CRISTO E SUAS OVELHAS (34)

 “Eu lhes dou a vida eterna, jamais perecerão eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão”. “(João 10:28)

FÉ OU CIRCUNSTÂNCIA? (primeira)

Amigo leitor, vamos continuar examinando este impressionante verso de João 10:28. Até aqui pudemos ver que as ovelhas pertencentes ao aprisco santo possuem a vida que há no Filho, e que justamente pelo fato de elas possuírem vida, jamais irão perecer; jamais poderão ir para o sofrimento eterno. Foi o que pudemos observar na frase “jamais perecerão eternamente”. Mas eu quero conduzir o amigo para a frase final desse verso lido onde o Senhor Jesus ainda declara de forma contundente: “E ninguém as arrebatará da minha mão”.

Prezado leitor, achegue-se mais perto dessa maravilhosa frase! Perscrute-a! Que o Espírito Santo ilumine os olhos de seu entendimento! São tesouros eternos que Ele registrou inspiradamente! Foi o Deus que não pode mentir quem declarou solenemente e selou. O que é que o Senhor está falando? Ele declara que as suas ovelhas, os salvos, comprados por sangue puro e imaculado, seu povo eleito, eles estão seguros em sua mão de onde ninguém pode arrebatá-las. É maravilha das maravilhas!

Amigo leitor, espero no Senhor que esta declaração de Cristo chegue a fascinar o seu coração. Nosso Senhor está ampliando essa poderosa doutrina da segurança do salvo. No verso 27 pudemos ver como é que sabemos que alguém é verdadeiramente uma ovelha pertencente ao Senhor: É alguém que ouviu a voz graciosa, através da Palavra, e agora segue o Senhor. No verso 28 passamos a vislumbrar a segurança dessas ovelhas. Elas têm agora vida eterna. Elas não podem de maneira alguma ir para o inferno, e agora o Senhor acentua a segurança de suas ovelhas; é posta em gloriosa relevância a preciosidade delas. Enquanto os salvos estiverem andando neste mundo; vagueando por este vale em direção ao lar celestial, ameaçados, perseguidos, assediados pelo leão devorador, pelo mundo, pelos desejos e paixões carnais; em perigos e ciladas colocados no caminho; cheios de espinhos, de armadilhas de sofrimentos e dores, mesmo assim as ovelhas pertencentes ao Senhor estão seguras na Sua portentosa mão.

Em primeiro lugar mostro ao leitor atento, que a nossa visão humana não permite que vejamos as coisas assim. Quantos crentes em Cristo são levados pelas circunstâncias! Um dia estão lá nas alturas, outro dia estão lá nas profundezas. Um dia sentem que o Senhor está perto, outro dia já sentem que está longe deles. Vivem neste mundo dependendo de suas obras para percorrerem este vale de lutas e dores. Não entendem que são meras ovelhas. Acham que quando oram bonito, cantam, fazem alguma coisa na vida religiosa, então o Senhor está com eles e está lhes aprovando. Ainda não chegou ao seu entendimento o que significa a gloriosa doutrina da graça.

Amigo leitor, aquele que salva o pecador da condenação eterna, é o mesmo que assegura perfeita segurança, enquanto a ovelha aqui estiver neste vale. O que Ele fez com as suas ovelhas? Ele colocou-as todas na sua mão para protegê-las. (continua)