terça-feira, 4 de agosto de 2020

O PERIGO DA INCREDULIDADE (9)



“Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito” JOÃO 10:26
A TERRIVEL INCREDULIDADE: “Mas vós não credes...”
        A vil incredulidade vil prefere escorregar-se na lama do pecado e receber o salário ilusório. A fé olha para o invisível, a incredulidade encara o que visível. O mundo para o coração incrédulo é seu lugar de atração; ele não tem um coração focado nas realidades eternas, mesmo aquele que frequentou uma igreja, foi de uma família crente ou mesmo aprendeu muito das doutrinas bíblicas. Nada disso move um coração incrédulo para Deus. Às vezes conhecimentos e práticas religiosas funcionam como processo de maior endurecimento. Muitas vezes olhamos as pessoas porque são pobres, simples e aparentemente religiosas, mas Deus não vê as coisas assim. Sem dúvida na sinagoga em Nazaré havia muitas famílias aparentemente piedosas, mas todas se ergueram com ferocidade contra Jesus, assim que Ele abriu o rolo e explicou a verdade (Lucas 4)
        O coração endurecido não tem porta nem janela. Ali é um lugar de plena escuridão e está pronto para canalizar suas maldades para a boca. A incredulidade é resoluta em prosseguir sua jornada mundana e ímpia. Ela poderá até buscar recursos religiosos, como oração, versos bíblicos e apoio de líderes religiosos, mas ela tomará tudo isso para firmar os pés na busca por obter seus anseios aqui mesmo. A incredulidade tem olhos, mas não veem a glória de Deus; sua boca transborda das vaidades da vida terrena; sua boca silencia quando trata e não pode mexer muito, tentando perfurar o coração com palavras, porque a incredulidade sente dores fortes e pode se levantar para o ataque, ou mesmo para a fuga.
        Também, a incredulidade é completamente surda para ouvir o chamado do Senhor. Ela pode ouvir as batidas de advertências, mas não a voz graciosa do Salvador a chamar à salvação. Há um silêncio mortal num homem incrédulo. Ele crê em Deus, mas não crê naquele que foi enviado por Deus para ser o Salvador. Ele crê num criador, devido as evidências expostas perante seus olhos, mas não pode conceber a ideia de um Deus conosco, presente e pronto para agir em salvar. A incredulidade pode ter evidentes provas de salvação em sua família, mas essas luzes acesas ficam expostas do lado de fora do coração e não fará qualquer diferença. Às vezes a incredulidade parece acordar para a situação, mas não significa que houve um despertamento de Deus. Foi algo temporário, assim como um besouro que fica rodeando em torno de uma lâmpada acesa e logo morre.
        Acontece é que a incredulidade está marcada para jamais poder crer: “Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas”. Nosso Senhor mostra ali que Ele nada espera da incredulidade, porque é uma situação permanente: “...não credes porque não sois...”. É como explicar que um leão não come ervas porque não é ovelha. O Senhor não está esperando que aqueles judeus façam uma decisão para Ele; que abram a porta para Ele entrar. A incredulidade não pode mudar-se em credulidade; um coração de pedra não pode ser derretido ante quaisquer evidências de bondade, sinais e maravilhas. Se não houver um milagre, a vil incredulidade permanecerá como ela é até a morte e depois da morte.
        Esperar que a incredulidade tem poder na vontade em voltar para Deus é uma espera inútil. Quando oramos por um incrédulo, não esperamos uma decisão dele, mas sim uma decisão de Deus. Ele é o Deus que ressuscita mortos, portanto, não tem algo mais marcante do que esse milagre de tirar o coração de pedra e por um coração que teme a Deus. É assim que Deus opera em Suas ovelhas. Ele faz com que o leão passe a ter atitude de ovelha. Será que não ficamos impressionados com isso? Pois os anjos ficam e fazem festa!

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