quinta-feira, 15 de maio de 2014

ETERNAS BENÇÃOS DO ARREPENDIMENTO (4)




                          TEXTO:       LUCAS 15:11-24        .
AS BÊNÇÃOS DE UMA PERFEITA PROVISÃO DE ACEITAÇÃO: “...trazei a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandália nos pés; trazei também o bezerro cevado. Comamos e regozijemo-nos”.
         Caro leitor, a lição de hoje nos mostrará o que aquele bondoso pai após a recepção tão calorosa e revestida de amor pelo filho que voltou ao lar. Devemos saber que todo propósito do Senhor não é contar uma mera história para entreter as pessoas. Seu objetivo é mostrar Sua salvação aos que estão perto – os judeus, e aos que estão longe – os gentios. A lição para os pecadores é que há eternas bênçãos para os que verdadeiramente se arrependem; essas bênçãos são eternas derivadas de Deus aos homens. Em seguida o pai visa tirar o filho daquela condição tão ruim. Seus trajes estavam rotos e ele mais parecia um mendigo. Afinal, era seu filho. Não era um escravo, não era um trabalhador braçal. Todos os empregados o olhavam com desprezo, mas o pai não. Então, imediata foi a providência para tirar todo aquele visual desprezível e trazer ao filho a aparência de um príncipe.
         Qual foi a ordem do pai? “...trazei a melhor roupa...”. Normalmente os melhores tecidos de antigamente eram feitos de linho finíssimo. Eis que aqui nosso Senhor traz o precioso ensino da justificação pela fé. Uma aparência melhor – justificação. Meu caro amigo, eis aí o mais glorioso e importante ensino que emana da doutrina da salvação eterna. Onde foi que o pecado colocou o homem? Para os que vivem sob o engano, tudo no pecado é belo; tudo no pecado é sentimentalmente gostoso e salutar; tudo aqui é incomparavelmente melhor.
         Mas, quando os homens passam a ver as coisas do ponto de vista de Deus, eis que tudo muda. O cenário real aparece e toda fantasia não passa de miragem. Longe de Deus homens e mulheres vivem, sem perceber que estão sujos, que vivem das “bolotas” mundanas; que seus trajes estão imundos e não passam de maltrapilhos aos olhos de Deus. Quando o homem se arrepende ele não esconde seus pecados; não tenta encobri-los com manipulações religiosas; não tenta viver disfarçados. Como o cego Bartimeu, os pecadores arrependidos lançam fora essas “capas” imundas, desprezando-as completamente. Veja a linguagem da primeira estrofe de um antigo hino:
                    Bem longe de Deus eu andava, um pobre perdido fui eu.
                    Pensava que fosse possível entrar a minha alma no céu.
         Meu caro leitor, assim como o pai da parábola tinha vestes novas e belas para seu filho, eis que Deus tem puríssimas vestes para os pecadores que se arrependem e se convertem a Ele de todo coração. Quando o homem chega como que despido na alma perante o Senhor, eis que o Senhor traz imediata justiça para cobri-lo e torná-lo aceitável aos olhos de Deus. De onde vêm essas vestes? Elas são provenientes da perfeita justiça Daquele que jamais conheceu pecado – o Senhor Jesus (2 Coríntios 5:21). Foi isso o que Davi pediu ao Senhor, assim que chegou em pranto e confissão, reconhecendo seu estado de imundo e perverso (Salmo 51:7). Foi a respeito dessa justiça que Paulo deu testemunho no cap. 3 de Filipenses, quando afirmou que considerou toda sua religiosidade como esterco, ao comparar com a justiça de Cristo.
         Meu caro amigo, chegue pela fé, venha de coração sincero perante o Senhor. Chegue a Ele reconhecendo sua tão triste de deplorável condição, sem qualquer mérito em si mesmo. Pode chegar perante Deus completamente vazio, considerando um mendigo espiritual. Muito tempo atrás conheci uma pobre criatura que andava assim nas ruas de Vitória da Conquista. Seus trajes eram simplesmente imprestáveis, eram imundos! É assim que Deus considera tudo o que o homem tem e faz de bom. Nada serve para encobrir sua culpa, miséria e afastar sua condenação (Isaías 64:6).
         Ó pecador arrependido, pode chegar assim perante o Senhor, porque imediato perdão e justiça chegam para lhe cobrir, tornando você aceitável perante Deus.

Nenhum comentário: