“Mas vós não credes
porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito” JOÃO 10:26
A
TERRIVEL INCREDULIDADE: “Mas vós não credes...”
A vil incredulidade vil prefere
escorregar-se na lama do pecado e receber o salário ilusório. A fé olha para o
invisível, a incredulidade encara o que visível. O mundo para o coração
incrédulo é seu lugar de atração; ele não tem um coração focado nas realidades
eternas, mesmo aquele que frequentou uma igreja, foi de uma família crente ou
mesmo aprendeu muito das doutrinas bíblicas. Nada disso move um coração
incrédulo para Deus. Às vezes conhecimentos e práticas religiosas funcionam
como processo de maior endurecimento. Muitas vezes olhamos as pessoas porque
são pobres, simples e aparentemente religiosas, mas Deus não vê as coisas
assim. Sem dúvida na sinagoga em Nazaré havia muitas famílias aparentemente
piedosas, mas todas se ergueram com ferocidade contra Jesus, assim que Ele abriu
o rolo e explicou a verdade (Lucas 4)
O coração endurecido não tem porta nem
janela. Ali é um lugar de plena escuridão e está pronto para canalizar suas
maldades para a boca. A incredulidade é resoluta em prosseguir sua jornada
mundana e ímpia. Ela poderá até buscar recursos religiosos, como oração, versos
bíblicos e apoio de líderes religiosos, mas ela tomará tudo isso para firmar os
pés na busca por obter seus anseios aqui mesmo. A incredulidade tem olhos, mas
não veem a glória de Deus; sua boca transborda das vaidades da vida terrena;
sua boca silencia quando trata e não pode mexer muito, tentando perfurar o
coração com palavras, porque a incredulidade sente dores fortes e pode se
levantar para o ataque, ou mesmo para a fuga.
Também, a incredulidade é completamente
surda para ouvir o chamado do Senhor. Ela pode ouvir as batidas de
advertências, mas não a voz graciosa do Salvador a chamar à salvação. Há um
silêncio mortal num homem incrédulo. Ele crê em Deus, mas não crê naquele que
foi enviado por Deus para ser o Salvador. Ele crê num criador, devido as
evidências expostas perante seus olhos, mas não pode conceber a ideia de um
Deus conosco, presente e pronto para agir em salvar. A incredulidade pode ter
evidentes provas de salvação em sua família, mas essas luzes acesas ficam
expostas do lado de fora do coração e não fará qualquer diferença. Às vezes a
incredulidade parece acordar para a situação, mas não significa que houve um
despertamento de Deus. Foi algo temporário, assim como um besouro que fica
rodeando em torno de uma lâmpada acesa e logo morre.
Acontece é que a incredulidade está
marcada para jamais poder crer: “Mas vós não credes porque não sois das minhas
ovelhas”. Nosso Senhor mostra ali que Ele nada espera da incredulidade, porque
é uma situação permanente: “...não credes porque não sois...”. É como explicar
que um leão não come ervas porque não é ovelha. O Senhor não está esperando que
aqueles judeus façam uma decisão para Ele; que abram a porta para Ele entrar. A
incredulidade não pode mudar-se em credulidade; um coração de pedra não pode
ser derretido ante quaisquer evidências de bondade, sinais e maravilhas. Se não
houver um milagre, a vil incredulidade permanecerá como ela é até a morte e
depois da morte.
Esperar que a incredulidade tem poder na
vontade em voltar para Deus é uma espera inútil. Quando oramos por um
incrédulo, não esperamos uma decisão dele, mas sim uma decisão de Deus. Ele é o
Deus que ressuscita mortos, portanto, não tem algo mais marcante do que esse milagre
de tirar o coração de pedra e por um coração que teme a Deus. É assim que Deus
opera em Suas ovelhas. Ele faz com que o leão passe a ter atitude de ovelha. Será
que não ficamos impressionados com isso? Pois os anjos ficam e fazem festa!
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