terça-feira, 12 de maio de 2015

APRESENTAÇÃO DO SALVADOR (6 ?)




“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).
O VERDADEIRO SALVADOR: “...o Cordeiro de Deus...”.
        Caro leitor, qual é o homem que realmente quer esse Salvador apresentado por João? Quem de nós por natureza teria coragem para escolhê-Lo? Nada havia no Salvador que nos chamasse a atenção; nada de beleza natural havia Nele que nos atraísse assim. Por natureza somos apegados àquilo que tanto atrai a corrupção de nossos corações. O que realmente nos atrai é a formosura, a força, a grandeza e a sabedoria humana. O Jesus mundano é muito adaptado aos gostos e às opiniões de todos. Veja o que o mundo pinta a respeito de Cristo, porque nada compara com o que é apresentado acerca do Cordeiro de Deus, conforme a descrição de Isaías 53. Quem deseja uma “raiz de uma terra seca”? Somos atraídos por um Jesus fisicamente bonito e simpático.
        Mas, pisemos firme o solo bíblico, vejamos o Salvador conforme o padrão de Deus, porque João foi realmente fiel em sua apresentação: “Eis o Cordeiro de Deus...”. Aquele que João apresentou aos discípulos, primeiramente é o eleito de Deus para tal obra salvadora, é de fato o “Cordeiro de Deus”. Não foi escolhido segundo a opinião e o gosto dos homens, porque a multidão mundana jamais queria tê-lo. Os homens nada querem do céu, porque odeiam tudo o que emana de Deus, tudo o que é santo e puro. Os homens já escolheram os reis da terra (Salmo 2), assim como o próprio Israel queria um rei conforme o costume das nações e assim rejeitou no coração o Senhor. Veja a maneira como os judeus trataram o Filho de Deus; veja como foi rejeitado, odiado, desprezado, mesmo diante de tantos sinais e maravilhas, mesmo diante de tantas obras de bondade, mesmo ouvindo verdades ensinadas plenamente de acordo com as Escrituras que tanto eles achavam que buscavam e criam:
                               Os judeus O rejeitaram, escolhendo outro rei.
        Pergunto agora aos crentes: Era de fato esse o Senhor que na carne nós queríamos tê-Lo? Claro que não! Nós não O escolhemos, mas sim foi Ele quem nos escolheu (João 15:16), caso contrário teríamos ajuntados à multidão para apedrejá-Lo. Nossos atos provavam isso, como sabendo de Sua história, do Seu sacrifício, do Seu amor provado, mesmo assim corríamos para o mundo, para beijar a face do homicida, e obedecer os impulsos do espírito que agora opera nos filhos da obediência. Não era assim? O Cordeiro veio de Deus, do coração de Deus, do perfeito amor de Deus. Deixado à nossa decisão, estaríamos prontos para fabricar nossos ídolos, enfeitá-los do gosto nosso e carregá-los para “abençoar” nosso viver mundano e carnal. Quanta loucura do pecado! Quantos atos de miséria provamos em nossa jornada de terror!
        Mas o Cordeiro é o eleito de Deus, amado de Deus, Servo de Deus e quanto ao mundo é o rejeitado das nações. Jamais deixou de ser assim. Mesmo quando aqui andou rumo à cruz, jamais desviou de Sua função para a qual se santificou. Em tudo desejou fazer a vontade do Pai, jamais desviando nem sequer um pouco do seu alvo santo, da intenção de salvar o povo escolhido. Ele é, de fato, o Cordeiro de Deus, e isso indica que veio do céu à terra; que é Ele o mais precioso tesouro enviado aos homens; de toda graça é a mais fascinante, aquilo que está alem da nossa compreensão e que está também acima de tudo o que foi criado no mundo e no universo. Somente um mundo louco e insensato rejeita o Cordeiro de Deus. Mas é na salvação que homens e mulheres se encantam com essa provisão do Alto. Corações transformados podem chorar em pranto agora e admirar essa riqueza providenciada desde a eternidade e que desceu do céu aqui na terra para trazer salvação perfeita, eterna para aqueles que creem Nele de todo coração.

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