“Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta,
nas casas em que o comerem... Porque naquela noite passarei pelo Egito...”
(Êxodo 12:7,12).
Que provisão perfeita para a família
israelita! Que gloriosa explicação da redenção! No cordeiro morto estava o
simbolismo da tão grande salvação para os pecadores, pois naquele momento
crucial até mesmo um egípcio poderia participar e ser salvo da esmagadora
espada do Anjo da morte. Para aquele momento somente a fé poderia entender,
receber e participar, pois aquele ato simbólico do sangue nas ombreiras e na
verga da porta, não havia lugar para a compreensão da carne. Ou era recebido
pela fé, ou certamente a casa seria invadida pela Ira de Deus e assim o primogênito
da família seria morto.
Aquele momento revelaria o descanso que
a alma que realmente crê poderia ter no sangue daquele cordeiro morto na sala
da casa. Seu sangue estava marcando aqueles três lugares no lado de fora; a
porta estava fechada, aquelas marcas sangrentas não eram vistas pela família.
De nada valeria as providências carnais. Em nada adiantaria o esforço de uma
mamãe em esconder seu filho mais velho debaixo da casa; o marido valer-se de
qualquer arma para salvaguardar sua família. A salvação estava no sangue
daquele simples cordeiro morto. De nada valeria ter o cordeiro morto na sala e
não ter o sangue nos três lugares da porta.
Caro leitor, eis aí a gloriosa verdade
da redenção pelo sangue contada nessa história da retirada de Israel do Egito.
Que história marcante! Caro leitor está nesse símbolo do sangue do cordeiro, o
qual marcou os três lugares da porta, tudo aquilo que o pecador precisa saber,
a fim de ter seu coração repousando no sangue do Cordeiro puro e sem mácula – o
Senhor Jesus (1 Pedro 1:18,19). Caro leitor, ou sua redenção está firmada no
sangue, ou seu coração estará sempre intranquilo, atemorizado e insatisfeito.
Ou os homens descansam na provisão Daquele que foi o perfeito substituto do
culpado pecador, ou sua alma ficará sempre em agonia, procurando dentro e fora
da igreja labutar em obras religiosas e não religiosas, a fim de achar paz.
Nestes dias de densas nuvens de engano
e mentiras religiosas, quantas almas estão buscando paz em suas atividades
religiosas! Nunca estão satisfeitas! Estão sempre buscando mediadores, sempre
confiantes nas orações de pastores, missionários e outros meios carnais,
inventados pelos homens! Sem a paz que vem pelo sangue do Cordeiro, as almas
estão não só cheias de misérias no íntimo, como também estarão sempre atrás de
novidades, num esforço para agradar e apaziguar Deus.
Caro leitor, a salvação pelo sangue
resulta em paz com Deus (Romanos 5:1), traz a verdadeira alegria da salvação e
lança fora toda justiça própria, como se faz com farrapos imundos. A fé
salvadora não busca provas aqui; não se ilude com manipulações. A fé confia no
sangue da cruz, assim como o a família israelita confiou no sangue. Cristo é a
provisão eterna e Seu sangue justifica para sempre o perdido, tornando-o plena
e eternamente aceitável perante Deus.
Na redenção firmado
estou, meu cativeiro já findou
Contente cantarei
louvor ao meu glorioso Redentor!
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