quarta-feira, 27 de setembro de 2023

OS SEIS AÍS DE DEUS CONTRA OS HOMENS (11)

 

Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas, veio a produzir uvas bravas” (Isaías 5:4)

A TENTATIVA POR CONQUISTAR ESSE ESQUECIMENTO: “liras e harpas, tamboris e flautas há nos seus banquetes…” (v.12)

Avancemos no exame desse texto tão revelador, para que conhecemos o que acontece quando os homens na fartura e prosperidade esquecem de Deus. Lembremos que Deus está olhando o resultado da sua vinha em Israel e declara que a plantação produziu umas bravas. O que Deus via eram homens arrogantes e dispostos a desafiar a Deus.

Trago essas verdades para nossos dias, porque vemos o mesmo acontecendo quando um povo, no amor pelo dinheiro se enlouquece à busca de diversão, a fim de esquecer de Deus. Assim como acontecia em Israel, vemos os homens também com suas festas, tentando aliviar suas consciências, até mesmo dentro de igrejas, para esquecer de Deus.

Voltemos nossos olhos ao texto de Isaías 5:12. O que temos agora é o resultado do orgulho que tomou conta dos homens naqueles dias. Ao invés de cair aos pés do Deus de Israel em santa devoção e consagração, o que eles faziam era promover festas e mais festas, com instrumentos musicais e vinhos. Veja os instrumentos: “...harpas, alaúdes, tamboris e gaitas…”. Eles não tinham em vista fazer culto de ações de graças; não havia neles a alegria por ter um Deus assim, tão bondoso, que supria com largo amor o que eles precisavam para viver como peregrinos sobre a terra. Eles não queriam fazer culto racional, mas o culto das emoções, promovendo felicidade

Vemos essa euforia em nossos dias. Vemos um povo que quer esquecer de Deus e de suas responsabilidades. Hoje eles têm tudo, tem carro, casas, comidas, roupas, empregos, televisão, celulares, viajam, passeiam e muitos fazem turismos internacionais, etc. Tudo agora é festas; suas músicas vêm com sons estridentes; suas festas são cheias de comidas, cervejas e assim cantam, cantam e cantam com deboche, com letras sensuais e fazem barulhos. Todos estão envolvidos nessa algazarra. A música vem com a intenção de mobilizar o ambiente e o vinho tem em vista transtornar as funções mentais e emocionais.

O que eles querem é fazer o ambiente cheio de alegria, mas de forma carnal, sem base, sem raciocínio, sem qualquer razão. Querem ser felizes, apenas felizes, mas sem Deus. Como pode? Ele estão cercados de fartura, então querem adorar o deus mamon; querem sentir a felicidade da carne; querem esquecer de que há um Deus que criou todas as coisas, diante de quem eles devem adorar, temer e tremer; querem abrir outro caminho, o caminho que leva às práticas de maiores iniquidades.

Nos dias de Isaías havia os costumes religiosos, embasados na lei de Moisés. Os crentes adoravam a Deus em obediência àquilo que Deus estabeleceu para a nação de Israel. Mas a multidão não queria isso. Eles queria fazer do jeito deles. Não havia em seus corações o temor ao Senhor, por isso achavam que podiam persuadir Deus segundo o que pensavam.

Em nossos dias acontece o mesmo. O povo envolvido na prosperidade mundana tenta manobrar Deus; acha que pode cultuar a Deus do jeito deles. Trouxeram músicas mundanas para os cultos; trouxeram um fervor carnal para os cultos; fizeram do ambiente como se todos fossem tomados de alcool, onde querem apagar todo temor e sentir que são alegres e felizes numa suposta adoração. Foi assim com Israel e é assim que acontece em nossos dias.

Nenhum comentário: