sexta-feira, 29 de setembro de 2023

OS SEIS AÍS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (13)

 


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

O CONSEQUENTE JUÍZO: “Portanto, meu povo será levado cativo…”

Na página anterior pude mostrar a todos o realmente ocorre quando os homens, por causa do orgulho resultante de uma vida próspera se afastam do Senhor. Vimos que há uma indiferença diante da realidade das coisas, pois perdem a noção da realidade da vida. Eles usam a música e a embriagueis justamente anular a verdade. A música tem em vista manter o que eles acham ser felicidade, enquanto o álcool tira o discernimento.

Mas eles vão mais longe, chegando à perda da razão: “...nem consideram as obras de suas mãos”. Eis o terrível laço do pecado e do diabo, porquanto sem essa visão clara, inequívoca dos atos de Deus, os homens não percebem que caminham em direção ao tenebroso juízo de Deus. Vemos isso em nossos dias, pois essa festa carnal, com instrumentos e músicas sem qualquer noção, com comida e bebidas, os homens se entregaram às mais profundas vaidades, com seríssimas consequências.

Devo prosseguir mostrando os inevitáveis juízos de Deus e para isso devemos examinar o verso 13: “...meu povo será levado cativo…”. A primeira lição aqui é que Deus está lidando com Israel, seu povo no Velho Testamento, povo com quem fez Ele a aliança da lei. É a partir de Isaías que Deus avisa através de seus profetas a punição que viria contra a nação, através da Babilônia. É fato que demorou mais de cem anos para que isso ocorresse nos dias do profeta Jeremias. Mas foram várias as vezes que Deus usou outras nações para castigar o povo de Israel.

Que lição podemos trazer para nossos dias? A primeira lição é que os homens que vivem nessa falsa impressão de liberdade não passam de escravos do pecado e são usados pelo diabo para fazer o que estamos vendo em nossos dias. A próxima lição é que não podemos descartar o fato que Deus é poderoso para tirar os bens e trazer fome, miséria e escravidão aos povos. A história prova o quanto Deus usou inimigos para destruir várias nações. Hoje o comunismo é a diabólica que Deus autoriza para punir um povo rebelde. Várias nações até hoje estão bebendo esse veneno de castigo e bem pode ser que o Brasil não escapará da aterrorizante mão punitiva de Deus, através dos açoites desses elementos.

Outra lição é que à medida que o povo avança em abrir o horizonte para se extravasar em seus pecados, Deus permite que eles vão se aviltando cada vez mais. O pecado rebaixa o homem à uma condição abaixo dos animais. Estamos vendo essa triste consequência em nossos dias, quando animais como cães, gatos e outros estão sendo mais bem tratados do que os seres humanos. Satanás é perito em matar, por isso avança a crueldade uns contra os outros e chegam ao ponto de criar leis que protegem os malfeitores e permitem a matança de inocentes, como acontece com abortos no mundo inteiro. O que acontece é que queriam liberdade e Deus faz com que a liberdade que eles tanto queriam sejam transformadas em um cárcere imenso, porque eles não conseguem mais escapar.

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

OS SEIS AÍS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (12)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

A TENTATIVA POR CONQUISTAR ESSE ESQUECIMENTO: “liras e harpas, tamboris e flautas há nos seus banquetes…” (v.12)

Temos visto em Isaías o quanto o amor ao deus mamon cria estratégias para avançar no mal. O que parece aos homens ser um corredor de felicidade, se torna um túnel da maldade. Vimos como o amor aos bens desta vida leva os homens a se insurgir contra Deus. Era assim que agiam em Israel, pois de se humilhar e render graças a Deus eles se uniram para proclamar a alegria carnal. Participavam das cerimônias religiosas em Jerusalém, mas era tudo aparência e não algo do coração. No engano do pecado eles achavam que enganavam o Deus de Israel, mas não percebiam que estavam atraindo os juízos de Deus.

Vimos também como suas festas eram curtidas de instrumentos e estes servem para fantasiar o ambiente numa atmosfera de aparente felicidade. Havia todo tipo de instrumentos e isso pode ser usado para tirar a mente da realidade e impulsionar as emoções. Também o ambiente era curtido de vinho, porque tira o entendimento. Eles se enchiam de álcool e não da verdade, o que para eles era noção de felicidade, de gozo e prazer, anulando Deus e sua glória.

Afinal, não estamos nós presenciando essa mesma euforia carnal de diabólica em nossos dias? Claro. O mundo atual tenta produzir uma sociedade que se acha sem culpa; quer criar um contexto de felicidade derivada de uma divindade inventada em seus corações. Eles querem curtir a vida, inventaram uma religião deles, forjaram um sistema de culto conforme a natureza carnal quer e estão aí assentando para comer e levantando para se divertir. É exatamente o que vemos em nossos dias.

Agora chegou o momento para que chequemos a intenção: “...e não olham para a obra do Senhor, nem considerem as obras de suas mãos” (verso 12). Será que podemos entender isso? Será que temos capacidade de visualizar a situação atual à luz do que Deus diz? O que acontece é que qualquer ídolo criado no coração tende a desviar o homem de Deus. Quando Roboão, rei de Jerusalém viu que a vida estava boa, imediatamente abandonou o Senhor, trazendo ruína para sua vida e para seu reino (2 Crônicas 12). Já vimos a respeito de Uzias, porque quando se sentiu dono de si, imediatamente abandonou o Senhor para incendiar-se no orgulho próprio.

Duas coisas vemos no texto que estava acontecendo com o povo de Israel nos dias de Isaías. A primeira foi a perda de uma visão óbvia: “...e não olham para a obra do Senhor...”. Examinemos essa verdade. O pecado tem a função de trazer imediata cegueira espiritual. Mesmo que mostre tudo a respeito dos atos de Deus aos homens que se deliciam no pecado, eles não vão ver. Não esquecemos que foi isso que nosso Senhor mostrou em João, pois o povo via os sinais e maravilhas feitas por Cristo, além dos seus ensinos, mas eles reagiam erradamente, querendo condenar e assassinar o Senhor.

