segunda-feira, 25 de setembro de 2023

OS SEIS AIS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (9)


Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

A BUSCA POR FESTA PARA ESQUECIMENTO: “Ai dos que ajuntam casa a casa…”

Querido leitor, estamos vendo que o pecado é o mesmo, com suas táticas e consequências em qualquer época e em qualquer lugar, porque o homem é o mesmo. O que aconteceu com Israel é que o povo prosperou muito durante o reinado de Uzias, mas foi uma prosperidade que arruinou suas vidas, porque afastou o povo de Deus. É o que ocorre quando as vida material vai maravilhosamente bem. Foi o que Deus advertiu o povo desde a entrada na terra prometida, dizendo que quando as coisas estivessem bem e eles tendo de tudo que receberam de Deus, certamente iriam esquecer o Senhor e abandoná-lo.

Mas é o que está acontecendo ultimamente, quando tudo hoje parece maravilhoso, fácil e um mundo moderno sorri para todos. O que acontece é que o Deus da bíblia é retirado e posto em seu lugar outra divindade – o deus mamon. Foi assim com Israel e é o que acontece hoje. Veremos agora as consequências terríveis contra Israel e o que poderá acontecer em nossos dias, quando vemos o estado em putrefação desta atual geração, tão rebelde e arrogante.

O que fazer para eliminar todo conceito de Deus no íntimo? Voltemos ao texto no verso 8: “Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar e fiquem como os únicos moradores no meio da terra”. O que Deus quer nos ensinar? Israel havia prosperado materialmente, mas esqueceu do propósito das bênçãos materiais. Tornou-se um povo egoísta, esquecendo de que as bênçãos terrenas vêm de um Deus bondoso. O dono da prata e do ouro ergueu à nação um período atípico para Israel, mas o povo esqueceu do Senhor. O propósito desta vida é a glória; tudo que recebemos vem Dele e devemos oferecer-lhe glórias, louvores, adoração e nossos sacrifícios a Ele. A vida é assim, caso contrário tudo se transforma num palco de maldade e de juízo. Mas não foi assim com Israel. A nação se desviou de Deus, porque o amor às riquezas deu margens para eles tentar manipular Deus através da religião, como vemos no capítulo deste livro.

O que a riqueza sem Deus faz? Imediatamente satanás se torna a divindade tão querida e abraçada no íntimo. Quando isso ocorre, eis que os atos egoístas aparecem, insurgindo contra Deus e escapando das suas responsabilidades. O amor às riquezas tornam a vida de alguém um saco sem fundo e nunca o homem vê uma luz na caverna que lhe dê segurança de que as riquezas vão continuar. Perder um deus é motivo de terror para o homem. Quando Labão foi roubado dos seus deuses, isso foi causa de maior ódio da parte dele em relação a Jacó (Gênesis 31). Por essa razão é que os homens querem ajuntar “casa a casa”, “campo a campo”. Os homens brigam por possessões e não importam com as dificuldades do seu próximo e muito menos de Deus.

Na vida do crente todo seu objetivo é ser fortalecido no homem interior, conhecendo seu Deus. As riquezas não moveram a vida de Abraão nem de Jó. Eles sabiam como administrar seus bens com fidelidade, mas sabiam quem era o dono de suas posses. Muitos crentes são deixados sem riquezas, mas sabem que a riqueza maior está no descanso em confiar plenamente em Deus, o qual cuida em suprir suas necessidades. Mas onde está o perigo? O perigo está no fato que o homem quando conquista liberdade material, ele procura ser forte para se sentir livre de Deus no íntimo. Até onde o amor às riquezas podem levar o homem?

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