quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A RUÍNA DA GLÓRIA HUMANA (6)



      
Por isso, ele fez que os seus dias se dissipassem num sopro e os seus anos, em súbito terror” (Salmo 78:33).
DIAS DISSIPADOS NA VAIDADE:
         Prezado amigo leitor, o termo “vaidade” significa “esforço inútil, cujo resultado jamais será satisfatório”. Na bíblia temos inúmeras advertências de Deus dirigidas ao Seu povo contra a vaidade. O livro de Eclesiastes foi escrito para mostrar o inútil esforço do homem do mundo, na tentativa de encontrar felicidade nas coisas que existem abaixo do sol, por essa razão o escritor mostrou os constantes resultados daquilo que ele considerava sabedoria. Eis o que ele falou: “Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão(Eclesiastes 1:14).
         Então é vaidade quando coloco meu coração, meu esforço, meus sentimentos e concentro-me nas coisas desta vida e não em Deus e na glória Dele. A essência do pecado é não conceder a Deus a glória devida somente a Ele meu viver. Quando o homem concentra-se em buscar no mundo e nas coisas deste mundo a felicidade, a razão da vida, eis que a miséria será a sua experiência; colherá a infelicidade e a insatisfação. As vaidades da vida fazem com que as pessoas imaginem que são felizes, mas não percebem que seus dias estão se esgotando e logo vão perceber que curtiram miséria e não bênçãos; no final da sua jornada perceberão que não viveram, que jogaram seus anos pelo esgoto mundano.
         Caro leitor, como é enganoso o pecado! Como a natureza é ludibriada e induzida em fazer da matéria seu deus! Como a carne deleita-se na criatura em lugar do Criador! Judas pensava que a sua felicidade estava na riqueza, nos lucros, na fama, por isso vivia de sonhos, até que a armadilha arrastou seus pés para o buraco negro do abismo de terror. Foi assim com aqueles Israelitas no deserto, os quais eram enganados ao pensar que podiam fazer o que queria; zombavam da provisão de Deus e irritavam o Senhor com seus infames desejos de ter a fartura do Egito.
         As multidões “evangélicas” hoje correm em busca do deus mamon sentindo de longe o cheiro da fama, do sucesso e dos prazeres. Ora, quem está chamando? Quem está apontando a mesa mundana com o boi cevado? Não há dúvida que é satanás que faz esses sedutores convites, porque não há qualquer promessa do Altíssimo em sustentar as carnalidades dos homens; não há qualquer promessa divina, registrada nas Escrituras em atender os apelos incessantes da natureza humana por uma vida materialmente melhor. O Senhor Jesus deixou bem claro para os Seus discípulos que no mundo eles encontrariam aflições, não bonança, riquezas e sucesso físico. Nenhum dos apóstolos prometeu às multidões essas relíquias daqui e nem eles mesmos foram favorecidos com as venturas terrenas.
         Ó, meu amigo, cuidado com a felicidade apregoada pelos religiosos destes dias! Cuidado com elementos que por fora parecem piedosos, crentes e que se intitulam de servos de Deus, porém, não passam de ludibriadores. Suas palavras são sempre lindas, são suaves no tom de suas vozes e agradáveis no trato. Não passam de amantes do dinheiro e vivem intoxicados com os prazeres. Eles prometem aos seus seguidores muito sucesso e felicidade, mas é o perigoso caminho, aparentemente belo, agradável e espiritual. Cuidado quando as cortinas do sucesso mundano começarem a abrir paulatinamente no seu viver, porque seus dias serão dissipados pela vaidade. Tudo parecerá belo ao derredor; a mesa do diabo aparecerá bem arrumada e milhares aglomerarão em torno dela; o caminho largo parecerá tão aprazível e aparentemente abençoado.
         Acorde amigo, porquanto esse não é Jesus quem está sorrindo para você; não é o caminho para a glória eterna, mas sim o caminho largo e fácil, bem adornado e disfarçado, para que você não saiba que está escorregando para a perdição. Agora mesmo é o tempo favorável para um sincero arrependimento e conversão a Cristo.

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