Não tem algo mais absurdo na vida do que usufruir dos bens deste mundo, sem ver que foi Deus quem fez e que Ele é digno de todo louvor e ações de graças. Essa cegueira é fruto de corações arrogantes e os homens não só são culpados, como também enfrentarão os juízos terríveis de Deus. No Salmo 37 Deus ordena aos crentes para não se indignar contra os malfeitores, nem ter inveja dos que praticam a iniquidade. Por que? A resposta vem de imediato: “Porque cedo serão ceifados”. Veja que a cegueira do pecado é que faz o homem ser o que é e fazer o que faz, para não dar a Deus a glória que só a Ele é devida.

39 - Exposição Chamados a guerra - Efésios 6:10-20 | Pr. David Sena

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

OS SEIS AÍS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (11)

 

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

A TENTATIVA POR CONQUISTAR ESSE ESQUECIMENTO: “liras e harpas, tamboris e flautas há nos seus banquetes…” (v.12)

Avancemos no exame desse texto tão revelador, para que conhecemos o que acontece quando os homens na fartura e prosperidade esquecem de Deus. Lembremos que Deus está olhando o resultado da sua vinha em Israel e declara que a plantação produziu umas bravas. O que Deus via eram homens arrogantes e dispostos a desafiar a Deus.

Trago essas verdades para nossos dias, porque vemos o mesmo acontecendo quando um povo, no amor pelo dinheiro se enlouquece à busca de diversão, a fim de esquecer de Deus. Assim como acontecia em Israel, vemos os homens também com suas festas, tentando aliviar suas consciências, até mesmo dentro de igrejas, para esquecer de Deus.

Voltemos nossos olhos ao texto de Isaías 5:12. O que temos agora é o resultado do orgulho que tomou conta dos homens naqueles dias. Ao invés de cair aos pés do Deus de Israel em santa devoção e consagração, o que eles faziam era promover festas e mais festas, com instrumentos musicais e vinhos. Veja os instrumentos: “...harpas, alaúdes, tamboris e gaitas…”. Eles não tinham em vista fazer culto de ações de graças; não havia neles a alegria por ter um Deus assim, tão bondoso, que supria com largo amor o que eles precisavam para viver como peregrinos sobre a terra. Eles não queriam fazer culto racional, mas o culto das emoções, promovendo felicidade

Vemos essa euforia em nossos dias. Vemos um povo que quer esquecer de Deus e de suas responsabilidades. Hoje eles têm tudo, tem carro, casas, comidas, roupas, empregos, televisão, celulares, viajam, passeiam e muitos fazem turismos internacionais, etc. Tudo agora é festas; suas músicas vêm com sons estridentes; suas festas são cheias de comidas, cervejas e assim cantam, cantam e cantam com deboche, com letras sensuais e fazem barulhos. Todos estão envolvidos nessa algazarra. A música vem com a intenção de mobilizar o ambiente e o vinho tem em vista transtornar as funções mentais e emocionais.

O que eles querem é fazer o ambiente cheio de alegria, mas de forma carnal, sem base, sem raciocínio, sem qualquer razão. Querem ser felizes, apenas felizes, mas sem Deus. Como pode? Ele estão cercados de fartura, então querem adorar o deus mamon; querem sentir a felicidade da carne; querem esquecer de que há um Deus que criou todas as coisas, diante de quem eles devem adorar, temer e tremer; querem abrir outro caminho, o caminho que leva às práticas de maiores iniquidades.

Nos dias de Isaías havia os costumes religiosos, embasados na lei de Moisés. Os crentes adoravam a Deus em obediência àquilo que Deus estabeleceu para a nação de Israel. Mas a multidão não queria isso. Eles queria fazer do jeito deles. Não havia em seus corações o temor ao Senhor, por isso achavam que podiam persuadir Deus segundo o que pensavam.

Em nossos dias acontece o mesmo. O povo envolvido na prosperidade mundana tenta manobrar Deus; acha que pode cultuar a Deus do jeito deles. Trouxeram músicas mundanas para os cultos; trouxeram um fervor carnal para os cultos; fizeram do ambiente como se todos fossem tomados de alcool, onde querem apagar todo temor e sentir que são alegres e felizes numa suposta adoração. Foi assim com Israel e é assim que acontece em nossos dias.

terça-feira, 26 de setembro de 2023

OS SEIS AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (10)

 

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

A BUSCA POR FESTA PARA ESQUECIMENTO: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Os que estão familiarizados com a história bíblica, pode lembrar bem do famoso “bezerro de ouro” feito pelos rebeldes de Israel à beira do Monte Sinai (Êxodo 32). Sem querer narrar o histórico, só faço menção do propósito daquele ídolo. Era um povo que se sentia livre da escravidão e não tinha mais seus exatores trazendo-lhes sofrimento, como ocorria no Egito. Mas a liberdade deles foi usada de modo errado, não foi para tributar louvores ao Deus que lhes tirou da escravidão com mão forte e poderosa. O coração deles estava fervendo de anseios por dar toda vazão aos anseios carnais, por isso fizeram o bezerro de ouro, para que fosse visto como a divindade que lhes tirou do Egito e que queria vê-los livres e felizes. Foi o que fizeram, pois assentaram para comer e levantaram para se divertir.

Por que os homens querem riquezas? A razão clara é que eles querem curtir a vida e a riqueza rasga o cenário e mostra o mundo com seu divertimento, avançando cada vez mais para as mais terríveis expressões do pecado. Foi o que Israel fez naqueles dias, pois com a vida cheia de prosperidade e tendo dinheiro para divertimento, então partiram para a felicidade banal que a carne tanto deseja. Eles queriam festas e até mesmos os cultos solenes no templo em Jerusalém tinha em vista seus prazeres. Era para mostrar ao Deus de Israel que eles estavam bem; que faziam tudo o que Deus ordenava na lei, como vemos no capítulo 1. Mas era tudo engano da carne, achando que podiam manipular Deus.

Afinal o que é que o povo fazia? Era errado divertir? Não. O problema era a motivação, pois o progresso material deles só mostrou a corrupção dos seus corações. Uma vez que pensavam ter manipulado Deus, então à frente para eles havia a liberdade para expressar seus insanos desejos de um coração corrompido. Já vimos o verso 8: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”. Isso foi visto como o começo. Agora vejamos o que Deus em sua ira faria com Israel: “A meus ouvidos disse o Senhor dos exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão desertas, até as grandes e belas, sem moradores”.

O que nosso Senhor está querendo dizer? Veja bem que o texto mostra a conversa entre as duas Pessoas da divindade, como vimos no começo do capítulo 5. Mas agora o que aparece são palavras de juízo. Os homens são assim, sempre pensa que a prosperidade continuará e que a vida será bela, sem qualquer interferência divina. Quando a vida é bela, próspera e cheia de aventuras românticas da carne, os homens pensam que tudo continuará assim. Para Belsazar, a festa no palácio duraria e que ninguém tiraria esse prazer, mas foi naquela mesma noite que ele foi morto e Babilônia foi tomada pelo exército Medo Persa.

Não há engano maior do que o que é promovido pela felicidade de uma vida livre e bela. O mundo de hoje vive assim; para a multidão tudo à frente é agradável, lindo e acham que estão recebendo as bênçãos de Deus para seus atos malignos. Que o Senhor venha abrir os olhos de muitos, para que sejam acordados, antes que o juízo chegue e os pegue desprevenidos. A impressão de liberdade num viver de prosperidade carnal é a mais perigosa armadilha que pega milhares desprevenidos.

Pregação Vícios para esquecer a realidade - Os AIS de Deus - Isaías 5 :1...

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

OS SEIS AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (9)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

A BUSCA POR FESTA PARA ESQUECIMENTO: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Querido leitor, estamos vendo que o pecado é o mesmo, com suas táticas e consequências em qualquer época e em qualquer lugar, porque o homem é o mesmo. O que aconteceu com Israel é que o povo prosperou muito durante o reinado de Uzias, mas foi uma prosperidade que arruinou suas vidas, porque afastou o povo de Deus. É o que ocorre quando as vida material vai maravilhosamente bem. Foi o que Deus advertiu o povo desde a entrada na terra prometida, dizendo que quando as coisas estivessem bem e eles tendo de tudo que receberam de Deus, certamente iriam esquecer o Senhor e abandoná-lo.

Mas é o que está acontecendo ultimamente, quando tudo hoje parece maravilhoso, fácil e um mundo moderno sorri para todos. O que acontece é que o Deus da bíblia é retirado e posto em seu lugar outra divindade – o deus mamon. Foi assim com Israel e é o que acontece hoje. Veremos agora as consequências terríveis contra Israel e o que poderá acontecer em nossos dias, quando vemos o estado em putrefação desta atual geração, tão rebelde e arrogante.

O que fazer para eliminar todo conceito de Deus no íntimo? Voltemos ao texto no verso 8: “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar e fiquem como os únicos moradores no meio da terra”. O que Deus quer nos ensinar? Israel havia prosperado materialmente, mas esqueceu do propósito das bênçãos materiais. Tornou-se um povo egoísta, esquecendo de que as bênçãos terrenas vêm de um Deus bondoso. O dono da prata e do ouro ergueu à nação um período atípico para Israel, mas o povo esqueceu do Senhor. O propósito desta vida é a glória; tudo que recebemos vem Dele e devemos oferecer-lhe glórias, louvores, adoração e nossos sacrifícios a Ele. A vida é assim, caso contrário tudo se transforma num palco de maldade e de juízo. Mas não foi assim com Israel. A nação se desviou de Deus, porque o amor às riquezas deu margens para eles tentar manipular Deus através da religião, como vemos no capítulo deste livro.

O que a riqueza sem Deus faz? Imediatamente satanás se torna a divindade tão querida e abraçada no íntimo. Quando isso ocorre, eis que os atos egoístas aparecem, insurgindo contra Deus e escapando das suas responsabilidades. O amor às riquezas tornam a vida de alguém um saco sem fundo e nunca o homem vê uma luz na caverna que lhe dê segurança de que as riquezas vão continuar. Perder um deus é motivo de terror para o homem. Quando Labão foi roubado dos seus deuses, isso foi causa de maior ódio da parte dele em relação a Jacó (Gênesis 31). Por essa razão é que os homens querem ajuntar “casa a casa”, “campo a campo”. Os homens brigam por possessões e não importam com as dificuldades do seu próximo e muito menos de Deus.

Na vida do crente todo seu objetivo é ser fortalecido no homem interior, conhecendo seu Deus. As riquezas não moveram a vida de Abraão nem de Jó. Eles sabiam como administrar seus bens com fidelidade, mas sabiam quem era o dono de suas posses. Muitos crentes são deixados sem riquezas, mas sabem que a riqueza maior está no descanso em confiar plenamente em Deus, o qual cuida em suprir suas necessidades. Mas onde está o perigo? O perigo está no fato que o homem quando conquista liberdade material, ele procura ser forte para se sentir livre de Deus no íntimo. Até onde o amor às riquezas podem levar o homem?

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (8)

 

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

PAIXÃO POR POSSESSÕES TERRENAS: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Estamos vendo onde a paixão por possessões terrenas nos leva, porque foi assim que Israel marcou suas pisadas por caminhos perigosos, trazendo os juízos individuais e coletivos de Deus à nação. Importa que saibamos desses perigos: “raiz de todos os males” Por que o amor às riquezas é a raiz de todos os males? Basta que olhemos o que os mundanos neste mundo colhem de tempestades, quando semeiam vento, Primeiramente nunca haverá contentamento.

Nunca os bens terrenos satisfazem uma alma vazia. Não esquecemos do homem louco que ajuntou tudo e achou que agora, com tantos bens acumulados iria dar felicidade à sua alma. Deus o chamou de “louco”. Ao querer ajuntar tudo, como fazia Israel, eis que o caminho se abrirá para as desgraças. A impressão que a pessoa está subindo aos nos degraus do sucesso e não percebe que está se afundando mais. Quando Deus é retirado do caminho, o buraco para o inferno começa a se abrir e os sentimentos de que tudo está indo bem superam o bom senso na vida. Os olhos do avarento nunca estão satisfeitos, pois o deus mamon não dá segurança à alma. Quando o homem teme a Deus, seus bens não regem sua vida. Ele descansa em Deus e crê que Deus é seu refúgio e não seus bens.

