terça-feira, 5 de maio de 2015

APRESENTAÇÃO DO SALVADOR (2 ?)




“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
A FIDELIDADE NA APRESENTAÇÃO:  Eis o Cordeiro de Deus...”
        Caro leitor, creio que a maneira como João apresentou Jesus aos seus discípulos deve servir de exemplo a nós que fomos chamados para exercer este ministério. A luta do diabo é para apagar a mensagem do Cordeiro de Deus. Satanás não tem cordeiro nenhum para imitar o Cordeiro que veio do céu. Tudo o que ele inventa a fim de tentar imitar o Salvador parece mais com bestas e bodes do que com a simplicidade e a vulnerabilidade de uma ovelha. O Cordeiro de Deus é inimitável, Sua glória é inapagável, por isso não há como criar confusão, porque Deus não guia Seus servos em confusão, mas sim na verdade. Qualquer outra mensagem fora dessa pequena, mas completa: “Eis o Cordeiro de Deus”, é claro que é cheia do anátema de Deus (Gálatas 1:8).
        Agora procurarei entrar nos detalhes que envolvem o verso, porque ele aparece radiante da fulgurante luz trazida pelas Escrituras. João estava finalizando seu ministério; já tinha percorrido o caminho e preparado tudo, tirando todo entulho e imundície e como que, estendido o “tapete” para que a figura, não de um leão, não de um rei, não de um monarca poderoso, mas de um simples cordeiro aparecesse no cenário. Que ministério fiel de João, pois ele jamais se destacou, mas procurou viver fora do conforto, ficar longe dos olhos supersticiosos dos homens, a fim de que, quando chegasse aquele momento tão solene, ele mesmo, humildemente pudesse fazer essa apresentação aos seus seguidores. Ele queria exatamente isso, queria ver o Senhor ocupando o lugar, queria sair da frente para que Aquele precioso ser fosse exaltado, recebido, admirado e crido. Agora sua lâmpada deveria ser apagada, porque o sol da justiça brilharia. Agora seu destino seria qual? Mudaria de ministério? Escolheria uma profissão para ganhar a vida? Não, absolutamente não! Ele seria retirado, um lugar o rei Herodes tinha preparado na prisão para um homem santo e dali partiria para seu lar celestial.
        Então, naquele momento tomou a decisão certa de transferir toda equipe de discípulos para o Senhor. Não era ele o Salvador, não seria ele que seria imolado para tirar o pecado do mundo; não era ele o cordeiro de Deus, mas sim um pecador que fora alcançado pela graça e salvo; não tinha ele nenhuma intenção mundana para continuar e alcançar um posto melhor aqui. Nem sequer podia pensar em concorrência, porque era um servo, fora chamado para servir e queria completar essa missão com humildade e fidelidade. Agora chegou o momento mais glorioso, porque ao longe contempla o Cordeiro vindo em sua direção. Seu gozo estava completo, em tudo foi bem sucedido nessa honrosa missão.
        Que diferença entre o ministério de João e o ministério dos falsos mestres, como vemos em nossos dias! João jamais se promoveu nem deixou ser promovido, enquanto a função dos falsos mestres é se autopromover. João fez questão de que sua luz fosse apagada, enquanto os falsos mestres lutam para que os holofotes os projetem mais e mais, até que as multidões possam mirá-los e admirá-los. João foi ele mesmo se diminuindo, a fim de que Cristo aparecesse mais, enquanto os falsos mestres fazem de tudo para ocupar o lugar de Cristo e assim toda glória seja dada a eles mesmos. Por quê? O Cristo dos falsos mestres não é o Cordeiro de Deus, mas sim uma figura patética inventada em seus corações e endeusada pela multidão tão cheia de superstição.
        E você, meu amigo, já conheceu o Cordeiro de Deus, apresentado por João Batista aos seus discípulos?
                       

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