sexta-feira, 26 de setembro de 2014

MARAVILHOSA RESSURREIÇÃO (3 de 24)



:“...e eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:44)
 O CENÁRIO SOMBRIO DESTE MUNDO:
         Amado leitor, para falar das maravilhas da ressurreição creio que preciso apresentar a todos o cenário sombrio deste mundo. Este novo evangelho tão propagado em nossos dias em nada realça as glórias da ressurreição. Os chamados crentes estão tranquilos e sentem muito bem neste mundo, tratando com clara indiferença as esperanças da glória. O mundo atual tem tido muitas atrações; tudo chega facilmente às casas e o conforto tem alcançado milhares. Até mesmo a pregação moderna trata mais de autoajuda e tudo tem sido feito para ampliar o conforto externo e interno. Então, diante de tudo isso que está ocorrendo em nossos dias, a abordagem acerca das coisas eternas não é um “prato” que deve fazer parte do cardápio dos cultos. Homens e mulheres querem sentir bem; querem ouvir acerca daquilo que os fará avançar e alcançar seus sonhos; querem respirar melhor a atmosfera babilônica, por isso querem as bênçãos de uma teologia mais adaptada à cultura e à pós-modernidade.
         Mas a mensagem santa vem simplesmente desligar essas luzes mundanas, pois elas são acesas pelo diabo. Ora, a Bíblia inteira nos aponta um mundo amaldiçoado pelo pecado. Até mesmo os santos que foram abençoados com prosperidades materiais puderam perceber o vazio dessas coisas que aos poucos são desmanchadas pelo tempo e engolidas pela morte. A verdadeira fé não se sente bem ao respirar a atmosfera mundana, pois ela vive do oxigênio da Nova Jerusalém (Colossenses 3:1,2). As riquezas mundanas jamais foram motivos de sonhos para homens de fé, como Abraão, José, Moisés, Davi e outros; seus corações estavam ligados a tesouros eternos, por essa razão despediram deste mundo com um fortíssimo adeus!
         Ó, quanto espero que meus leitores ambicionem as riquezas eternas! Eu sei que muitos hoje querem o céu, a fim de que possam abrir uma “conta bancária” ali. Então, para muitos, essas mensagens são por demais negativas, pois segundo eles afastam as pessoas. Mas estou seguindo a verdade do evangelho, conforme nos foi entregue, e a mensagem santa vem do céu, não da terra, assim como o maná colhido pelo povo de Israel durante a peregrinação do deserto. Essa mensagem realmente desliga essas luzes que tanto brilham perante os olhos carregados de paixões. A mensagem santa não vem acordar os homens para que vejam seus sonhos realizados. A mensagem santa vem declarar aos homens do século 21 que eles estão condenados ao inferno e que Cristo veio ao mundo para buscar e salvar homens; para arrancá-los pela raiz deste presente século mau (Gálatas 1:4).
         No texto acima nosso Senhor expõe os dois acontecimentos que marcam Seu glorioso e eterno trabalho neste mundo – Salvação e ressurreição. Não existe salvação e, com efeito, um mundo melhor. A mensagem proclama salvação da pena do pecado e a ressurreição que nos livrará para sempre da presença do pecado. A salvação presente nos mostra um novo homem interior, o homem nascido em Cristo. A salvação presente nos mostra aquilo que Deus está fazendo neste mundo – realizando a nova criação; mostra os milagres de Deus em chamar homens da morte para a vida (João 5:24). A salvação presente é milagre e Deus expõe ao mundo esses milagres resultantes do penoso trabalho de Cristo na cruz. Digo mais, que a salvação presente declara que virá a ressurreição. O verdadeiro salvo proclama com sua nova vida, que ele não é daqui; que o mundo há de odiar essas “estrelas” celestiais (João 15:19).
         Então é impossível ser salvo sem estar ligado a esse futuro acontecimento. Nosso Senhor veio para quebrar o poder da morte de uma vez para sempre: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”. É impossível ser salvo e viver de sonhos mundanos; a salvação ocasiona despertamento, tirando o pecador dessa apatia e indolência; a salvação põe nossos pés na sobriedade, nos arranca da loucura deste sistema cheio de mentira e nos mostra o caminho da sabedoria, por onde andam os santos, na rota certa rumo à cidade celestial!

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