segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

SUFICIENTE SALVAÇÃO DE DEUS (1)



Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia  MIQUEIAS 7:18-20
   INTRODUÇÃO:       
         Caro leitor, que o martelo da pregação continue batendo! Estamos na luta intensa, a fim de que as maravilhas da graça venham do céu sobre a terra; para que os grandes feitos eternos do Senhor venham a ser notícia apreciada às almas. Essa notícia de um Deus que salva homens e mulheres da perdição eterna está contada em toda Escritura, por isso essa luz precisa ser colocada nos corações dessa geração tão ofuscada pelas vanglórias religiosas e econômicas tão prometidas por satanás em nossos dias.
         Miquéias foi um profeta que viveu nos dias de Isaías (Cap.1). Parece que morreu quando Isaías iniciou seu ministério. Enquanto Isaías teve um ministério voltado ao sul (Judá), Miquéias dirigiu sua pregação tanto ao reino do sul como ao reino do norte (1:1-5). O livro do profeta Miquéias é profundamente esclarecedor da situação espiritual de Israel naqueles dias. Quando parecia que a maldade resultante da idolatria atingia somente Samaria, Jerusalém estava sendo contaminada pela influência dessa maldade e isso entristeceu profundamente o profeta que era do reino do sul (1:8,9). Foi nessa atmosfera de advertências acerca dos juízos de Deus que no final do livro o profeta ressalta as misericórdias de Deus.
         Caro leitor, tomo esse livro nesse texto, porque a mensagem tanto de Miquéias, como de Isaías precisa ser pregada em nossos dias. Estamos vivendo num período maligno quando as ameaças de Deus chegaram até nós. Muitos crentes e pastores sérios até já estão “olhando para cima”, concluindo que estamos no fim e que não vai tardar para que Cristo volte, a fim de buscar Seu povo e trazer o juízo merecido às nações. Mas, enquanto o juízo final não chega; enquanto estivermos transitando por este mundo carregado de maldades, importa que a mensagem dessa misericordiosa salvação continue sendo publicada. Claro que os santos estão cheios da esperança da glória! Claro que eles aguardam essa abençoada retirada dessa zona de juízo, assim como Ló foi sacado de Sodoma.
         Mas, eis que o Deus da salvação ainda não retirou Seu braço forte de salvar; ainda têm perdidos que serão resgatados da perdição. Grande é a longanimidade do Senhor; como o oceano é Sua misericórdia; grande e poderosa é Sua salvação para atrair milhares ao arrependimento. Então, não creio que é o momento de subir, mas sim de descer até ao vale de ossos secos (Ezequiel 37), e contemplar este mundo morto em seus pecados, mas como o local certo onde o Senhor pode mostrar Seus atos soberanos e inauditos.
         Caro leitor, creio que devo ser ainda mais persuasivo em meus argumentos. Digo e afirmo que os pecados e os resultados do pecado são os mesmos, tanto agora como nos dias de Miquéias (7:1-6). Nos dias de Miquéias Deus tratou Jerusalém como se fosse Sodoma e Gomorra (Isaías 1:9), uma cidade bem amadurecida para o juízo. A única razão de Deus não ter destruído este mundo, é porque Ele ainda tem um povo remanescente que está sendo chamado pelo evangelho para o arrependimento. Não há diferença, caro leitor, pois o mundo no qual vivemos agora não é melhor nem pior do que o mundo de outrora. Não importa se hoje o viver é mais sofisticado, mais tecnológico, mais culto do que 3 mil anos atrás. O pecado é o mesmo. O pacote pode ser belo, mas o produto é o mesmo.
         Então, creio que mesmo tendo a luz da cidade santa brilhando em forma de real esperança em nosso ser, certamente a mensagem dessa poderosa salvação de Deus deve continuar. O Senhor ainda está assentado em Seu trono de misericórdia! Esse trono foi feito com todo material eterno da graça salvadora; tudo ao Seu derredor está cheio de perdão, justiça, santidade, amor e aceitação. Então, nossa voz não deve parar e nosso coração deve estar carregado de intensa compaixão do amor de Cristo pelos pecadores!

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