Você encontrará aqui publicações a respeito do evangelho bíblico. Muitos são postados por mim mesmo, mas outras mensagens vinculadas à verdade da mensagem da graça, publicada por homens que levam a verdade à sério serão achadas. Que este blog seja uma verdadeira mina de riquezas espirituais, a fim de que suas vidas sejam edificadas e o Nome Glorioso seja exaltado!
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (6)
“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS
NO ÍNTIMO: “Mas os ímpios são como o mar
agitado...”
Preciso avançar um pouco mais na
exposição do texto, pois eles são agitados como as ondas do mar. O ímpio foge
do Senhor Deus, seu pior inimigo e porque sabe que nada pode contra Ele. A luta
é intensa dos ímpios em relação a Deus; eles habitam num mundo onde Deus impõe
Suas leis, a fim de trazer benefícios aos povos, mas eles se unem com seus
governantes a fim de arrancar da face da terra todo sistema de governo que Deus
dá. Eles querem um mundo livre, liberto de qualquer barreira que lhes impede de
pecar mais. O ímpio tenta sustentar uma paz com seus próprios méritos. Por fora
eles tentam ser amigos de todos, praticar fraternidade e fazem esforços para
ajudar o próximo. Tudo isso enche a alma de certo paz que eles chamam de paz
consigo mesmo.
Os ímpios tentam sustentar sua paz com
seus ídolos e até mesmo fazem sacrifícios por eles. Eles veem nos ídolos os
deuses que realmente satisfazem seus anelos. Normalmente os ídolos são vistos
como positivos; não há nos ídolos nada de verdade, de justiça e retidão. Os
ímpios gostam disso. Os ídolos, não tendo os poderes da divindade, nada podem
fazer contra os caminhos maus dos ímpios. Eles não lhes atormentarão por serem onipresentes,
oniscientes nem onipotentes. Isso facilita o andar deles. Os ídolos são
fabricados nas mentes insensatas dos ímpios, por isso eles veem os ídolos como
seres que precisam de oferendas e sacrifícios. Os ídolos também são feitos para
abençoar os caminhos dos ímpios; eles querem sentir que serão abençoados e que
dias maravilhosos de saúde, bens, conforto e sucesso aqui virão. No caminho dos
ímpios não há juízo, nem perigo de morte ou de horrores eternos, por isso os
ímpios se aliam e os veneram, porque eles querem manter o céu mundano bem
intacto em suas mentes e emoções.
Para manter seus corações governados
pela paz achada aqui, vemos os ímpios sempre fugindo das realidades eternas. O
gozo do ímpio é o mundo passageiro; suas conquistas e ideais estão aqui; eles
veem que por meio do dinheiro, da cultura e outras atividades alcançarão a
felicidade tão buscada. Os ímpios não conseguem entender as realidades eternas,
pois para eles a realidade é este sistema. Notemos na linguagem do Senhor
dirigida ao povo judeu em João 6. Ele usa uma linguagem espiritual, a fim de
mostrar o reino do céu e não do mundo. Aquilo foi loucura para o povo por isso
eles foram embora para não ouvir. A palavra de Deus expõe um conceito de vida
que está infinitamente acima deste sistema apresentado pela vida aqui. Os
crentes são encorajados a envolver-se com coisas eternas no linguajar, no
andar, no pensar, etc. Foi isso o que Paulo falou aos Colossenses: “Pensai nas
coisas lá do alto...” (Colossenses 3:1).
Nunca houve um mundo tão aprazível e
atraente aos olhos mundanos, como o mundo moderno. Tudo o que é bom aos olhos
dos homens; tudo o que é paixão e propostas de riquezas e de ardentes
felicidades o mundo traz, levando a todos por meio da televisão e da internet.
O mundo é um lugar jamais visto de ardentes paixões, por isso os ímpios tanto
amam seu mundo e enchendo a alma de alegrias banais. O mundo moderno está
cercado de todos os tipos de ídolos, de toda espécie de conselhos que salientam
auto ajuda aos homens; satanás tem ensinados os homens mundanos a orar e isso
serve como terapia espiritual para salientar uma paz no íntimo. Os homens
mundanos são alegres, amigos e cordiais; tudo é visto por fora como brilhante
como a luz, mas por dentro eis que a multidão luta contra o inferno interior, a
ausência da paz com Deus e muitos até se entregam à morte pelo suicídio.
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O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (6)
“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
O CRER VERDADEIRO
O que
significa crer em Jesus? Se deixarmos ser levados pelas ondas de engano, como
estamos presenciando em nossos dias, certamente seremos envolvidos pelos
misticismos e superstições da época. Satanás espertamente toma o nome para
ludibriar o povo. O mundo se sente bem ao falar de Jesus, crê que ele ouve suas
orações e envolve o nome do Senhor com seus ídolos. Essa sempre foi a tática do
pai da mentira. Os termos bíblicos devem ser usados à luz dos ensinos da
Palavra, se sairmos de lá certamente vamos nos perder nos emaranhados de um
mundo perigoso e sutil.
