sexta-feira, 26 de julho de 2013

O SALÁRIO DO PECADO (39 de 39)




Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 6:23.
OS RESULTADOS ETERNOS DA GRAÇA (final):
         Prezado leitor, nesta meditação findarei meus argumentos sobre Romanos 6:23. Longe de mim o pensar que tenho esgotado o assunto sobre a maravilhosa graça. Impossível! Lutei para entregar aos leitores o melhor que pude para que vocês pudessem conhecer a preciosidade dessa tão grande salvação que Deus outorga aos perdidos, e que essa atuação é soberanamente de Deus. Nós, pobres pecadores fomos alvos da riqueza de sua misericórdia (Efésios 2:4).
         Fica claro que há progresso espiritual nas vidas daqueles que foram chamados pela força da graça, a fim de que sejam partícipes eternos da vocação celestial. Os verdadeiros crentes têm vida, e onde há vida há crescimento. O maravilhoso trabalho da graça é que ela opera santidade na vida dos seus santos; eles crescem em justiça e amor, porquanto foram justificados; sabem o que significa fraqueza, por isso dependem inteiramente da graça, momento após momento, dia após dia.
         Vou mais longe para afirmar que a graça de Deus usa os próprios inimigos como instrumentos para o progresso dos salvos. Satanás, o mundo, e tudo aquilo que representa inimizade contra Deus estão em plena atividade, servindo aos santos. Incrível! As perseguições, as tentações, os ataques sutis do diabo, as manobras mundanas e os terrores da morte, ao invés de esmagar e destruir os santos, são usados para promover o crescimento e o alcance da plena liberdade da glória dos filhos de Deus. O Senhor jamais prometeu tirar as dificuldades, Ele vai estar com Seus santos nas dificuldades: “...socorro bem presente na angústia” (Salmo 46:1).
         Querido leitor, você entende essas coisas? A graça utiliza-se dos inimigos a fim de apagar toda aparência, livrar-nos de tudo aquilo que constitui peso na jornada rumo ao lar. As tribulações aparecem para que sejamos livres de todo amor às coisas passageiras, de toda paixão por aquilo que não passa de sombra, de estorvo à verdadeira esperança e de embaraço à confiança que devemos depositar inteiramente no Senhor.
         Qual é a meta eterna da graça? Por que somos colocados neste mundo e cercados por circunstâncias tão desagradáveis? Por que nosso caminho é tão estreito, enquanto o caminho dos ímpios parece cheio de tanta prosperidade? Meu amigo, eis que a resposta é clara e inequívoca nas Sagradas Letras! O Senhor está santificando a Sua igreja: “A fim de apresentá-la a Si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Efésios 5:26,27). Entendamos, portanto, que todo esse peso de dificuldades que cerca os crentes nesta vida, não passa de ser precioso instrumento da graça em operar continuamente, em função do bem eternal dos salvos.  Qual deve ser a reação dos salvos diante dessa tremenda verdade revelada? Coragem para prosseguir com alegria! Temor ao Senhor e gratidão a Ele em face daquilo que está ocorrendo para nosso bem (Romanos 8:28). O que aguarda os santos na eternidade? Glória! Glória! Glória eterna! Será que esses fatos eternos resultantes da graça não motivam você, caro leitor a viver em santidade? Estamos caminhando rumo à glória eterna, para que sejamos semelhantes àquele que nos amou (1João 3:3)!
         Porém, não há esperança para o homem rebelde, que se mantém resoluto em sua incredulidade. Está ainda no pecado; vive sem esperança e sem Deus neste mundo (Efésios 2:12). Cristo Jesus veio ao mundo buscar perdidos, arrependidos, homens e mulheres que já viram sua triste condição no pecado, que humildes buscam o perdão e a reconciliação com Deus mediante o Salvador bendito. (1João 1:7).

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