segunda-feira, 29 de novembro de 2021

SALVAÇÃO, SANTIDADE, JUIZO (3)



TEXTOS: Isaías 55:3. Mateus 11:28. Salmo 119. Mateus 7

TREMENDA SALVAÇÃO: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim...”

        Estou tentando mostrar no texto de Isaías como é grandiosa a salvação bíblica. O que temos no verso 3 de Isaías 55 é um convite ao banquete  da salvação. Lembramos que Jesus mesmo usou parábolas para reavivar esse assunto nas mentes dos judeus.  Ele fala sobre o rei que mandou convidar amigos e estes mostraram suas desculpas. O rei ficou irado e mandou que seus servos fossem por ruas, becos, etc. e chamasse a todos para o banquete. Notemos que a mesa do Senhor está repleta; é gloriosa e graciosa Sua salvação. Mas Ele chama o faminto e o sedento e o propósito é que a alma seja vivificada: “...ouvi, e a vossa alma viverá”. Eis aí a mensagem de salvação, conforme vemos em toda Escrituras e muito mais em prática no Novo Testamento.

        Vou enfatizar aqui o fato que o evangelho moderno em nada é comparável ao evangelho segundo Isaías. O que temos hoje é uma mensagem socialista; tudo hoje tem em vista o bem social e pessoal dos homens no que se refere à vida aqui. O humanismo é a mensagem que impregnou o evangelho moderno. Paulo fala do evangelho que Ele pregava e que era a mensagem da glória de Cristo. E onde estiver a glória de Cristo, ali os homens hão de se humilhar e cair ao pó. Notemos a simplicidade da mensagem do evangelho, porque Deus chama os famintos. Nós sabemos o quanto a fome é assustadora e o que significa ficar sem o alimento devido aos nossos corpos. Jesus chama os famintos, porque estes vão à busca do pão. Jesus se apresenta como o pão da vida (João 6). Todos correm à busca de um churrasco e outras iguarias, mas atrás de um simples pão somente os famintos vão querer.

        O convite segue aos que têm fome e sede de justiça, tudo porque a mensagem de Deus revela a justiça de Deus. Enquanto os homens acharem que tudo está bem com eles, que são religiosos e podem mostrar que estão satisfeitos no mundo e com o mundo, eles nunca reconhecerão que estão nus no pecado e que a ira de Deus paira sobre suas cabeças. Os homens modernos em suas paixões cobriram a condição de suas almas; a multidão está contente e se diverte nas promessas deste mundo maligno, por isso despreza o simples “prato de hortaliças” conforme Deus fala em provérbios. Mas a mensagem vem desnudar o homem, vem mostrar que sua condição de injusto, terrível devedor de Deus, estando sob a ameaça de ser atirado à penalidade eterna a qualquer momento.

        Então, vemos que é a justiça própria, o achar-se satisfeito consigo mesmo é que faz o homem desprezar o simples pão da vida, assim como os judeus desprezaram o Senhor da glória e gritaram por sua crucificação. Não é nada fácil arrancar as vestes da justiça própria do homem no pecado. A todo o momento ele foge e se esconde nas trevas, porque não quer que sua vergonha seja exposta. Mas no pão da vida que é Cristo tudo nele envolve justiça perfeita. Em Isaías Ele é chamado de o Justo e Sua obra é justificar o injusto (Romanos 4). Que salvação fantástica! Ele veio para arrancar os trapos imundos do homem no pecado, a fim de lavá-lo, purifica-lo pelo sangue e assim cobri-lo com a branca veste da justiça Dele. “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5:21)

 

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