“Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces
da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para
sempre, porque tem prazer na misericórdia”
MIQUEIAS 7:18-20
Caro leitor já passamos pela parte
introdutória onde vimos que a manifestação do pecado é a mesma em todos os
lugares e em todos os tempos. Não há esperança quando tudo, até mesmo a criação
está pasmada pedindo juízo. A presença do pecado tende levar tudo à podridão,
por essa razão ou se espera o juízo de Deus ou a misericórdia Dele. Miquéias
presenciou essa cena de miséria e desespero em seus dias; seu coração foi
traspassado de tristeza, mas sua fé foi erguida até o lugar certo, até à
presença majestosa do Deus da sua salvação. O coração de Miquéias foi tomado de
compaixão, por isso pode amar o seu povo e desejar ardentemente que esse povo
experimentasse a visitação misericordiosa do Senhor. É nesse ambiente que Deus
é adorado e é visto como o Deus que está pronto para salvar Seu povo.
Caro leitor é esse mesmo Deus que se
apresenta aos pecadores no mundo inteiro hoje. Agora Ele é o Salvador
maravilhoso, Suas riquezas de compaixão e o que Ele tem para oferecer aos
homens não há linguagem que possa descrever. Seu trono de misericórdia tem a
porta de acesso ainda aberta, Seus tesouros eternos estão disponíveis aos
perdidos. Então, precisamos conhecê-Lo; é meu dever anunciar essas maravilhas. Vamos,
portanto às lições vistas a partir do verso 18.
A primeira lição que aparece perante
nossos olhos é o fato que Ele é: UM SALVADOR INCOMPARÁVEL: “Quem, ó Deus é semelhante a Ti...?”. Que
grande desafio aparece! Os deuses criados pelas fantasias idólatras do coração
nada tem para explicar ira ou misericórdia. Nada tem de punição e salvação.
Quando os pecadores passam a conhecer o Deus da revelação bíblica, toda mentira
religiosa é desfeita; toda vaidade é anulada e a verdade a respeito da culpa do
pecado passa a ser vista. Quando Pedro foi notificado no coração que Aquele ser
que estava com Ele no barco, não era meramente um homem, mas sim o Deus
glorioso, sua reação foi imediata: “Senhor,
retira-te de mim, porque sou um pecador” (Lucas 5:8).
Caro leitor, por meio da pregação
precisamos transmitir a glória desse Salvador, porquanto não somente Seu
ministério neste mundo é salvar perdidos, como também homens e mulheres
precisam saber no íntimo que todo problema deles é com Deus. Precisamos
notificar o fato que homens e mulheres são culpados e que por causa dessa culpa
do pecado é que eles estão condenados ao sofrimento eterno e a um viver
miserável e enfadonho nesta vida passageira. O mundo sempre se agitou para
criar confusão com respeito a essa verdade. Satanás sempre procurou e procura
manter as multidões hipnotizadas em seus entretenimentos, especialmente os
religiosos. Homens e mulheres sofrem e sofrem terrivelmente por causa de seus
pecados, mas sempre estão sendo levados a buscar a resposta fora da verdade.
Sempre estão reverenciando a mentira; sempre estão pagando seus tributos e
caros tributos aos pervertidos e enganadores.
Mas os homens são convocados em
Miquéias a contemplar o fato que toda ofensa, transgressão, maldade, malícia e
outras manifestações do pecado foram praticadas contra a face desse Deus. Na
queda os homens apontaram seus dedos de ódio e de desprezo contra o Senhor. Na
queda homens e mulheres dispuseram-se a seguir satanás e formar neste mundo uma
imensa quadrilha que luta em constante guerra contra Deus. Mas eis que o grande
Salvador se aproxima, trazendo a bandeira da paz, a fim de falar aos homens.
Ele entrou nesse território de trevas e de morte e notifica a todos o grande
coração carregado de bondade, de amor e perdão aos perdidos.
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