Sem
dúvida a fé que salva não é da natureza humana, porque nada de bom pode vir do
homem. Ter fé salvadora é fazer o bem, e Paulo afirma em Romanos que não há
quem faça o bem. Tomemos o texto de Efésios 2:8: “Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé e isto não vem de vós...”. Notemos que Paulo expõe a fé
como um feito de Deus, juntamente com todos os outros elementos da graça. Todos
aparecem num só pacote das grandiosas obras salvadoras. O que pode vir de um morto?
O que temos nós para dar a Deus? Notemos os homens no pecado. Eles têm no
íntimo um potencial de fé? Examinemos os judeus nos dias do Senhor na terra.
Eles criam no Deus de Abraão, de Moisés e de outros elementos do Velho
Testamento, mas a fé deles não passava de ser confiança no homem; eles vão
inventar algum ídolo, a fim de por a confiança nele. Os judeus criam em Abraão,
da mesma forma como no Velho Testamento criam na Rainha do céu (Jeremias 44);
como criam num bezerro fabricado pelas mãos dos homens. Eles criam em Moisés,
assim como estavam dispostos a adorá-lo, caso descobrissem a sepultura dele.
A fé
que crê em Jesus é a simples, mas poderosa fé, a qual é implantada no coração,
por obra do Espírito Santo. O Autor da fé dos eleitos é Aquele que conquistou
tudo na submissão ao Pai; a que o mundo pervertido tem não pode nem estará
associada à fé santíssima. A fé salvadora eleva os santos à condição de soldados
do Senhor. Eles não somente creem para serem salvos e entrarem no céu, eles
creem para viver diariamente batalhando contra o mal e na santa dependência de
Deus em suas vidas. A fé supersticiosa dos não salvos os mantem escravos,
estultos e idólatras. A fé dos que são realmente crentes é sustentada na
Palavra; ela renova suas forças na verdade; ela mantem seus músculos
espirituais fortes, devido ao poder renovador da palavra; a luz da fé vem da
verdade escrita, é como o sol, enquanto a fé inútil deste mundo não passa de
mero palito de fósforo aceso em densa escuridão.
A fé
mundana não está associada ao Deus da bíblia. Nota-se que Dario, o rei da
babilônia cria no Deus de Daniel, mas não era o mesmo crer daquele homem de Deus.
Enquanto Daniel dormia entre os leões, o rei não conseguia dormir em seu
palácio, com todas as honras ao seu dispor. Que resposta ele tinha? Era um
fracassado e dominado por uma cúpula de elementos invejosos e por uma lei
incapaz de julgar de verdade. Quais foram suas palavras para Daniel? “Que teu
Deus te livre das garras dos leões”. Eis aí a turbulenta fé dos homens; ela
reina bem na calmaria das trevas; ela ouve bem a voz sutil e enganadora do pai
da mentira. Um Faraó tirano tinha fé, mas era a fé que desafiava Deus e na hora
dos terrores tinha que apelar para Moisés e Arão: “Rogue ao teu Deus!”.
Meu
amigo, se seu coração se humilhou diante da verdade; se agora vê sua condição e
a necessidade de um salvador que venha livrar você deste mundo e do castigo
eterno é porque já brotou a fé verdadeira em teu coração. “Se com tua boca
confessares a Jesus...” (Romanos 10:9)
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sexta-feira, 25 de outubro de 2019
O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (5)
“Quem nele crê não é
condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do
unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
O CRER VERDADEIRO
Tenho escrito várias páginas tratando
sobre a fé verdadeira. Sabemos o quanto satanás imita as coisas de Deus
especialmente quando se trata de assuntos religiosos. O inimigo de Deus e do
povo de Deus é astuto, esperto e inteligente na arte de imitar, especialmente
no que diz respeito a fé. Ele pode imprimir uma fé falsa num coração, de tal
maneira que a pessoa vai pensar que ela é realmente crente, quando na realidade
não é. Alguns creem na mente, concordam com grandes e poderosas verdades, mas
jamais experimentaram o novo nascimento e conversão sincera no coração. Muitos
aprendem sobre as poderosas doutrinas da bíblia e elas servem como luz
brilhando e alegrando seus corações, mas jamais conheceram o amor do Senhor
mostrando na cruz para a expiação dos seus pecados. Já lidei com muitos que
viviam iludidos, especialmente porque ouviram algo sobre a certeza de salvação
que a bíblia dá aos crentes.
É claro que a bíblia é enfática sobre a
fé em Cristo. A carta de Paulo aos Romanos é a carta da fé, da justiça de Deus
para todo aquele que crê. A intenção de Paulo não é mostrar a qualidade da fé,
mas sim falar da grandeza da justificação. Mas, mesmo em Romanos vemos como a
fé aparece como algo distinto, algo que é realizado por Deus no coração do
homem arrependido: “Se com tua boca confessares...e com teu coração creres...”
