segunda-feira, 4 de maio de 2015

“OS DIREITOS ABSOLUTOS DE DEUS” (13 de 14)




“Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21)
CONHECIDOS PELA FÉ QUE ADORA: “...Bendito seja o Nome do Senhor”
        Caro leitor, para você que realmente ama a Palavra de Deus, nada mais lhe encanta o coração do que o culto verdadeiro ao Senhor. As palavras de Jó ecoam a verdadeira canção dos remidos, porque todos eles pensam o mesmo e vivem na mesma atmosfera dessa bendita e santa presença. Percebemos que satanás se postou de longe para ver o que aconteceria, depois de todas as suas perversidades cometidas contra o servo do Senhor, mas para sua surpresa, o que aconteceu foi que Deus foi adorado e não o diabo! Caro leitor, o culto que o mundo oferece aos seus ídolos combina bem com as circunstâncias, porque eles oferecem aos seus deuses aquilo que sua natureza carnal e ambiciosa pode oferecer. Mas quando tudo muda e o quando parece que o solo irá rachar-se debaixo dos seus pés, imediatamente são tomados de sobressalto e não têm aonde buscar socorro.
        Mas não é o caso da fé cristã, porque o verdadeiro crente sabe no coração o que significa verdadeiro culto a Deus, e nem mesmo as aflições o farão abrir mão disso. Na presença do Senhor não há engano do pecado, porque a verdade irradia todos os setores ocultos da alma e tudo fica exposto perante a face santa. Deus tem prazer no culto que é oferecido a Ele de coração, em espírito e em verdade. Por essa razão eis que o Senhor vem para emudecer o inimigo, quando coloca o crente numa situação de provas e tentações. Quando Jó abre a boca e confessa: “...bendito seja o nome do Senhor!”, certamente aquele homem estava no lugar certo, pisava o santuário pela fé e mirava a invisível face de Jeová com a visão da fé em profunda atitude coração.         Enquanto o mundo mira o homem de fora, vê as feridas e os tumores; enquanto o mundo só pode chegar apenas aos sentimentos externos ligados a esta vida passageira, eis que lá dentro, longe dos olhos incrédulos e da face arguta, mas perversa de satanás, eis que a boca é aberta para expressar por fora o culto que está no coração de um santo ferido, de um soldado que está sangrando na batalha espiritual. A fé não se posiciona de longe; a fé não perde de vista a face do seu Senhor. Aquele que por tantos anos andou com Deus, como vai deixá-lo agora? Acaso, Jó não conhecia o Senhor? Acaso não viveu sempre fugindo do mal por causa do verdadeiro temor que habitava em seu coração?
        Então, naquele momento o que era mais importante aconteceu, porque o resumo de toda a aflição foi esse: “...bendito seja o nome do Senhor!”. É exatamente nesse ponto que devemos nós chegar. A santa meditação não foi extinta sob o cetro das aflições; a paz do coração não foi arrancada pelos tremores de fora devido aos açoites de satanás. Tudo para Jó agora se centrava em Deus, porque para a fé, tudo começa com Ele e continua com Ele. Para a fé Deus foi aquele que deu início na obra da graça no coração, por isso tal “cabo de aço” da graça jamais pode ser quebrado. Então, que culto! O que satanás via antigamente era o aparato de riqueza que envolvia a vida de Jó e sua família, mas agora, quando todo esse aparato fora retirado, quando foi removida a superfície, eis que apareceu o verdadeiro trabalho feito pela graça e assim o santo cai prostrado perante a face do santo Senhor, podendo mirá-la com gratidão, reconhecendo que Ele é Deus e que para sempre será; reconhecendo que Aquele que deu, mas que agora tomou é o mesmo digno de honras e louvores. A fé se ergueu em forças para tributar glórias e honras ao que é digno disso e quem poderia anular isso?
        Caro leitor, eis aí o verdadeiro culto a Deus! Eis aí aquilo que em nada pode ser comparado com essa religiosidade vã e inútil que o mundo oferece aos seus ídolos! Você pertence a essa religião de Jó?











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