Em segundo lugar, a paixão por possessões terrenas há de mostrar que não pode trilhar o caminho rumo ao céu. Quem ama esta vida há de perdê-la, foi esse o ensino de Cristo aos Seus discípulos. O amor às riquezas dá a impressão que a pessoa vive num paraíso, pois tudo irradia felicidade à frente, mas é felicidade totalmente carnal. Os homens são pegos em armadilhas, pois o caminho sem Deus é extremamente perigoso e não há qualquer riqueza que venha livrar o homem, quando ele cai nos laços da morte.

Em terceiro lugar, significa que não pode trilhar o caminho rumo ao céu. A bagagem é pesada. Os bens terrenos constituem pesos que prendem o homem a esta vida. Quem ama as riquezas não verá que o quanto a maldição virá assolar sua vida e o próprio sistema deste enganador poderá esmagar sua vida. Cristo fala dos ladrões e ferrugens sabem como lidar com os amantes das riquezas. Como ajuntar tesouros num lugar amaldiçoado pelo pecado? Por que lutar por aquilo que vai perder fatalmente? Por que por o coração em algo que com a morte escapará e sumirá? Por que confiar naquilo que não lhe dá segurança, nem pode comprar as coisas mais importantes para sua vida? Foi isso o que estava acontecendo com Israel nos dias do rei Uzias. A prosperidade afastou o povo de Deus, a ponto de querer manipular Deus. Veja como satanás se esconde atrás das riquezas, a fim de atrair a adoração a Ele.

Finalmente, neste ponto, significa que a guerra continuará no íntimo contra Deus, mostrando assim que não há temor ao Senhor e amor ao próximo. Tudo doravante é festa, tendo em vista dissipar todo conceito de responsabilidade para com Deus e em servir ao próximo. E o que resultará disso? Quando os homens se erguem em guerra, a fim de tirar Deus da frente, então o Senhor se ergue como sendo Ele o SENHOR DOS EXÉRCITOS.

38 - Exposição Disciplina e admoestação - Efésios 6 | Pr. David Sena

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (7)

 


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

PAIXÃO POR POSSESSÕES TERRENAS: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Dando continuidade, a paixão por possessões terrenas revela que há no íntimo o desejo por ter o mundo. Veja o que aconteceu com Israel naqueles dias. As riquezas não tornaram motivos de adoração a Deus, de louvores e de consagração. Quando a riqueza se torna um ídolo, então Deus é banido do viver. O homem não pode servir ao dois senhores. Na ganância e avareza o sistema mundano vai abrindo seu cenário onde o homem se acha forte para criar seu próprio estilo de vida. Notemos o que acontece com ditadores, pois eles se veem como deuses, donos absolutos de tudo e assim ameaçam todos quantos se opõem a eles.

Nesse caso, o anseio por ter o mundo e seu programa de felicidade aos seus pés traz consigo seus efeitos terríveis. As riquezas terrenas estão sempre sob ameaças de serem desfeitas, por isso os homens vão querer mais. É o que diz o texto: “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra” (verso 8). Veja o que acontece é que onde está meu tesouro, aí estará também meu coração. Quando as riquezas não são postas nas mãos de verdadeiros despenseiros dos bens de Deus, como o caso de Abraão e de Jó, então começa a descida para a destruição ameaçadora.

O homem que o deus riqueza assentado no trono da sua vida está sempre assistindo o quanto o mundo oferece prazeres que eles só podem obter com seus tesouros. Herodes se achava livre para possuir a mulher do seu próximo. Faraó se achava poderoso para desafiar o Deus de Israel e foi assim com os reis que se assentaram no trono de Israel (reino do norte). Foi assim com Judas, que sempre sonhava com riquezas, mas as moedas de prata foram pesadas suficientemente para atirá-lo no inferno.

Isso revela uma disposição no íntimo de ser o único, formatando no coração a atitude ditatorial. O amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males, como diz Paulo em 1 Timóteo. Os crentes estão sob o embalo desse perigo que ameaça seriamente suas vidas. Muitos pastores abandonaram a verdade por amor ao dinheiro e o espírito de Simão (Atos 8) está sobre muitos que querem usar o ministério como chave que abre os cofres. O amor à riqueza faz o homem achar que não tem um ser superior a ele, por essa razão eles se tornam ditadores e cruéis contra pessoas mais fracas. Foi assim que agiu Jeorão, o qual viu seus irmãos como ameaças para seu reino, por isso mandou matá-los, atraindo contra ele a terrível vingança de Deus (2 Crônicas 21).

Também revela perigosa atitude de desafiar Deus, ou tentar enganá-lo. O homem rico, narrado em Lucas 18 agiu assim, pois pensou que era capaz por si mesmo de entrar no reino de Deus. O que ocorreu é que ele não sabia que estava ali lidando com o próprio Deus, o qual conhecia perfeitamente seu coração. Quando o Senhor mexeu no seu ídolo, então aquele homem afastou-se triste, por não ter conquistado o que em seu coração tão egoísta queria.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (7)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

PAIXÃO POR POSSESSÕES TERRENAS: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Como tudo começou e começa? Impressionante ver como o pecado tem suas manobras neste mundo. No caso de Israel o problema de produzir uvas bravas não começou com aparentes atos de idolatrias. O povo parecia que adorava a Deus, ia para Jerusalém, levava ofertas, instrumentos musicais, animais considerados puros para os sacrifícios. Tudo parecia estar indo muito bem. Mas quando lemos Isaías 1 vemos que a coisa não era bem assim. Aquele povo, em meio à abundância de bens devido à prosperidade material se tornou um povo arrogante, soberbo, querendo manobrar Deus com uma religião superficial, esquecendo quem era o Deus de Israel. O pecado anulou tudo e cercou a população com uma muralha de engano, achando que estava tudo bem. Mas como lemos no capítulo 1 vemos como Deus rejeita tudo o que eles ofereciam, porque a imundície delas era vista no coração: “Purificai-vos, tirai as maldades de vossos atos…!”

