sexta-feira, 25 de outubro de 2019

A TREMENDA GUERRA DO ÍMPIO (5)


                    
“Mas os ímpios são como o mar agitado, que não se pode aquietar; cujas águas lançam de si lama e Iodo. Para os ímpios, diz o meu Deus, não há paz” (ISAÍAS 57:20,21)
CONHECENDO OS ÍMPIOS NO ÍNTIMO:       Mas os ímpios são     como o mar agitado...”
        Há no ímpio, em sua guerra contra Deus, uma constante busca de paz com a criação. Como assim? Os ímpios sempre miram a natureza como se fosse ela uma divindade em si; é um meio usar a natureza como motivo de culto, por essa razão é comum ver os ímpios saudando a natureza, chamando-a de “mãe natureza”, fazendo dela uma fonte de conforto e alívio para o coração. Na história sempre os homens cultuaram algo da criação; nações adoravam animais e coisas bizarras faziam com suas mãos. Eles cultuavam a lua, o sol, as estrelas. Muitas são as nações que cultuam os peixes, os rios, vacas (como na Índia). Não pensemos que tal atitude parte de elementos incultos, porque até mesmos os sábios deste mundo tentam achar na natureza um modo de desviar de Deus, não atribuindo a criação ao Criador, por isso cultuam e celebram uma divindade que eles intitulam de evolução.
        Não pretendo entrar nos pormenores disso, mas afirmo que os ímpios fazem de tudo para encontrar fonte de paz nessas coisas, menos em Deus; são meios de saudar a mentira e achar refúgio onde jamais encontrarão. O Autor da criação convoca toda as criaturas para contemplar a insensatez do homem; a própria criação está submissa à vontade do soberano. A tripulação do navio onde Jonas estava percebeu pelo que Jonas falou que Deus estava sacudindo o mar por causa de um homem; Jonas foi visitado por um grande peixe na ação da misericórdia de Deus, tanto os tripulantes do navio, como Jonas perceberam a ação de Deus em agir com poder usando a criação.
        Sendo assim, quanta insensatez é buscar paz na criação! A criação não vê o homem como amigo; não busca ser o centro de atenção nem de culto; a criação está sob o controle do Criador que rege tudo pela palavra do Seu poder (Hebreus 1:3). Buscar refúgio e paz na natureza é estar desguarnecido e exposto aos perigos da ira de Deus.
        Notemos que Deus usou o que os egípcios adoravam, a fim de usá-lo como poderoso exército contra eles. Os gafanhotos apareceram para dizer que se matassem alguns tinham outros milhares que estavam chegando. O sol não terá dó dos homens; a chuva pode se tornar um inimigo mortal; os ventos podem tornar furiosos em arrancar os homens da zona de conforto. Enfim, a natureza clama contra a presença do homem no pecado; os animais estão voltados furiosos contra os homens querendo esmagá-los e sugar o sangue deles, porque são inimigos na criação; até mesmo um bichinho de estimação pode voltar-se contra seu dono para destruí-lo.
        Não há paz fora do sangue remidor. Para onde os ímpios forem eles estão desamparados, assim como soldados na guerra ficam quando se expõem aos inimigos. Não há lugar onde os homens possam se esconder de Deus; não há refúgio aqui; não há caverna, não há lugar secreto, pois tudo está escancarado perante Deus. Então tudo é inútil para o homem na busca por um lugar de paz aqui. Toda paz que eles encontram tem efeito momentâneo. Em Provérbios vemos como o sábio mostrou que o lugar onde o justo se acolhe e se sente seguro é o Nome do Senhor. Os salvos já correram para lá, já acharam refúgio e abrigo eterno, a fim de correr da Ira de Deus. Quão insensatos são os homens! Como eles desafiam a Deus! Como têm coragem em se expor! Vivem se sentindo livres, sem qualquer noção do perigo que ameaça suas almas.
        Não é o momento para arrependimento? Podemos escapar dos homens; podemos escapar da fúria de uma autoridade; podemos encontrar abrigo contra perigos temporários, mas não há lugar de escape para o perdido fora do sangue remidor do Filho de Deus!

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