sábado, 20 de dezembro de 2014

CRISTO AMOU A IGREJA (32)



“...porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. As muitas águas não podem apag


“...porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5)
O PERFIL DO AMOR DO NOIVO:
         Amigo leitor, o noivo Amado mostra que Seu amor pela noiva é “...forte como a morte...”. Com isso Ele salienta a importância da presença Dele como selo no coração e como selo no braço. Não é para brincar com o amor! A noiva não podia pensar em andar sem a presença Dele, do cuidado, da proteção e segurança que acharia somente nesse amor tão forte como a morte. O amor de Cristo pelo Seu povo eleito manifesta-se com a mesma exigência. Já que o Noivo afirma que Seu amor é forte como a morte, cabe a nós conhecer o quanto essa morte é assombrosamente forte. Em poucas palavras pude mostrar na meditação anterior o que a revelação escrita apresenta a respeito da força descomunal desse inimigo que dia após dia ceifa milhares provando que nada pode contra ela, que não tem dinheiro, saúde, riquezas, nem poder neste mundo que possam amarrar esse inimigo atroz. Não poderemos avaliar a força do amor do noivo se antes não mostrar o quanto a morte é sobremaneira forte.
         Não somente o mundo inteiro serve como um verdadeiro banquete para essa leoa faminta, como também os crentes experimentam em seus corpos essa dominante força. Paulo afirma em Filipenses 3:21 que nosso corpo é o corpo de humilhação. Todos os santos sabem como a morte é habilidosa em promover terror, tristeza, gemidos e dores. O mundo é o palco de luto, saudades e aflições inimagináveis. Paulo experimentou diversas vezes e de diversas maneiras o que realmente significa o que ele denomina de terrível morte (2 Coríntios 1:10). Na mesma carta Paulo afirma que chegou a entrar no desespero e anelar pelo fim da sua existência terrena.
         Nosso Senhor enfrentou a face feroz da morte. Quando entrou no Getsêmani ficou cercado pelo pavor. Aquele que se fez carne soube na carne o que significa medo, angústia e solidão. A morte chegou para rir e zombar do Autor da vida; para desafiá-Lo, como fez Golias desafiando Davi. Todas as armas do inferno foram apontadas diretamente contra seu peito! O próprio Pai abandonou Aquele que naquele momento havia se tornado a essência do pecado (2 Coríntios 5:21)! Naquele momento o Fiel Filho de Deus enfrentou todos os golpes, dores, zombarias, medo, escárnio, tormentos que todos os Seus eleitos haveriam de sofrer. A morte não poupou o Filho de Deus, pelo contrário em tudo ela mostrou seu domínio ao amordaçar seu corpo e travar todo seu ser; enroscou todo seu corpo como faz a serpente e tomou-O para si, a fim de lançá-Lo na goela do inferno.
         Não tem um inimigo mais desafiado pelos homens do que a morte. Milhares brincam achando que ela é como um bichinho de estimação; que é uma amiga consoladora nos momentos difíceis. Nos Estados Unidos um homem foi condenado à morte na cadeira elétrica. No momento de ser levado para sua execução aquele homem mostrou-se corajoso e valente. Ele disse que ninguém precisava conduzi-lo à força, pois ele iria tranqüilo. Foi tudo bem, até que ele chegou ao lugar onde iria despedir-se deste mundo e partir para o destino cruel que lhe aguardava, lá se foi toda sua coragem e ele deu um grito de horror e tentou fugir. Amigo, essa fera faminta aguarda o momento quando ela há de arrancar sua existência terrena. Ah! Quanto ela anseia lamber o sangue dos atrevidos! Ah! Quanto ela tem prazer em tomar mais e mais fregueses do inferno! Ousa desafiá-la? Acha que poderá passar ileso nesta vida? Acha que há qualquer segurança que possa livrar sua alma e seu corpo das aflições eternas? Corra para Cristo, amigo! Encontre abrigo e segurança eterna no forte Braço do Senhor!

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