quinta-feira, 13 de agosto de 2020

QUANDO DEUS FECHA A PORTA (2)



“E os que entraram eram macho e fêmea de toda carne, como Deus lhe tinha ordenado; e o Senhor o fechou dentro (Gênesis 7:16)
FOI DEUS QUEM ABRIU A PORTA
        Ontem, ao digitar esta segunda lição, na hora de envia-la, sem querer terminei deletando e assim perdi tudo me sentindo frustrado, após uns 40 minutos de trabalho perdido. Mas vou retomar o assunto na esperança de fazer esse serviço ainda melhor. O fato que Deus mesmo que fechou a porta da arca nos traz a lição que foi Ele mesmo quem a abriu, e não Noé. Este apenas aparelhou a arca, mas ela em tudo foi uma expressão de Sua infinda compaixão pela raça e pelos animais. A arca representa ali um Deus de amor que recolhe Sua criação de homens e de animais.
         A arca estava dizendo a todos os que ficaram de fora que o juízo de Deus estava do lado de fora, enquanto a compaixão de Deus habitava lá dentro. Deus estava mostrando ao mundo perdido que seus pecados vieram com consequências eternas sobre eles; que o mundo que eles tanto sonhavam ter era digno das mais terríveis fúrias da cólera de Deus e tudo isso veio em forma do dilúvio. Deus também mostrava que Sua criação iria continuar; que os planos de Caim foram destroçados e jogados na cova do além. Além disso, Deus estava mostrando que Seus gloriosos e eternos objetivos de alcançar o mundo inteiro com Sua tão grande salvação seriam alcançados e que a multidão que se afundaria nas aguas diluviais estaria glorificando o fato que Deus é glorioso em punir; que Ele é glorioso tanto fora da arca, quanto dentro dela.
        Nem podemos imaginar quantas lições sábias e etenas essa história da arca traz para os homens hoje. Como sou desta geração, então devo erguer minha voz e pregar o que é ordenado que eu pregue. O Deus que fechou a porta é o mesmo Deus que abriu a porta da salvação aos pecadores. Oh! Que saibamos que em nós, homens e mulheres desta orgulhosa e arrogante pós-modernidade em nada somos diferentes daquela geração que sucumbiu sob as aguas do universal dilúvio. Poderia tomar tempo para mostrar o quanto aquele povo, em vários aspectos, materialmente falando era superior a nós. Mas não importa aquilo que somente promove vaidades. O que importa se houve um tempo quando muitos viveram melhor do que nós hoje? A morte é juíza que declara que todos hão de morrer. O segredo da vida é viver por Cristo e morrer por Ele e foi isso que fez a real diferença para Enoque e para Noé.
        Assim, posso expor aqui o fato que não há merecimento no homem. Se no mundo alguns parecem materialmente mais brilhantes que outros, experimente fazer uma visitinha no cemitério para ver o que isso significa. O que diz a bíblia? “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Se ignorarmos essa lição, significa que nosso ser está tomado da terrível e enganosa vaidade. Uma casa bela, uma vida cheia de bens materiais, um viver fisicamente sadio, etc. tudo isso parece ser tão chamativo aos olhos de muitos, mas a verdade é que todos “...estão destituídos da glória de Deus”. Quando esse fato chega ao coração, eis que tudo resulta em atitude que faz separação entre o mundo e o céu. Foi isso o que aconteceu com aqueles justos apresentados nas Escrituras no período pré-diluviano.
        Amigo, o que nós somos? Será que a raça do pós-dilúvio foi melhor? O dilúvio sepultou milhões, mas não sepultou a queda e nem sepultou a natureza caída e pervertida do homem. O dilúvio parece com o batismo, pois quando alguém é batizado, longe de achar que seus pecados ficaram no fundo. O velho homem em Adão não morre afogado e isso só pode acontecer quando Cristo salva o perdido. Foi assim que Noé fez, pois pela fé ofereceu melhor sacrifício do que Caim. Impressionante! Aquele homem vislumbrou a porta do Paraiso aberta e marchou com coragem para lá, crendo na suficiência do sangue do Cordeiro simbolizado na oferta feita pela fé.

Nenhum comentário: