segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

CRISTO AMOU A IGREJA (39)



“As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5)

O PERFIL DO AMOR DO NOIVO:

         Prezado amigo é meu trabalho hoje partilhar com você as maravilhas do amor vencedor do Noivo. Estamos chegando ao fim desses comentários neste texto em Cantares. Como percebo o quanto sou tão ínfimo diante de tantas maravilhas! Minhas palavras pobres são para mostrar quão grande é o amor do Noivo, de onde Ele tirou Seu povo, como conduz os santos individualmente na jornada e que destino glorioso espera a noiva, quando na eternidade será apresentada bela, perfeita perante Aquele que lhe amou. Sabendo que jamais poderei exaurir essa mina de tesouros eternos, resta que eu ore para que o Senhor tome Sua Palavra para edificar todos genuínos crentes e que venha salvar perdidos.

         Estamos diante dos argumentos finais que mostram o quanto o noivo desafia todos os poderes inimigos que tentam estorvar os intentos desse amor. Já foi provado que o amor do noivo é mais forte que a morte e que é mais zeloso que o próprio inferno. Agora estamos diante de um desafio ainda maior que é descobrir o que significa essas palavras finais: “... As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado”.

         Estamos plenamente convictos que o Espírito Santo jamais fala na Bíblia qualquer palavra que seja sem o sentido certo. Jamais as Escrituras são desligadas dentro delas. Temos sempre que entender um texto desses à luz da linguagem tão peculiar do Velho Testamento. Os hebreus são cheios de poemas e de linguagem figuradas. O Autor sagrado toma essa linguagem para descrever verdades e aplicá-las aos corações. Vamos, pois ao texto para aprender o que nosso Professor quer passar para nossos corações. O que significa a frase: “... As muitas águas não poderiam apagar amor...”?

         Primeiramente lembremos-nos do que foi ensinado anteriormente. O amor de Cristo é um fogo que não se apaga. É um fogo que consome qualquer inimigo e que purifica os santos. Esse amor desafiou e venceu as chamas inimigas do inferno, apagou toda tentativa de destruição eterna: “... para que todo o que Nele crer não pereça” (João 3:16); “...jamais perecerão eternamente...” (João 10:28); “...não é da vontade do Pai, que venha a perecer     um só destes pequeninos” (Mateus 18:14). Posso acrescentar aqui as preciosas palavras com as quais ele encerra de forma monumental o cap. 8 de Romanos: “...nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:39). Creio que esses versos são suficientes para que os leitores que amam ao Senhor estejam firmados nessa tão solene verdade.

         Então, firmados nessa estrutura inabalável chega a pergunta: Quem consegue apagar o amor do Noivo? Será que tem algum poder que luta com esse objetivo? Será que a derrota da morte e do inferno findou-se as expectativas dos inimigos? Não, absolutamente não! Eis aí: “as muitas águas!” Satanás organizou um corpo de bombeiros contra esse fogo da glória. Será que há possibilidade de vencer essas muitas águas? O fogo do amor venceu a fúria infernal, e agora, será que pode o fogo vencer as forças das muitas águas?

         Amigo leitor, agora estamos diante daquilo que dia após dia nos cerca em nosso viver. Mas dia após dia enfrentamos as muitas águas que tentam apagar esse amor. É minha tarefa para a próxima página mostrar como as muitas águas é uma referência ao mundo maligno, agitado pelas ondas do mal. Aqui estamos como que navegando sobre as águas tempestuosas de um mundo inteiro que jaz no maligno, indo em direção ao Porto Seguro e conhecer as águas cristalinas da Nova Jerusalém.

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