quarta-feira, 24 de julho de 2013

AS TRISTES CONSEQUÊNCIAS DE AFASTAR-SE DE DEUS (16)




“A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que má e amarga coisa é o teres deixado o Senhor teu Deus, e o não haver em ti o temor de mim, diz o Senhor Deus dos exércitos” (Jeremias 2:19)
O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA APOSTASIA: “...teres   deixado o Senhor...”
         Caro leitor, chegamos agora na parte final do assunto. Nas poucas palavras vemos como o verdadeiro significado da apostasia revela o que está escondido na mais terrível decisão que alguém pode tomar em sua vida. Toda aparência é desmanchada como cera perante o sol e é revelado o segredo oculto no coração pervertido. A Palavra de Deus é reveladora confrontadora, por isso tudo fica plenamente descoberto perante a verdade revelada: “...Deus é luz, e nele não há treva nenhuma” (1João 1:5).
         O que realmente significa apostasia? Onde está a fonte de todo mal, a origem de toda essa disposição para agir com tanta loucura? Foi essa a pergunta de Deus para Israel nos dias de Jeremias: “...Que injustiça acharam em mim vossos pais, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, e tornando-se levianos?” (Jeremias 2:5). Caro leitor, certamente presenciamos no texto a triste condição do homem no pecado; vemos que em seu coração está depositado todo ódio contra Deus, contra Seus santos caminhos e o pavor que o homem no pecado tem da glória de Deus. Vemos que não há desculpas de qualquer ignorância acerca de Deus: “porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” (Romanos 1:21). Devemos apossar da doutrina bíblica acerca da condição do homem desde sua queda no Éden: “...porque todos pecaram” (Romanos 5:12).
         Caro leitor curvemo-nos perante a revelação bíblica e aprendamos da parte do Sumo professor, que não há desculpas no homem; que sua disposição de descer e apartar-se do Santo caminho é arte de um coração perverso, ímpio e disposto a descer às profundezas do mal, mesmo sabendo das tristes conseqüências eternas. O peso do pecado no coração arrasta o homem para o caminho do mal, em direção às veredas tortuosas e às práticas malignas. Não há esperança fora da graça! Não há poder nesta vida que possa segurar o coração corrompido em sua disposição de desagradar a Deus voluntariamente! Não há igreja, nem oração, nem organização humana que afaste o homem dessa disposição em distanciar-se da luz e do amor do Senhor.
         Caro leitor, consideremos o fato que o desvio é do Senhor: “...teres deixado o Senhor...”. Aparecem muitas desculpas; colocam a culpa nas pessoas, nas igrejas e até mesmo no diabo e demônios. Mas, o apóstata é levado para o lugar de onde se afastou, a fim de que ele saiba que se afastou da fonte de amor, da graça. Afastou do Deus que já deu provas de Sua misericórdia e bondade. Veja o que o próprio Deus fala a respeito da decisão de Israel nos dias de Moisés: “... É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e insensato?... (Deuteronômio 32:6). Não há na natureza humana a mesma atitude? A mesma ingratidão? Não é verdade que o homem pisa o solo pertencente a Deus; bebe, come, respira, anda, etc. num ambiente que não lhe pertence e ainda assim faz o que Israel fez para com Deus?: “...Mas engordando...deu coices...” (Deuteronômio 32:15).
         Caro leitor, meditemos bem no horror do pecado! Examinemos nossos corações diante da triste realidade da nossa queda! Saibamos que não há diferença, que foi em Adão que tomamos a triste decisão de afastar do maravilhoso Senhor, e que provamos com nossos atos esse fato gravado nas paredes de nossos corações. Se fomos salvos, foi a doce manifestação do amor eterno! Foi a preciosa graça que nos arrastou para os Braços eternos! Não há diferença! Não há lugar para a glória humana, porque foi Ele que veio buscar perdidos!

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