Retornemos ao capítulo 5, porque vemos ali que o problema começou com prosperidade material. Veja a linguagem divina quando Deus expõe o primeiro AI: “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores no meio da terra!” (verso 8). Descobrimos que todo problema com Israel estava no fato que as riquezas ocuparam seus corações; a prosperidade material tornou-se o ídolo que ficou gravado de forma indelével em seus corações. Eles tinham tudo, tinham comida, roupa, carruagens e recursos para gastar como bem queriam. Há problema nisso? Não! Não há qualquer perigo nas riquezas, mas sim no amor às riquezas. Quando as riquezas se tornam o deus mamon no coração, então os perigos começam ali. Foi assim que ocorreu com Israel naqueles dias. A paixão por bens terrenos manifesta no viver que há um ídolo oculto e nós precisamos saber o que acontece como efeito. Sei que há argumentos mais profundos do que os meus, mas limitarei a quatro:

1. Isso mostra o mordaz desprezo por Deus. Não podemos esquecer desse detalhe que o amor às riquezas faz o homem ir de mal a pior no desprezo a Deus. Sabemos da história de Geazi, aquele moço que foi discípulo do profeta Eliseu. Naamã, o Siro foi curado da lepra quando mergulhou 7 vezes no rio Jordão (2 Reis 5) e quando ele se viu limpo da terrível e contagiante enfermidade, imediatamente foi levar recompensas de prata e outras coisas para o profeta. Mas Eliseu não quis receber absolutamente nada. Mas Geazi pôs os olhos naquilo e quando Naamã se despediu e foi embora, ocultamente Geazi foi atrás, mentiu dizendo que o profeta mandou buscar algumas coisas. Prontamente Naamã deu-lhe prata e vestes e Geazi guardou tudo em seu quarto. Mas o fato é que Eliseu, cheio do Espírito Santo viu tudo, e quando Geazi se apresentou perante Ele, o profeta o repreendeu terrivelmente, dizendo que a lepra de Naamã viria sobre Geazi e à descendência dele. O moço saiu dali totalmente leproso.


segunda-feira, 18 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (7)

 

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

PAIXÃO POR POSSESSÕES TERRENAS: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

OS FRUTOS AMARGOS DO PECADO (vs. 8-21)

Chegou o momento agora quando devo passar a todos um esboço do texto, a fim de que todos entendam como Deus explica como se processa a iniquidade e como vai ampliando a maldade de mal para pior. Se não houver uma intervenção de Deus, não há quem consiga segurar o avanço do pecado no meio dos homens. O que peço é que abram no texto de Isaías 5 e veja com calma como os ais de Deus surgem como ameaça aos homens. Na exposição dos ais de Deus não nenhum sinal de compaixão de Deus, mas o que vemos é um relato do Senhor daquilo que estava acontecendo em Israel e seus terríveis resultados. Veremos na esfera social e neste aspecto vemos que os juízos de Deus viriam a longo prazo. Individualmente a ira de Deus desceria com terror para que o Deus de Israel estava vivo e ciente de tudo que estava acontecendo na nação. Tudo isso o que ocorria em Israel deve ser trazido aos nossos dias, porque as circunstâncias podem ser diferentes, mas os princípios do pecado são os mesmos. Eis o esboço:

1. Paixão por possessões terrenas (8-10). Neste primeiro AI de Deus, vemos como tudo começou com o amor por possessões materiais. Aparentemente não havia nada de errado em adquirir riquezas e aumentar suas posses. Mas o perigo foi que as riquezas mostrou qual era o ídolo que ocupava o coração deles. Eles amavam as riquezas e a partir dessa idolatria passaram a desafiar Deus.

2. Vícios para esquecer a realidade da vida (9-17). Neste segundo AI, aparece o segundo resultado numa busca por alegria, num misto de músicas e vinho que tomavam, tentando adquirir felicidade. Eis aí o processo que leva os homens à desgraça aqui e na eternidade.

3. A busca por desafiar Deus no pecado (18-19). Veja como o mal avança aos poucos, até ao ponto que os homens mostram o que eles são e como agem, pensando que ganharam forças contra Deus.

4. A troca dos valores (20). No quinto Ai vemos que aparece a troca dos valores, exatamente como está acontecendo em nossos dias, quando o mal não é punido como deve ser.

5. A loucura em achar que vive em sabedoria e prudência (21). O pecado chega ao ponto de que os homens se orgulham de achar que não precisam de Deus e se enchem de forças para isso se entregando à bebida.

6. Heroísmo invertido (22). Na bíblia o segredo da força está no temor a Deus, no pecado está em se sentir como homem.

Dei uma pincelada rápida no esboço que seguiremos nessa jornada, tentando expor esse texto tão impressionante. Que o Senhor tenha misericórdia, a fim de que essas verdades venham tomar muitos corações. Nossos dias refletem bem os dias de Isaías e posso afirmar isso com grande tristeza, pois o mesmo Deus que julgou Israel, indo desde os dias de Isaías e chegando ao período de Jeremias e Ezequiel é o Deus que também opera Seu amor e Sua justiça em nossos dias. Que temamos e tremamos diante desses fatos.

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (6)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

PAIXÃO POR POSSESSÕES TERRENAS: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Vamos prosseguir examinando esse texto, a fim de que compreendamos o que nosso Deus quer nos ensinar, justamente porque somente a Palavra de Deus mostra a realidade do coração do homem, da misericórdia de Deus e de seus justos juízos contra uma raça rebelde. O que Israel mostrou em suas atitudes nos dias de Isaías, é exatamente o que os homens sempre hão de mostrar no mundo. Os passos do pecado e suas consequências são os mesmos, mesmo que os juízos de Deus se manifestem de forma diferente, mas sempre serão justos e retos.

Na história de Israel vemos como Deus sempre condenou a idolatria, porque afastava o povo Dele e atraía atos terríveis de maldades, como ocorria noutras nações. Nos dias do rei Uzias a idolatria mostrou sua face cruel no amor às riquezas. Como havia falado no início, o povo de Israel havia prosperado bem sob a liderança do rei Uzias. Logo no início do livro de Isaías vemos como Deus está contra o povo, porque o orgulho deles era tão grande que os tornou cegos, sem condição de ver os perigos.

