quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

TOTAL SOBERANIA NA SALVAÇÃO (24)




“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44).
A IRRESISTÍVEL GRAÇA: (continuação) “...se o Pai que me enviou não o trouxer...”
         Prezado leitor quero publicar aos corações desejosos de conhecer a verdade o real significado da salvação bíblica, porquanto em nossos dias estamos cercados de uma confusão generalizada no meio evangélico. Que seja irradiada a luz do evangelho da glória de Cristo, a fim de que os pecadores sejam libertados da triste escravidão onde estão aprisionados, sem que percebam. Amigo, não posso deixar de pregar a verdade, mesmo sabendo que milhares vão ignorar e desprezar as maravilhosas conquistas da cruz.
         Deus, o Pai é aquele que entrega os pecadores ao Filho. Não é momento para a curiosidade natural mostrar a arrogância de um coração rebelde. Se sua alma anela conhecer a preciosidade do Filho de Deus, certamente não vai querer questionar a soberania de Deus, nem desprezar tal prova de amor eterno. Não é melhor prostrar em humilhação nesse ambiente de misericórdia? Não é melhor calar o orgulho e fazer prevalecer a confissão? Não é melhor desvencilhar-se de todo preconceito e de todo trapo de justiça própria? Já que não depende de quem quer, nem de quem corre, mas de Deus usar de misericórdia, então a melhor postura que um perdido pecador deve ter perante a benignidade eterna é a de um mendigo espiritual, com as mãos vazias estendidas em busca do socorro desse grande livramento espiritual.
         Amigo leitor lembre-se que a graça opera onde reina toda e qualquer impossibilidade natural! A atuante graça é a atividade do Deus de toda misericórdia no meio de homens que jazem nas trevas e na região da sombra da morte. Amigo, não fique a pensar que Deus espera do homem uma decisão; tire do seu coração a idéia que Deus necessita de qualquer participação humana em Sua obra salvadora. A nossa parte é humilhação, porquanto Cristo veio ao mundo para ser a “... causa do levantamento de muito...” (Lucas 2:34). Não tente se erguer pela força da sua religião; não tente sustentar em pé mediante suas obras. Lembre-se que a aterrorizante lei lança o melhor dos homens no desespero da maldição. Não tente se ocultar nas manobras ecumênicas dos últimos dias. Quão perigoso é! Não permita que a triste condição de sua alma fique acobertada pelo glacê das lisonjas religiosas. O caminho mais curto para a destruição eterna é o caminho do orgulho espiritual.
         Voltemos um pouco mais ao alicerce da salvação bíblica. O texto claramente mostra que Deus opera segundo os planos estabelecidos na eternidade. O Filho veio ao mundo tendo em vista buscar aqueles que o Pai lhe entregou: “...a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste” (João 17:2). Note o verbo no passado “...todos os que lhe deste”. Que notícia preciosa! Que maravilhosa história de amor! Como somos tão minúsculos na compreensão dos planos e decretos eternos! Mas veja o que o Filho diz em João 6:37: “Todo aquele que o Pai me dá...”. Veja bem que agora o verbo está no presente “...o Pai me dá...” aqueles que foram dados ao Filho na eternidade, estão sendo dados individualmente agora pelo poder absoluto do Pai. Os planos traçados na eternidade estão sendo perfeitamente executados no tempo presente. Que obra de arte da graça! Que panorama de glória! Que conquista admirável! Que triunfo do amor eterno! A graça não se acovardou ante a força inimiga, pelo contrário, todas as forças das trevas foram imobilizadas e estão sendo subservientes para o cumprimento do amor eterno! (Romanos 8:28).
         Amigo leitor, você pode dizer que essa é a história que você tanto anelava ouvir? Tal verdade enche seu coração de prazer e felicidade? Pode você ouvir a voz de amor dizendo: “...Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade te atraí”? (Jeremias 31:3). Quando o Senhor Jesus toma pecadores para Ele, pode ter certeza que nada poderá desfazer aquilo que o amor eterno conquistou no grande triunfo da cruz!

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