quarta-feira, 24 de julho de 2013

DEBAIXO DA IRA OU DEBAIXO DO AMOR DE DEUS (22)


Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna, o que todavia permanece rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. João 3:36

         Amigo leitor, no nosso estudo de ontem, procurei esclarecer o fato que a vida eterna, é de fato a vida infinda, que jamais poderá ser destruída. Espero no meu coração que, através desses estudos você tenha uma fé inabalável na autoridade das Escrituras. Procurei mostrar através de uma explicação lógica que aquele que é verdadeiramente crente em Cristo, jamais poderá perder tal posição. É impossível!

         Amigo, o que aconteceu foi a atuação poderosa da Graça de Deus e hoje, na suficiência do Senhor, quero lhe conduzir através das Escrituras, para lhe mostrar as maravilhas da Graça de Deus. Se você estiver com seu coração bem aberto para a verdade gloriosa, então você vai tomar sua Bíblia e vai acompanhar comigo as passagens lindas de exuberantes cores da preciosa graça de Deus. Não esqueça que o Espírito Santo é o Sumo Professor de nossas almas. O pregador não passa de um instrumento nas mãos do Senhor em proclamar a verdade bendita. A salvação do pecador e pela graça, e graça é Deus operando; é Deus agindo; é Deus salvando.

         Você está com a sua Bíblia aberta aí? Então, vá comigo no Evangelho de João até o primeiro capítulo, e veja ali os versos 16 e 17. Observe o que João Batista fala a respeito do ministério do Senhor Jesus no verso 16: “E todos nós recebemos de Sua plenitude e graça sobre graça”. Depois quero voltar para explicar melhor esse verso. Mas no verso 17, João mostra a diferença entre a lei e a graça; entre o ministério de Moisés e o ministério de Cristo. Moisés trouxe a lei, mas o Filho de Deus, o Senhor Jesus trouxe a graça e a verdade. A lei trazida por Moisés no Monte Sinai revelou ao homem a maldição do pecado, mas a graça e a verdade, manifestadas no Monte do Calvário na pessoa bendita do Filho Eterno do Deus Vivo, trouxe ao pecador a plenitude das bênçãos celestiais. Através da Graça de Deus o pecador, visitado pelo Espírito Santo é conduzido aos pés de Cristo, e ali fica conhecendo a verdade da salvação eterna.

Amigo leitor será que essa verdade bendita chegou ao seu coração? Será que você entendeu que na obra da salvação nada pode fazer, que é somente e tão somente a riqueza da Graça de Deus operando no coração do homem? Mas você replica, dizendo-me: “Mas eu tive que crer um dia”! Você afirmou bem! Se o pecador não crê, como a graça se harmonizam. Mas eu pergunto, quem é o pecador que naturalmente quer crê? Até o ato da fé vem do próprio Deus.
Meu amigo, a verdade é que o pecador, por natureza ama as trevas do pecado. A sua natureza vil e depravada anela e anseia pelo pecado. A graça de Deus é quem vai nas trevas para dali arrancar o pecador e tirá-lo assim império das trevas e transportá-lo para o reino do filho do amor (veja Colossenses 1:13). Você encontra-se com sua Bíblia aberta ainda no evangelho de João? Então, retorne para o cap. 1, e vamos dar uma melhor averiguado no preciosíssimo verso 16. O que João Batista, inspirado pelo Espírito Santo está dizendo? Leia comigo o verso: “E todos nós recebemos de Sua Plenitude, e graça sobre graça”. Não é ali ensinado sobre a suficiência da Graça do Senhor? Que ministério glorioso o ministério do Senhor Jesus! Ele não é um homem igual a Moisés ou qualquer outro Santo; Ele é o Deus Homem, o Homem Deus.
Note que João fala a seu respeito no verso já lido. Vamos pôr nossos olhos sobre a palavra “Plenitude”. Significa “cheio”, “completo”, “transbordante”. Isso explica a Sua grandeza. Ele é tudo; Nele o pobre pecador encontra tudo. Seria um absurdo alguém pensar que poderia deixar o mar mais vazio tirando dele um caminhão de água.


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