O que realmente aconteceu foi que a prosperidade acendeu o estopim do egoísmo e da disposição de viver como queriam viver. A prosperidade fez o povo esquecer do Deus de Israel, procurando estabelecer seu modo de viver como cada um queria. A ganância tomou conta e o amor às paixões incendiou os corações. É daí que surge exatamente o que vemos hoje – o encobrimento de suas maldades e a insolência atitude de fazer o que cada um quer. Quando os homens se veem livres, eles se acham no direito de inventar o seu próprio modo de via. Foi assim quando Israel, livre da escravidão Egípcia, ao pé do Monte Sinai resolver fazer o bezerro de ouro para adorá-lo como se fosse o próprio Deus. Notemos onde o homem pode chegar na presunção de achar que pode viver sem Deus no mundo.

O que ocorreu com Israel vemos hoje, porque vivemos dias materialmente bons. É comum ver que todos trabalham, têm seus recursos, têm liberdade, têm conforto e tudo à disposição para fazer do mundo o lugar as acontece as maravilhas tão desejáveis à carne. Vivemos dias quando há farto sistema religioso, onde está espalhando vários pensamentos acerca da religião e de culto a Deus. Isso trouxe ao povo um conceito de um Deus que quer a felicidade de todos e que todos aproveitem bem o mundo para serem felizes. Na realidade cada um fez seu “bezerro de ouro” no coração e assim cada um pensa o que quer, faz o que quer e pensa no seu deus do jeito que acha que deve ser.

Quanto ao pecado, vozes mundanos têm procurado fazer com que a consciência do homem fique cauterizada no tocante a culpa do pecado. Fizeram uma divindade que nada vê de errado e que é pintada de amor e felicidade. Vivemos numa época onde os homens conseguiram harmonizar na mente deles o mal com o bem, exatamente o que vamos ver em Isaías 5. É esse o caminho da destruição, quando o homem não enxerga seu coração perverso e pensa que há paz entre ele e Deus.

Mas isso ocorre até que a Palavra de Deus entre em ação. Davi estava abraçado ao seu pecado, até que o profeta Natã entrou em cena e pôs o dedo na sua face para dizer que Ele era o culpado pela sua maldade. O mundo quer viver em paz com suas maldades, até que Deus levante Seus profetas. Tudo ia bem com Herodes e seu infame relacionamento com Herodias, até que João Batista entrou em cena para dizer ao rei: “Não te é lícito possuir a mulher do teu próximo”.

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (5)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

OS FRUTOS AMARGOS DO PECADO (vs. 8-21)

Nas quatro primeiras páginas pude mostrar a parte introdutória vista em Isaías 5. É maravilhosa a revelação de Deus ali, mas agora vamos entrar e conhecer os 6 ais de Deus. É claro que no texto vemos Deus lidando com Israel nos dias do Rei Uzias e do profeta Isaías. Mas estou trazendo essas verdades para nossa atual geração, a fim de que muitos possam se converter a Cristo Jesus. Vejamos o que acontece quando Deus vê as “uvas bravas”. Vou passar para vocês a divisão que teremos na exposição desse texto.

1. Paixão por possessões terrenas (8-10). Esse será nosso primeiro assunto a tratar no texto. Mas vocês verão que essa ordem feita pelo Espírito de Deus tem um processo de progressão, porque tudo começa com esse desejo infame por prosperidade, exatamente o que aconteceu no reinado de Uzias, porquanto o peso das riquezas terrenas trouxe à baila um povo orgulhoso e rebelde.

2. Vícios para esquecer a realidade das coisas e esquecer de Deus (9-17). Mas é isso mesmo? Claro! Quando os homens estão abastecidos de bens terrenos, o próximo passo natural é romper o caminho para práticas errada na religião e na sociedade.

3. A busca por desafiar Deus no pecado (18-19). Uma vez que bebidas e festas fazem os homens buscar uma divindade do estilo deles, então dar-se início em desafiar a Deus com seus pecados.

5. A troca dos valores (20). Em seguida vemos o que acontece quando os homens desafiam a Deus com seus pecados, pois logo os valores são invertidos, conforme vemos ocorrendo em nossos dias.

6. A loucura em achar que vive em sabedoria e prudência (21). Vemos onde o orgulho do homem chegou, ao ponto de achar que são sábios nas coisas erradas.

7. Heroísmo invertido (22). Finalmente veremos como o heroísmo é mudado na sociedade, porque o mal passa a ser recebido com se fosse o bem.

Mas a pergunta é esta: Estamos vivendo atualmente à semelhança do que ocorreu nos dias do profeta Isaías? Claro! As semelhanças são incríveis, porque o pecado é o mesmo de sempre, suas características e seus frutos são os mesmos. Os caminhos dos homens são os mesmos caminhos; seus pensamentos são cozidos na panela que ferve no fogo de um coração corrompido. Eis os homens no pecado. As circunstâncias, costumes e línguas podem ser diferentes, mas examinemos de perto e veremos que o homem de 3, 4, 5 mil anos atrás é o mesmo de sempre. Não precisamos retornar ao passado, tiremos a foto do homem e veremos o que Ele foi em Adão.

Por isso relevamos a Palavra de Deus como sendo poderosa, confrontante e penetrante. É o Deus da verdade mostrando que mesmo os costumes tendo mudado no decorrer dos anos e que há diferentes línguas no mundo, o coração do homem tem a mesma cor do pecado em qualquer lugar e em qualquer época. O que foi Caim e sua descendência, assim é o homem atual que se acha tão importante. Que o Senhor use Isaías 5 para nos humilhar e que os crentes sejam exemplos em temer ao Senhor no viver. E quanto àqueles que ainda não se converteram, que nosso Deus nos traga dias preciosos, com almas invocando o nome do Senhor para serem salvas.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (4)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

AS DUAS PESSOAS DA DIVINDADE E A VINHA

Estamos presenciando uma pessoa cantando para outra Pessoa da divindade. Deus está mostrando o fato que Dele nada vem ruim, tudo o que Ele faz é bom. Foi assim na criação e foi assim em todos os Seus atos em favor da raça. Mas quanto a Israel, Ele afirma que plantou uvas boas, mas veio a dar uvas bravas. É claro que Deus está usando uma metáfora para que compreendamos o quanto Ele é perfeitamente bom e justo em tudo o que faz. Ele não criou pecadores, Ele criou o homem perfeito, mas foi por decisão do homem que se afastou de Deus, trazendo assim o pecado e a morte.