(Romanos 10:9 e 10). Observemos bem o quanto o crer é algo feito no coração do
homem. Sendo algo do coração, então não é natural, nem produzido pelo próprio
homem. Percebemos essa ação sobrenatural vendo a vida do eunuco, conforme narra
Atos 8. O Espírito Santo impulsionou Filipe a assentar-se na carruagem porque
ali estava aquele homem lendo Isaías 53; ele queria saber quem era o personagem
do texto. Notemos bem que ele vinha de Jerusalém, ele fora lá adorar, era um
gentio que aprendeu sobre os costumes e sobre a religião judaizante, mas que
nada sabia da verdade. Mas assim que compreendeu imediatamente quis ser
batizado, porque creu de todo coração: “É lícito se crês de todo coração”.
Assim entendemos que fé não é mero
assentimento intelectual ou emocional; não é o resultado de uma festa
temporária; não é uma luz que acende hoje, mas que apagará amanhã. Na parábola
da semente nosso Senhor mostra o quanto tem aqueles que parecem que vão dar
fruto. A semente cai na terra, parece que vai brotar, pois há alegria, festa e
muito louvor, mas quando chega o momento de dar fruto, esse fruto não aparece.
A semente caiu em terra? Sim! Mas o que aconteceu, não houve profundidade, pois
logo abaixo havia pedra, a pedra da incredulidade estava oculta; aquela
plantinha morreu secou e resultou em nada. Lembro-me de uma jovem que parecia
uma grande conquista da graça. Ela ficou impressionada com as grandes doutrinas
e as abraçou imediatamente; não demorou para ser batizada e vinha com prazer
aos cultos. Mas quando a provação chegou ela mostrou que sua fé não era
proveniente de uma obra realizada pelo Espírito Santo em seu coração.
Uma coisa é ter fé, outra coisa é estar
na fé. A fé verdadeira aparece sim na vida daquele que incrivelmente recebe a
palavra com alegria, é provado e aprovado para produzir fruto resultante da
palavra. Algumas pessoas recebem a palavra com alegria na sala de suas vidas,
mas logo percebe-se que elas não querem que a verdade penetre no íntimo, por
isso procura logo se esconder. Nos dias do Senhor na terra Ele deparou com
alguns seguidores de João Batista, os quais queriam apenas a luz daquele grande
pregador, mas assim que a candeia daquele profeta apagou com sua prisão e
morte, eis que eles simplesmente recusaram a luz que nunca se apaga, a luz do
mundo (João 5).
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A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (5)
“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS
NO ÍNTIMO: “Mas os ímpios são como o mar
agitado...”
Há no ímpio, em sua guerra contra Deus, uma
constante busca de paz com a criação. Como assim? Os ímpios sempre miram a
natureza como se fosse ela uma divindade em si; é um meio usar a natureza como
motivo de culto, por essa razão é comum ver os ímpios saudando a natureza,
chamando-a de “mãe natureza”, fazendo dela uma fonte de conforto e alívio para
o coração. Na história sempre os homens cultuaram algo da criação; nações
adoravam animais e coisas bizarras faziam com suas mãos. Eles cultuavam a lua,
o sol, as estrelas. Muitas são as nações que cultuam os peixes, os rios, vacas
(como na Índia). Não pensemos que tal atitude parte de elementos incultos,
porque até mesmos os sábios deste mundo tentam achar na natureza um modo de
desviar de Deus, não atribuindo a criação ao Criador, por isso cultuam e
celebram uma divindade que eles intitulam de evolução.
Não pretendo entrar nos pormenores
disso, mas afirmo que os ímpios fazem de tudo para encontrar fonte de paz
nessas coisas, menos em Deus; são meios de saudar a mentira e achar refúgio
onde jamais encontrarão. O Autor da criação convoca toda as criaturas para
contemplar a insensatez do homem; a própria criação está submissa à vontade do
soberano. A tripulação do navio onde Jonas estava percebeu pelo que Jonas falou
que Deus estava sacudindo o mar por causa de um homem; Jonas foi visitado por
um grande peixe na ação da misericórdia de Deus, tanto os tripulantes do navio,
como Jonas perceberam a ação de Deus em agir com poder usando a criação.
Sendo assim, quanta insensatez é buscar
paz na criação! A criação não vê o homem como amigo; não busca ser o centro de
atenção nem de culto; a criação está sob o controle do Criador que rege tudo
pela palavra do Seu poder (Hebreus 1:3). Buscar refúgio e paz na natureza é
estar desguarnecido e exposto aos perigos da ira de Deus.
Notemos que Deus usou o que os egípcios
adoravam, a fim de usá-lo como poderoso exército contra eles. Os gafanhotos
apareceram para dizer que se matassem alguns tinham outros milhares que estavam
chegando. O sol não terá dó dos homens; a chuva pode se tornar um inimigo
mortal; os ventos podem tornar furiosos em arrancar os homens da zona de
conforto. Enfim, a natureza clama contra a presença do homem no pecado; os
animais estão voltados furiosos contra os homens querendo esmagá-los e sugar o
sangue deles, porque são inimigos na criação; até mesmo um bichinho de
estimação pode voltar-se contra seu dono para destruí-lo.
