quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

CRISTO AMOU A IGREJA (35)



“...porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5)
O PERFIL DO AMOR DO NOIVO:
         Amigo leitor, que o Senhor nos dê graças na compreensão da força desse amor eterno. É meu intuito avançar um pouco mais na compreensão das atividades contínuas desse amor. Nosso amor por Ele é tão medíocre! Como fracassamos, vacilamos e mostramos uma fé tão inconstante! Somos como mendigos quando em oração pedimos que nossos corações sejam tomados dessas entranhas de compaixão do nosso Senhor! O amor Dele brilha como sol ao meio dia, enquanto nosso amor por ele não passa de um palito de fósforo aceso e que logo apaga. Por isso nosso esforço deve ser imenso no conhecimento bíblico do amor do Senhor em favor do Seu povo. Mergulhemos no oceano desse amor que nunca aumenta, nem diminui, porque é para sempre o amor eterno. A noiva fica mais formosa e bela se estiver cercada da auréola desse amor. É na força desse amor que realmente aprenderemos a amar nosso Senhor e nossos semelhantes.
         Terminei a meditação anterior falando sobre como o amor do Noivo conquistou Seu povo. Esse amor também tomou sobre Si a responsabilidade de cuidar e de proteger Seus amados. Nosso espaço é curto para tratar de todos os detalhes apresentados nas Escrituras. Quando Deus chamou Abraão e Sara toda providência foi tomada para que Seus amados fossem guardados da infâmia dos povos. Homens sem Deus são como feras prontas para atacar as ovelhas indefesas. “Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis meus profetas” (Salmo 105:15), foram palavras de solenes advertências; mãos fortes estavam aprisionando pés, mãos e quebrando armas destruidoras apontadas contra aqueles que neste mundo representavam o Nome do Senhor. Mesmo em face das fraquezas dos santos, o Amor do Senhor jamais falhou, jamais lançou seus erros em suas faces.
         Nosso Senhor tomou a frente de Jacó, foi Seu forte general, justo Juiz. Não fosse Sua constante presença aquele moço seria massacrado pela fúria do seu sogro Labão, um homem cruel, avarento e idólatra. O Senhor colocou-se como uma muralha de proteção em favor dos Seus escolhidos. Foi assim com José no Egito. Enquanto Jacó vivia sob a forte emoção depressiva devido a notícia da morte do filho querido, o amor do Senhor envolvia aquele jovem em ternura, graça, força de caráter e disposição de servir. Como escravo na casa de Potifar, José cercado da presença do Senhor ensinava àqueles mundanos o que significa sabedoria. A presença do Senhor na prisão tornou José um moço útil e amigo daqueles prisioneiros. Mesmo exaltado à posição de governador o coração daquele grande chefe estava tomado da disciplina recebida nas aflições e de uma fé segura nas mãos de um Deus que jamais falhou, nem falhará.
         Amigo leitor, o amor do Noivo é assim. Ele se responsabilizou por aqueles que Ele mesmo conquistou, por essa razão Ele assegura a cada crente: “...Não te deixarei nem te desampararei” (Hebreus 13:5). Neste mundo distanciamos de nossos amados. Quando estou longe dos meus filhos, ou de minha esposa, não tenho qualquer poder para ajudá-los numa situação emergente. Mas para o braço forte do Amor do Noivo não tem distância, não existem trevas, barreiras ou qualquer dificuldade. Ele é Deus! Suas ovelhas são guiadas por Ele num mundo extremamente perigoso, mas Sua presença é constante. Nunca o Senhor abandonou qualquer ovelha! O mundo  é apenas uma sala de aula para os eleitos. Em nada o amor funciona dependendo do nosso jeito de ser. Por isso, a melhor atitude de nossa parte é humildemente andar com o Senhor, na santa dependência Dele.

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