No texto em Isaías 5 Deus fala acerca de Israel, usando essa linguagem conhecida de plantação de uvas, a fim de explicar uma coisa desconhecida. Voltando ao texto vemos como Deus fala dos detalhes dessa plantação, como escolheu um lugar fértil (verso 1), como Ele limpou, uma referência à terra de Israel e aos inimigos que Ele havia arrancado de lá. Então, tendo feito tudo bem feito, Ele plantou de excelentes vides (verso 2). Depois Ele edificou uma torre, mostrando a proteção que Ele sempre mostrou para com Israel o quanto era o guarda de Israel e como Seus olhos vigiavam a nação contra a invasão inimiga. Além disso, Ele mostra no texto (verso 2) que construiu um lagar. O investimento foi perfeito; Deus o fez como um empresário faz, tendo em vista o lucro.

Mas no caso do Senhor é diferente. Ele plantou uma vinha para que desse fruto. Tudo isso deve ser entendido numa linguagem espiritual. O que Ele faz? Ele se volta para os moradores de Jerusalém: “Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha”. O que o Senhor vê como resultado do Seu investimento na vinha? Ele olha para os habitantes de Jerusalém e os vê como “uvas bravas”. Deus é santo, justo, puro, mas ali estava em Jerusalém e em Judá homens malignos, mentirosos, sujos, tentando ludibriar o próprio Deus. Deus resume tudo isso na frase: “...esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas”.

Será que podemos entender essas verdades? Não é verdade que toda luta de satanás e dos homens é para atacar Deus e acusá-lo de ser injusto e cruel? Mas aí está o Santo de Israel dizendo que “esperava que desse uvas boas, porém, deu uvas bravas”. Então, passamos a ver no restante do texto de Isaías 5 um quadro desolador dos juízos de Deus contra a nação de Israel. Não tenho dúvida que é exatamente isso o que Deus sempre fez no mundo como sinais claros de seus juízos.

Olhemos a raça caída e o que podemos dizer? Na mesma linguagem metafórica de Deus, dizemos que Ele plantou uvas boas, mas o que surgiu foram “uvas bravas”. O que vemos hoje? Vemos a mesmíssima situação religiosa, como expostas em Isaías 5 em Israel. Não é preciso que devemos trazer à baila tanto as maravilhas do amor e da graça de Deus como também os terrores da Sua ira? Não é verdade que os homens desta época tão orgulhosa devem saber que estão na mesma condição dos homens de Israel nos dias do profeta Isaías?

terça-feira, 12 de setembro de 2023

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (3)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

AS DUAS PESSOAS DA DIVINDADE E A VINHA

O que vemos é uma Pessoa da divindade cantando uma canção para a outra pessoa. Veja que a vinha que Deus plantou foi para a outra Pessoa que no texto Ele chama de “meu Amado”. Tal verdade mostra que tudo o que Deus faz é para a glória de Deus. Conforme vemos em Colossenses, toda criação foi feita pelo Filho e para o Filho. Enfim, todo propósito da criação e salvação tem em vista a glória de Deus.

Outro detalhe, não obstante o fato que Deus esperava que desse uvas boas, mas o que apareceu foram uvas bravas, não significa que Deus plantou tais uvas. Deus não é Autor do mal. Na criação como vemos em Gênesis, em cada detalhe da criação é dito: “...e viu Deus que era bom”. É um tipo de avaliação divina acerca de tudo o que havia feito. Tiago em sua carta diz: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto...” (1:17). Significa que da mão de Deus, ou da boca de Deus nada sai qualquer coisa com defeito ou mal feita. Voltando a Isaías 5, é óbvio que a vinha que Deus plantou para Sua glória, Ele a plantou em perfeita condição.

Sabemos que das mãos de Deus nunca procede o mal. Assim vemos que o pecado provém do homem e não de Deus, suas obras são perfeitas, então o resultado visto causa decepção àquele que é santo e perfeito. Na criação original entrou o pecado que trouxe a morte. Em Isaías 5 vemos como Deus dá detalhes de todo seu perfeito trabalho em plantar essa vinha. Irei narrando o texto e ao mesmo tempo vou dando a interpretação.

Nessa impressionante narrativa Ele diz: “O meu tem uma vinha num outeiro fértil”. Note bem que, como Deus está falando do povo de Israel, Ele volta ao passado para mostrar que quando Ele colocou Israel na terra prometida, Ele o fez num lugar próspero. Nas palavras de Deus a terra onde Seu povo foi morar mana leite e mel. Deus não jogou Seu povo em qualquer lugar; não colocou numa terra seca, árida, como vemos no nordeste brasileiro. O “outeiro” onde Deus “plantou” Israel era terra onde os olhos abençoadores de Deus pairavam sobre esse lugar tão abençoado.

Passemos para o verso 2 de Isaías 5 onde Deus continua a cantar Sua música ao Seu Amado. Ele continua a mostrar seus cuidados: “E cercou-a, e limpando-a das pedras…” São detalhes importantes quando vemos Deus usando metáforas e de uma forma que nos mostra o trabalho de alguém que é cuidadoso numa plantação. O que Deus fez foi cercar o outeiro. Isso nos faz lembrar dos cuidados de Deus por Israel, como Ele fez para proteger Seu povo. Inúmeras vezes Deus fala, como sendo Ele o Deus de Israel que sempre cercou Seu povo de cuidado, alertou inimigos, destruiu milhares que tentaram apagar Seu povo da face da terra. Israel jamais poderia atribuir qualquer ato de injustiça em relação ao Seu povo.

Também Ele diz no texto: “...limpando-a das trevas…”. Que lição! Foi Deus que sempre cuidou em tirar os inimigos do meio do Seu povo. Toda obra de Deus é vista na história de Israel no Velho Testamento, pois lidou com os inimigos, ora Ele mesmo fazendo isso, como vemos na batalha de Deus contra três nações coadjuvantes contra Israel (2 Crônicas 20), ora Deus usando o próprio povo lutando contra seus inimigos.

