terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A SUFICIÊNCIA DA SALVAÇÃO DE DEUS (14)



Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia  MIQUEIAS 7:18-20.
UM SALVADOR INIGUALÁVEL: “Quem, ó Deus é semelhante a ti...?”
         Meu caro leitor, o mundo sob a liderança do pai da mentira sempre tentou mostrar que há deuses, por esse fato sempre tentaram produzir seus ídolos. Mas o fato é que o verdadeiro Deus é conhecido no meio dos homens pela Sua obra salvadora. Então, o evangelho chega trazendo a radiante luz da presença desse Salvador, carregando consigo completa obra conquistada na cruz, a fim de exibir neste mundo essa tão grande salvação. O texto de Miquéias nos coloca perante esses fatos, mesmo que naqueles dias o Senhor estava falando para Israel, na escuridão da lei. Mas é nesse cenário de maldição que brilha a livre misericórdia de Deus para os homens no pecado.
         Tendo mostrado o real significado da salvação justa e eterna, tendo como base a conquista do Cordeiro na cruz, segue-se que os efeitos são maravilhosos e que somente a fé verdadeira pode repousar nesse lugar de descanso eterno para a alma. O texto prossegue para mostrar que esse Deus que perdoa e que esquece da transgressão, “...não retém a Sua ira para sempre...”. Meu caro leitor, certamente estamos pisando em território santo, sagrado, por isso precisamos achegar com nossos “pés” descalços. Onde o cenário é de misericórdia, então a Ira santa e justa não se faz presente. Quando Deus chama pecadores ao arrependimento, Ele convida para exibir uma verdadeira festa realizada pelos anjos e para mostrar aos pecadores o quanto eles são bem vindos à família de Deus! Tudo é preparado para mostrar o banquete da graça de uma salvação inexplicável pela linguagem humana. Quando pecadores arrependidos chegam a Cristo, eles vão olhar para todo seu derredor e vê somente as marcas de um amor que lhes atraiu, assim como o filho pródigo foi aceito ao regressar à casa do seu amoroso pai (Lucas 15).
         Então, onde brilha as joias da salvação, certamente não há lugar para exibição da Ira de Deus. O abraço de Deus para o perdido é para mostrar seu amor, afeto, perdão e aceitação e não para puni-lo. Nas mãos do Salvador têm maravilhas da graça e não o “punhal” da Sua ira. Os querubins jamais estarão na porta de entrada, a fim de afastar pecadores intrusos. A sala do arsenal da Ira de Deus não é aberta, onde há salvação. Deus não abre a porta para mostrar seus instrumentos de guerra. Se você fosse convidado a ir ao palácio de Nabucodonosor na Babilônia, certamente ele lhe mostraria não somente as maravilhas dos seus jardins suspensos, mas também lhe levaria por lugares aterrorizantes de punição aos inimigos do rei. Ele lhe mostraria a fornalha de fogo ardente e lhe diria: “Este é o lugar reservado para aqueles que ousarem me desafiar e me trair”. Também lhe mostraria as covas dos leões, e você ouviria os rugidos daquelas feras, querendo saborear algum “manjar” humano.
         Mas amigo, não há isso no cenário da misericordiosa salvação de Deus! Ele não fica exibindo o poder da Sua Ira, porque isso foi feito na cruz. Na lei você e eu vemos os terrores de Deus, mas na sala da graça, jamais! A mensagem de recepção será sempre essa: “Graça e paz”! Portanto, não tenha medo, ó alma cansada e oprimida! O chamado do Senhor para a salvação é para lhe retirar deste mundo de miséria, onde o pai da mentira lhe tem mantido algemado e agrilhoado por tanto tempo! O chamado do Senhor é para Seu reino de amor e não de Ira! Tudo foi feito pelo Filho ali na cruz, a fim de que a alma arrependida possa conhecer o significado do Paraíso de Deus.
         Então, firmado está o convite aos pecadores. Ele veio chamar os perdidos; Ele veio buscar as almas errantes, peregrinas, as quais estão em desespero. Quem está chamando não é um homem como eu, mas sim o Rei dos reis e Senhor dos Senhores! Aquele que na cruz provou Seu amor pelos pecadores!

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