“...ali e
“...ali esteve tua
mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. Põe-me como selo
sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a
morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira
labareda do Senhor. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios
afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de
todo desprezado” (Cantares 8:5)
O PERFIL DO AMOR DO
NOIVO:
Amigo leitor, o Pai e o Espírito
asseguram que o amor do Noivo é forte. As Escrituras entram para documentar
essa história e alicerçar nossa confiança no Amado de nossas almas. A Palavra
eterna mostra o que Deus fez com Seu povo no decorrer da história; como em meio
às manifestações de juízo o amor de Deus assegurou a proteção do Seu povo.
Nenhuma faísca da Ira santa e justa atingiu qualquer santo. Enoque andou com
Deus em meio a tanta prosperidade do pecado que gradativamente atraía a fúria
de Deus. Mas Deus tomou Enoque para Si (Gênesis 5:24), um amor arrebatador que
arrancou um santo do meio do fogo como se fosse um tição! O amor gracioso para
com Noé e sua família fazendo com os amados navegassem sobre o dilúvio (Gênesis
6:9).
A peregrinação de Abraão, Isaque e Jacó
pela terra prometida estampa esse cuidado, com o Senhor indo à frente deles
para repreender reis e outros elementos perigosos dizendo-lhes: “Não toqueis
nos meus ungidos nem maltrateis os meus profetas” (Salmo 105:15). Como podemos
ignorar a história de Israel? Não é uma história desse forte amor? Em nada foi
prova de um povo grato, humilde e submisso, porquanto toda reação era de
profunda maldade e de inconcebível rebelião. Não fosse o suave perfume da graça
e o ativo braço de misericórdia, certamente aquele povo cairia na destruição.
Note a linguagem tão descritiva dessa imensa longanimidade: “Se o Senhor não
nos tivesse deixado remanescente seríamos como Sodoma e semelhante a Gomorra”
(Isaías 1:9). Somente após setenta anos de aflição na Babilônia, quando pela
graça retornaram para Jerusalém, a nação pode humildemente louvar a grandeza
dessa paciência, bondade, disciplina e longanimidade de Deus, e confessar: “...estamos
em grande angústia!” (Neemias 9:37).
Amigo leitor veja essa história desse
amor forte! Veja como foi que os braços do Onipotente carregaram seus santos em
meio ao vendaval de maldade, ingratidão, ignorância e desprezo a tanta bondade.
Como nosso coração é tão concitado a descer! Como no coração estamos dispostos
a mentir contra nosso Senhor e até mesmo desafiá-Lo! Veja como esse amor “puxa
nossa orelha”; põe barreiras de dificuldades à nossa frente; açoita nosso
orgulho e humilha nosso ego!
Ah! Quão insensatos somos no
entendimento desse amor! Achamos que a linguagem que vem lá de cima é a mesma
que aprendemos na escola mundana. Como podemos entender que a amor nessa
linguagem: “Ele te humilhou, te deixou ter fome...” (Deuteronômio 8:3)?
Queremos felicidade sem santidade! Queremos paz sem justiça! Queremos a glória
sem ter antes a humilhação, etc. Encaremos nossas atitudes, inclinações e
desejos naturais, veja como a carne ambiciona correr em busca da vaidade! Veja
como é muito mais fácil descansar e confiar no braço humano do que confiar no
Senhor!
Diante de tudo isso, a conclusão clara
é que somente o amor forte pode nos segurar. Na linguagem do Velho Testamento a
perfeita lei de Deus proclama nossa maldição: “Maldito, maldito!”. Nossos
corações só podem descansar e repousar no forte amor do Noivo ali na cruz. Dá
para meditar no sofrer do Noivo, a fim atrair meu ser para Si?
Que
poderia em mim achar
Prá
tais afrontas suportar?
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