Não há paz fora do sangue remidor. Para
onde os ímpios forem eles estão desamparados, assim como soldados na guerra
ficam quando se expõem aos inimigos. Não há lugar onde os homens possam se
esconder de Deus; não há refúgio aqui; não há caverna, não há lugar secreto,
pois tudo está escancarado perante Deus. Então tudo é inútil para o homem na
busca por um lugar de paz aqui. Toda paz que eles encontram tem efeito
momentâneo. Em Provérbios vemos como o sábio mostrou que o lugar onde o justo
se acolhe e se sente seguro é o Nome do Senhor. Os salvos já correram para lá,
já acharam refúgio e abrigo eterno, a fim de correr da Ira de Deus. Quão
insensatos são os homens! Como eles desafiam a Deus! Como têm coragem em se
expor! Vivem se sentindo livres, sem qualquer noção do perigo que ameaça suas
almas.
Não é o momento para arrependimento?
Podemos escapar dos homens; podemos escapar da fúria de uma autoridade; podemos
encontrar abrigo contra perigos temporários, mas não há lugar de escape para o
perdido fora do sangue remidor do Filho de Deus!
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sábado, 19 de outubro de 2019
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (4)
“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS
NO ÍNTIMO: “Mas os ímpios são como o mar
agitado...”
Os ímpios também buscam paz neste
sistema mundano. Na tentativa de fugir de Deus eles estão constantemente
tentando achar um lugar no mundo onde haja alguma luz. Eles buscam essa paz na
amizade mundana, porque a presença dos amigos, parentes parece trazer um
estímulo de confiança. Com os amigos que pensam, falam e creem do mesmo jeito,
os homens se sentem fortalecidos. Os que bebem sempre serão vistos nos bares
rindo, pagando bebidas e se sentindo heróis naquilo que falam e fazem.
Normalmente o mundo oferece o melhor em termos de companhia em todos os
aspectos. Olhemos a religião mundana, porque são muitos que seguem as mentiras
e idolatrias; são as multidões que se reúnem em proclamar suas crenças sem
qualquer fundamento da verdade e é nesses lugares que os ímpios buscam paz.
Também sabemos que no mundo não falta elementos trajados de sacerdotes,
trazendo suas superstições para cobrir a cabeça dos fieis de mais enganos.
É na multidão que os ímpios se sentem
confortados; eles querem seguir o embalo da alegria de um carnaval, de um baile
e de outros programas oferecidos pelo mundo. Há uma paz em tudo isso e quando
eles retornam, então se sentem satisfeitos, porque muitos participavam daquilo.
Há certo lampejo de paz no mundo; parece que o mundo tem consigo aquilo que os
homens têm prazer. Notemos nos filmes, pois tudo aquilo é mentira, mas os
ímpios se sentem bem; parece que acham conforto, promessa e consolo nessas
coisas. Eles não percebem que satanás está ampliando o cerco e que ficam ainda
mais presos em mentiras. Essas luzes mundanas que tanto atraem o coração logo
apagam. A felicidade achada num filme logo é desfeita como névoa, por isso os
ímpios são chamados de volta para obter novamente. Quanto mais o mundo se torna
mais belo, agradável e cheio de luxos e prazeres, mais os homens ficam mais
escravizados; mais os laços de amizades se estreitam; mais a religião fica
trajada de amor e de solidariedade. Quanto mais eles se envolvem em
iniquidades, mas simpáticos eles ficam.
Oh! Quanto o mundo cobra caro! É
impossível melhorar o mundo e ainda manter os padrões puros e santos de Deus
firmados na sociedade. Quanto mais o mundo parecer com o céu, mais os homens
procurarão destruir os verdadeiros valores. Quanto maior a paz com o pecado,
mais guerra haverá contra os inflexíveis padrões santificados por Deus para o
bem dos homens. Quanto mais a família for desfeita, mais surgirão homossexuais
e lésbicas na sociedade; quanto mais sumirem os fieis, mais aparecerão as
crueldades do adultério e da fornicação. O príncipe deste mundo, quanto mais
belo e atraente for, é porque tem intenções de destruir todas as leis santas e
puras do Senhor na face da terra. E é exatamente isso o que estamos vendo em
nossos dias.
Há também uma busca de paz com o inimigo
de sua alma, e ele sabe bem como se disfarçar! Satanás é o autor da falsa paz;
dele nada podemos ter do que se refere à verdade (João 8:44). Não tem maior
sacerdote da mentira do que satanás. Ele é um esperto conselheiro, um amigo
incrivelmente atraente, que sabe esconder bem seu punhal. É um profeta
incrível, porque se disfarça bem, prometendo grandes coisas aos homens. Ah!
Como os homens dão crédito a ele! A religião dele é um doce colchão, onde as
multidões deitam e ali descansam, sem perceber quais perigos. Satanás se
disfarça como sendo dono da prata e do ouro; sempre tenta construir um trono e
assentar-se nele, dizendo que é Deus. Todos os ímpios veem nele a esperança de
um mundo melhor. Por isso confiam em suas palavras e creem em suas mentiras.
Oh! Que o Senhor use de compaixão com
milhares que vivem neste mundo iludidos e levados pelas ondas perigosas desse
mar revoltoso.
