segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

ESTUDOS NO SALMO 23 (26)



“Guia-me pelas veredas da justiça por amor do Seu nome.” (verso 3)
A CERTEZA DE SER GUIADO NO CAMINHO CERTO “Guia-me pelas veredas da justiça...” (quinta)
3. Somos guiados PELA VEREDA DA JUSTIÇA no que se refere ao nosso compromisso financeiro com Deus. Muitos gastam bom tempo em suas vidas, procurando provar na Bíblia, que o dízimo não é uma prática do Novo Testamento. O dízimo, entretanto é uma prática usada desde os primórdios da raça humana. O dízimo trata-se de uma obrigação de cada ser humano com Deus. Todos pagam tributos ao governo. Pagamos mensalmente pelo uso da luz, da água; o governo anualmente cobra impostos de nosso carro, terreno, casa e ainda imposto de renda. Damos a “César o que é de César”, senão “César” manda cobrança e ainda ameaça tomar o que temos caso venhamos a falhar. Mas, quanto a “Dar a Deus o que é de Deus”? Pagamos o imposto pelo uso do sol, da lua, do oxigênio, de nossos corpos, da chuva, etc.?
Todos os homens, crentes e não crentes, devem tributos a Deus. A verdade é que os ímpios, de fato, pagam seus impostos para Satanás, e o deus deste mundo sabe como cobrar isso muito bem, para que no império dele nunca faltem bares, motéis, cigarros, pingas, cervejas, farmácias, etc. Eles pagam não um mero dez por cento, mas muito mais do que isso. O que se deve esperar do povo crente em relação ao seu Deus?
É justo que paguemos a Deus o que é de Deus? Todavia, é de se esperar que o crente, consagre não meramente os dez por cento, mas tudo. Quando Deus renova uma pessoa pelo novo nascimento, toda escravidão financeira é tirada, e o crente agora passa a ser um servo do Deus vivo, também com suas finanças, assim como ocorreu com Zaqueu. Ao pagar o dízimo a Deus, o crente estará mostrando seu temor e respeito a Ele e também sua prontidão em honrá-Lo com toda sua renda, a fim de ser útil na causa do evangelho e também em servir aos seus semelhantes. É lógico e evidente que o crente também saiba onde está aplicando os tributos pagos a Deus. A igreja deve ser a agência sacerdotal que administra corretamente os bens de Deus, pagos pelo povo de Deus, bem como as ofertas recebidas, e o crente fiel vai querer estar informado daquilo que entra e sai, na administração da igreja, para que sejam aplicados de maneira justa na causa do evangelho.
4. Somos guiados PELA VEREDA DA JUSTIÇA no amor que devemos ao nosso próximo. “A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor com que deveis amar uns aos outros...” (Romanos 13:8). Vivemos em dias nos quais manifestam as características mais terríveis da iniquidade. Satanás tem movido as nações numa fúria atroz contra Deus e contra as leis de Deus, conforme mostra o Espírito Santo no Salmo 2. Quando os homens ficam soltos para a transgressão das leis de Deus, o respeito e consideração pelo ser humano perdem o significado e as virtudes naturais vão desaparecendo. Quem não tiver o temor ao Senhor no coração há de sucumbir às pressões das paixões em nossos dias. (continua)           

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