sexta-feira, 28 de junho de 2013

A ETERNIDADE DE JESUS




Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”.

        Prezado amigo, medite na profundidade dessa declaração do Senhor Jesus aos arrogantes judeus. Eles eram supersticiosos e fundamentavam sua ida para a vida eterna no fato que eram descendentes físicos de Abraão. Cristo encarou com firmeza aquela multidão orgulhosa de religiosos, os quais furiosos queriam apedrejá-Lo, simplesmente porque foram descobertos com a verdade de que estavam perdidos e condenados.
        A fúria deles foi ampliada especialmente porque as palavras de Cristo revelavam Sua divindade. Para eles as colocações de Cristo não passavam de blasfêmia, porque se apresentava como Deus. Mas era exatamente isso que Cristo estava transmitindo. Quando Ele disse: “... antes que Abraão existisse, Eu Sou”, nosso Senhor revelava sua divindade, em plena igualdade com o Pai. Note bem que Ele não diz: “Antes que Abraão existisse, Eu Era”, mas Eu Sou.
        Percebemos claramente que essas duas palavras foram suficientes para mover a fúria dos judeus, porque eles conheciam bem o significado literal da expressão “Eu Sou”.  Eu Sou é a forma verbal de Jeová em hebraico e indica o grande Deus em sua plena e contínua atividade em favor do Seu povo. Cristo sempre existiu, Ele não teve um começo. Ele é chamado de Pai da eternidade (Isaías 9:6) e eternidade não tem começo nem fim. Noutras palavras Cristo estava dizendo aos arrogantes judeus que quando Abraão existia, Cristo o Filho de Deus já tinha existência eterna, e foi com Ele mesmo que Abraão conversou, porquanto Cristo é a pessoa da divindade que se manifestou aos homens.
        Prezado amigo, Cristo é Deus que se manifestou em carne, que veio ao mundo para redimir Seu povo da perdição eterna. Ele é Jeová filho que se humilhou para aqui na cruz sofrer a agonizante morte e receber em Si mesmo a punição que pecadores mereciam. Seu ministério agora é salvar, pois para isso veio a este mundo. Sua mensagem é dirigida aos arrependidos, para que convertam a Ele de todo coração, a fim de que sejam salvos de todos os seus pecados e possam morar com Ele na glória eterna.      

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