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O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (4)
“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
O CRER DA NATUREZA HUMANA
Já
sabemos o quanto a natureza humana é esperta. Os homens no pecado tentam
ludibriar o próprio Deus, pois estão sempre dizendo: “cremos, cremos em Deus”.
Não foi assim com os rebeldes israelitas? Pois viram a mão de Deus operando de
forma poderosa no Egito, arrancando-os daquela fornalha de ferro, a fim de leva-los
com sabedoria, poder, bondade e segurança à terra prometida. Mas não demorou em
que eles mostrassem o que estava gravado em seus corações dissolutos e
rebeldes. Várias vezes grupos se erguiam contra Deus, contra Sua liderança,
contra Sua provisão e assim querendo voltar para o Egito.
Ora,
nós somos assim e não há nos crentes qualquer motivo que os leve a sentir
orgulhosos, achando que temos mais vantagens. Quantas vezes ofendemos a Deus,
não crendo em Sua provisão! Quantas vezes somos açoitados pela disciplina de
amor de um Pai bondoso! Estamos sempre perante tantas promessas, mas não cremos
nelas, por isso é preciso que Deus nos faça passar por duras provações, a fim
de nos ensinar a viver, obedecer e trilhar rumo à maturidade. Com os santos
Deus sempre agiu e agirá assim. Enquanto fez Esaú prosperar materialmente, com
Jacó Ele fez que descesse com a família para o Egito. Notemos a atitude de
Tomé. Não andou tanto tempo com o Senhor? E agora mostrava sua disposição em
não crer naquilo que fora ensinado, que o Senhor seria crucificado e
ressuscitaria ao terceiro dia. Ele creu nessa verdade? Não! (João 20:28,29).
Também,
a natureza humana, tão rebelde, segue a Deus sob o impulso paternal. Talvez na
história de Israel não houve um rei que mais causou surpresa ao povo de que
Joás (2 Crônicas 24). Ele foi realmente criado sob o comando de um homem
piedoso, Joiada. Quando assumiu o trono, ainda novo, pareceu que seria um
poderoso líder espiritual e haveriam bênçãos de um homem de Deus sobre a nação.
Mas, assim que Joiada saiu do cenário pela morte, então Joás mostrou quem de
fato era ele, um lobo que estava enjaulado. Quantos filhos de crentes parecem
fieis enquanto estão sob o cuidado dos pais, mas assim que se sentem livres,
então rebelam e vão o tão ambicionado mundo, conforme anelava seus corações.
Eles afirmam que creem, porém não é o crer vindo da Palavra e operado no
coração pela palavra.
Também,
a natureza crê por interesses. Muitos olham a religião cristã como fonte de
recursos materiais, assim como Esaú queria a bênção da primogenitura, porque
queria granjear riquezas. Quando o servo de Abraão, Eliezer apareceu com joias,
ouro e prata, então Labão pode dizer para ele: “Entre bendito do Senhor!”. Os
homens sempre foram assim, porque buscam Deus com esses interesses. Em nossos
dias vemos isso em abundância. A doutrina da prosperidade poderosa e conquista
milhões. Hoje as bênçãos são contadas por quantas “moedas” caem do céu em
nossas mãos. O mundo hoje vem a nós cheio de luxos e confortos; há um grande
anseio por viagens, comidas, carros, amizades, cinemas, festas entre outras
coisas. Muitos abrem a boca para confessar Jesus, mas estribados em sonhos de
uma vida melhor aqui.
Não
foi assim nos dias de Isaías? O povo de Israel parecia muito espiritual, mas
eles lutavam para dizer que estavam indo bem; que eram adoradores; que amavam
Deus; que estavam dispostos a ofertar, cantar, trazer seus sacrifícios e
realizar suas festas. Mas foi nessa euforia contagiante que Deus mostrou o
quanto eles estavam distantes; o quanto tinham seus corações carregados de
iniquidade e que precisavam ser purificados. Deus chama tais pessoas
individualmente à conversão sincera, de coração a Ele, para que sejam salvos,
crendo de todo coração em Seu Filho.
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terça-feira, 15 de outubro de 2019
O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (3)
“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
O CRER DA NATUREZA HUMANA
A
bíblia afirma o quantos os espíritos imundos creem; eles estão por dentro da
verdade revelada. Todo medo dele era por causa do conhecimento que eles tinham
das Escrituras. Mas devemos lembrar
sim que Cristo não morreu pelos demônios. O crer deles não vai servir para que
eles escapem da condenação que virá. Cristo morreu por seres humanos e não por
demônios; o Filho de Deus se tornou homem e não anjo, conforme vemos em Hebreus
2.
Mas
quero tratar agora sobre o fato que a natureza humana pode crer em Jesus, mas
com uma fé ainda inferior à fé que os demônios têm. Até mesmos os crentes são
censurados pela pequena fé. Lembramos que Jesus chamou a atenção dos discípulos
por não crerem no poder absoluto de Deus. Ele exaltou a fé de alguns fora da
nação de Israel, enquanto o povo judeu não confiava plenamente naquilo que eles
aprenderam à luz dos ensinos do Velho Testamento. É claro que muitos creram em
Jesus, conforme vemos em João 2, no milagre da transformação da agua em vinho.
Mas é dito ali que o Senhor não confiava neles, pois sabia o quanto a natureza humana
era inconfiável (2:23-25).
Podemos
esquecer os episódios na jornada do deserto? Aqueles rebeldes criam em Deus?
Criam sim! Eles sabiam no íntimo que ali estava o Deus todo poderoso, o qual
guiava Seu povo com mão forte para a terra prometida. Mas o crer deles não era
nascido no coração; no íntimo eles amavam o Egito, o sistema de vida daquele
povo, suas comidas, seus prazeres, mesmo cercados foram pela dura escravidão.
Milhares não são ignorantes da verdade; milhares conhecem os ensinos bíblicos,
mas todo problema deles é que são rebeldes. Alguns creem em Jesus porque
esperam receber alguma coisa daqui. Foi assim com a multidão despertada pelo
milagre da multiplicação dos pães (João 6). Aquele sinal provocou neles um
despertamento louco por Aquele que poderia bem ser o rei que tanto esperavam.
Mas eram materialistas no coração; eles agiam da mesma forma que agiram os
judeus no deserto; eles queriam pão para sanar a fome física deles, mas no
íntimo rejeitavam o pão celestial, o maná que veio do céu. No cap. 6 inteiro
vemos como o Senhor mostra que Ele é para aquele povo; mostra que Sua mensagem
nada tinha com os desejos insanos dos homens. No final a multidão endurecida
simplesmente foi embora, não querendo ouvir e até mesmo os discípulos ouviram a
pergunta: “Quereis vós, também retirar?”.
Ora, a
natureza dos homens é a mesma de sempre. Quer com os judeus, com americanos,
brasileiros ou de qualquer outra nação, os homens vieram do pecado, por isso
creem num Jesus segundo aquilo que eles esperam aqui. Vejo milhares à busca de
prosperidade e por causa dessa louca pretensão mundana estão prontos a fazer
terríveis sacrifícios. Elementos aproveitadores chegam com suas “redes” de lorotas
e promessas. Até mesmo promessas claramente bizarras e sem qualquer bom senso
são feitas por eles e a multidão acredita. O anseio por uma vida melhor aqui em
todos os aspectos leva muitos a pensar que Deus é um negociante; que Ele
negocia bênçãos em troca de fé e de atividades religiosas. Essa busca ardente
por bênçãos que desce do céu em forma de prosperidade terrena é antiga nos
costumes religiosos dos povos. E agora, o que satanás faz é fazer suas festas
com essa inverdade.
Mas o
desconhecimento de Deus é a causa dessa fé irracional. O povo de Israel se
perdia por causa da ignorância. Não é verdade o que acontece em nossos dias?
Não é o momento para que chamemos os pecadores a voltar de coração para o Deus
glorioso, santo, diante de quem devemos nós temer e tremer?
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A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (3)
“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS
NO ÍNTIMO: “Mas os ímpios são como o mar
agitado...”
Há um tremendo conflito no íntimo do
ímpio, mas é no engano do pecado que ele pensa que é algo normal. Normalmente
vemos os ímpios usando os recursos deste mundo para livrarem dos conflitos.
Sempre podemos vê-los tentando resolver seus problemas do coração, usando os
dispositivos achados aqui mesmo. Devido ao engano do pecado, eis que os ímpios
sempre tramitam com os recursos passageiros. Uma viagem, a companhia com os
amigos, os prazeres mundanos, as bebidas e outros divertimentos, são alguns
meios usados por eles. Nessa insegurança no íntimo eles procuram se segurar em
muitos recursos aqui. Alguns buscam essa segurança no conhecimento, outros
buscam numa religião e superstições. Os ímpios vivem driblando seus problemas e
muitos, quando não conseguem achar recursos nos modos tradicionais, vãos à
busca de conselheiros e psicólogos.
O viver dos ímpios é mobilizado a buscar
certeza naquilo que é incerteza; seus pés não têm firmeza, porque neste mundo
não pode achar lugar firme, seguro e claro para pisar. Notemos que Nicodemos passou
boa parte de sua vida pisando em lugares assim. Ele era religioso e sua
religião prestou-lhe essa incerta ajuda. O ímpio pode andar achando que está
seguro, até que venha a verdade para ser exposta perante seus olhos. Pilatos
foi surpreendido pela Verdade, assim que confrontou o Santo prisioneiro. Tudo estava
bem até aquele momento, pois julgar homens culpados e inocentar os justos seria
mais uma de suas atividades. Para ele isso era normal no cumprimento do seu
dever. Mas assim que encarou a verdade, então pode perceber o quanto sua
segurança era incerta e que pisava um terreno escorregadio. Veja bem que para
se justificar ele buscou solução em superstição ao lavar suas mãos.
