz tão ativa em sua missão?

ADORAÇÃO OU PROFANAÇÃO? (3)




“O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo; sim, obra maravilhosa e um portento; de maneira que a sabedoria dos seus sábios perecerá, e a prudência dos seus prudentes se esconderá. Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do Senhor, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos conhece? Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe”. ISAÍAS 29:13-16
APARÊNCIA DE ADORAÇÃO: “Pois que este povo se aproxima...”
        Caro leitor, chegou o momento para que juntos investiguemos melhor o texto. Nosso dever é crescer em discernimento bíblico; é ter uma melhor percepção das coisas e saber discernir a verdade em tempos de tanto ajuntamento de mentiras religiosas bem ornamentadas de chavões bíblicos. Veremos primeiramente a aparência de adoração, o que parece ser verdade, mas como vemos no texto, o próprio Deus afirma que não passa de ilusão, engano da carne. Então, é nosso dever examinar se aquilo que aparece nos lábios, nos movimentos físicos são manifestações de um coração cheio de temor ou não passa de elogios e galanteios espirituais. Podemos afirmar que não é adoração quando é algo apenas físico.
        É claro que não é adoração quando é algo apenas da aparência. Enquanto os homens são atraídos pela aparência e pelo louvor da carne, o Deus da Bíblia não vê como nós vemos, porquanto Ele reconhece a atitude do coração. Noutras palavras, tal adoração não é em espírito, e quando não é feito pelo homem interior, então também não será feito em verdade. Não estou julgando que a adoração vista fisicamente é profanação, porque bem pode que o coração inflamado de amor tem acendido a chama da aparência. Davi dançava e saltava quando pode trazer a arca da aliança para o lugar certo, à cidade de Jerusalém. Ele amava o Senhor, queria tê-Lo perto e sabia que seu reino só seria bem sucedido com a presença santa do Senhor por meio da arca. Eis aí a razão que impulsionou o rei a agir como de fato agiu em humildade e temor ao Senhor (2 Samuel 6).
        Mas quero falar aqui sobre as terríveis implicações dessa aproximação meramente física. Quando não é adoração, é profanação. Não há meio termo. O fogo trazido ao santuário pelos filhos de Eli era fogo, mas para Deus era estranho porque não foi tirado do altar, por esse fato aqueles dois jovens foram fulminados mortalmente pela presença gloriosa do Santo de Israel. Quando não é adoração verdadeira do coração, quando é algo apenas físico, então, tal adoração é algo distante, será como um marido que aparece em casa, convive com sua esposa, mas seu coração está distante dela, porque tem outra mulher. Quando a adoração é feita assim, ligado apenas à tênue aparência, eis que a pessoa estará apenas cumprindo uma obrigação e fará isso mecanicamente. Imagine alguém num culto assim, ele estará presente ali, cantará, vai orar, vai ouvir a mensagem, mas o fato que não obstante estar presente ali, de fato ele não está, pois seu coração está longe dali. Então, não é adoração, mas sim profanação.
        Ora, se nós, seres humanos somos sensíveis a isso, o que podemos pensar do grande Deus? O Deus de amor tendo perante Ele pessoas que não lhe amam, que nem sequer interesse têm em aprender Dele e de admirá-Lo. Veja o que acontece, pois pessoas estão apenas movendo suas bocas, mexendo com seus braços e com seus olhos abertos, mas por dentro tudo está morto, longe do Senhor e aprisionado ao mundo e aos desejos da carne. O que a aparência pode oferecer a Deus? Nada, quando não vem do coração.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

O CONSTANTE CHAMADO (8)




“O Espírito e a noiva dizem: vem! Aquele que ouve diga: vem! Aquele que tem sede: venha e receba de graça a água da vida” (Apocalipse 22:17).
A ATUAÇÃO INDIVIDUAL DA IGREJA: “Aquele que ouve diga...”
        Caro leitor, como o crente deve atuar neste mundo como um verdadeiro missionário? Como isso acontece? A sua voz vinda de um coração salvo, cheio de misericórdia e gratidão deve estar sempre proclamando: “...vem...”. Creio que a casa de sua vida deve estar sempre aberta aos pecadores. Nunca o coração do salvo deve estar fechado; nunca as atitudes da carne devem fechar a porta; sua face deve estar corada de graça e aceitação, mesmo que os perdidos estejam carregados de pecado, ofensa e transgressão. O amor de Cristo em nós deve ser um poder atrativo que continuamente convida o pecador a vir. O convite no salvo aparece com constante perdão, nenhuma ofensa oculta, nenhuma retaliação, nada de medo, porque a santidade há de santificar tudo e todos.
        Também, o convite deve ser o de Cristo em nosso viver, porque assim como Ele nos aceitou, devemos aceitar os pecadores. Cada crente deve apontar o caminho do Paraíso; nossas mãos devem estar estendidas a eles, nosso caminho deve estar aberto para achegar a eles; nossos bens devem alcançá-los como se fossem pontes de acesso. Não foi assim que nosso Senhor nos achou? Veja quantos crentes Ele usou para chegar até nosso coração; veja quantos instrumentos do Senhor se entregaram a si mesmos para que a mensagem doce e suave fosse até aos ouvidos incrédulos! Caro irmão, que a mensagem seja constante; que não fiquemos mudos e nossas bocas travadas, devido nossa carnalidade e mundanismo.
        Também, a mensagem deve fazer contraste à voz do diabo por meio de suas mentiras. Nossa voz nunca deve empurrar as almas para o abismo. Muitos são aqueles que afirmam serem crentes, mas suas vidas dão péssimo testemunho. Uma razão é porque jamais tiveram uma mensagem correta da salvação. Se não souber comunicar a mensagem da graça, o testemunho da tão grande salvação é melhor calar. Se o viver não pode transmitir mudança feita pela graça; se o viver estiver estribado em leis e regras de homens, então é melhor alinhar-se aos incrédulos do que ser instrumento que torne pecadores duplamente condenados. O fato é que muitos caíram no abismo por causa de maus testemunhos de falsos crentes.
        Também, o constante “vem” deve estar em santa harmonia com o trono da graça. Muitos são os crentes que jamais oram pelo seu testemunho, por isso jamais podem falar com suas vidas. Se não levarmos os pecadores perante Deus com nossas orações e intercessões, certamente não iremos a eles com nossos corações. Corações que amam têm forças para carregar o peso atroz das almas perante Deus. Crentes quando amam têm força de guindaste. Foi com um grande coração que Moisés sozinho se colocou entre Deus e seu povo, para que não fosse exterminado (Êxodo 32). Quando oramos, suplicamos e intercedemos pelos pecadores, eis que teremos em nós o santo combustível a fim de chegarmos a eles neste vale de dor. Não fomos chamados para fugir de defuntos espirituais, mas sim para abraçá-los e passar nosso calor espiritual para eles, orando como Eliseu para que sejam erguidos pela vida que há no Filho.
        Caro leitor, você é um crente? Que influência está tendo no meio dos pecadores? Lembre-se que nosso Mestre foi chamado de “amigo dos pecadores”. Por que não podemos nós identificar com eles? Por que não abrir nossos corações e comunicar graça a eles? Por que não podemos lembrar que eles agora no pecado são o retrato falado daquilo que nós éramos? Mesmo aqueles que estão atirados nas profundezas do mal, nós não somos melhores do que eles e estamos no mundo para querer o bem eterno deles – a salvação de suas almas.