terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A SUFICIÊNCIA DA SALVAÇÃO DE DEUS (8)



Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia  MIQUEIAS 7:18-20.
UM SALVADOR INIGUALÁVEL: “Quem, ó Deus é semelhante a ti...?
         Caro leitor, veja o Deus da revelação bíblica! Ele é o Deus que perdoa a iniquidade! Essa notícia é a mais importante para ser divulgada e ouvida. Os homens precisam saber o quanto são culpados. Precisam saber que desde a queda no Éden provocaram o Senhor, ofenderam o criador. Precisam saber que pela santa e perfeita justiça a Ira de Deus está ardendo continuamente sobre eles (Romanos 1:18). Precisam saber que não há outro deus; que não houve ofensa a outra divindade, porque não existe. A raça caída ofendeu o Senhor, Deus dos céus e da terra; conspurcou toda criação e toda a santa criação testemunha da loucura dos homens e mulheres, os quais transitam neste mundo como se nada houvesse acontecido.
         Ó meu caro amigo, eu sei que no engano do pecado você imagina que não foi tão culpado assim; que sua ofensa não foi semelhante a de muitos neste mundo. Mas, quanto engano! Deus declara que em Adão nossa ofensa foi igual e que provamos isso pelo nosso modo de pensar e agir. Veneno é veneno, mesmo que seja uma gota apenas. Um filho de cascavel é tão venenoso quanto a víbora mãe. Então, lembremos bem que sendo culpado, o culpado não será tido por inocente (Naum 1:3). Mesmo que você tente ficar disfarçado; mesmo que tente aqui ludibriar Deus com programas e atividades religiosas. Sua justiça não pode encobrir a maldade do coração, porque mesmo que os homens ao seu derredor lhe considerem o máximo em termos de caráter e pureza, a verdade é que seu coração que o poço da perdição está plenamente descoberto perante os olhos do Santo de Israel.
         Então caro leitor, eu sei que no engano do coração você vive constantemente à busca de mediadores, na tentativa de apaziguar a Ira de Deus, mas quanto engano do coração! Você tenta no íntimo erigir elementos estranhos, a fim de servir como degraus para levar-lhe a Deus. Você põe seu coração num pastor, num padre, num missionário que parece cheio de fé e fervor, ou em qualquer outro nome. Você ofendeu a Deus e está tentando justificar sua culpa com elementos mundanos e carnais? “Abaixo do céu não existe outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12). Você tem feito tudo, até mesmo arrumado um meio de trabalhar mais para Deus; anseia ser o máximo numa atividade, tudo para que seu coração culpado venha a sentir-se calmo e sossegado. Mas a verdade permanece que você, assim como toda raça é culpado em Adão. Não tente riscar seu nome da lista negra dos condenados! Você não consegue sair do corredor da morte eterna, caro amigo.
         Ouça o que é dito em Miquéias: “Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas...”. Eu sei que você gostaria de ouvir outras coisas que servem como bálsamos para seus ouvidos. É duro golpe para a natureza corrompida do homem ouvir que Deus perdoa, porque é uma verdade ofensiva. Os homens do século 21 querem declarar que eles estão prontos a perdoar Deus. Mas a verdade vem para ofender nossa natureza maligna, nosso velho homem em Adão. Vem para declarar que o homem é culpado, não importa quem seja, pois Deus não faz acepção de pessoas: “Pois todos pecaram...” (Romanos 3:23). Se pecou muito ou não; se é de boa família aqui, ou não; se nasceu rico ou pobre, etc. Nada disso faz qualquer diferença para Deus.
         Mas Ele se apresenta como o Deus que perdoa e é essa verdade que permeia as páginas das Escrituras. Esse Deus rico em misericórdia se apresenta aos homens! Ele não escolheu mediadores para canalizar sua mensagem e seu perdão por meio deles. Ele enviou Seu Filho ao mundo para ser o único mediador entre Deus e o perdido. Portanto, caro leitor, eis aí perante seus olhos essa doce verdade acerca de uma salvação poderosa. Não foi feita pelos homens, mas sim pelo Deus da verdade que se manifesta agora ao seu coração!

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