Vemos que ao ser descoberto sua
insegurança, o ímpio não se dá por vencido. Sua segurança não está na luz, não
está naquilo que é confirmado como verdade. Notemos a vida de Esaú, pois seus
planos estavam voltados a ter uma vida de sucesso material; ele queria a bênção
do papai Isaque, a fim de alcançar seus propósitos. Nem mesmo derrotado pela
esperteza e astúcia de Jacó, nada disso mudou seus planos em caminhar a jornada
mundana em franca desobediência a Deus. Nada pode modificar os planos naturais
dos ímpios, pois o caminho seguro para ele está firmado naquilo que ele vê e
sente. O mundo é seu campo de ação; seu deus é aquele que ele mesmo inventou no
coração e seus planos envolve conquistar o melhor que puder nesta vida. Cada passo
que ele dá é pisando na incerteza e se der certo, eis que ele está pronto a dar
um passo a mais ao avançar em seus ideais.
O ímpio tenta também buscar uma paz
dentro do seu próprio campo de conflito. Como não pode crer em Deus, então ele
crê nele mesmo. Ele vê a si mesmo como sendo seu próprio inimigo. Por essa
razão os ímpios buscam paz consigo mesmo. Normalmente ouvimos os ímpios
perdoando eles mesmos. Sabemos que conflitos ocorrem entre duas ou mais
pessoas. A Palavra de Deus afirma que os homens são inimigos absolutos de Deus,
mas eles não veem assim, por isso encontram inimigos neles mesmos. Assim é mais
fácil para lidar. Isso é uma manifestação do profundo orgulho que habita no
íntimo dos pecadores. Em seus conflitos eles se armam aqui mesmo; procuram
diligentemente dominar o campo de guerra e se dá como vencedor. Mas a bíblia
mostra a verdade. Pilatos estava perante o Senhor, o Deus de toda verdade;
passou por cima da autoridade soberana que lhe havia colocado naquela posição e
preferiu ser pacífico com a população, libertando um criminoso, mas condenando
um inocente. Que grande culpa!
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RECONCILIAÇÃO
sábado, 12 de outubro de 2019
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (2)
“Mas os ímpios são
como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e
Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS
NO ÍNTIMO: “Mas os ímpios são como o mar
agitado...”
Já pude introduzir o assim, por isso
agora entraremos em nossos comentários acerca do texto lido. Não fosse as
revelações de Deus por meio da Sua Palavra, jamais poderíamos entrar nesse
recinto secreto e escuro do coração humano. Em Jeremias 17 é dito ali que enganoso
e o coração do homem e nós os crentes devemos aprender melhor acerca dessa
verdade dita a nosso respeito. Não somente é enganoso nosso coração, como também
somos levados por esse engano. Nosso Senhor enfrentou os arrogantes e
hipócritas fariseus, para mostrar-lhes o quanto eles eram espertos em enganar o
povo nas atividades religiosas. Mas por outro lado o Senhor estava mostrando
também o quanto o povo era facilmente conduzido pelos lábios maliciosos desses
elementos. O que há no ímpio? Nós sempre olhamos os homens do lado de fora; encaramos
a beleza externa da casa ou consideramos a humildade por fora, mas o grande
Deus afirma o que no texto? “Mas os ímpios são como o mar agitado...”. Tomemos esse texto como luz para invadir
o coração do homem no pecado; que tomemos esse farolete da revelação bíblica, a
fim de entrarmos nessa caverna de horror. O que há lá dentro? Há silêncio? Não!
Há um constante barulho, como acontece com as ondas do mar. O que está havendo
ali? Respondo que ali há um tremendo conflito no íntimo do ímpio e para ele
isso é normal. Olhemos o ímpio por fora, porque o que acontece lá dentro ele
tenta contornar por fora, mas é tudo vão. Por fora ele vai dizer que crê em
Deus, que está sendo abençoado; ele sorri, tem amigos e se diverte, etc., mas o
problema Deus mostra lá dentro. Não há luz dentro dele; há uma turbulência lá, porque
ele não tem consigo a paz que invade a alma numa confiança absoluta em Deus. A
ausência do Deus vivo lá dentro é mostrada pelo fato que a luz da verdade não
entrou ali e ele não quer essa luz. Não foi assim com Caim? Não é verdade que
ele fugiu do confronto com a verdade, eliminando seu próprio irmão?
Há no ímpio uma tremenda insegurança. O
pecado habita no íntimo dele e como o pecado é enganador, ele será levado a
viver continuamente enganado. Hoje ele se sente bem; hoje pode dizer que está
sendo abençoado em todos os sentidos materiais desta vida. O pecado no íntimo
conduz o ímpio numa expectativa de um mundo melhor e ele sempre é alimentado
com essa esperança. O ímpio muitas vezes se sente bem porque alguma luz externa
lhe dá sensação de segurança devido a presença de algum crente. Potifar
sentiu-se seguro em sua casa, porque viu que, por causa de José Deus estava
abençoando tudo ali (Gênesis 39). José era uma espécie de candeia iluminando um
lugar escuro e isso fazia com que Potifar descansasse na regência de José.
