quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

CRISTO AMOU A IGREJA (41)



“As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5)
O PERFIL DO AMOR DO NOIVO:
Amigo leitor, as turbulentas águas deste mundo não podem apagar o amor. Será que este mundo tenta anular o amor de Cristo em favor de Sua noiva? Será que essa agitação mundial; pode esse barulho constante como de um revoltoso mar apagar as chamas desse forte amor eterno do Senhor em favor dos Seus eleitos?
         É nosso dever descobrir o que os santos de Deus esperam deste mundo que nas mãos do diabo agiganta-se num tremendo ódio contra Deus e contra o povo de Deus. Não ficamos sem a comunicação distinta de Deus a respeito dessa verdade. Nosso Senhor constantemente alertou Seus discípulos sobre os perigos constantes que enfrentariam na peregrinação terrena. Satanás usa o mundo com toda sua ostentação, sua fama, suas glórias e seus deleites; eles chegam como ondas do mal para apagar a força do amor. Os crentes caminham para a glória eterna e nessa jornada enfrentamos as perturbações das nossas constantes fraquezas. O mundo é igual camaleão, em cada geração muda suas cores, torna-se atraente aos nossos olhos. Sempre foi assim nas gerações passadas e será assim agora, até o regresso do Senhor. Satanás tentou o Senhor usando as belezas materialmente atraentes deste mundo.
         As águas mundanas tentam apagar o amor mostrando ser um perfeito paraíso carnal. Santos de Deus, em todas as épocas foram empurrados pela enxurrada de paixões, mas foram guardados e protegidos nas mãos amorosas do Senhor. As ofertas de maiores riquezas chegaram bem perto de Abraão, mas seus olhos jamais se afastaram daquele que era absoluto dono de todos os bens daquele que fora chamado de amigo de Deus (Gênesis 14:23). Mesmo na iminente posição de chefe de uma nação tão poderosa naquele tempo, José não perdeu de vista sua humildade e reconhecimento da soberana atuação de Deus. A fama e as riquezas jamais apagaram seu amor e certeza da brevidade desta vida, por isso esperava com segurança a ressurreição (Gênesis 50:24).
         As grandes ondas mundanas cercaram Moisés com honras, posição e fama, mas nada disso tirou seus olhos da eternidade, mirando Cristo, Sua glória e o galardão eterno que receberia. Vejamos como as ondas gigantescas de adversidades e tremendas provações cercaram Jó! Foram arrancados seus bens, seus filhos, sua saúde e todo favor social; aqueles dias tão enegrecidos de dores e gemidos pareciam que o servo do Senhor fora desamparado e atirado ao desprezo por Deus. Esse tsunami parecia que tinha chegado aos céus e anulado o coração amoroso e misericordioso do Senhor. Mas foi nesse impacto de crueldade e pavor que brilhou a glória do amor, cercando com a auréola celestial o coração daquele gigante na fé: “... Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1:21).
         Porventura, pode o mundo apagar o fogo eterno do Senhor aceso pela graça em corações santificados? Jamais! Mesmo um Ló frágil na fé morando com sua família na sua Sodoma, jamais vacilou na justiça e pode manter-se em pé diante daqueles moradores perversos: “porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma justa com as injustas obras deles” (2 Pedro 2:8).
         Amigo, quando o mundo leva alguém nas suas ondas de paixões e fama é porque aquela alma pertence ao mundo. Quando alguém desvia da fé e segue com prazer o chamado mundano da satisfação carnal é porque aquela fé não veio de Deus! Não tem peso da verdade, por isso é levado pela maré da impiedade. Não há poder que possa naufragar a fé verdadeira; ela é imortal. O crente está cercado do Forte e poderoso braço de Jeová!

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