terça-feira, 16 de dezembro de 2014

CRISTO AMOU A IGREJA (27)



“...ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel com

“...ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá-lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Cantares 8:5)
O PERFIL DO AMOR DO NOIVO:
         Prezado leitor precisamos saber o quanto é forte o amor do Noivo! Que eu possa erguer minha voz de forma altissonante a fim de proclamar tal verdade! A igreja de Deus precisa ouvir o brado de glória desse amor de Cristo, porque são muitas as vozes provenientes das trevas, com uma terrível lavagem cerebral na tentativa de forçar os santos a voltar seus olhos para o príncipe enganador e para seu mundo de mentiras!
         Sim, “...o amor é forte...”. O Pai afirma que o amor do Noivo amado é forte. Eis aí a história que conta como o Filho se apresentou voluntariamente para amar o povo eleito pelo Pai. Veja a história da Sua humilhação, como foi que se esvaziou das Suas prerrogativas divinas e desceu à condição de homem e de um servo (Filipenses 2:6, 7). Veja a força de um amor que O levou a habitar humildemente entre os homens e ser achado como pobre, sofredor, homem de dores, sem aparência desejável, odiado pelos homens e mal entendido até pelos eleitos (Isaías 53:1-4). Veja como suportou vergonha, dor, afronta do mundo, dos poderes infernais e até mesmo a Ira santa e Justa do Pai, a fim de que a infâmia do castigo caísse sobre Si mesmo e não sobre Sua igreja. Veja como foi que enfrentou a vergonhosa morte e como foi conduzido à sepultura para ser erguido de lá com o mais glorioso triunfo e ser elevado à posição excelsa pelo Pai acima de todo nome (Atos 2:36).
         Amigo leitor, podemos nós duvidar de que esse amor é realmente forte? Será que esse amor parou aí? Jamais! O universo inteiro brilha por causa desse amor! Os milhões de inimigos desconhecem que são escravos para que o amor forte do Noivo alcance seu objetivo na glória eterna (Romanos 8:28). Mais do que isso, o Rei reina e todo Seu reino no céu e na terra proclama que Seu amor cuida de Sua noiva.
         Pobres são minhas palavras para definir a força do amor do noivo! Mesmo que ajunte todos os comentários de servos fiéis a respeito do amor, somando todos, o resultado será pálido. Como nós seres tão limitados podemos explicar o ilimitado? Como a imperfeição pode traduzir a perfeição? Esforçaremos sim tomando as Escrituras para que Sua linguagem seja a nossa nuvem de glória! Que Sua forma perfeita de comunicação venha ser nossa comida e bebida na mesa desse amor.
         O que podemos dizer mais? Você, amigo leitor é um genuíno crente? Então, saiba que não há mais possibilidade de voltar atrás para ser o que era antes. A força do amor é infinitamente mais forte do que os anseios que temos pelo mundo e seus atrativos. O forte amor nos cercou de tal maneira que somos impelidos a subir. As lutas, provações, dificuldades, dores e gemidos são meios usados pelo amor para nossa subida. Cada instante, cada momento estamos mais e mais pertos de conhecer o forte amor em Sua glória. Logo veremos a face do Rei! Logo veremos a grandiosa festa que nos espera lá! Logo entenderemos as razões de todas as dificuldades pelas quais passamos aqui em nossa peregrinação.
         Tal verdade é algo precioso para sua vida, amigo leitor? A felicidade da noiva está em deleitar-se agora nos braços forte de ternura, de afeto que a cercam! Mais perto Dele melhor! Maior aproximação da Sua verdade revelada, maior será a riqueza para nossas almas! Conheçamos aquele que nos conheceu na eternidade! Conheçamos aquele que veio até aqui e se tornou semelhante a nossa pobre humanidade, exceto no pecado.

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