Notemos bem que houve uma luz externa
que pudesse dar suporte àquele homem. Faraó estaria em apuros em seu governo se
não fosse Deus intervindo através de José (Gênesis 40). Como um homem ímpio pode
lidar com os açoites que vêm sobre este mundo? Tudo irá bem para o ímpio
enquanto a vida segue sua normalidade e isso dá a ele esse sentido de
segurança. Mas não desfaz o problema do coração. A vida do ímpio, sem que ele
perceba é levada aqui por Deus, mas assim que Deus tira o conforto, eis que
logo a agitação aparece, revelando os segredos do coração do homem. Onde o
homem poderá apoiar-se, quando Deus remover seu conforto?
A verdadeira base deve estar no coração
e não houver no íntimo uma real confiança, logo tudo por fora resultará em
conflito externo. Não há luz externa que possa controlar um coração em trevas. Mesmo
tendo toda luz externa, Judas não deixou sua ousada e enganosa busca pelos seus
interesses terrenos, em ter uma vida melhor aqui. Quão enganoso é o coração do
homem!
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RECONCILIAÇÃO
O QUE SIGNIFICA CRER EM JESUS? (2)
“Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado,
porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (João 3:18).
Espero
que meus esforços não sejam inúteis em explicar o que realmente significa crer
em Jesus. Que jamais ignoremos a diferença entre o crer comum e o crer
verdadeiro. Milhares creram em Jesus quando viram seus milagres e ouviram suas
palavras, mas logo eles mostraram que o crer deles não era algo vindo de Deus
ao coração, pois diante das autoridades religiosas eles mostravam covardia e
assim negavam o Senhor. Pode haver muita manifestação de fé, sem que tais
manifestações sejam reais. Por isso convido meus leitores a examinar tudo à luz
das Escrituras. Ora, escrevendo aos Corintos, Paulo aconselhou que eles
examinassem bem para ver se estavam na fé. Cuidemos para que não sejamos pego
na fé espúria enquanto neste mundo.
Sabemos
bem que tem o crer dos demônios, conforme Tiago afirmou: “Crestes que Deus é um
só? Faze muito bem! Até os demônios creem e tremem” (Tiago 2:19). Incrível que
a fé deles é superior a fé de muitos, porquanto, além de crer em Deus eles
tremem. Nós pensamos que apenas um conhecimento bíblico adequado nos fará
cheios de fé, mas quanto engano! Os demônios têm conhecimento bíblico. Quando
eles viam Jesus eles sabiam que Ele era
o Filho de Deus. Satanás tem muito conhecimento de Jesus. Em sua abordagem na
tentação ele mostrou que era conhecedor das Escrituras e que sabia bem as
passagens do Velho Testamento. Ele cria em Jesus? Sabia a respeito Dele? Claro!
Os homens podem crer, podem conhecer as Escrituras, podem saber versos bíblicos
decorados e mesmo assim tal fé não pode não ser verdadeira.
Ainda
no caso dos demônios, em Atos 19:15, eles mostram que conheciam bem a Jesus: “Mas
o espírito maligno lhes respondeu: Conheço Jesus e sei quem é Paulo; mas vós,
que sois?”. Notemos bem o que o Senhor diz em Mateus 7:22,23: “Muitos, naquele
dia, vão me dizer? Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? E em teu nome
não expulsamos demônios? E em teu não
fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. Podemos afirmar que tais
elementos não criam em Jesus? Claro que criam! Não podemos afirmar que
elementos perigosos, infames, que usam o nome de Deus e usam a Palavra de Deus
para enganar e extorquir, não creem em Jesus? Claro que creem? Vejam o fervor deles
na oração; vejam como falam com firmeza o nome de Jesus. Eles creem sim, mas a
fé deles não os direcionará ao céu, mas sim ao lago de fogo.
Eu
mesmo já lidei com muitos que mostravam fervor na fé, na oração e que
aparentavam serem crentes genuínos, mas logo revelavam que a fé que tinham não
era do coração, mas sim algo apenas da mente. Em muitas pessoas a mensagem
chega apenas à “sala de suas vidas”; eles a recebem com carinho e até mesmo
confessam que são salvos. Mas assim que a verdade penetra nos recônditos da
alma e passam a revelar o estado terrível de seus corações, eles revelam o ódio
que têm pela verdade e a disposição de negar o Senhor no modo de viver. É fato
que muitos são os crentes genuínos que caem, mas a fé deles, sendo viva faz com
que eles sejam despertados para uma confissão e um humilde retorno à verdade. A
fé genuína não faz os crentes perfeitos, mas faz com que eles lutem diariamente
em busca da perfeição até chegar no lar perfeito.
Não é
verdade que precisamos desse discernimento? Tudo satanás tem feito para
implantar em cada pessoa seu chip espiritual; satanás faz com todos hoje se
sintam como evangélicos e pertencentes a Deus, e os resultados são dramáticos.
O que vemos prosperando em nossos dias? Não é o forte ecumenismo? Não é a força
contagiante da carne unindo os credos deste mundo numa só voz e numa só fé? Oh!
Que o Senhor nos livre desse perigo que ronda a igreja de Deus na face da
terra!
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