 

OS 6 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (2)

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

AS DUAS PESSOAS DA DIVINDADE E A VINHA

Prezado leitor, saio da introdução para que venhamos a conhecer alguns detalhes que envolvem esse tema tão impressionante. O que mais deve chamar nossa atenção é a forma como o texto nos mostra o quanto a bíblia é, de fato a Palavra de Deus. É impossível um texto como o capítulo 5 de Isaías sem prostrar perante o grande Senhor que vivamente fala. Olhe o texto e você verá que uma pessoa está cantando para outra pessoa: “Agora, cantarei ao meu amado…”. Não há qualquer dúvida que vemos uma pessoa da divindade fazendo uma canção para a outra pessoa. O que é isso?

Temos no texto uma revelação impressionante da comunhão existente dessas duas pessoas. Sabemos que a terceira pessoa – o Espírito Santo é quem está comunicando esses fatos a nós, por isso temos em mãos as Escrituras. Ainda fica mais claro o fato que em todo livro de Isaías vemos Deus comunicando com Deus. Aliás, essa comunicação é vista nas Escrituras, como no Salmo 2, nos evangelhos quando do céu Deus comunica, avisando pelo menos 3 vezes que Jesus era seu filho Amado.

Aprendemos com isso como foi sempre assim. Em Gênesis 1, no relato perfeito do Espírito Santo acerca da criação, vemos o desempenho de 2 pessoas da trindade maravilhosa obra de arte do Criador em chamar a criação à existência. Poderia gastar muito tempo e espaço para falar dessa perfeita comunhão e harmonia existente entre as pessoas da divindade, por isso uma pode dizer à outra: “meu Amado”. É isso o que vemos na unidade existente entre 3 Pessoas. Há entre elas igualdade, harmonia, respeito, louvor, riquezas, alegria, pureza, etc. Sinceramente, não tenho palavras que possam descrever as maravilhas da perfeição existentes na divindade. Uma sempre opera em função da glória do próprio Deus.

Mas, porque essa canção vista no verso 1 de Isaías 5?: “Agora, cantarei ao meu amado…”. É visto aqui como um acontecimento trágico, porque não funcionou como esperava. Na verdade, nunca foi do agrado de Deus que o mal surgisse. De Deus não procede o mal. Vemos isso na criação original, como das mãos de Deus saiu uma obra perfeita e que resultou na entrada do pecado. É claro que não vemos um Deus que é pego de surpresa, mas o que acontece é que o cântico aparece em louvor, por que? Porque nunca o mal triunfará contra Deus. Cristo mostra isso em Mateus 11, porque quando Ele apresenta os efeitos da incredulidade e da tremenda rejeição do povo nas cidades por onde ele passava, a impressão é que tudo estava dando errado. Mas de repente o Senhor ergue os olhos aos céus e expressa seu louvor à outra pessoa da divindade: “Graças te dou ó Pai…” (Mateus 11:25).

Acontece é que nós vemos tudo do nosso ponto de vista humano e tão tortuosamente como o pecado nos deixou tortos. Mas na divindade há canção: “...cantarei ao meu amado…”.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

OS 7 AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (1)

 

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

INTRODUÇÃO: Sentindo grande peso pela situação atual no mundo e especialmente aqui em nosso país, sinto-me comprometido em pregar nesse texto de Isaías e ao mesmo tempo me sinto privilegiado, porque é realmente sensacional ver como o próprio Deus está comunicando Sua verdade ao povo de Israel nos dias de Isaías. Não há dúvida que os fatos que tomaram o coração de Deus devem marcar profundamente nossos corações.

Outro fator importante é que os AIS de Deus ressoaram ao povo de Deus numa época que eu diria aqui ser improvável. Os dias do rei Uzias não foram dominados pela idolatria na religião, pelo menos na aparência. Houveram outros tempos quando Deus não somente alertou Israel, como também castigou por causa da atitude vil do povo em abandonar o Senhor. O afastamento de Israel nem mesmo foi sentida pelo povo, pois eles se dirigiam a Jerusalém em multidão para a adoração, conforme o sistema exigido da lei.

O que ocorreu nos dias e anos quando Uzias reinou (2 Crônicas 26), foi que o reinado dele foi de grande prosperidade material. Diz o texto em 2 Crônicas 26 que durante certo tempo Deus fez com que o reinado de Uzias fosse incrivelmente próspero. Uzias teve grande visão administrativa para a nação e coisas que outros reis não fizeram ele o fez e com muito sucesso, de tal maneira que a fama dele se espalhou pelo mundo de então.

Nada havia de errado na prosperidade que houve no reinado desse homem, porque o Senhor estava com Ele e o fez prosperar. Deus é o Deus da prata e do ouro e para Israel a promessa é que faria de Israel um povo próspero na terra, caso obedecesse a lei. Ora, houve grande prosperidade no reino de Salomão e enquanto Deus estava com o sábio rei tudo era paz e fartura durante seu reinado.

Qual foi o problema com Uzias? Veja bem que ele não levou o país à idolatria, nem perseguiu os profetas, etc. Todo seu problema foi o orgulho. Por que o orgulho? Veio porque Uzias se achou poderoso; a soberba encheu seu coração e fê-lo esquecer de Deus, achando que toda sua grandeza veio dele mesmo. Sabemos que quando o orgulho não é desfeito, a tendência é subir numa posição que jamais Deus quis. O homem, quanto mais se acha poderoso, mais se mete em situações de extremo perigo. Foi assim com Saul, com Ezequias, com Salomão, com Asa, e outros. O orgulho nada mais é do que sentir no íntimo que pode ser igual a Deus e se não for tratado com a disciplina do Alto, logo vai manifestar que a pessoa não é crente.

Veja como por um homem, no caso aqui o rei Uzias, toda nação de Israel foi induzida a afastar-se de Deus. No orgulho de um homem e de toda nação se escondem miseráveis e abomináveis pecados. Tudo isso vem mostrar o que pode acontecer conosco. Foi esse afastamento de Deus que nos leva agora à compreensão dos AIS de Deus contra Israel e contra um mundo que hoje se encontra maduro para o juízo. Deus cumpriu o que falou contra Israel? Claro! E uma das funções do trabalho profético de Isaías foi pregar, pregar e pregar, para que o povo ficasse ainda mais endurecido e jamais se convertesse dos seus maus caminhos.

Que esta mensagem venha motivar os corações a voltar para Deus em santo e sincero arrependimento.