“Se confessarmos os nossos pecados Ele é Fiel
e Justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João
1:9)
O PODER
ESCRAVIZADOR DO PECADO
Prezado leitor devo prosseguir trazendo
a luz da palavra de Deus para que as mentes ocupadas em aprender da verdade
venham a ter entendimento e convicções daquilo que Deus em Sua misericórdia nos
transmite. Estou pregando nesse verso tão conhecido de 1 João 1:9 onde o
caminho para a salvação é mostrado como sendo um caminho de confissão sincera.
A passagem é cheia de luz e não há motivo para que nós fiquemos carregados de
dúvidas. Não há confusão nos ensinamentos de Deus porque Seus caminhos são
simples e iluminados pela comunicação clara da verdade. É o mundo que lança
toda essa confusão para as mentes desnorteadas e ingênuas das multidões.
Já
pudemos ver o que significa confissão conforme o ensino da palavra revelada.
Nosso assunto agora está sendo a respeito do pecado, porquanto o texto diz para
o pecador confessar seus pecados. Deus deixa bem claro que todo problema do
homem é o pecado e não aquilo que vem sendo anunciado às multidões em nossos
dias. É preciso que o inimigo seja denunciado, porque a tendência do inimigo é
procurar meios de disfarçar ou esconder-se. Quero trazer à luz aquilo que está
escondido para que o leitor fique por dentro da verdade pois somente e tão
somente a verdade pode libertar.
Na meditação anterior tratei a respeito
do poder destruidor e enganador do pecado. Essas verdades são claramente
mostradas nas Escrituras, e podemos saber desses fatos em nossa própria
experiência, porquanto nossos corações naturais são o local onde o pecado
habita. Procurei ser bem enfático quanto a esse assunto para que o amigo
conheça a que grau de profundidade vai o pecado no homem. Hoje desejo
aprofundar-me ainda mais em transmitir esse tão desconhecido assunto. Nosso
Senhor Jesus sempre foi diretamente ao coração do homem para revelar sua triste
e depravada condição, e é ordem do próprio Deus que nós os pregadores
proclamemos a Palavra de Deus com toda autoridade.
Abordarei hoje a respeito do PODER
ESCRAVIZADOR DO PECADO. Ora, nosso Senhor deixou essa verdade bem clara para a
multidão em João 8:34: “Em verdade, em
verdade vos digo, que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”
Ele afirmou tal fato aos ouvidos de uma multidão religiosa que se gabava ser
herdeira da vida eterna somente pelo fato que era descendente natural de Abraão
o patriarca da nação Israelita. Eles, entretanto, eram incapazes de entender a
realidade a respeito da ruína espiritual na qual eles se encontravam. Seus
ouvidos espirituais estavam completamente surdos; eram espiritualmente cegos,
por isso quando nosso Senhor falou de escravidão, eles subentenderam que Jesus
estivesse tratando de questões políticas. A ignorância espiritual daquele povo
era tal que eles tinham em seus corações disposição até mesmo de matar quem
estivesse contra seus costumes religiosos.
Mas nosso Senhor foi bem enfático: “...todo aquele que comete pecado é escravo do
pecado”. A mesma mentalidade enganosa habita nos corações dos homens
modernos. Eles acham que são livres para fazer o que quiserem; eles até mesmo
acham que Deus tem que respeitar a liberdade deles; eles proclamam que estão no
ponto de escolher se vão para Deus ou se vão para o mal, se escolhem os
caminhos santos ou os caminhos da maldade; se vão para o céu ou se escolhem ir
para o inferno. Tal ensinamento tão errôneo e antibíblico tem sido pulverizado
até mesmo nos arraiais evangélicos. Mas é nosso dever buscar a verdade bíblica
como ela é, sem querer adicionar nada para satisfazer nossos gostos. A bíblia
não ensina nada a respeito da liberdade humana, porquanto desde a queda em Adão
tornamo-nos escravos do pecado. Paulo foi bem enfático quanto a esse assunto no
cap, 6 de Romanos. Ali ele afirma que somos escravos daquele a quem obedecemos,
e em Adão ouvimos atentamente a voz da serpente e decidimos nos inclinar em
plena submissão ao pecado para voluntariamente servimos ao pecado. Amigo leitor,
não há contradição na bíblia, pelo contrário só vemos ali coerência.
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