terça-feira, 26 de maio de 2015

O ALTÍSSIMO PREÇO PAGO (13)




“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, a qual por tradição recebestes dos vossos pais. Mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha” I Pedro 1:18,19).
AVALIANDO A NOSSA CONFISSÃO DE FÉ         (verso 17)
        Caro leitor, avaliemos bem a nossa confissão, porquanto o verso 18 nos chama a considerar nossa fé, onde ela está estribada, se realmente entendemos nossa salvação, se está firmada no sangue remidor, ou se ainda estamos levados pelo engano de uma salvação firmada em nós mesmos, em nossas obras. Normalmente somos inclinados a esquecer as maravilhas da graça; somos voltados a render culto a nós mesmos e seguirmos um padrão de vida como o mundo segue, sem qualquer temor. Veja bem, porque se estivermos firmados em nós mesmos, imediatamente perderemos o temor e a ingratidão virá. Muitos simplesmente agarram ao fato que foram salvos, se tranquilizam num descanso de que de fato vão para o céu, mas seguem a vida sem qualquer entendimento do custo da fé, das implicações de um viver santo e da necessidade de depender humildemente de Deus.
        Então, tomemos o verso 18, porque ele vai faz brilhar o altíssimo preço pago. Lembremos bem que ninguém pode trilhar o caminho santo com Deus sem estar firmado na verdade da cruz. A vida cristã só pode ser vivida por homens e mulheres que um dia conheceram a redenção, que entenderam o perdão de Deus por meio do Cordeiro puro. Não há como separar a cruz do nosso modo de viver, porque é do calvário que brilha o facho de luz no caminho rumo ao céu. Nosso farol está na colina do Calvário e não do monte Sinai, nem de qualquer organização religiosa. A nossa salvação grandiosa, eterna e gloriosa nos faz olhar para traz, para a compra que foi feita e assim marcar nosso ser com humildade e disposição de obediência.
        Eis como o Espírito Santo inspirou Pedro para essa santa exortação do verso 18. A primeira lição que o texto nos fornece é que é dissipado todo engano natural, que nossas obras, nossas atividades, nosso esforço, nosso empreendimento, etc. nada disso teve qualquer valia para nossa salvação e para nosso viver agora como crentes. O fato é que ainda na carne somos constantemente cortejados a pensar que temos algum valor em nós mesmos, no íntimo achamos que temos merecimento e que as atividades carnais tiveram alguma validade para Deus. O pecado sempre se manifesta na carne para se exaltar e dizer que temos alguma glória em nós mesmos. Se não cuidarmos o orgulho toma a dianteira e nos puxa para uma queda terrível. O engano do pecado trava o motor do viver do crente e o paralisa; o engano do pecado vem sempre nos tirar do rumo certo e mostrar que temos o direito de regressar, viver para o mundo, para esse Egito enganador e ainda sentir a aprovação de Deus.
        Mas eis o que aparece em franca repreensão no verso 18: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro...”. Pedro nos leva a pensar, a voltar à verdade bíblica, para que jamais nos afastemos desses fatos da redenção. Podemos esquecer de qualquer outro detalhe, de qualquer bênção material, de qualquer ato de fé, mas jamais devemos esquecer que éramos cegos, mas agora vemos, que estávamos mortos, mas que agora vivemos, que éramos escravos que foram libertados. Que verdade! Nunca devemos esquecer da mensagem cheia da compaixão de Deus por nós. Tudo o que fazemos e agora devemos fazer tudo para a glória de Deus, lembrando que éramos “escravos de Faraó”, que fomos arrancados do mundo por uma poderosa mão de graça e de poder.
        Não é maravilhosa nossa história? Volte agora para relembrar caro leitor, do que você era e o que é agora em Cristo!

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