sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A SUFICIÊNCIA DA SALVAÇÃO DE DEUS (5)



Quem, ó Deus, é semelhante a ti; que perdoas a iniquidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a Sua Ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia  MIQUEIAS 7:18-20
         Caro leitor já passamos pela parte introdutória onde vimos que a manifestação do pecado é a mesma em todos os lugares e em todos os tempos. Não há esperança quando tudo, até mesmo a criação está pasmada pedindo juízo. A presença do pecado tende levar tudo à podridão, por essa razão ou se espera o juízo de Deus ou a misericórdia Dele. Miquéias presenciou essa cena de miséria e desespero em seus dias; seu coração foi traspassado de tristeza, mas sua fé foi erguida até o lugar certo, até à presença majestosa do Deus da sua salvação. O coração de Miquéias foi tomado de compaixão, por isso pode amar o seu povo e desejar ardentemente que esse povo experimentasse a visitação misericordiosa do Senhor. É nesse ambiente que Deus é adorado e é visto como o Deus que está pronto para salvar Seu povo.
         Caro leitor é esse mesmo Deus que se apresenta aos pecadores no mundo inteiro hoje. Agora Ele é o Salvador maravilhoso, Suas riquezas de compaixão e o que Ele tem para oferecer aos homens não há linguagem que possa descrever. Seu trono de misericórdia tem a porta de acesso ainda aberta, Seus tesouros eternos estão disponíveis aos perdidos. Então, precisamos conhecê-Lo; é meu dever anunciar essas maravilhas. Vamos, portanto às lições vistas a partir do verso 18.
         A primeira lição que aparece perante nossos olhos é o fato que Ele é: UM SALVADOR INCOMPARÁVEL: “Quem, ó Deus é semelhante a Ti...?”. Que grande desafio aparece! Os deuses criados pelas fantasias idólatras do coração nada tem para explicar ira ou misericórdia. Nada tem de punição e salvação. Quando os pecadores passam a conhecer o Deus da revelação bíblica, toda mentira religiosa é desfeita; toda vaidade é anulada e a verdade a respeito da culpa do pecado passa a ser vista. Quando Pedro foi notificado no coração que Aquele ser que estava com Ele no barco, não era meramente um homem, mas sim o Deus glorioso, sua reação foi imediata: “Senhor, retira-te de mim, porque sou um pecador” (Lucas 5:8).
         Caro leitor, por meio da pregação precisamos transmitir a glória desse Salvador, porquanto não somente Seu ministério neste mundo é salvar perdidos, como também homens e mulheres precisam saber no íntimo que todo problema deles é com Deus. Precisamos notificar o fato que homens e mulheres são culpados e que por causa dessa culpa do pecado é que eles estão condenados ao sofrimento eterno e a um viver miserável e enfadonho nesta vida passageira. O mundo sempre se agitou para criar confusão com respeito a essa verdade. Satanás sempre procurou e procura manter as multidões hipnotizadas em seus entretenimentos, especialmente os religiosos. Homens e mulheres sofrem e sofrem terrivelmente por causa de seus pecados, mas sempre estão sendo levados a buscar a resposta fora da verdade. Sempre estão reverenciando a mentira; sempre estão pagando seus tributos e caros tributos aos pervertidos e enganadores.
         Mas os homens são convocados em Miquéias a contemplar o fato que toda ofensa, transgressão, maldade, malícia e outras manifestações do pecado foram praticadas contra a face desse Deus. Na queda os homens apontaram seus dedos de ódio e de desprezo contra o Senhor. Na queda homens e mulheres dispuseram-se a seguir satanás e formar neste mundo uma imensa quadrilha que luta em constante guerra contra Deus. Mas eis que o grande Salvador se aproxima, trazendo a bandeira da paz, a fim de falar aos homens. Ele entrou nesse território de trevas e de morte e notifica a todos o grande coração carregado de bondade, de amor e perdão aos perdidos.

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