quarta-feira, 5 de agosto de 2020

SALVOS PARA AS BOAS OBRAS (4)



“Pois somos feitura Dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Efésios  2:10)
O POVO DE DEUS – OBRA DA GRAÇA: “Pois somos feitura   dele...”
        Prossigo mostrando a diferença do que o pecado produziu na primeira criação. O mundo é a mais alta expressão do que o pecado produziu; o mundo é o céu do pecado; é o paraíso buscado aqui e os corações são tomados de amor por esse sistema passageiro, mas admirado por todos. Eis aí o mundo em Adão! Eis a fantástica obra feita pelo pecado como resultado da queda. Podemos dizer que o mundo é a feitura do pecado, criado em Adão para as obras pervertidas. O que podemos esperar deste mundo? Por mais que este sistema evolui e pareça mais atraente e sábio, mais mostrará o quão forte e resistente será contra Deus e apto para o juízo. Deus não tem qualquer plano de melhorar este projeto caínico; mesmo que um dilúvio não venha para sepultar esta organização ímpia e perversa, o fogo destruidor da ira de Deus se aproxima, e o que ocorreu com Sodoma e Gomorra é o exemplo deixado.
        Cuidemos com as habilidades e espertezas de satanás em pintar o mundo com cores religiosas e é o que ele tem feito muito bem em nossos dias. Sua arma religiosa mais poderosa que existe é chamada de ecumenismo. Satanás, o deus deste mundo não quer perder este mundo. Suas joias, tesouros, riquezas e milhões de homens e mulheres que lhe admiram e prestam serviço e adoração a ele estão neste mundo. Quanto mais os dias finais se aproximam mais belo, atraente e cheio de sonhos ele consegue fazer deste mundo. Suas mentiras são percebidas em toda parte, mas são recebidas como se fossem verdades. Suas intenções perversas e criminosas são normalmente encobertas com boas intenções e com novas fórmulas de religiões que aparecem no cenário mundial. As multidões gostam dessas novidades e gastam seus bens para que o mundo vil se torne ainda mais adequado para eles. Quanto mais cheio de paz e sentimentos de segurança ele puder implantar nos corações, melhor será para que o mundo fique ainda mais admiravelmente dele.
        Porém, não é isso o que vemos na nova criação, porque os salvos são chamados de “feitura dele”. A palavra “feitura” é o mesmo termo de onde veio nosso vocábulo “poema”. Enquanto o mundo é o poema do diabo, os santos salvos por Cristo constituem o poema de Deus. Eis a diferença entre os feitos do pecado e os feitos da graça graciosa. Realmente, os poemas de Deus pegaram satanás de surpresa, porque a entrada do pecado parecia que era a completa derrota do altíssimo. Satanás não contava com esses feitos, porque após a queda Deus passou a exibir as desconhecidas obras da Sua graça, pois providenciou num animal morto o resgate para o pecado: “O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”. Homens que passaram a invocar o nome do Senhor naqueles dias, surgiram como se Deus estivesse dizendo: “Haja luz!”.
        Ora, quem pode contra a graça? Ninguém! Naqueles dias, a fé de Abel fez tremer o reino de trevas; a graça achando o justo Noé fez com que a misericórdia vencesse o juízo e a subida de Enoque para o céu, fez abalar o inferno. Deus, em toda história fez a exposição dos seus poemas neste mundo. Os salvos sempre foram a “vitrine” de Deus no mundo. Eles foram fracos, cheios de defeitos e pecaminosos, mas os poemas de Deus são vistos na fé: “Pela fé Abel, Noé, Enoque, Abraão, Jacó...”. Não é exatamente isso? E agora o que desponta? Neste mundo moderno, religioso e atraente aos olhos e à carne o que predomina é aquilo que todos gostam e é admirável à natureza. Mas olhem para os poemas de Deus, porque o que admira a Deu é o fato que eles vivem pela fé.

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